25 de set. de 2018

Bolsonaro diz nas redes sociais que 'divisão da sociedade' causa enfraquecimento dos valores

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, criticou em postagem nas redes sociais nesta terça-feira (25) quem busca a “divisão da sociedade”. Segundo o presidenciável, isso resulta “na luta de classes e no enfraquecimento de nossos valores”.

"Muitos miram propositalmente na divisão da sociedade, resultando na luta de classes e no enfraquecimento de nossos valores. Pessoas divididas, sem identidade familiar e cultural são mais fáceis de serem controladas. É o plano perfeito para quem quer se perpetuar no poder!‬", afirmou no Facebook.

Em outro post, Bolsonaro critica o Bolsa Família, programa de transferência de renda. "As fraudes no bolsa-família são comuns. São milhões que deixam de chegar à que [sic] realmente precisa. A destinação correta resultará num grande impacto financeiro positivo e de ajuda para quem realmente necessita. É preciso inverter a lógica em torno do bolsa-família como voto de cabresto. Se está no programa quem não tem renda, o desemprego é bem maior que o divulgado. A eficiência dever medida pelo número de pessoas que não precisarem mais do benefício!".

O candidato se recupera desde 7 de setembro no Hospital Israelita Albert Einstein de uma facada que sofreu no abdômen durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), um dia antes. Na manhã desta terça (25), a Polícia Federal (PF) instaurou o segundo inquérito que tem como objetivo dar continuidade às investigações e apurar a participação de outras pessoas no ataque. Ele precisou passar por duas cirurgias desde então. O último boletim médico divulgado pelo hospital, na tarde desta terça (25), afirma que Bolsonaro iniciou "dieta branda", com boa aceitação.

Na segunda (24), o candidato deu entrevista à rádio Jovem Pan. Na conversa, gravada no quarto onde está internado, disse que, se eleito, "não haverá espaço" para indicações políticas em ministérios. Questionado sobre críticas que o classificam como um "risco" à democracia, o presidenciável afirmou que é um "risco aos esquemas deles", citando indicações políticas.

"Essa maneira, de não aceitar indicação política, como eu tenho conversado com parlamentares, é uma maneira de resgatar, buscar o resgate da credibilidade do deputado. Não tem como aceitar", declarou.

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