
O caso é cercado de mistério, já que o ex-deputado foi encontrado caído no pasto a cerca de 150 metros de seu carro com hematomas pelo corpo e rosto, mas sem marcas de ferimentos de arma branca ou de fogo.
O delegado João Jorge Umbelino, titular da Delegacia de Valente e interino de São Domingos, acha estranho o fato de os pertences de Florisvaldo – dinheiro, relógio, celular e talão de cheque – não terem sido levados. Todos os objetos foram espalhados no chão entre o corpo e o carro.
Umberlino não descarta a possibilidade de latrocínio (matar para roubar), mas também levanta a suspeita de homicídio ou morte natural, pois não há indícios de morte de violenta, como sangue espalhado pelo chão. No entanto, alguns galhos estavam quebrados no chão, o que dá a impressão de que houve briga no local.
O ex-deputado, atual empresário do ramo de sisal, saiu de casa no sábado, 6, e foi para a fazenda, onde conversou com um funcionário e disse que iria “fazer uns serviços”. A família estranhou seu sumiço e informou a polícia.
Florisvaldo foi deputado estadual por dois mandatos entre 1983 e 1990, vereador três vezes e prefeito do município de Valente. O atual prefeito da cidade, Baldino Amaral, decretou luto por três dias.
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