Redação Portal Clériston Silva PCS
A prefeitura de Maragojipe, cidade localizada a 155 km de Serrinha, abriu inscrições para 80 vagas nesta quinta-feira (3). Há oportunidades para candidatos de nível médio e superior. As inscrições custam R$ 40 e R$ 50. Os salários vão de R$ 622 a R$ 2.500.
Os cargos são para coordenador, oficineiro de artes, esporte e lazer, orientador social, pedagogo, facilitador de técnico geral, facilitador de oficinas de convívio por esporte e lazer, facilitador de oficinas de convívio por arte e cultura, agente social, assistente social, psicólogo, educador social e nutricionista.
Os interessados podem fazer as inscrições até o dia 13 de maio pela internet ou, presencialmente nos dias 9, 10 e 11 de maio, no posto de inscrição presencial, situado em Maragojipe, na Casa da Cultura, localizada na Praça Ermezindo Mendes, nº 1, de 8h às 12h e de 14h às 17h.
As provas serão realizadas no dia 10 de junho. O edital do concurso está disponível no site da organizadora do processo seletivo.
3 de mai. de 2012
Ônibus é assaltado em Senhor do Bonfim
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um ônibus da empresa São Luiz foi assaltado na madrugada desta quinta-feira (3) na localidade de Tanquinho, próximo a Senhor do Bonfim, a 242 quilômetros de Serrinha.
De acordo com a Polícia Militar (PM), cinco homens encapuzados se aproximaram do veículo em um carro e anunciaram o assalto. Três assaltantes armados entraram no veículo e roubaram pertences dos passageiros. Três pessoas foram agredidas com coronhadas.
Os criminosos chegaram a disparar uma vez dentro do ônibus, mas sem atingir ninguém. Eles fugiram e ainda não foram localizados.
Um ônibus da empresa São Luiz foi assaltado na madrugada desta quinta-feira (3) na localidade de Tanquinho, próximo a Senhor do Bonfim, a 242 quilômetros de Serrinha.
De acordo com a Polícia Militar (PM), cinco homens encapuzados se aproximaram do veículo em um carro e anunciaram o assalto. Três assaltantes armados entraram no veículo e roubaram pertences dos passageiros. Três pessoas foram agredidas com coronhadas.
Os criminosos chegaram a disparar uma vez dentro do ônibus, mas sem atingir ninguém. Eles fugiram e ainda não foram localizados.
Vereador Edmundo da Santa visita comunidades afetadas pela seca
Redação Portal Clériston Silva PCS
O vereador Edmundo Pio Araújo, o Edmundo da Santa (PP), visitou no último dia 29 de abril a comunidade de Cipó, em Serrinha, uma das mais afetadas pela seca. Na localidade os reservatórios estão secando e a única salvação é recorrer a um lago cuja água é esverdeada e imprópria para o consumo humano.
“Aqui e em vários povoados pertencentes a Serrinha as pessoas têm bebido água que normalmente se dá somente para os bichos. “E olhe lá. Tem gado que não bebe isso, não”, diz Amaro da Paixão, morador da comunidade.
Como parta das ações emergenciais de combate aos efeitos da seca, o vereador disponibilizou um carro pipa para abastecer pequenas comunidades rurais da região de Cipó e outras localidades. “Essa situação me deixa muito triste. E como vereador me sinto na obrigação de lutar por aqueles que estão sofrendo porque sem água é impossível viver”, comentou Edmundo.
Em algumas comunidades já não há mais nem água para o consumo animal
O vereador Edmundo Pio Araújo, o Edmundo da Santa (PP), visitou no último dia 29 de abril a comunidade de Cipó, em Serrinha, uma das mais afetadas pela seca. Na localidade os reservatórios estão secando e a única salvação é recorrer a um lago cuja água é esverdeada e imprópria para o consumo humano.
“Aqui e em vários povoados pertencentes a Serrinha as pessoas têm bebido água que normalmente se dá somente para os bichos. “E olhe lá. Tem gado que não bebe isso, não”, diz Amaro da Paixão, morador da comunidade.
Como parta das ações emergenciais de combate aos efeitos da seca, o vereador disponibilizou um carro pipa para abastecer pequenas comunidades rurais da região de Cipó e outras localidades. “Essa situação me deixa muito triste. E como vereador me sinto na obrigação de lutar por aqueles que estão sofrendo porque sem água é impossível viver”, comentou Edmundo.
Em algumas comunidades já não há mais nem água para o consumo animal
Homem é morto dentro de casa em Pintadas
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um homem foi assassinado na madrugada desta quarta-feira (2), em Pintadas, a 120 km de Serrinha. Segundo informações da Central de Polícia, Edson Silva de Oliveira, 27 anos, morador da comunidade de Pombas, na região da fazenda Umburanas foi encontrado dentro da casa onde morava com diversas marcas de tiros no rosto, peito e abdômen.
O crime aconteceu por volta de 00h20m. A polícia não informou a autoria do crime ou o que teria motivado a morte de Edson. O caso será investigado pela Delegacia Territorial (DT/Pintadas).
O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana e sepultado na manhã desta quinta-feira (3).
Este é o segundo homicídio registrado no município em menos de 3 dias. Na noite de segunda feira (30), o agricultor Edinilson dos Santos, 52 anos, que morava na fazenda Campo Alegre, foi morto com um golpe de facão no pescoço. Neste caso o homicida foi identificado, porém está foragido.
Um homem foi assassinado na madrugada desta quarta-feira (2), em Pintadas, a 120 km de Serrinha. Segundo informações da Central de Polícia, Edson Silva de Oliveira, 27 anos, morador da comunidade de Pombas, na região da fazenda Umburanas foi encontrado dentro da casa onde morava com diversas marcas de tiros no rosto, peito e abdômen.
O crime aconteceu por volta de 00h20m. A polícia não informou a autoria do crime ou o que teria motivado a morte de Edson. O caso será investigado pela Delegacia Territorial (DT/Pintadas).
O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana e sepultado na manhã desta quinta-feira (3).
Este é o segundo homicídio registrado no município em menos de 3 dias. Na noite de segunda feira (30), o agricultor Edinilson dos Santos, 52 anos, que morava na fazenda Campo Alegre, foi morto com um golpe de facão no pescoço. Neste caso o homicida foi identificado, porém está foragido.
Em Santaluz, cooperativa muda a realidade de um grupo de mulheres
Redação Portal Clériston Silva PCS
A roda de ciranda reúne a luta e as conquistas de mulheres acostumadas com uma história que parecia ter sempre o mesmo ritmo. Unidas, hoje são as Mulheres de Fibra, uma cooperativa de produtoras rurais, que envolve 350 mulheres de 10 municípios.
Elas produzem artesanato e comidinhas gostosas. Se organizam em grupos e uma vez por mês se reúnem na sede em Feira de Santana para discutir os rumos da rede, como elas chamam a cooperativa. Águida Oliveira, de 55 anos, é fundadora, responsável por um dos grupos e explica que homem não entra na rede, apesar de não ter nada contra eles. Mas conquistar toda essa autoridade não foi fácil, convencer os companheiros então...
A rede de mulheres criou mais de 50 produtos, entre artesanato e alimentos, e está conseguindo aumentar a renda de cada uma com matéria-prima que sempre fez parte da rotina delas, mas que nunca resultou em bons salários ou orgulho. Até que elas perceberam que ali por perto havia tudo o que elas precisavam para mudar. A maioria das mulheres vive na região conhecida como o território do sisal.
Santaluz, a 73 quilômetros de Serrinha, é um dos municípios que empregam muitas trabalhadoras do sisal e que fazem parte da rede. O sisal é uma planta de origem mexicana, que se deu muito bem no sertão baiano e rende boa fibra. Ele é usado na fabricação, principalmente, de tapetes.
Depois que a palha é cortada, a planta rebrota naturalmente e as mulheres enfrentam com o facão afiado, uma vida que para muitas não foi uma escolha.
O corte do sisal é um trabalho tradicional na região, mas paga-se pouco por isso. Para conseguir R$ 60 por semana, cada mulher precisa produzir mil quilos de sisal, o que significa que elas precisam encher o lombo do jegue 80 vezes. Na hora de fazer arte com a fibra do sisal, as mulheres deixam o campo. Sentadas, agora bem mais descontraídas, elas reservam um dia da semana para o artesanato e fazem tudo com o fio da planta que colheram e ajudaram a beneficiar.
Glória Maria do Carmo acha que vale a pena dedicar um dia ao artesanato. "Antes não dava nem para fazer uma feira, comprar uma roupa para um filho e agora já ajuda bastante", conta. Além do sisal, as mulheres resolveram aproveitar uma outra riqueza da região: as frutas. Muitas são nativas, como o umbu.
A colheita das frutas é feita também em grupo, nas terras de proprietários que dão permissão para a atividade sem cobrar por isso. A casa onde as polpas são preparadas é alugada. A cooperativa vende os produtos para a merenda de escolas do município e do estado e assim consegue renda extra durante quase o ano todo.
