28 de jul. de 2020

Dois homens e um adolescente morrem após troca de tiros com a CETO em Biritinga

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Dois homens e um adolescente morreram durante confronto com policiais militares no povoado Vila Nova, em Biritinga, na madrugada desta terça-feira, 28. Segundo informações colhidas pelo Portal Cleriston Silva, uma guarnição da CETO (Companhia de Emprego Tático Operacional) foi recebida a tiros durante uma ronda na localidade, após denúncia anônima que indicava a presença de homens armados e comercializando drogas.

Ainda de acordo com o apurado pela reportagem, os homens baleados foram socorridos para o Hospital Municipal, mas não resistiram. Dois deles foram identificados como Gilson Souza de Jesus, de 28 anos, residente no bairro Engenho Velho de Brotas, em Salvador, e I. S. C., de 15, residente na Rodagem, em Serrinha. O terceiro suspeito não portava documentos na hora do ocorrido e por isso não foi identificado.

Foram apreendidas armas e drogas que estavam com os suspeitos





Com eles a polícia apreendeu uma pistola calibre 7.65, dois revólveres calibre 32, três celulares, além de 158 papelotes de cocaína, 168 trouxinhas de maconha, 2 kg da mesma droga a granel e uma balança de precisão. O material apreendido foi levado pelos policiais para a Delegacia de Polícia Civil de Serrinha.

Ainda conforme apurou o PCS, o menor de 15 anos era apontado como autor de duas tentativas de homicídio ocorridas em Serrinha. A última foi registrada na quinta-feira, 23. Wilson Pereira Santos Filho foi alvejado por três disparos de arma de fogo na cabeça e no abdômen, na Rua Boa Esperança, na Rodagem [relembre aqui].

2 comentários:

  1. O povoado de Vila Nova em Biritinga - minha terra natal - é uma Comunidade Quilombola reconhecida pelo governo. Creio que fica próximo do Curral de Fora já no município de Água Fria. Conheci o Curral de Fora na minha infância e adolescência como uma porção da África em nossa terra. Claro que é dever legal da Força do Estado defender-se nessas operações de risco. Por outro lado, esse momento da pandemia pode e deve ser adequado para as autoridades constituídas repensarem as Políticas Públicas de Droga e Circo como imperativos dos crimes que assolam a nossa região; substituindo as culturas da violência por Culturas Populares de Qualidade. Pensando que o fato tenha ocorrido em um espaço Quilombola, que tem uma importância Cultural e Histórica relevante, é preciso levar em consideração que nos últimos tempos as Políticas de Drogas e Circo vêm se alastrando nos espaços de grande importância histórica, também - quando é o caso - impulsionadas pelas "Festas Públicas", patrocinadas pelo Estado. Neste sentido, convém rememorar que no correr da era da escravidão, as pessoas trazidas África passaram a sofrer de uma moléstia chamada Banzo, que era uma espécie de depressão gravíssima, dizimando a população negra. As elites dominantes, considerando os prejuízos sofridos com o declínio patológico da Força de Trabalho Escravo, passaram a estimular festas e folguedos como espécie de terapia da "alegria ingênua". É assim que surgem as grandes festas e folguedos para ludibriar os negros. Os Quilombos nascem, inclusive, como forma de resistência à exploração do homem pelo homem e a essas formas "festivas" de manipulações brancas. Os Quilombolas preservavam as suas Culturas de Raízes isentas de alienações. Com a Abolição da Escravatura, a sociedade dominante industrializa a "Festa Pública" como instrumento eficaz de dominação, através das Políticas Públicas de Álcool e Circo que avançam para a atual realidade da Droga e Circo.

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  2. os caras ta limpando a porra.
    a CETO pega !

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