Redação Portal Cleriston Silva PCS
"Eu tinha um carinho muito grande pela Bina (como Rosinete era conhecida), e já ajudava a cuidar dos meninos quando ela era viva e não poderia deixá-los sozinhos quando mais precisaram de mim", disse em entrevista.
A funcionária pública ligou para o pai das crianças logo após a morte da amiga para conseguir a guarda das crianças. Atualmente ela possui a permanente dos dois mais novos e a provisória da criança mais velha.
"As pessoas falam que fiz isso para conseguir algum benefício, mas foi por amor. A Bina era como uma irmã para mim, tentei ajudar ela a sair do vício da bebida, não consegui, mas quero o bem dos meninos", afirmou.
Valdelice, que já era casada e tinha outros três filhos biológicos quando adotou as crianças, ficou impossibilitada de trabalhar depois de sofrer um acidente e sustenta a família com apenas um salário.
Apesar da dificuldades, ela garante que nunca deixou faltar nada para os filhos: "Ficou complicado, mas graças a Deus nunca deixei faltar nada para os meninos. Meu sonho é construir o quarto para eles".
Após a morte da amiga, Valdelice entrou em contato com os pais dos meninos para conseguir a guarda |
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