Nas feiras, o que faz sucesso é o beiju, feito com a fécula da mandioca. O trabalho é feito nas casas de farinha e rende R$ 12 por um dia inteiro na raspagem da mandioca. O beiju pode ser doce ou salgado e é vendido até por R$ 2, dependendo do recheio. Para montar as cozinhas, comprar equipamentos e material, a rede conseguiu financiamento através de linhas de crédito de programas sociais e recebe ajuda administrativa de uma ong, o MOC, Movimento de Organização Comunitária, que é muito atuante no fortalecimento da agricultura familiar do semiárido baiano. O objetivo é tornar as mulheres cada vez mais independentes.
Somando o salário do corte do sisal, da raspagem da mandioca, da venda do artesanato e dos alimentos, elas estão tirando de meio a um salário mínimo. Pode parecer pouco, mas muitas vezes é o dobro do que elas ganhavam antes. No fim do dia, as mulheres voltam para as comunidades onde moram e mostram o quanto a renda extra da cooperativa está fazendo a diferença.
Na casa de Maria da Paz e de todas as outras mulheres da rede, de mãos dadas, elas vão mudando o ritmo da ciranda. (G1)
A roda de ciranda reúne a luta e as conquistas de mulheres acostumadas com uma história que parecia ter sempre o mesmo ritmo. Unidas, hoje são as Mulheres de Fibra, uma cooperativa de produtoras rurais, que envolve 350 mulheres de 10 municípios.
Elas produzem artesanato e comidinhas gostosas. Se organizam em grupos e uma vez por mês se reúnem na sede em Feira de Santana para discutir os rumos da rede, como elas chamam a cooperativa. Águida Oliveira, de 55 anos, é fundadora, responsável por um dos grupos e explica que homem não entra na rede, apesar de não ter nada contra eles. Mas conquistar toda essa autoridade não foi fácil, convencer os companheiros então...
A rede de mulheres criou mais de 50 produtos, entre artesanato e alimentos, e está conseguindo aumentar a renda de cada uma com matéria-prima que sempre fez parte da rotina delas, mas que nunca resultou em bons salários ou orgulho. Até que elas perceberam que ali por perto havia tudo o que elas precisavam para mudar. A maioria das mulheres vive na região conhecida como o território do sisal.
Santaluz, a 73 quilômetros de Serrinha, é um dos municípios que empregam muitas trabalhadoras do sisal e que fazem parte da rede. O sisal é uma planta de origem mexicana, que se deu muito bem no sertão baiano e rende boa fibra. Ele é usado na fabricação, principalmente, de tapetes.
Depois que a palha é cortada, a planta rebrota naturalmente e as mulheres enfrentam com o facão afiado, uma vida que para muitas não foi uma escolha.
O corte do sisal é um trabalho tradicional na região, mas paga-se pouco por isso. Para conseguir R$ 60 por semana, cada mulher precisa produzir mil quilos de sisal, o que significa que elas precisam encher o lombo do jegue 80 vezes. Na hora de fazer arte com a fibra do sisal, as mulheres deixam o campo. Sentadas, agora bem mais descontraídas, elas reservam um dia da semana para o artesanato e fazem tudo com o fio da planta que colheram e ajudaram a beneficiar.
Glória Maria do Carmo acha que vale a pena dedicar um dia ao artesanato. "Antes não dava nem para fazer uma feira, comprar uma roupa para um filho e agora já ajuda bastante", conta. Além do sisal, as mulheres resolveram aproveitar uma outra riqueza da região: as frutas. Muitas são nativas, como o umbu.
A colheita das frutas é feita também em grupo, nas terras de proprietários que dão permissão para a atividade sem cobrar por isso. A casa onde as polpas são preparadas é alugada. A cooperativa vende os produtos para a merenda de escolas do município e do estado e assim consegue renda extra durante quase o ano todo.
Nas feiras, o que faz sucesso é o beiju, feito com a fécula da mandioca. O trabalho é feito nas casas de farinha e rende R$ 12 por um dia inteiro na raspagem da mandioca. O beiju pode ser doce ou salgado e é vendido até por R$ 2, dependendo do recheio. Para montar as cozinhas, comprar equipamentos e material, a rede conseguiu financiamento através de linhas de crédito de programas sociais e recebe ajuda administrativa de uma ong, o MOC, Movimento de Organização Comunitária, que é muito atuante no fortalecimento da agricultura familiar do semiárido baiano. O objetivo é tornar as mulheres cada vez mais independentes.
Somando o salário do corte do sisal, da raspagem da mandioca, da venda do artesanato e dos alimentos, elas estão tirando de meio a um salário mínimo. Pode parecer pouco, mas muitas vezes é o dobro do que elas ganhavam antes. No fim do dia, as mulheres voltam para as comunidades onde moram e mostram o quanto a renda extra da cooperativa está fazendo a diferença.
Na casa de Maria da Paz e de todas as outras mulheres da rede, de mãos dadas, elas vão mudando o ritmo da ciranda. (G1)
Campanha de vacinação contra a gripe começa neste sábado
Redação Portal Clériston Silva PCS
Começa neste sábado (5), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe). Em Serrinha, o Centro de Saúde Luiz Eduardo Magalhães e outros postos entre fixos e volantes, estarão à disposição da população alvo para a vacinação.
Este ano, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio do Programa Estadual de Imunizações, tem como meta imunizar, até o final da campanha no dia 25 deste mês, de forma indiscriminada, 80% ou mais da população alvo, que inclui idosos a partir dos 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, pessoal da área de saúde, gestantes e indígenas.
No total devem ser vacinadas 2.219.596 pessoas, distribuídas da seguinte forma: 1.398.035 idosos com 60 anos ou mais, 190.283 trabalhadores da saúde, 332.535 crianças menores de dois anos, 273.510 gestantes e 25.233 indígenas. No ano passado, 250 municípios alcançaram a meta vacinal.
Com a realização de mais essa campanha, a Sesab pretende reduzir a morbimortalidade e as internações causadas pela Influenza (gripe), na população a partir dos 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes, profissionais de saúde e indígenas. Mais de 25 mil pessoas, entre profissionais e voluntários, estarão trabalhando neste sábado. Em 2011, 1.783.427 pessoas foram imunizadas durante a campanha.
Começa neste sábado (5), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe). Em Serrinha, o Centro de Saúde Luiz Eduardo Magalhães e outros postos entre fixos e volantes, estarão à disposição da população alvo para a vacinação.
Este ano, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio do Programa Estadual de Imunizações, tem como meta imunizar, até o final da campanha no dia 25 deste mês, de forma indiscriminada, 80% ou mais da população alvo, que inclui idosos a partir dos 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, pessoal da área de saúde, gestantes e indígenas.
No total devem ser vacinadas 2.219.596 pessoas, distribuídas da seguinte forma: 1.398.035 idosos com 60 anos ou mais, 190.283 trabalhadores da saúde, 332.535 crianças menores de dois anos, 273.510 gestantes e 25.233 indígenas. No ano passado, 250 municípios alcançaram a meta vacinal.
Com a realização de mais essa campanha, a Sesab pretende reduzir a morbimortalidade e as internações causadas pela Influenza (gripe), na população a partir dos 60 anos, crianças de seis meses a menores de dois anos, gestantes, profissionais de saúde e indígenas. Mais de 25 mil pessoas, entre profissionais e voluntários, estarão trabalhando neste sábado. Em 2011, 1.783.427 pessoas foram imunizadas durante a campanha.
Polícia registra um homicídio e um suicídio em menos de 3 horas em Cansanção
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um homem foi assassinado a tiros na tarde da última terça-feira (1º), por volta das 15h10m, na zona rural do município de Cansanção, a 144 km de Serrinha.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), Edmilson de Jesus Reis, 27 anos, estava dentro de um bar quando foi encurralado por três homens que estavam em um carro preto, demais dados ignorados. Ainda segundo a polícia, um homem entrou no estabelecimento e os outros dois comparsas ficaram esperando do lado de fora.
Edmilson foi morto com três tiros à queima roupa na altura do peito. Apesar do grande movimento de pessoas no local do crime a polícia não conseguiu identificar os assassinos.
Suicídio – Mariano Souza Dantas, 64 anos, foi encontrado enforcado dentro da casa onde morava na Rua Harmanio Barbosa, também em Cansanção.
De acordo com a polícia, a vítima cometeu suicídio por enforcamento utilizando uma corda de nylon. O corpo do aposentado foi encontrado por volta das 17h. Segundo parentes, ele morava sozinho, era depressivo e reclamava dos problemas causados pela diabetes e insuficiência renal crônica e dizia que queria morrer. O caso está sendo apurado.
Os corpos de Mariano e Edmilson foram encaminhados para realização de necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Senhor do Bonfim.
Um homem foi assassinado a tiros na tarde da última terça-feira (1º), por volta das 15h10m, na zona rural do município de Cansanção, a 144 km de Serrinha.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), Edmilson de Jesus Reis, 27 anos, estava dentro de um bar quando foi encurralado por três homens que estavam em um carro preto, demais dados ignorados. Ainda segundo a polícia, um homem entrou no estabelecimento e os outros dois comparsas ficaram esperando do lado de fora.
Edmilson foi morto com três tiros à queima roupa na altura do peito. Apesar do grande movimento de pessoas no local do crime a polícia não conseguiu identificar os assassinos.
