6 de set. de 2022

O fracasso nas urnas do ‘pai’ do Auxílio Brasil

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O Auxílio Brasil, benefício social criado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19, se transformou em uma das principais peças de propaganda eleitoral do presidente e de seus apoiadores na atual campanha. No entanto, em muitos casos ela não tem sido suficiente para garantir a eleição, ou sequer para tornar competitivas algumas candidaturas bolsonaristas.

Quem sente isso na pele é o deputado federal e ex-ministro, João Roma (PL-BA). Vendido como o “pai” do Auxílio Brasil era ele quem estava à frente do Ministério da Cidadania, que viabilizou o programa, em 2021, Roma tenta utilizar o benefício como marketing na disputa pelo governo da Bahia, mas não se mostra páreo para os líderes das pesquisas: o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e o nome apoiado pelo governador Rui Costa (PT) e pelo ex-presidente Lula, Jerônimo Rodrigues (PT).

Segundo a pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, 5, Roma tem apenas 9% das intenções de voto. Ele está no mesmo patamar de meses atrás — pontuou 10% em dois levantamentos do mesmo instituto feitos em junho e julho.

Para efeito de comparação, ACM tem 49% das intenções de votos totais. E Rodrigues, que estava próximo de Roma em junho, quando tinha 18%, chegou a 24% na pesquisa desta segunda.

Nesse período de tempo, o petista reduziu em treze pontos percentuais a diferença para o ex-prefeito. Se não mexe no favoritismo de ACM Neto, o desempenho ao menos faz o candidato do PT sonhar com um segundo turno — um feito que está longe da realidade do “pai” do Auxílio Brasil.

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