Os detentos decidiram encerrar a rebelião com três pedidos atendidos: permanecerem no mesmo pavilhão, receberem um novo kit de higiene e tomarem banho hoje mesmo. A princípio, vinte e cinco detentos reivindicam o retorno para Salvador. Quatorze deles foram transferidos para o Conjunto Penal em setembro do ano passado acusados de integrarem a quadrilha de Cláudio Campanha.
Durante entrevista à Rádio Continental, o Superintendente de Assuntos Penais Isidoro Orge informou que não houve concessão alguma por parte da polícia. As transferências que os presos solicitavam não serão realizadas.
Os rebelados se encontravam na área do seguro - espécie de mini pavilhão, com oito celas, onde ficam os internos mais perigosos e, numa cela separada, os que são ameaçados de morte. Mas, durante a rebelião, eles danificaram o sistema de automação das portas do conjunto, conseguiram abrir a cela SE-04, mataram o interno Joselito Alves da Silva - conhecido como Carioca – e fizeram outros três reféns.
O delegado da Polícia Civil de Serrinha esteve no local para lavrar o flagrante por homicídio, cárcere privado e destruição do patrimônio público, já que o seguro foi destruído. A polícia civil também fez o levantamento cadavérico de Joselito e a perícia do local.
As negociações com os rebelados foram feitas através de um negociador da polícia. O Superintendente de Assuntos Penais Isidoro Orge, a representante do Ministério Público, Núbia Rolim, e a Irmã Lilia, da Pastoral Carcerária, além do diretor do presídio também acompanhavam as negociações.
Veja as imagens do fim da rebelião
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