Suicídio – Mariano Souza Dantas, 64 anos, foi encontrado enforcado dentro da casa onde morava na Rua Harmanio Barbosa, também em Cansanção.
De acordo com a polícia, a vítima cometeu suicídio por enforcamento utilizando uma corda de nylon. O corpo do aposentado foi encontrado por volta das 17h. Segundo parentes, ele morava sozinho, era depressivo e reclamava dos problemas causados pela diabetes e insuficiência renal crônica e dizia que queria morrer. O caso está sendo apurado.
Os corpos de Mariano e Edmilson foram encaminhados para realização de necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Senhor do Bonfim.
2 de mai. de 2012
Ônibus intermunicipal é assaltado na BR-116/Norte
Redação Portal Clériston Silva PCS
Os passageiros do ônibus da empresa Regional que partiram da cidade de Paulo Afonso com destino a Feira de Santana foram assaltados na madrugada desta quarta-feira, 2, por cinco homens ainda não identificados.
A abordagem aconteceu quando o motorista do veículo JQS- 5053 reduziu a velocidade para passar por um quebra-mola, na BR-116 próximo ao distrito de Maria Quitéria Encapuzados, os assaltantes roubaram os pertences de mão dos 49 passageiros, entre mochilas, celulares, tablets e jóias.
A Polícia Rodoviária Federal chegou a localizar os bandidos, houve troca de tiros, mas ninguém foi preso. Na fuga, os assaltantes abandonaram alguns objetos roubados. As informações e foto são do Acorda Cidade.
Alguns objetos roubados foram abandonados na fuga dos assaltantes
Os passageiros do ônibus da empresa Regional que partiram da cidade de Paulo Afonso com destino a Feira de Santana foram assaltados na madrugada desta quarta-feira, 2, por cinco homens ainda não identificados.
A abordagem aconteceu quando o motorista do veículo JQS- 5053 reduziu a velocidade para passar por um quebra-mola, na BR-116 próximo ao distrito de Maria Quitéria Encapuzados, os assaltantes roubaram os pertences de mão dos 49 passageiros, entre mochilas, celulares, tablets e jóias.
A Polícia Rodoviária Federal chegou a localizar os bandidos, houve troca de tiros, mas ninguém foi preso. Na fuga, os assaltantes abandonaram alguns objetos roubados. As informações e foto são do Acorda Cidade.
Alguns objetos roubados foram abandonados na fuga dos assaltantes
Donos de cacimba no meio da seca, irmãos oferecem água de graça para a população
Redação Portal Clériston Silva PCS
Tudo em volta é só beleza. Bem-te-vis, rolinhas e até um sofrê sorriem cantos de alegria. A vegetação, enfim, é pintada de verde. Estamos no centro da seca, em uma das regiões mais castigadas pela estiagem na Bahia, e o cenário aprazível parece zombar da falta de chuva. O motivo desse oásis de felicidade no meio do deserto é uma cacimba, um milagre em forma de minadouro d’água.
Instalada em um sítio isolado às margens da BA-381, a exatos oito quilômetros de Itiúba, semiárido baiano, a cacimba, e tudo o que está a alguns metros dela, é um impressionante contraste perto de todo o resto. Enquanto quase a totalidade dos rios, açudes e outras fontes está vazia naquela região, a cacimba permanece doando um bem precioso em qualquer tempo, principalmente em períodos como o atual.
Dali, sai água inesgotável para vários povoados, comunidades, fazendas e lugarejos próximos. E o melhor. A qualidade da água é considerada excelente. “É o mesmo que mineral”, repetem os romeiros da sede. Sim, o lugar é quase um ponto de romaria para os moradores que sofrem com a falta d´água. “Isso aqui é a nossa salvação, meu amigo. É água boa mesmo. Água de beber sem precisar nem filtrar”, garante João Barros de Souza, 78 anos, morador do povoado de Vasinha da Zoleira, a três quilômetros da fonte. Por lá, aparecem também gente de Jacuri, Taquara, Piaus, Camandaroba, Andorinha e muitos outros municípios e lugarejos.
Soberanos - Em terra de seca, quem tem uma cacimba é rei. Os irmãos Adão e André Carvalho, donos da propriedade onde fica a cacimba, reinam soberanos em pleno sertão. Mas, o que seria fonte de poder e dinheiro é um minadouro de solidariedade. No momento em que a água tá valendo ouro pelas bandas de Itiúba, os irmãos poderiam acumular uma boa quantia e até poderiam ficar ricos. Isso se cobrassem um valor pela ‘especiaria’.
Mas, Adão e André não cobram um centavo pelos mais de 45 mil litros de água retirados de sua cacimba. “Deus nos presenteou com essa água para ajudar o próximo. Seria um pecado cobrar por ela em um momento como esse”, diz André, 38 anos. Basta chegar a pé ou encostar o carro. Quem quiser pode levar água. Há apenas duas regras. A primeira é que não é permitido caminhões-pipa no local. A segunda é que cada pessoa pode carregar apenas 400 litros de água.
Infinita - Mas, o que faz dessa cacimba uma fonte infinita? Até o rio que passa pela mesma propriedade de Adão e André, um dos afluentes do rio Jacuriri, secou completamente nesse período. “Essa cacimba tem 32 minadouros d´água. Deve ser água subterrânea. Cai devagarinho e sempre”, explica Adão. No final das contas, a cacimba foi um verdadeiro achado para a equipe do CORREIO. O lugar acabou sendo encontrado por acaso.
O fotógrafo Arisson Marinho resolveu descer do carro para registrar a miséria dos pastos sem capim e deu de cara com um grupo de vaqueiros a cavalo, que revelou o tesouro sem qualquer cerimônia. “Ali perto tem um lugar com água boa”, indicaram. “Como assim, água? Tá tudo seco por aí”, espantou-se o fotógrafo. “Mas lá tem água, sim. E não acaba nunca”. Voltamos uns 800 m pela estrada, descemos um barranco e lá estava o oásis, cercado de verde.
No dia em que encontramos a cacimba, porém, algumas pessoas não puderam levar água para casa. É que os irmãos decidiram lavar a fonte naquela manhã, o que não acontecia desde 1999. De tanto ser visitada e remexida, o barro que fica assentado no fundo subiu. Nesse caso, é preciso um mutirão para retirar a lama e dar um tempo para a sujeira descer novamente, enquanto os minadouros renovam a água limpa.
Filas - Por isso, quem ia ao local lamentava ter que sair com seus recipientes vazios. “É uma pena. Essa água tá me servindo muito. Vou ter que procurar outro lugar. Mas igual a esse vai ser difícil”, disse João Santos Oliveira, 57, com o carro cheio de vasos vazios. Muitos acabavam ficando para ajudar no mutirão. Em três horas, toda a lama seria retirada. Aí foi só esperar mais três dias e novas filas voltaram a se formar no belo sítio da família Carvalho. Ali, não falta água, nem vontade de ajudar quem precisa.
Avô deixou lição de solidariedade - Pode ser a seca que for e a cacimba da família Carvalho vai sempre oferecer água gratuita.“Toda seca é assim. A última, entre 1992 e 1996, o povo tirou água durante quatro anos e ela não esvaziou. Nunca cobramos um real”, diz Adão Carvalho. Lição de família transmitida pelo avô, Antônio Carvalho - já falecido - e pelo pai, seu Jorge Carvalho, que hoje é o verdadeiro dono do sítio. “Se meu avô e meu pai nunca cobraram, porque iríamos cobrar agora?”. A dupla tem mais um irmão, mas ele mora em Salvador.
No máximo, pelo fato de a cacimba estar colocada na descida de um barranco, os irmãos pensaram em instalar uma bomba para levar água direto para a pista. Serviria direitinho aos mais idosos ou outras pessoas que, por acaso, não quisessem se dar o trabalho de descer a pirambeira. Pela manutenção da estrutura, os irmãos pensam em cobrar R$ 1 real por pessoa. “Meu pai, inclusive, foi contra a instalação dessa bomba, porque seríamos obrigados a cobrar um valor. Mas as pessoas insistiram tanto que ele acabou se convencendo”.
Seu Batista caminha 5 km até a cacimba - Não parece, mas esse homem aí do lado é um gigante. “Minha altura? Um metro e um pouquinho”, diz ele, não aparentando ter mais de um metro e meio. Paulo Batista de Souza, 65 anos, caminhou 5 quilômetros com um recipiente quase dois terços do seu tamanho. Tudo para dar de beber a esposa, quatro filhos e dez galinhas. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas”, estava escrito em sua camisa. Seu Batista não precisou dar a vida, mas enfrentou com muita disposição a estrada até a cacimba da família Carvalho. Morador do povoado de Camandaroba, distrito de Ramos Campos, ele deu sorte. Conseguiu encher o recipiente antes de os donos iniciarem a limpeza da fonte. “Logo depois eles começaram a limpeza. Aí resolvi ficar para ajudar. A gente tem que retribuir, né?”, disse seu Batista.
