18 de mar. de 2024

Escolha de Osni por Gika expõe racha no PT; Sandro mantém pré-candidatura

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A pouco mais de seis meses para as eleições, as tratativas em curso para o nome que será lançado pelo PT à prefeitura de Serrinha têm feito barulho no município.

Na noite deste domingo, 17, o deputado estadual licenciado e secretário de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia, Osni Cardoso, manifestou publicamente seu apoio pessoal ao ex-deputado e ex-vice prefeito Gika Lopes.

"A gente definiu por uma escolha de pesquisa, uma análise científica e de como tá o comportamento da cidade, e acabou que em uma qualificada o nome de Gika apareceu um pouco melhor do que o companheiro Sandro", justificou.

A declaração de Cardoso, no entanto, abriu uma crise na direção municipal do partido, hoje presidido por Sandro Magalhães. Antes mesmo de Gika comemorar o apoio recebido, o presidente municipal da sigla, que também é pré-candidato a prefeito, utilizou as redes sociais para manifestar seu descontentamento com o posicionamento do deputado e declarar que se mantém na disputa pelo comando do executivo municipal.

"Eu sou pré-candidato a prefeito de Serrinha pelo Partido dos Trabalhadores. O deputado, a partir de uma pesquisa encomendada por ele, com a leitura feita exclusivamente por ele, decidiu de cunho pessoal declarar apoio à pré-candidatura do ex-deputado Gika Lopes. Porém, em respeito a todo nosso trabalho, em respeito principalmente a nossa construção coletiva através do projeto Pensar Serrinha, em respeito à militância do Partido dos Trabalhadores, e agora sobretudo em respeito a minha cidade de Serrinha e meu amor por este município, nós vamos continuar nessa luta", garantiu.

Sandro disse ainda que a sua pré-candidatura representa o combate ao sistema político local. "Nós vamos ter em Serrinha uma alternativa a todo o sistema político que destrói essa cidade há muitos anos", finalizou.

Segundo interlocutores petistas, a ampla maioria do PT apoia Sandro, mas a decisão de Osni Cardoso se deu por 'interesses pessoais e alinhamento com velhos caciques da política local'.

"A decisão pessoal dele não pode ser determinante quando se fala em maioria, a tese partidária não é o rito imperial da figura maior, é da maioria. O deputado pode ter a preferência dele, mas a maioria do partido é favorável a Sandro, além das pesquisas", argumentam.

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