
Acompanhados de homens da Companhia Independente de Policiamento Especial (Cipe) da Polícia Militar, os policiais civis chegaram a Manoel Gama Filho, 59 anos, conhecido como Siriquinh. Ele, segundo o delegado Nélio Ferreira, da Delegacia de Furtos e Roubos de Juazeiro, era quem dava apoio aos assaltantes na região, guardando objetos adquiridos nos assaltos.
Durante a abordagem a Manoel Filho, a polícia descobriu que, além de dar assistência aos assaltantes procurados, o morador da Lagoa do Angico também era dono de uma área com aproximadamente 2,4 hectares de maconha cultivada com pés de um metro de altura.
Na roça, a polícia chegou a trocar tiros com três homens que cuidavam do plantio e fugiram pela caatinga de mata fechada. Com acampamentos montados e bem estruturados, os cultivadores criaram um local para passar até três meses, tempo que levaria para colher, prensar e deixar em ponto de venda toda a maconha produzida.
Dois poços artesianos foram perfurados com cerca de 15 metros de profundidade. Quatro motores puxavam a água dos poços em direção a pequenos tanques abertos e cobertos com lona, espalhados pela plantação, possibilitando a irrigação dos pés de maconha.
O acampamento tinha estoque de mantimentos, comprados aos fardos, de arroz, feijão, café, açúcar, fubá de milho, rapadura e farofa, além de material de limpeza, como pasta e escova de dente, sabonetes, sabão em pó e detergente.
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