O problema seria carregar 80 litros de água, sozinho, por mais 5 quilômetros de volta. Batista pode ser pequeno, mas não é nem um pouco besta. “Acertei com o carro da feira e ele vai passar aqui para me pegar. Ele passa todo dia esse horário por essa estrada”. Desde que a seca começou a castigar, tem que voltar na cacimba de oito em oito dias. Em Camandaroba, não existe água encanada e as cisternas das casas estão todas vazias. Os açudes secaram e os rios não correm mais. “Essa cacimba é um paraíso, uma dádiva de Deus para o pessoal sofrido da região. A gente tem que agradecer primeiro a ele e depois a seu Jorge, Adão e André”. (Correio da Bahia)
Tudo em volta é só beleza. Bem-te-vis, rolinhas e até um sofrê sorriem cantos de alegria. A vegetação, enfim, é pintada de verde. Estamos no centro da seca, em uma das regiões mais castigadas pela estiagem na Bahia, e o cenário aprazível parece zombar da falta de chuva. O motivo desse oásis de felicidade no meio do deserto é uma cacimba, um milagre em forma de minadouro d’água.
Instalada em um sítio isolado às margens da BA-381, a exatos oito quilômetros de Itiúba, semiárido baiano, a cacimba, e tudo o que está a alguns metros dela, é um impressionante contraste perto de todo o resto. Enquanto quase a totalidade dos rios, açudes e outras fontes está vazia naquela região, a cacimba permanece doando um bem precioso em qualquer tempo, principalmente em períodos como o atual.
Dali, sai água inesgotável para vários povoados, comunidades, fazendas e lugarejos próximos. E o melhor. A qualidade da água é considerada excelente. “É o mesmo que mineral”, repetem os romeiros da sede. Sim, o lugar é quase um ponto de romaria para os moradores que sofrem com a falta d´água. “Isso aqui é a nossa salvação, meu amigo. É água boa mesmo. Água de beber sem precisar nem filtrar”, garante João Barros de Souza, 78 anos, morador do povoado de Vasinha da Zoleira, a três quilômetros da fonte. Por lá, aparecem também gente de Jacuri, Taquara, Piaus, Camandaroba, Andorinha e muitos outros municípios e lugarejos.
Soberanos - Em terra de seca, quem tem uma cacimba é rei. Os irmãos Adão e André Carvalho, donos da propriedade onde fica a cacimba, reinam soberanos em pleno sertão. Mas, o que seria fonte de poder e dinheiro é um minadouro de solidariedade. No momento em que a água tá valendo ouro pelas bandas de Itiúba, os irmãos poderiam acumular uma boa quantia e até poderiam ficar ricos. Isso se cobrassem um valor pela ‘especiaria’.
Mas, Adão e André não cobram um centavo pelos mais de 45 mil litros de água retirados de sua cacimba. “Deus nos presenteou com essa água para ajudar o próximo. Seria um pecado cobrar por ela em um momento como esse”, diz André, 38 anos. Basta chegar a pé ou encostar o carro. Quem quiser pode levar água. Há apenas duas regras. A primeira é que não é permitido caminhões-pipa no local. A segunda é que cada pessoa pode carregar apenas 400 litros de água.
Infinita - Mas, o que faz dessa cacimba uma fonte infinita? Até o rio que passa pela mesma propriedade de Adão e André, um dos afluentes do rio Jacuriri, secou completamente nesse período. “Essa cacimba tem 32 minadouros d´água. Deve ser água subterrânea. Cai devagarinho e sempre”, explica Adão. No final das contas, a cacimba foi um verdadeiro achado para a equipe do CORREIO. O lugar acabou sendo encontrado por acaso.
O fotógrafo Arisson Marinho resolveu descer do carro para registrar a miséria dos pastos sem capim e deu de cara com um grupo de vaqueiros a cavalo, que revelou o tesouro sem qualquer cerimônia. “Ali perto tem um lugar com água boa”, indicaram. “Como assim, água? Tá tudo seco por aí”, espantou-se o fotógrafo. “Mas lá tem água, sim. E não acaba nunca”. Voltamos uns 800 m pela estrada, descemos um barranco e lá estava o oásis, cercado de verde.
No dia em que encontramos a cacimba, porém, algumas pessoas não puderam levar água para casa. É que os irmãos decidiram lavar a fonte naquela manhã, o que não acontecia desde 1999. De tanto ser visitada e remexida, o barro que fica assentado no fundo subiu. Nesse caso, é preciso um mutirão para retirar a lama e dar um tempo para a sujeira descer novamente, enquanto os minadouros renovam a água limpa.
Filas - Por isso, quem ia ao local lamentava ter que sair com seus recipientes vazios. “É uma pena. Essa água tá me servindo muito. Vou ter que procurar outro lugar. Mas igual a esse vai ser difícil”, disse João Santos Oliveira, 57, com o carro cheio de vasos vazios. Muitos acabavam ficando para ajudar no mutirão. Em três horas, toda a lama seria retirada. Aí foi só esperar mais três dias e novas filas voltaram a se formar no belo sítio da família Carvalho. Ali, não falta água, nem vontade de ajudar quem precisa.
Avô deixou lição de solidariedade - Pode ser a seca que for e a cacimba da família Carvalho vai sempre oferecer água gratuita.“Toda seca é assim. A última, entre 1992 e 1996, o povo tirou água durante quatro anos e ela não esvaziou. Nunca cobramos um real”, diz Adão Carvalho. Lição de família transmitida pelo avô, Antônio Carvalho - já falecido - e pelo pai, seu Jorge Carvalho, que hoje é o verdadeiro dono do sítio. “Se meu avô e meu pai nunca cobraram, porque iríamos cobrar agora?”. A dupla tem mais um irmão, mas ele mora em Salvador.
No máximo, pelo fato de a cacimba estar colocada na descida de um barranco, os irmãos pensaram em instalar uma bomba para levar água direto para a pista. Serviria direitinho aos mais idosos ou outras pessoas que, por acaso, não quisessem se dar o trabalho de descer a pirambeira. Pela manutenção da estrutura, os irmãos pensam em cobrar R$ 1 real por pessoa. “Meu pai, inclusive, foi contra a instalação dessa bomba, porque seríamos obrigados a cobrar um valor. Mas as pessoas insistiram tanto que ele acabou se convencendo”.
Seu Batista caminha 5 km até a cacimba - Não parece, mas esse homem aí do lado é um gigante. “Minha altura? Um metro e um pouquinho”, diz ele, não aparentando ter mais de um metro e meio. Paulo Batista de Souza, 65 anos, caminhou 5 quilômetros com um recipiente quase dois terços do seu tamanho. Tudo para dar de beber a esposa, quatro filhos e dez galinhas. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas”, estava escrito em sua camisa. Seu Batista não precisou dar a vida, mas enfrentou com muita disposição a estrada até a cacimba da família Carvalho. Morador do povoado de Camandaroba, distrito de Ramos Campos, ele deu sorte. Conseguiu encher o recipiente antes de os donos iniciarem a limpeza da fonte. “Logo depois eles começaram a limpeza. Aí resolvi ficar para ajudar. A gente tem que retribuir, né?”, disse seu Batista.
O problema seria carregar 80 litros de água, sozinho, por mais 5 quilômetros de volta. Batista pode ser pequeno, mas não é nem um pouco besta. “Acertei com o carro da feira e ele vai passar aqui para me pegar. Ele passa todo dia esse horário por essa estrada”. Desde que a seca começou a castigar, tem que voltar na cacimba de oito em oito dias. Em Camandaroba, não existe água encanada e as cisternas das casas estão todas vazias. Os açudes secaram e os rios não correm mais. “Essa cacimba é um paraíso, uma dádiva de Deus para o pessoal sofrido da região. A gente tem que agradecer primeiro a ele e depois a seu Jorge, Adão e André”. (Correio da Bahia)
Demonstrativo de Arrecadação do mês de abril dos municípios da região sisaleira
Redação Portal Clériston Silva PCS
Veja os valores transferidos pelo Governo Federal aos municípios da região do sisal, inclusive adicionais e acréscimos legais, no período de 01/04/12 a 30/04/12.
Serrinha – R$ 7.864.384,86
Monte Santo – R$ 7.146.469,30
Itiúba – R$ 4.481.205,55
Nordestina – R$ 2.060.024,40
Cansanção – R$ 4.678.767,91
Queimadas – R$ 3.463.758,42
Santaluz – R$ 4.255.955,20
Valente – R$ 2.869.103,25
Retirolândia – R$ 1.596.730,24
Nova Fátima – R$ 1.173.067,73
São Domingos – R$ 1.209.459,40
Conceição do Coité – R$ 6.145.796,45
Ichu – R$ 1.069.104,61
Candeal – R$ 1.231.837,71
Riachão do Jacuípe – R$ 3.224.160,01
Gavião – R$ 990.953,77
Capela do Alto Alegre – R$ 1.698.181,88
Pé de Serra - R$ 1.990.638,94
Serra Preta - R$ 2.284.071,56
Feira de Santana – R$ 31.131.212,44
Tanquinho – R$ 1.026.719,74
Santa Bárbara – R$ 2.534.154,24
Irará – R$ 3.727.713,50
Água Fria – R$ 2.500.383,36
Lamarão – R$ 1.344.653,71
Biritinga – R$ 2.558.374,39
Sátiro Dias - R$ 2.848.219,33
Barrocas - R$ 2.690.067,76
Teofilândia – R$ 3.570.639,81
Euclides da Cunha – R$ 6.585.932,22
Araci – R$ 7.689.206,01
Tucano – R$ 6.446.440,62
Quijingue – R$ 3.822.411,28
Cipó – R$ 2.353.349,05
Nova Soure – R$ 3.452.564,51
Veja os valores transferidos pelo Governo Federal aos municípios da região do sisal, inclusive adicionais e acréscimos legais, no período de 01/04/12 a 30/04/12.
