23 de set. de 2018

Em Salvador, Ciro diz que nenhum político merece que famílias se dividam por 'radicalismo' ou ódio'

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou neste sábado (22) que nenhum político que concorre às eleições desse ano merece que uma família "se divida por radicalismo político ou por ódio". A declaração do pedetista foi dada durante discurso no Mercado Modelo, em Salvador (BA). Segundo Ciro, parte muito grande da população brasileira está se "desanimando" com a política e, diante desse cenário, muitas pessoas estão "revoltadas" e partindo para o "extremismo".

Nos últimos dias, Ciro Gomes tem subido o tom para criticar alguns de seus adversários, especialmente Jair Bolsonaro e o candidato a vice na chapa encabeçada pelo candidato do PSL, o general Hamilton Mourão. O pedetista tem acusado os dois de utilizarem um discurso de ódio.

"Preocupa mais um pouco é que uma parte dos brasileiros, diante desse descalabro, está revoltada. A revolta é uma boa energia, mas revolta sem causa é o outro nome de ódio. Revolta sem causa é o outro nome de violência. Revolta sem causa é sinônimo de desunião, de repartir a nossa nação já tão dividida. Parem de brigar na internet, os jovens se insultando... Nenhum dos políticos, nenhum de nós merece que uma família se divida por radicalismo político ou por ódio. Nós precisamos agora ou nunca proteger a nação brasileira dessa desunião, desse ódio, desse extremismo", afirmou Ciro.

Durante a fala, o candidato também disse que os governantes deveriam se desculpar com o povo brasileiro e "morrerem de vergonha" com a situação do país. Como exemplo, Ciro citou os mais de 13 milhões de desempregados, os mais de 63 mil homicídios registrados em 2017 e os mais de 63 milhões de endividados.

Ciro Gomes também disse que, apesar de ser visto como um político "inclinado para a esquerda que só pensa no pobre, quer "unir o Brasil que produz com o Brasil que trabalha".

"Portanto, eu também sou pelo sim do coração de vocês aos empreendedores do Brasil. E, principalmente, ao pequeno e médio empreendedor. Olhem os números. São números para a gente pensar. É isso que está em debate na eleição. Não é paixão. Não é ódio. Não é radicalismo. Nós temos que votar com a nossa inteligência", pediu.

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