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7 de mar. de 2016

Jovem acha arma durante mudança e mata irmã de 16 anos em Presidente Tancredo Neves

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Uma adolescente de 16 anos foi morta com um na testa, disparado acidentalmente pela irmã de 20 anos, no município de Presidente Tancredo Neves, a cerca de 248 quilômetros de Serrinha. De acordo com informações da Polícia Civil, passadas ao site G1 nesta segunda-feira (7), o disparo teria ocorrido no sábado (5), enquanto as duas faziam uma mudança no distrito de Moenda, localizado a sete quilômetros do centro da cidade.

Segundo o delegado Cláudio Gonzalez, que investiga o caso, a arma, uma garrucha, pertence ao marido da mulher que atirou. Ele e a esposa, que fugiu após a morte da irmã, são aguardados na delegacia para prestar depoimento nesta terça-feira (7).

O proprietário da garrucha poderá responder por porte ilegal de arma de fogo, enquanto a mulher, de prenome Adriana, será indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Conforme a polícia, a garrucha é uma arma de fabricação caseira, que utiliza pólvora, chumbo e espoleta, e é usada geralmente para caça.

"A adolescente de 16 anos mora no centro da cidade e foi chamada pela irmã para ajudar a fazer a mudança, no final de semana. A mulher mora numa casa alugada e queria ir para outra residência. Enquanto estavam arrumando as coisas, encontraram essa arma caseira, que estava carregada, e a mais velha acabou atirando na irmã mais nova", destacou o delegado.

Adriana era irmã da adolescente Jessica Santos da Silva por parte de pai. O corpo de Jéssica foi enterrado no distrito de Moenda, no domingo (6), um mês após fazer aniversário.

Segundo o delegado, o advogado de Adriana afirmou que a cliente pretende se apresentar nesta terça, após o período de flagrante. "O advogado dela me ligou e disse que amanhã apresenta ela. Ao que tudo parece, e a perícia já indicou, foi um disparo acidental, apesar de ter sido certeiro na testa. Queremos no entanto ouvir a versão dela", destacou.

O delegado também informou que prentende ouvir mais testemunhas nos próximos dias para concluir o inquérito. "O dono da arma também foi intimado. Ela morava sozinho com a Adriana na residência em Moenda. Ele não tinha autorização para ter a arma e ela foi negligente por ter pego essa arma sem saber manusear", afirmou o investigador.

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