Serrinha – R$ 7.864.384,86
Monte Santo – R$ 7.146.469,30
Itiúba – R$ 4.481.205,55
Nordestina – R$ 2.060.024,40
Cansanção – R$ 4.678.767,91
Queimadas – R$ 3.463.758,42
Santaluz – R$ 4.255.955,20
Valente – R$ 2.869.103,25
Retirolândia – R$ 1.596.730,24
Nova Fátima – R$ 1.173.067,73
São Domingos – R$ 1.209.459,40
Conceição do Coité – R$ 6.145.796,45
Ichu – R$ 1.069.104,61
Candeal – R$ 1.231.837,71
Riachão do Jacuípe – R$ 3.224.160,01
Gavião – R$ 990.953,77
Capela do Alto Alegre – R$ 1.698.181,88
Pé de Serra - R$ 1.990.638,94
Serra Preta - R$ 2.284.071,56
Feira de Santana – R$ 31.131.212,44
Tanquinho – R$ 1.026.719,74
Santa Bárbara – R$ 2.534.154,24
Irará – R$ 3.727.713,50
Água Fria – R$ 2.500.383,36
Lamarão – R$ 1.344.653,71
Biritinga – R$ 2.558.374,39
Sátiro Dias - R$ 2.848.219,33
Barrocas - R$ 2.690.067,76
Teofilândia – R$ 3.570.639,81
Euclides da Cunha – R$ 6.585.932,22
Araci – R$ 7.689.206,01
Tucano – R$ 6.446.440,62
Quijingue – R$ 3.822.411,28
Cipó – R$ 2.353.349,05
Nova Soure – R$ 3.452.564,51
1 de mai. de 2012
Na estiagem, até água suja e cheia de sal vira um tesouro valioso em Retirolândia
Redação Portal Clériston Silva PCS
Sozinha, uma lavadeira pousa à beira do açude. Parece indecisa. Arrisca um rápido sobrevoo e retorna à margem. Caminha um pouco mais pela lama dura e dá um novo rasante, mas torna a voltar, sem sequer triscar seu objetivo.
No mesmo instante, a lagoa rejeitada por um dos pássaros que mais gostam de água mata a sede de quatro caminhões-pipa. Bebem até se fartar de um líquido bastante esverdeado e nem um pouco insípido.
O ‘Açude de Maurício’, que aliás já morreu, àquela altura é visto como a salvação. Mas, mesmo os pequenos que fizeram festa ao verem a água entendem que aquilo é algo impróprio para o consumo humano.
Em Gitaí, e em vários outros vilarejos pertencentes a Retirolândia, as pessoas têm bebido água que normalmente se dá somente para os bichos. “E olhe lá. Tem gado que não bebe isso, não”, diz Roque Bispo, líder comunitário da localidade, cercado pela criançada. “Você vê, né? Água não tem aqui, mas menino tá saindo pelo ladrão”, consegue brincar Roque.
Grávida de cinco meses e sem suportar a sede, a dona de casa Balbina Oliveira dos Santos vai, assim mesmo, consumir o produto. Conhece técnica para ‘tratar’ a água. Em um instante, se aproxima do fogão a lenha e cata cinzas com um caneco. Joga dentro do balde. Depois, acrescenta água sanitária. “Pode ser cimento no lugar das cinzas”, ensina.
Micróbios Em uma semana ou dez dias, garante Balbina, a água vai estar quase transparente. “O cimento assenta a sujeira todinha e a Q´Boa mata os micróbios”. A água dos caminhões-pipa é enviada pela própria prefeitura. O prefeito, José Albérico, o Bequinho, é a cara da aflição. “Tem que ser essa água mesmo. Não temos outra alternativa”. Segundo diz, não há o que fazer diante de mais de três anos sem chuva de verdade. “Depois vou gastar dinheiro com saúde. O povo fica doente, né?”.
Pelos caminhos da seca, na mesma região de Retirolândia, dezenas de açudes naturais, rios, córregos e barragens foram chupados pelo sol. O retrato real do problema está na observação dos moradores mais antigos. “Aquele açude ali tem 20 anos que existe e nunca tinha secado. Aquele rio sempre teve água da boa. Agora tá tudo assim, sem uma gota”, é o que mais se ouve pelas estradas.
Na tentativa desesperada de descobrir água, buracos são abertos com enxadas e pás pelas próprias famílias das zonas rurais. Aventuram um minadouro ou uma chuva esparsa que resolva encher os açudes improvisados. Em um desses buracos, encontramos Nelson Lopes da Silva, morador do povoado de Lajinha. Apesar dos seus 38 anos, a pele encruada do rosto, lembrando um rio evaporado, o faz parecer ter mais de 50.
Usa um tonel para levar a água, na verdade a lama, até o recipiente com capacidade para 200 litros. Coloca sobre a carroça puxada por um jegue. Andou uns 4 quilômetros para chegar até ali. “É água para bicho?”, perguntamos ao rapaz. “É pra banho, cozinha e para os ‘bicho’. Mas a gente bebe também. Não tá chegando outra”, responde, enxergando a vida na lama.
Depois de seu Nelson, flagramos outros tantos retirando água dos buracos cheios de barro. Um pessoal sofrido, mas com os pés no chão. Sabem exatamente o que vão encontrar. Tanta experiência em seca transforma o sertanejo em meteorologista. E a previsão é pessimista. “Do jeito que eu tô vendo aí, chuva mesmo, de verdade, só em novembro”, diz Ananias Almeida, 82 anos e muitas estiagens.
A previsão quase bate com a dos órgãos oficiais, como o Inmet, que espera chuva para outubro. Mas, ainda que haja um pessimismo no ar, a esperança é, de longe, mais forte que a ciência. “Não mando em nada. Se Deus quiser, chove amanhã. Acredito muito que ele há de querer”, diz Ananias. Dona Balbina, seu Roque, Nelson do Jegue, o prefeito Bequinho e até a lavadeira esperam por isso.
Água também falta na cidade - A seca não prejudica só os moradores da zona rural. Na cidade de Andorinha, falta água no centro da cidade. Basta seguir o rastro dos caminhões-pipa que a todo momento entram no município. São 35 veículos por dia trazendo água de Senhor do Bonfim e descarregando em um reservatório central, de onde é bombeada para as casas. “Tá amenizando a situação, mas ainda é muito difícil”, diz a gerente de abastecimento da Embasa em Andorinha, Michele Cardoso. O perrengue vivido pela população de 15 mil habitantes tem uma explicação simples.
A barragem que abastece a cidade, construída em 1982, secou completamente. “É a primeira vez que esse açude seca. Não acreditei quando vi essa água toda desaparecendo”, disse um dos homens que trabalhavam no descargue da água. “É Senhor do Bonfim que tá salvando”, disse, sobre a cidade e o padroeiro. (Correio da Bahia)
Sozinha, uma lavadeira pousa à beira do açude. Parece indecisa. Arrisca um rápido sobrevoo e retorna à margem. Caminha um pouco mais pela lama dura e dá um novo rasante, mas torna a voltar, sem sequer triscar seu objetivo.
No mesmo instante, a lagoa rejeitada por um dos pássaros que mais gostam de água mata a sede de quatro caminhões-pipa. Bebem até se fartar de um líquido bastante esverdeado e nem um pouco insípido.
O ‘Açude de Maurício’, que aliás já morreu, àquela altura é visto como a salvação. Mas, mesmo os pequenos que fizeram festa ao verem a água entendem que aquilo é algo impróprio para o consumo humano.
Em Gitaí, e em vários outros vilarejos pertencentes a Retirolândia, as pessoas têm bebido água que normalmente se dá somente para os bichos. “E olhe lá. Tem gado que não bebe isso, não”, diz Roque Bispo, líder comunitário da localidade, cercado pela criançada. “Você vê, né? Água não tem aqui, mas menino tá saindo pelo ladrão”, consegue brincar Roque.
Grávida de cinco meses e sem suportar a sede, a dona de casa Balbina Oliveira dos Santos vai, assim mesmo, consumir o produto. Conhece técnica para ‘tratar’ a água. Em um instante, se aproxima do fogão a lenha e cata cinzas com um caneco. Joga dentro do balde. Depois, acrescenta água sanitária. “Pode ser cimento no lugar das cinzas”, ensina.
Micróbios Em uma semana ou dez dias, garante Balbina, a água vai estar quase transparente. “O cimento assenta a sujeira todinha e a Q´Boa mata os micróbios”. A água dos caminhões-pipa é enviada pela própria prefeitura. O prefeito, José Albérico, o Bequinho, é a cara da aflição. “Tem que ser essa água mesmo. Não temos outra alternativa”. Segundo diz, não há o que fazer diante de mais de três anos sem chuva de verdade. “Depois vou gastar dinheiro com saúde. O povo fica doente, né?”.
