12 de jun. de 2020

Jovem é assassinado após ter casa invadida na zona rural de Conceição do Coité

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um jovem de 21 anos, identificado como Felipe Domingos Araújo da Silva, conhecido como “Dores”, foi assassinado na madrugada desta quinta-feira, 11, na região do Povoado da Onça, em Conceição do Coité.

De acordo com informações do Calila Notícias, a vítima estava sozinha na residência quando surgiu um carro, por volta das 4h30, na frente da casa.

A porta da frente foi arrombada e o jovem, que dormia no sofá, foi acordado com o barulho e tentou fugir pela porta dos fundos, que estava trancada com um cadeado.

Ele foi alvejado por dois tiros pelas costas e caiu ao lado do fogão. Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime.


Um comentário:

  1. A questão da violência em nossa região sisaleira carece de ser repensada, principalmente quando massacra pessoas jovens. Os jovens pobres e negros de periferias sociais costumam ser as maiores vítimas, considerando que as demandas sociais periféricas arcam com os ônus dos crimes manipulados pelas elites dominantes. Fui testemunha ocular desse fenômeno trabalhando nas periferias da Baixada Fluminense. Vendo in loco a forma como as elites transferem os seus delitos para os mais vulneráveis; e os pobres são muito vulneráveis tanto pela exploração hedionda de que são vítimas, quanto pela Cultura de Marginalização que a sociedade lhes impõem. Na minha infância aqui no sertão, as elites costumavam proclamar: "Quem não puder viver, que morra!" Não temos notícias de que grupos armados arrombem portas de mansões milionárias em nossa terra e executem jovens ditos bem nascidos. São sempre os pobres a serem mortos. Conheci a cidade de Conceição do Coité, quando retornei do Sudeste do Brasil, um verdadeiro Paraíso de Paz - exceto a cultura dominante de exploração do homem pelo homem - sem ônus de violências sangrentas. Trabalhando na Universidade em Coité, tive a previsão de que o crime iria avançar de maneira truculenta na cidade e município. Creio que chegou a hora de implementar formas de apoio aos jovens e adultos em situações de riscos. Somente a repressão não basta. Há duas Instiuições não governamentais que têm resgatado a muitos jovens das trevas da criminalidade e da morte: A ALIANÇA DE MISERICÓRDIA e a FAZENDA DA ESPERANÇA. Talvez se possa apreender com essas Instituições enquanto é tempo ainda.

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