23 de fev. de 2023

Professores de Ipirá cobram reajuste salarial da categoria

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Professores de Ipirá realizaram nesta quinta-feira, 23, uma manifestação em plena jornada pedagógica para cobrar percentuais atrasados do reajuste salarial com base no piso nacional da categoria. Em 2022 o piso teve um reajuste de 233%, enquanto neste ano de 2023 o MEC anunciou 14,95% de aumento.

A diretora da APLB do município, professora Loiane Fernandes informou que o prefeito Dudy (PSD), além de não apresentar propostas, se nega a receber as propostas sugeridas pelos professores e fala também que o ato cobra reajuste para outros servidores das escolas da rede municipal, como segurança, agentes da limpeza, merendeiras.

"Foram realizadas 3 reuniões e, em nenhuma delas o prefeito apresentou proposta para realizar o pagamento. Ano passado sugerimos que ele [Dudy] pagasse 10% e a partir deste ano iríamos discutir a forma de pagar o restante. A categoria ofereceu a proposta para pagar com o Fundef, para pagar 1/4. Mas o prefeito descartou a proposta da APLB e disse que não tem nenhuma proposta para apresentar", disse Loiane.

A diretora da APLB ainda desmentiu o prefeito que afirmou em entrevista que professor recebe de 10 a 12 mil reais. "Não é verdade. O piso é 4 mil e alguma coisa e com vantagens não ultrapassa 8 mil". De acordo com Loiane, quem recebe este valor são poucos professores que praticamente já estão com quase 40 anos de carreira e estão migrando para aposentadoria.

Os professores retornam as atividades nesta sexta-feira, 24, e na próxima semana vão se reunir novamente para decidir as ações do movimento. Vanda Barreto, secretária de Educação de Ipirá informou que "o prefeito esta aberto a negociações mas até o momento não foi possível dar o aumento. O dinheiro que vem do Fundeb não da para pagar".

Uma fonte técnica da secretária de educação do município disse que a gestão já compromete 97% do Fundeb apenas com pagamento da folha e que já foi realizada uma reunião em meados de janeiro com uma proposta apresentada pela APLB de 9% e que se esse aumento fosse dado, já comprometeria o orçamento.

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