Pelos caminhos da seca, na mesma região de Retirolândia, dezenas de açudes naturais, rios, córregos e barragens foram chupados pelo sol. O retrato real do problema está na observação dos moradores mais antigos. “Aquele açude ali tem 20 anos que existe e nunca tinha secado. Aquele rio sempre teve água da boa. Agora tá tudo assim, sem uma gota”, é o que mais se ouve pelas estradas.
Na tentativa desesperada de descobrir água, buracos são abertos com enxadas e pás pelas próprias famílias das zonas rurais. Aventuram um minadouro ou uma chuva esparsa que resolva encher os açudes improvisados. Em um desses buracos, encontramos Nelson Lopes da Silva, morador do povoado de Lajinha. Apesar dos seus 38 anos, a pele encruada do rosto, lembrando um rio evaporado, o faz parecer ter mais de 50.
Usa um tonel para levar a água, na verdade a lama, até o recipiente com capacidade para 200 litros. Coloca sobre a carroça puxada por um jegue. Andou uns 4 quilômetros para chegar até ali. “É água para bicho?”, perguntamos ao rapaz. “É pra banho, cozinha e para os ‘bicho’. Mas a gente bebe também. Não tá chegando outra”, responde, enxergando a vida na lama.
Depois de seu Nelson, flagramos outros tantos retirando água dos buracos cheios de barro. Um pessoal sofrido, mas com os pés no chão. Sabem exatamente o que vão encontrar. Tanta experiência em seca transforma o sertanejo em meteorologista. E a previsão é pessimista. “Do jeito que eu tô vendo aí, chuva mesmo, de verdade, só em novembro”, diz Ananias Almeida, 82 anos e muitas estiagens.
A previsão quase bate com a dos órgãos oficiais, como o Inmet, que espera chuva para outubro. Mas, ainda que haja um pessimismo no ar, a esperança é, de longe, mais forte que a ciência. “Não mando em nada. Se Deus quiser, chove amanhã. Acredito muito que ele há de querer”, diz Ananias. Dona Balbina, seu Roque, Nelson do Jegue, o prefeito Bequinho e até a lavadeira esperam por isso.
Água também falta na cidade - A seca não prejudica só os moradores da zona rural. Na cidade de Andorinha, falta água no centro da cidade. Basta seguir o rastro dos caminhões-pipa que a todo momento entram no município. São 35 veículos por dia trazendo água de Senhor do Bonfim e descarregando em um reservatório central, de onde é bombeada para as casas. “Tá amenizando a situação, mas ainda é muito difícil”, diz a gerente de abastecimento da Embasa em Andorinha, Michele Cardoso. O perrengue vivido pela população de 15 mil habitantes tem uma explicação simples.
A barragem que abastece a cidade, construída em 1982, secou completamente. “É a primeira vez que esse açude seca. Não acreditei quando vi essa água toda desaparecendo”, disse um dos homens que trabalhavam no descargue da água. “É Senhor do Bonfim que tá salvando”, disse, sobre a cidade e o padroeiro. (Correio da Bahia)
Seca: Várzea Nova e Miguel Calmon cancelam São João
Redação Portal Clériston Silva PCS
O prefeito de Várzea Nova, Érico Moreira de Araújo (PMDB), cancelou os festejos juninos do município do norte baiano este ano.
Em entrevista à rádio Jacobina FM nesta segunda-feira (29), o gestor justificou que o cancelamento da 4ª edição do "Arraiá Fibra Forte” foi por conta da seca que castiga a região. Além disso, segundo o alcaide, a administração perdeu R$ 100 mil do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O peemedebista pediu ainda que os varzeanovenses entendam a sua decisão, já que o dinheiro que seria gasto com os festejos será revertido no combate a seca.
Na sexta-feira (27), o município de Miguel Calmon também decidiu, em audiência pública, não realizar o São João. Já Serrolândia também deverá anunciar o cancelamento da festa. A prefeitura pretende reunir a população em audiência pública para decidir se o “Arraiá do Licuri” deverá ser realizado.
Outros municípios do Piemonte da Diamantina e do Território do Sisal, que também são castigados pela escassez de chuva, poderão anunciar ainda esta semana, o cancelamento dos festejos juninos.
O prefeito de Várzea Nova, Érico Moreira de Araújo (PMDB), cancelou os festejos juninos do município do norte baiano este ano.
Em entrevista à rádio Jacobina FM nesta segunda-feira (29), o gestor justificou que o cancelamento da 4ª edição do "Arraiá Fibra Forte” foi por conta da seca que castiga a região. Além disso, segundo o alcaide, a administração perdeu R$ 100 mil do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O peemedebista pediu ainda que os varzeanovenses entendam a sua decisão, já que o dinheiro que seria gasto com os festejos será revertido no combate a seca.
Na sexta-feira (27), o município de Miguel Calmon também decidiu, em audiência pública, não realizar o São João. Já Serrolândia também deverá anunciar o cancelamento da festa. A prefeitura pretende reunir a população em audiência pública para decidir se o “Arraiá do Licuri” deverá ser realizado.
Outros municípios do Piemonte da Diamantina e do Território do Sisal, que também são castigados pela escassez de chuva, poderão anunciar ainda esta semana, o cancelamento dos festejos juninos.
Araci: Homem troca tiros com desconhecidos e é baleado
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um homem foi baleado na manhã de segunda-feira (30), por volta das 9h, no povoado de Barreiros, em Araci, a 45 quilômetros de Serrinha, segundo a Polícia Militar.
José Rodrigues Dantas, 59 anos, morador da conhecida “rua da cachaça”, foi socorrido por populares no Hospital Municipal de Araci depois de se envolver em uma troca de tiros com dois indivíduos desconhecidos.
Depois do tiroteio os suspeitos fugiram tomando rumo ignorado. O estado de saúde da vítima não foi divulgado pelo hospital.
Um homem foi baleado na manhã de segunda-feira (30), por volta das 9h, no povoado de Barreiros, em Araci, a 45 quilômetros de Serrinha, segundo a Polícia Militar.
José Rodrigues Dantas, 59 anos, morador da conhecida “rua da cachaça”, foi socorrido por populares no Hospital Municipal de Araci depois de se envolver em uma troca de tiros com dois indivíduos desconhecidos.
Depois do tiroteio os suspeitos fugiram tomando rumo ignorado. O estado de saúde da vítima não foi divulgado pelo hospital.
Homem é preso com arma de fogo em Riachão do Jacuípe
Redação Portal Clériston Silva PCS
Na tarde desta terça-feira (1º), em Riachão do Jacuípe, a 57 km de Serrinha, policiais militares pertencentes a 5ª Companhia do 16º Batalhão, prenderam Denis Dedian Santos de Jesus, 28 anos, acusado de porte ilegal de arma de fogo.
Os militares estavam efetuando policiamento em um bairro da cidade, quando receberam uma informação que havia um indivíduo armado na conhecida Barragem do Rio Jacuípe. Foram feitas algumas diligências e o acusado foi encontrado dirigindo um veículo Fiat Strada, placa JOG-3984. O mesmo estava portando uma pistola calibre 7,65 com sete munições intactas.
Denis Santos de Jesus, que é natural da cidade de Conceição do Coité, recebeu voz de prisão e em seguida foi encaminhado à Delegacia Territorial, para os devidos procedimentos.
Na tarde desta terça-feira (1º), em Riachão do Jacuípe, a 57 km de Serrinha, policiais militares pertencentes a 5ª Companhia do 16º Batalhão, prenderam Denis Dedian Santos de Jesus, 28 anos, acusado de porte ilegal de arma de fogo.
Os militares estavam efetuando policiamento em um bairro da cidade, quando receberam uma informação que havia um indivíduo armado na conhecida Barragem do Rio Jacuípe. Foram feitas algumas diligências e o acusado foi encontrado dirigindo um veículo Fiat Strada, placa JOG-3984. O mesmo estava portando uma pistola calibre 7,65 com sete munições intactas.
Denis Santos de Jesus, que é natural da cidade de Conceição do Coité, recebeu voz de prisão e em seguida foi encaminhado à Delegacia Territorial, para os devidos procedimentos.
Homem é morto e tem cabeça decepada com um facão em Pintadas
Redação Portal Clériston Silva PCS
Edinilson dos Santos (foto), 52 anos, que morava na fazenda Campo Alegre, no município de Pintadas, a 120 km de Serrinha, foi morto com um golpe de facão no pescoço na noite desta segunda-feira (30).
Segundo a polícia, o crime aconteceu próximo da casa onde a vítima morava e foi praticado por um homem identificado apenas como Edson. Ainda segundo a polícia, o acusado é usuário de drogas e teria atacado a vítima pelas costas decepando-lhe o pescoço. “Não teve briga nem discussão, o elemento chegou e matou meu pai e depois fugiu. Ninguém entendeu nada até agora’’, disse um filho de Edinilson à reportagem da Rádio Subaé.
O corpo do lavrador foi encaminhado ao Departamento de Policia Técnica (DPT) de Feira de Santana no final da manhã desta terça-feira (1) para ser necropsiado.
Edinilson dos Santos (foto), 52 anos, que morava na fazenda Campo Alegre, no município de Pintadas, a 120 km de Serrinha, foi morto com um golpe de facão no pescoço na noite desta segunda-feira (30).
