6 de jan. de 2012

Vigilante natural de Sátiro Dias é morto por perito com tiro na cabeça em Salvador

Redação Portal Clériston Silva PCS

O perito criminalístico Urandi Alves de Santana, 52 anos, que assassinou com um tiro na cabeça o vigilante José Erlon Oliveira da Santana, 32, na noite de quarta-feira, 4, no condomínio onde reside, em Ipitanga, foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e permanece custodiado na Corregedoria da Polícia Civil (Correpol) à disposição da Justiça.

Moradores do local informaram que Urandi disparou um revólver calibre 38 apenas por ter se incomodado com o som do apito utilizado pelo vigilante nas rondas pelo condomínio. Investigadores da 23ª Delegacia Territorial (DT/Lauro de Freitas), com o apoio de uma guarnição da Polícia Militar evitaram que os vizinhos, revoltados com o crime, invadissem a casa do perito, conduzido para a Correpol, no Rio Vermelho, por volta de 22h30min.

Interrogado pelos delegados Jackson Carvalho e Rejane Dourado, o acusado se recusou a falar sobre o homicídio. Segundo a corregedora chefe, Iracema Silva de Jesus, o crime foi cometido por motivo fútil e sem que a vítima tivesse chance de defesa.

O revólver calibre 38, com quatro cartuchos intactos e um deflagrado, apreendido com o homicida, já foi encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Exercendo a função de perito criminalístico há 12 anos, Urandi havia de desentendido com o vigilante alguns dias antes do crime, por este ter lhe comunicado que os moradores do condomínio estavam incomodados com o latido e a ferocidade de seu cão, com o qual passeava à noite pela Rua Oswaldo Barreto e adjacências.

O vigilante José Erlon Oliveira da Santana era natural do município de Satiro Dias, a 50 km de Serrinha, onde o enterro está marcado para esta sexta.

DPT - O Departamento de Polícia Técnica (DPT) esclarece que o Perito Criminal Urandi Alves de Santana, responderá a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que será instaurado pela Corregedoria do DPT para apurar as circunstâncias do fato. Após a conclusão do PAD serão tomadas, com rigor, as medidas correcionais necessárias, segundo informou em nota a instituição. A Polícia Técnica informa ainda que o perito não estava em atividade no momento do crime e que a arma apreendida com ele era de uso pessoal.

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