O julgamento do vereador Gilvan Vieira de Almeida (PR), preso em flagrante com dois quilos de maconha em julho de 2009, está marcado para esta terça-feira (17), no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ/BA). Eleito pela cidade de Irará, que fica a 75 quilômetros de Serrinha, Gilvan também é acusado de corrupção ativa e tentativa de suborno. Ele chegou a oferecer R$ 30 mil aos policiais para se livrar do flagrante.
A droga apreendida estava dentro do porta-malas de um veículo pertencente à frota da Câmara de Vereadores. O motorista do veículo, Marcelo Alves dos Santos, 34 anos, também foi preso e pode ser indiciado por associação ao tráfico de drogas. Na época, o delegado coordenador regional, Ricardo Brito, informou que o vereador e o motorista eram alvos de investigações há vários meses e por isso, o carro foi abordado e revistado na Rua do Catu em Alagoinhas, distante 56 km de Irará.
De acordo com Brito, Gilvan era o negociador e também o responsável pelo transporte da droga do município de Paulo Afonso para Irará. A droga seria distribuída nas cidades de Ouriçangas e de Irará, onde ele cumpria o mandato legislativo. Ainda segundo ele, o vereador chegou a dizer que a sua prisão era uma armação política dos seus opositores. O advogado de defesa do vereador, Michel Reis, disse acreditar que o seu cliente será inocentado das acusações pelo TJ/BA e que ele retornará à Câmara Legislativa rompendo a sentença expedida pela Juíza da Comarca local Giselle de Fátima Guimarães Ribeiro que cassou o mandato do parlamentar em 08 de janeiro de 2010. A Audiência no TJ/BA será presidida pela Desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia.
Colaboração: Fábio Reis – Foto: Alagoinhas Noticias
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