Segundo a polícia, o crime aconteceu próximo da casa onde a vítima morava e foi praticado por um homem identificado apenas como Edson. Ainda segundo a polícia, o acusado é usuário de drogas e teria atacado a vítima pelas costas decepando-lhe o pescoço. “Não teve briga nem discussão, o elemento chegou e matou meu pai e depois fugiu. Ninguém entendeu nada até agora’’, disse um filho de Edinilson à reportagem da Rádio Subaé.
O corpo do lavrador foi encaminhado ao Departamento de Policia Técnica (DPT) de Feira de Santana no final da manhã desta terça-feira (1) para ser necropsiado.
Polícia apreende mais de 160 kg de maconha em Abaré
Redação Portal Clériston Silva PCS
Cerca de 162 quilos de maconha foram apreendidas na madrugada desta terça-feira (1º) pela polícia na cidade de Abaré, localizado a 352 km de Serrinha.
Segundo informações do site Voz da Bahia, a Companhia Independente de Policiamento Especializado da Caatinga informou que a droga estava guardada em 10 sacos de nylon, no interior de um veículo Uno.
De acordo com a polícia, o condutor conseguiu fugir correndo em direção à caatinga. Ainda segundo o site, policiais fazem diligência no local, à procura do suspeito. A droga e o carro foram encaminhados à Polícia Civil de Abaré, onde serão periciados.
Cerca de 162 quilos de maconha foram apreendidas na madrugada desta terça-feira (1º) pela polícia na cidade de Abaré, localizado a 352 km de Serrinha.
Segundo informações do site Voz da Bahia, a Companhia Independente de Policiamento Especializado da Caatinga informou que a droga estava guardada em 10 sacos de nylon, no interior de um veículo Uno.
De acordo com a polícia, o condutor conseguiu fugir correndo em direção à caatinga. Ainda segundo o site, policiais fazem diligência no local, à procura do suspeito. A droga e o carro foram encaminhados à Polícia Civil de Abaré, onde serão periciados.
Água fica 12,89% muito mais cara
Redação Portal Clériston Silva PCS
A Embasa está autorizada a cobrar o reajuste, de acordo com publicação no Diário Oficial de 31 de março e 1º de abril, sendo 7,58% por conta do aumento das despesas da estatal e 5,3% referente à segunda parcela de revisão tarifária de 2011.
Com o novo reajuste, a tarifa residencial social vai passar de R$ 7,00 para R$ 7,90 ao mês para 10 mil litros de água consumidos; a tarifa residencial intermediária vai aumentar de R$ 13,80 para R$ 15,60 e a residencial normal ou veraneio será R$ 17,65 ao invés dos R$ 15,65 cobrados atualmente. Em 2011, o aumento na conta foi de 13,64%.
“Desse jeito vamos acabar tendo que economizar até na água de beber, porque gastos com roupas e limpezas dentro de casa estão ficando pela hora da morte”, comentou Maria dos Santos Ferreira, 45, que quase que diariamente lava roupas de dois casais de filhos. “Depois não quer que o povo faça gato. Cobrando a água cara desse jeito, o pião tem que fazer gato mesmo, senão o bicho pega”, disse o frentista Jorge de Jesus, 26.
A Embasa alega que são repassados para os consumidores, os investimentos da empresa em ampliação de abastecimento e esgotamento sanitário. Para encarecer mais ainda a conta, o estado da Bahia é o único da federação que pratica a cobrança do ICMS sobre a tarifa de água. Todos os setores serão reajustados, mas será a população simples da cidade que sentirá mais o aumento.
“O que eu ganho não tá dando nem para comer e essa gente ainda quer cobrar mais caro pela água. Vai ser difícil pagar a conta em dia”, declarou o pedreiro Antônio Carlos Silva, 36, pai de três filhos.
A Embasa está autorizada a cobrar o reajuste, de acordo com publicação no Diário Oficial de 31 de março e 1º de abril, sendo 7,58% por conta do aumento das despesas da estatal e 5,3% referente à segunda parcela de revisão tarifária de 2011.
Com o novo reajuste, a tarifa residencial social vai passar de R$ 7,00 para R$ 7,90 ao mês para 10 mil litros de água consumidos; a tarifa residencial intermediária vai aumentar de R$ 13,80 para R$ 15,60 e a residencial normal ou veraneio será R$ 17,65 ao invés dos R$ 15,65 cobrados atualmente. Em 2011, o aumento na conta foi de 13,64%.
“Desse jeito vamos acabar tendo que economizar até na água de beber, porque gastos com roupas e limpezas dentro de casa estão ficando pela hora da morte”, comentou Maria dos Santos Ferreira, 45, que quase que diariamente lava roupas de dois casais de filhos. “Depois não quer que o povo faça gato. Cobrando a água cara desse jeito, o pião tem que fazer gato mesmo, senão o bicho pega”, disse o frentista Jorge de Jesus, 26.
A Embasa alega que são repassados para os consumidores, os investimentos da empresa em ampliação de abastecimento e esgotamento sanitário. Para encarecer mais ainda a conta, o estado da Bahia é o único da federação que pratica a cobrança do ICMS sobre a tarifa de água. Todos os setores serão reajustados, mas será a população simples da cidade que sentirá mais o aumento.
“O que eu ganho não tá dando nem para comer e essa gente ainda quer cobrar mais caro pela água. Vai ser difícil pagar a conta em dia”, declarou o pedreiro Antônio Carlos Silva, 36, pai de três filhos.
30 de abr. de 2012
Conceição do Coité: Prefeitura contrata construtora sem registro no Crea
Redação Portal Clériston Silva PCS
O Ministério Público Estadual investiga os contratos da prefeitura de Conceição do Coité com a Claryan Construtora, empresa criada por amigos do gestor Renato Souza dos Santos (PP). Segundo matéria publicada nesta segunda-feira (30) no jornal A Tarde, a companhia não tem engenheiro responsável ou sequer registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-BA), exigências mínimas previstas na Lei de Licitações.
No entanto, a despeito das deficiências, fechou pelo menos seis contratos com a administração local na ordem de R$ 2 milhões. Ainda de acordo com a reportagem, a empresa funciona em uma casa de cinco cômodos em Coité e está enquadrada como microempresa pela Junta Comercial da Bahia. Tem como sócios o pedreiro Antônio Luiz de Santana Pinto e a trabalhadora rural Josefa dos Santos Ramos. Além disso, não há nome ou placa na fachada de sua sede.
Para apurar a situação, foi instaurado no último dia 11 um inquérito, motivado por representações dos vereadores Edvaldo Evangelista e Danilo Oliveira, ambos do PT. O prefeito negou qualquer irregularidade e classificou as denúncias como "política rasteira" da oposição.
O Ministério Público Estadual investiga os contratos da prefeitura de Conceição do Coité com a Claryan Construtora, empresa criada por amigos do gestor Renato Souza dos Santos (PP). Segundo matéria publicada nesta segunda-feira (30) no jornal A Tarde, a companhia não tem engenheiro responsável ou sequer registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-BA), exigências mínimas previstas na Lei de Licitações.
No entanto, a despeito das deficiências, fechou pelo menos seis contratos com a administração local na ordem de R$ 2 milhões. Ainda de acordo com a reportagem, a empresa funciona em uma casa de cinco cômodos em Coité e está enquadrada como microempresa pela Junta Comercial da Bahia. Tem como sócios o pedreiro Antônio Luiz de Santana Pinto e a trabalhadora rural Josefa dos Santos Ramos. Além disso, não há nome ou placa na fachada de sua sede.
Para apurar a situação, foi instaurado no último dia 11 um inquérito, motivado por representações dos vereadores Edvaldo Evangelista e Danilo Oliveira, ambos do PT. O prefeito negou qualquer irregularidade e classificou as denúncias como "política rasteira" da oposição.
Seca: Quase 100% das safras de milho e feijão já foram perdidas na Bahia
Redação Portal Clériston Silva PCS
Com a seca que atinge quase todo o semiárido baiano desde março último, 91,8% da safra de milho já foi perdida no estado. A situação do feijão é ainda pior: 92,6% de perdas.
Com a falta dos produtos, os baianos deverão pagar mais caro este ano. “Salvador vai ter que comprar de outros estados e os preços devem aumentar um pouco por causa da lei da oferta e da procura, mas não será nada alarmante”, disse, em entrevista ao Correio, o presidente da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Elionaldo de Faro Teles. Mas, dados da Casa Civil estadual mostram que o preço da cesta básica na Bahia aumentou de R$ 204 para R$ 211 entre fevereiro e abril deste ano. E o feijão foi um dos responsáveis: aumentou 9,14% neste período.
Segundo Teles, o milho e o feijão foram os mais afetados porque os agricultores costumam plantar os dois grãos justamente entre março e abril, para colher no São João. Só que acabaram surpreendidos pela estiagem e o resultado foi a perda de quase toda a safra. Ou seja, quem quiser comer milho cozido e canjica nesse São João vai ter que pagar bem mais caro.
Com a seca que atinge quase todo o semiárido baiano desde março último, 91,8% da safra de milho já foi perdida no estado. A situação do feijão é ainda pior: 92,6% de perdas.
