22 de jul. de 2021

Polícia prende suspeita de matar vereador em Irará; mulher era companheira do político

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Agentes da Polícia Civil prenderam, nesta quinta-feira (22), a companheira do vereador de Irará José Roberto Alves de Oliveira, o 'Beto Cicatriz', que foi encontrado morto no último dia 11 na porta de casa. De acordo com as investigações das equipes da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e da Delegacia Territorial do município prenderam, a mulher de 52 anos foi apontada como suspeita. A relação do vereador com sua parceira era tumultuada e repleta de brigas, inclusive com uma disputa sobre uma propriedade rural do político.
 
Ainda segundo as investigações, na madrugada do crime, a mulher, acompanhada de um homem, deixou um condomínio em Arembepe em direção à zona rural de Irará. A polícia usou imagens de câmeras de segurança para confirmar a informação. A investigação ainda evidenciou contradições no depoimento da mulher. Ela alegou estar em casa na data do crime e só ter tomado conhecimento da morte do vereador após uma ligação telefônica. O homem apontado como comparsa não foi encontrado, o que reforçou as suspeitas da polícia. Após novas diligências que confirmaram o envolvimento de ambos, foram pedidos os mandados de prisão temporária.
 
"A investigação se iniciou exatamente no dia do homicídio. Equipes da 2ª Coorpin se deslocaram ao local e colheram as informações. Chegando lá, a gente teve a informação de um carro preto que participou do crime. Após a identificação da placa, descobrimos toda a trajetória dele, desde o horário em que ele saiu. E ela autorizou a entrada desse homem, agora foragido, no condomínio, e saiu com ele no veículo. O tempo do retorno do carro ao condomínio condiz com o tempo de viagem do local do crime ao condomínio. Temos uma vasta documentação em provas que denotam a participação dos dois no homicídio", disse o delegado e coordenador da 2ª Coorpin, Fábio Santos da Silva.  
 
Após a prisão, a suspeita exerceu o seu direito de permanecer calada e não deu um novo depoimento. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a mulher está à disposição do Poder Judiciário. As investigações continuam para localizar o outro suspeito.

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