Redação Portal Cleriston Silva PCS
“São 41 anos esperando para fazer parte de verdade da minha família. Os meus pais adotivos faleceram quando eu tinha 9 anos e sempre ficou aquela dúvida na família se eu era filha, mas hoje eu realizei o meu sonho! Estou muito feliz e espero que dê positivo!”, disse Carmen, ao lado de suas irmãs. Na última parada desta itinerância, foram 89 atendimentos, com destaque novamente para a área de família, com 13 pedidos de pensão alimentícia e 16 exames de DNA. A UMA percorreu as cidades de Biritinga, Serrinha (no lixão das Flores) e Valente. Foram mais de 200 atendimentos.
Fabiana da Silva, auxiliar administrativa, veio com seu filho de 11 anos para realizar o teste de paternidade com o suposto pai. “Este tipo de serviço geralmente é muito caro e a gente não tem condições para fazer. Quando eu vi que fazia aqui, arrumei meu menino e viemos ligeiro fazer o teste” , contou Fabiana.
Já a lavradora Andreia Santos voltou à Unidade Móvel para pedir ajuda no cumprimento do pedido de pensão. Em 2019, ela esteve na itinerância e realizou o acordo, mas o genitor da criança não fez nenhum dos pagamentos. “Agora ele vai ter que responder no Fórum, porque me deram um ofício para encaminhar para lá. Esse tipo de ação é muito importante, porque a gente tem os serviços aqui na cidade, mas quando a Defensoria vem as coisas acontecem muito mais fácil. Eu fui muito bem atendida, igual em 2019”, revela.
Também houveram 15 casos de retificação de documentos. Hildebrando Marques foi realizar o pedido de uma nova certidão de casamento para viabilizar o seu RG atualizado. “Deu tudo certinho! Eu peguei o documento aqui na Defensoria e fui até o cartório. Lá foi na hora. Eu tô feliz, porque estou com o documento em dia!”, afirma o aposentado.
Casos de divórcio, orientação jurídica e pedido de guarda também foram casos atendidos na itinerância em Valente. A defensora pública, Scheilla Nascimento, realça a importância de se fazer presente em cidades em que a DPE/BA ainda não está presente. “O trabalho da itinerância é de grande importância. Dessa forma, cumprimos com a missão da instituição nos interiores de dar acesso à Justiça para as pessoas carentes e hipossuficientes. Por todas as cidades que passamos atendemos muita gente e isso evidencia a necessidade de ter uma Defensoria em cada canto da Bahia!”, diz a defensora.
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