Redação Portal Cleriston Silva PCS
Na avaliação do órgão, eles devem responder por organização criminosa, fraude processual, estelionato e corrupção passiva. O MP-Ba pediu a manutenção da prisão preventiva de Heliana Souza Gonçalves, Daniel Campos Carneiro Mehlem e Fábio Almeida, presos na segunda fase da operação, no dia 16 de setembro de 2021, bem como a condenação de Carlos Alberto Almeida de Aragão e Marco Aurélio Fortuna Dórea.
Com base no levantamento dos alvarás fraudulentos, o MP pediu também o bloqueio dos bens de Heliana, Daniel Campos e Fábio Almeida no valor de R$1 milhão, adquiridos por meio dos crimes. Na custódia de um dos investigados foram encontradas três carteiras de criptoativos, no total de 522 bitcoins, que correspondem, atualmente, a um valor aproximado de R$140 milhões.
Em duas fases, a primeira em setembro de 2020 e a segunda em setembro de 2021, a 'Operação Inventário' investigou fraudes em processos judiciais em trâmite no Poder Judiciário baiano, supostamente praticadas por organização criminosa formada por advogados, serventuários e particulares responsáveis por falsificação de documentos.
Foram apreendidos mais de 120 cartões em nome de terceiros e empresas, computadores, celulares e HDs e apurou indícios da prática de crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude processual e uso de documento falso.
A ‘Operação Inventário’ foi realizada em conjunto com a Polícia Civil, através do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e o Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), além da Polícia Rodoviária Federal, por meio da Superintendência Regional na Bahia, e da Polícia Militar, por meio da Companhia Independente de Policiamento Especializado do Nordeste (CIPE – Nordeste).
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