Redação Portal Clériston Silva PCS
Professores da rede pública de todo o Brasil suspendem as aulas até sexta-feira (16). Na Bahia, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) espera que as mais de 900 escolas, entre municipais e estaduais, entrem no movimento. Em Serrinha, será realizado um encontro na câmara de vereadores na manhã desta quarta-feira (14). Na quinta (15) os professores farão uma concentração na Praça Luiz Nogueira. Já na sexta (16) será realizada uma passeata com concentração na Luiz Nogueira também às 9h.
O movimento é iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para exigir o cumprimento do piso salarial, que teve reajuste de 22% no final de fevereiro deste ano. Com o reajuste, o valor, que ainda não foi aplicado na Bahia, subiu de R$ 1.187 para R$ 1.451, apenas R$ 39 a menos que professores da rede municipal que possuem curso superior (R$ 1.490).
Também faz parte das reivindicações o envio de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) o segmento educacional e plano de saúde para os professores da rede municipal de ensino. No caso de Serrinha, de 2008 a 2011 os servidores tiveram aumento salarial entre 9,13% e 10,41%, acumulando perdas salariais que chegam a 15%.
Achatamento - Pós-graduados recebem R$ 1.773 e docentes com mestrado, R$ 2.108. No caso da rede estadual, professores formados em Pedagogia passaram a receber a base de R$ 1.586, após o reajuste de R$ 6,5% dos servidores estaduais. Já os professores especialistas, que são os graduados na disciplina que lecionam, têm agora R$ 1.860 de base. Todos os valores se referem a uma carga horária de 40 horas semanais e não incluem gratificações nem auxílios.
Na noite desta terça (13), após uma assembléia, a Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb) divulgou nota informando que o estado irá cumprir o piso estabelecido pelo MEC. “O governo da Bahia vai continuar cumprindo o piso salarial nacional aos professores estaduais, como vem fazendo desde 2009”, diz o texto.
Reivindicações - Além do reajuste para quem recebe acima do piso, a categoria paralisada reivindica do governo federal a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na Educação, política salarial com reposição inflacionária, regulamentação das atribuições dos porteiros (auxiliar da vigilância escolar), equidade de vantagem do trabalhador (adicional noturno), cumprimento da Lei 750/2007, no que se refere aos 8% de variação por tempo de serviço, dentre outros. A luta também inclui o cumprimento do piso nacional por todos os estados (o Rio Grande do Sul, por exemplo, tem piso de R$ 791).
Professores de Serrinha fizeram concentração na câmara de vereadores
14 de mar. de 2012
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E isso ai parceiros vamos as ruas mostrar que nem tudo é flores como o nosso prefeito diz que é. vamos lutar pelo nosso direito de condições salarias dignas, para que possamos desenvolver nossas atribuições com mais dignidade.
ResponderExcluirIsso mesmo continuem lutando por seus direitos Professores
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