23 de out. de 2012

Corpo de homem que seria enterrado por engano é reconhecido, diz polícia

Redação Portal Clériston Silva PCS

O corpo do homem que estava sendo velado como se fosse o do lavador de carros Gilberto Araújo, de 41 anos, em Alagoinhas, cidade distante cerca de 164 km de Serrinha, foi reconhecido pela família da verdadeira vítima no Instituto Médico Legal (IML) da cidade, para onde o corpo foi levado de volta, nesta terça-feira (23).

Segundo a polícia, o corpo é de um morador de rua de 34 anos. A família dele mora em Dias D'Ávila, na região metropolitana de Salvador. Ainda de acordo com a polícia, o corpo deve ser liberado no prazo de dois dias. Para não haver mais enganos, a equipe do IML vai confirmar a identidade da vítima através das impressões digitais e, se necessário, por exame de DNA.

A polícia informou que a família de Gilberto reconheceu por engano o corpo de um homem no Departamento de Polícia Técnica (DPT), na manhã de domingo (21). O engano foi descoberto após o lavador de carros Gilberto Araújo interromper o "próprio" velório, ocorrido entre domingo e a madrugada de segunda-feira (22).

A semelhança física entre o morto e o lavador de carros foi o que provocou o engano dos familiares durante o reconhecimento. Nenhum deles percebeu que o corpo não era de Araújo desde a liberação para o sepultamento até o velório.

Gilberto Araújo disse que soube de seu próprio velório por um amigo, na rua de casa. Ele afirmou que ligou para falar com um conhecido que estava no velório, mas quem atendeu achou que era um trote. Então, ele resolveu ir pessoalmente mostrar que estava vivo.

“Um colega me ligou [dizendo] que tinha um caixão, que era eu que estava morto. Aí eu disse ‘gente, mas eu estou vivo, me belisca aí”, afirmou Araújo.

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