
O oficial confessa ter implementado ações na região que desagradava gestores e parlamentares, como ter mandado recolher viaturas doadas pelo governo às prefeituras para que fossem entregues nos batalhões. “Muitos prefeitos e deputados do interior faziam carnaval com as viaturas e a polícia não pode ser partidarizada. As ações têm que ser imparciais. Também houve transferência de policiais que tinham excelente conduta para outras cidades. Eu me chateei com isso.
A Operação Sertão Legal, que nós fizemos no interior, também deixava muitos políticos incomodados”, relatou. Para ele, o referido incômodo foi fundamental para a sua transferência para a Corregedoria da PM em Salvador. “Eu acredito que foi isso, apesar de o governador elogiar e reconhecer o nosso trabalho. Havia uma minoria de deputados e prefeitos que estavam insatisfeitos com a minha atuação. Acho mesmo que foi por isso”, opinou.
Em nota, o Comando da Polícia Militar nega o fato e atribui a nomeação do coronel para o novo posto à “necessidade do emprego, naquele órgão, de servidores capacitados e com o perfil específico”.
O tenente coronel José Clovis Santana Vitor já foi designado para assumir o 16º Batalhão de Serrinha nesta quinta (9).
Os políticos da nossa região não gostam de policiais sérios, cumpridores dos seus deveres. Esses políticos despresíveis só gostam e só apoiam "policiais" iguais a eles, ou seja, corruptos. Quando o policial é honesto,sério, imparcial, eles se sentem incomodados e logo tratam de entrar em contato com os seus comparsas em Salvador e/ou Brasília e exigem a transferência do policial.
ResponderExcluirTriste Bahia!