28 de mai. de 2010

Polícia elucida assassinato de delegado em Camaçari

A polícia baiana apresentou na manhã de hoje (26) os três homens que participaram do assassinato do delegado Clayton Leão Chaves, titular da 18ª Delegacia (Camaçari). Rinaldo Valença de Lima, 26 anos, Edson Cordeiro, 29, e Magno de Menezes dos Santos, 26, contaram à polícia que o automóvel do delegado seria o terceiro a ser roubado na manhã do homicídio. Alegaram ainda que não sabiam tratar-se de um policial.

Ao perceber que a vítima ia esboçar uma reação, Rinaldo, que assumiu ter efetuado os disparos, deflagrou três tiros contra Clayton, acertando dois na cabeça e um no carro. Os acusados disseram, também, que queriam apenas os aparelhos de rádio do veículo e, ao pedirem que a vítima saísse do carro, houve a tentativa de reação.

Clayton Leão foi sepultado no Cemitério do Campo Santo, sobre forte comoção, entre aplausos e o som de violinos. "Nós vamos continuar trazendo mais policias, mais infra-estrutura a para polícia, mais inteligência para combater o crime. O crime não vai vencer. Foi uma perda importante para a policia Um perda sempre dói, como a perda de qualquer vida, mas isso não vai nos intimidar e vamos continuar trabalhando", declarou o governador Jaques Wagner, que esteve no velório. Ele admitiu ter sido "mais um assalto, mais um roubo, seguido de morte".

O delegado Clayton deixou viúva e dois filhos. O mais velho com cinco anos e outro ainda bebê.

Foto: SSP

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