6 de set. de 2017

Preso homem que intimidava concorrência para controlar comércio de gás em Jacobina

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Com as prisões de João Carlos da Silva Júnior, de 23 anos, e de Elton Lopes da Cruz, 35, a equipe da 16ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede Jacobina, elucidou uma série de roubos contra funcionários de uma revendedora de gás, instalada naquela cidade. Um adolescente de 17 anos, envolvido nos crimes, também foi apreendido.

De acordo com o coordenador regional, delegado Eduardo Brito, um dos funcionários da empresa chegou a ser torturado por homens armados e encapuzados, que tomaram de assalto uma picape Montana pertencente à empresa, carregada com 14 botijões de gás de cozinha. A vítima foi agredida e abandonada pelos criminosos que acreditavam que ela já estivesse morta.

O veículo foi encontrado, posteriormente, incendiado às margens da Lagoa Antônio Teixeira Sobrinho. “Em um período de 15 dias os empregados da revendedora de gás sofreram diversos assaltos, receberam ameaças por telefone e um deles foi torturado pelos criminosos”, explicou o delegado.

As investigações apontaram Elton como mentor intelectual e mandante dos crimes. Ele trabalhava em outra revendedora de gás na cidade e achava que as vendas e o preço do GLP comercializado pelas vítimas estava prejudicando suas vendas, além de querer criar um monopólio em uma determinada área geográfica.

Para obrigar os donos da empresa a recuarem no valor do produto e nas áreas de venda, ele contratou Júnior e o adolescente para praticar os crimes. “Mesmo com a autoria intelectual das ações definidas e com os autores presos, as investigações continuam para identificarmos outros possíveis envolvidos na logística e apoio das ações criminosas”, destacou a delegada Manuela Rodrigues, que coordenou as investigações.

Elton e Júnior seguem presos preventivamente no Complexo Policial de Jacobina, à disposição da Justiça, desde o dia 30 de agosto, e o adolescente, que já tinha passagem por tráfico, foi encaminhado ao Ministério Público (MP). A ação, batizada de Operação GLP, contou com o apoio do MP e da Justiça local.

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