Com a falta dos produtos, os baianos deverão pagar mais caro este ano. “Salvador vai ter que comprar de outros estados e os preços devem aumentar um pouco por causa da lei da oferta e da procura, mas não será nada alarmante”, disse, em entrevista ao Correio, o presidente da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Elionaldo de Faro Teles. Mas, dados da Casa Civil estadual mostram que o preço da cesta básica na Bahia aumentou de R$ 204 para R$ 211 entre fevereiro e abril deste ano. E o feijão foi um dos responsáveis: aumentou 9,14% neste período.
Segundo Teles, o milho e o feijão foram os mais afetados porque os agricultores costumam plantar os dois grãos justamente entre março e abril, para colher no São João. Só que acabaram surpreendidos pela estiagem e o resultado foi a perda de quase toda a safra. Ou seja, quem quiser comer milho cozido e canjica nesse São João vai ter que pagar bem mais caro.
Longa estiagem obriga baianos a deixar estado em busca de trabalho
Redação Portal Clériston Silva PCS
Encarnando o que profetiza a música mais famosa de Luiz Gonzaga, 40 pais de família da comunidade de Gitaí, em Retirolândia, a 55 quilômetros de Serrinha, se preparam para uma cruzada de sofrimento. Os retirantes vão para Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou onde tiver uma plantação de pé. No dia 4 de maio, em vez dos antigos paus-de-arara, um ônibus vai levar os que partem sem querer.
O motivo? Em plena região sisaleira, perdeu-se quase tudo. Não existe trabalho algum. Na única rua do povoado, os homens acordam cedo, mas ficam em casa. No máximo, aglomeram-se em pequenos grupos, sentados no calor.
“Sem água, não tem solo. Sem solo, não tem sisal. Sem sisal, não tem renda. Sem renda, não tem o que comer. Aí tem que buscar o sustento fora”, diz Roberto Batista dos Santos, 28 anos, escalado para passar seis meses em Canápolis (MG), trabalhando no corte de cana-de-açúcar.
Roberto está de malas prontas. Sua única filha vai ficar com a mãe em Gitaí. O combinado é que parte do dinheiro deve ser depositado na conta da mulher. Pode tentar também um dinheirinho para os pais. A troca da faca e da enxada pelo podão, usado na colheita da cana, compensa financeiramente, mas não fisicamente. “A cana é muito mais difícil que o sisal. Desgasta muito. Tem gente que não guenta e desmaia”, diz.
Por experiência própria, Noé Alves dos Santos, 42 anos, só resolve se incluir nessa saga porque não tem jeito. Segue para o interior do Mato Grosso do Sul. "Corte de cana é para quem tem coragem. Já caí para trás umas duas vezes. Dá muito problema de coluna e cãibra. Já vi gente morrendo”. Mas, Noé não vai sozinho. Três dos quatro filhos, já crescidos, vão lhe acompanhar. “Pelo menos ameniza a saudade”.
Emoção - Saudade. Essa é a prova de que o sertanejo pode ser, sim, um forte. Mas, jamais endurece por dentro. Uns cabras não resistem à emoção. Na hora da triste partida, a água salobra que falta nas cisternas começa a cair dos olhos. “O coração dói. Não é moleza ficar longe da família. Essa vida é louca”, afirma Márcio de Jesus, 38 anos. Daqui em diante, por oito meses, vai trabalhar na colheita de café em Minas GeraisMas, fugir da seca não é só deixar a família para trás. É também enfrentar perigos nas estradas, assaltos e roubos. “A gente fica para um lado e para o outro com nossas coisas e os ladrões se aproveitam”, explica Márcio.
Como em Gitaí, muitas outras comunidades terão suas populações reduzidas nos próximos meses, pois a inclemente estiagem já é considerada a pior dos últimos 30 anos. Na Bahia, mais de 200 municípios estão em situação de emergência.
Quem não foi embora ainda, pensa nisso a cada minuto. Morador do povoado de Lagoa Grande, também em Retirolândia, Antônio Tór, 73 anos, reflete com tristeza sobre a vida, debaixo do que resta da copa de uma amendoeira. “Tenho quatro vacas. Se elas morrerem, é difícil ficar”.
A cruzada remonta as enormes levas de retirantes das décadas de 1960, 70 e 80. Nos anos 90, o problema diminuiu, mas continuou. Somente entre os anos de 1995 e 2000, o saldo migratório negativo da Bahia foi de 267 mil pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios(Pnad), do IBGE.
Em 2006, uma curiosa inversão no fluxo migratório mostra que o estado passou a apresentar saldo positivo de migrantes (33 mil pessoas), em oposição à tendência histórica de saída da população. Agora, com a seca, o quadro pode mudar.
Parece uma fuga sem fim. Como o próprio Gonzagão narra na comovente canção Triste Partida, a saída do sertanejo a cada seca e o retorno a cada chuva é quase um círculo vicioso. Mas, dessa vez, a estiagem pegou o povo de jeito. Agora são 40 que partem de Gitaí. Ao final, será uma revoada de gente e saudade.
Ananias, 82 anos: ‘Tô acostumado’ - Já eram 11h e, desde a manhã do dia anterior, Ananias Gonçalves de Almeida não tinha tomado uma gota d´água. “A água que eu tomei ontem foi do café preto”, revela seu Ananias, que, segundo ele, só não mora sozinho porque mora com Deus.
Aos 82 anos, enfrentou muitas secas nessa vida. Descansou muito debaixo dos umbuzeiros depois de procurar água. Perdeu muitas plantações de sisal. “Tô acostumado com seca”, diz. Mas, poucas foram como a atual. “Igual a essa só em 1952. Naquele tempo, tive que ir embora”. Outros sete o acompanharam.
Como todos os retirantes, seu Ananias viajou contrariado. Seguiu para o Paraná. Na chegada, enfrentou três dias de chuvas. “Caiu um aguaceiro. Aí pensei: ‘saí da seca para morrer afogado na terra dos outros’”. Por conta daquela seca, diz Ananias, a coisa melhorou. “Construíram muitos açudes”. Como se vê, ainda são poucos. (Correio da Bahia)
Encarnando o que profetiza a música mais famosa de Luiz Gonzaga, 40 pais de família da comunidade de Gitaí, em Retirolândia, a 55 quilômetros de Serrinha, se preparam para uma cruzada de sofrimento. Os retirantes vão para Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais ou onde tiver uma plantação de pé. No dia 4 de maio, em vez dos antigos paus-de-arara, um ônibus vai levar os que partem sem querer.
O motivo? Em plena região sisaleira, perdeu-se quase tudo. Não existe trabalho algum. Na única rua do povoado, os homens acordam cedo, mas ficam em casa. No máximo, aglomeram-se em pequenos grupos, sentados no calor.
“Sem água, não tem solo. Sem solo, não tem sisal. Sem sisal, não tem renda. Sem renda, não tem o que comer. Aí tem que buscar o sustento fora”, diz Roberto Batista dos Santos, 28 anos, escalado para passar seis meses em Canápolis (MG), trabalhando no corte de cana-de-açúcar.
Roberto está de malas prontas. Sua única filha vai ficar com a mãe em Gitaí. O combinado é que parte do dinheiro deve ser depositado na conta da mulher. Pode tentar também um dinheirinho para os pais. A troca da faca e da enxada pelo podão, usado na colheita da cana, compensa financeiramente, mas não fisicamente. “A cana é muito mais difícil que o sisal. Desgasta muito. Tem gente que não guenta e desmaia”, diz.
Por experiência própria, Noé Alves dos Santos, 42 anos, só resolve se incluir nessa saga porque não tem jeito. Segue para o interior do Mato Grosso do Sul. "Corte de cana é para quem tem coragem. Já caí para trás umas duas vezes. Dá muito problema de coluna e cãibra. Já vi gente morrendo”. Mas, Noé não vai sozinho. Três dos quatro filhos, já crescidos, vão lhe acompanhar. “Pelo menos ameniza a saudade”.
Emoção - Saudade. Essa é a prova de que o sertanejo pode ser, sim, um forte. Mas, jamais endurece por dentro. Uns cabras não resistem à emoção. Na hora da triste partida, a água salobra que falta nas cisternas começa a cair dos olhos. “O coração dói. Não é moleza ficar longe da família. Essa vida é louca”, afirma Márcio de Jesus, 38 anos. Daqui em diante, por oito meses, vai trabalhar na colheita de café em Minas GeraisMas, fugir da seca não é só deixar a família para trás. É também enfrentar perigos nas estradas, assaltos e roubos. “A gente fica para um lado e para o outro com nossas coisas e os ladrões se aproveitam”, explica Márcio.
Como em Gitaí, muitas outras comunidades terão suas populações reduzidas nos próximos meses, pois a inclemente estiagem já é considerada a pior dos últimos 30 anos. Na Bahia, mais de 200 municípios estão em situação de emergência.
Quem não foi embora ainda, pensa nisso a cada minuto. Morador do povoado de Lagoa Grande, também em Retirolândia, Antônio Tór, 73 anos, reflete com tristeza sobre a vida, debaixo do que resta da copa de uma amendoeira. “Tenho quatro vacas. