28 de jul. de 2017

Pintadas: Chefs baianos conhecem a caprinovinocultura em projeto do governo

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Buscando fortalecer a caprinovinocultura, o Governo do Estado convidou chefs da gastronomia baiana e agricultores familiares para um tour que aborda o processo produtivo de bodes e ovelhas em Pintadas, na região da Bacia do Jacuípe. A caprinovinocultura é uma alternativa de sobrevivência e desenvolvimento para o semiárido, região que compõe a maior parte do território baiano, englobando 265 dos 417 municípios do estado.

Investindo em ações para garantir o conhecimento e aproximação entre produtores, o Governo desenvolveu o projeto Expedições Gastronômicas: da roça para a mesa. Nesta edição, foram chamados os chefs Caco Marinho, do Doc Casual Dinning; Bruna Moreira, do Assador Gastrobar; Rafael Zacarias, do Bravo Burguer & Beers; Jadson Nunes, ex-chef do Restaurante 33; e Gabriel Rodrigues, chefe da boutique de carnes Boucherie.

Dono do Bravo Burguer & Beers, Rafael Zacarias acredita que a iniciativa contribui para a quebra do preconceito em relação à carne do bode. “Estávamos buscando exatamente valorizar o que temos aqui no estado. Por que comprar de fora se temos boas carnes aqui na Bahia. Saber como o bode é produzido, como é o corte, como é o cuidado dos produtores rurais, nos dá procedência do alimento. Isso agrega valor ao produto”, afirmou Zacarias.

O chef Caco Marinho aponta que a carne de bode tem muito potencial. “O bode é uma excelente carne. Tem pouca gordura e é saudável. Sem dúvida, a carne do bode pode entrar no menu dos pratos mais sofisticados”, disse. Para garantir condições de crescimento da atividade, o Governo do Estado investiu R$ 21,1 milhões por meio do programa Bahia Produtiva, uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) que financia projetos de inclusão produtiva e acesso ao mercado, socioambientais, de abastecimento de água e esgotamento sanitário, nas comunidades rurais mais pobres da Bahia.

Até 2021 serão gastados cerca de US$ 260 milhões (cerca de R$ 800 milhões) para que o Bahia Produtiva alcance todos os territórios de identidade do estado, atendendo 416 municípios. O objetivo é beneficiar 150 mil famílias da agricultura familiar (94.215), quilombolas (12.111), indígenas (3.232), assentadas da reforma agrária (20.468) e da economia popular (19.974).

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