27 de ago. de 2021

Bolsonaro diz que quem defende comprar feijão é "idiota" e recomenda compra de fuzil

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu mais uma declaração polêmica na manhã desta sexta-feira, 27, ao sugerir a priorização da compra de fuzis ao invés de feijão pelo povo brasileiro.

Com a alta nos preços dos alimentos básicos, o que tem dificultado que a população carente tenha acesso a itens como arroz e feijão, o presidente, durante conversa com apoiadores, voltou a se manifestar positivamente para que a população brasileira se arme.

"Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", afirmou em Frente ao Palácio da Alvorada.

Bolsonaro se esquivou ainda da alta da inflação e dos preços dos alimentos ao afirmar que isso não depende do seu governo, mesmo que o Banco Central tenha mecanismos disponíveis para tentar desacelerar a inflação.

“Não teve aumento de nada no meu governo. A economia deu uma balançada, mas estamos consertando", afirmou antes de voltar a atacar governadores pelas medidas adotadas no combate à pandemia da Covid-19, que de acordo com ele, foram responsáveis pela queda da economia e do poder de compra da população no país.

"Há uma bitributação da gasolina. Esse preço abusivo não justifica. Do gás, zerei o imposto. Quero ver um governador zerar o imposto do gás. Em São Paulo, aumentou ICMS em tudo. Não estou criticando o calcinha apertada não, mas é verdade", disse atacando o governador João Dória (PSDB-SP)

"Político preocupado com vida do pobre está de sacanagem. Tá preocupado é com o voto dele. O tratamento precoce deu certo para mim e para muita gente. Muita gente vai perder alguém para o coronavírus. Lamento. Acontece. A vida é essa. Agora, destruir um país por causa disso?", questionou.

Bolsonaro também atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal pela quebra do sigilo de Frederick Wassef, advogado da sua família. "O sigilo do advogado do Adélio não quebram. Me conformo por não estar um canalha no meu lugar. Se estivesse aqui, vocês estariam na fossa há muito tempo. Não pode um ou dois caras estragar a democracia do Brasil. O câncer já foi para o TSE. Temos que colocar um ponto final nisso".

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