13 de ago. de 2020

Ministro da Saúde avalia que vacina de Oxford é a melhor opção de imunização para o País

Redação Portal Cleriston Silva PCS 

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (13) que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeca “é ainda a nossa melhor opção" de imunização para covid-19. De acordo com informações da Agência Brasil, a declaração foi dada durante audiência pública na Comissão Mista do Congresso que fiscaliza as ações do governo no combate à pandemia. Na mesma ocasião, Pazuello também falou sobre a vacina russa anunciada nesta semana. 

O ministro afirmou que sua eficácia ainda não está clara. “Está muito incipiente, as posições estão ainda muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas, nós não temos o acompanhamento dos números”, ponderou. A conclusão, acrescentou, foi tirada depois de uma reunião realizada na última quarta-feira (13) com a participação do governador do Paraná, Ratinho Júnior, representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), representantes da empresa russa e da embaixada daquele país. 

Para Pazuello, a vacina russa poderá ser viável mas, até lá, vai depender de muita negociação, muito trabalho para seja avalizada pela Anvisa e , a partir daí, a compra discutida. “Ontem recebi uma empresa, a Covax, americana, com uma sede de fabricação na Tailândia, que também trouxe a possibilidade de fabricação, mas também com prazos um pouco mais dilatados”, adiantou. Nesse último caso, a previsão de produção seria março ou abril de 2021. 

O Brasil assinou um acordo de US$ 100 milhões com a AstraZeneca-Oxford, que também prevê transferência de tecnologia para a produção da vacina no Brasil. Outras instituições brasileiras também estão colaborando com grandes empresas farmacêuticas internacionais para pesquisa e desenvolvimento de uma vacina para covid-19. “Vamos fazer a contratação, eu acredito, até sexta-feira, com o empenho de recursos para a empresa AstraZeneca, junto à Fiocruz. Essa é a mais promissora, mas não deixamos de estar atentos a todas as outras”, disse.

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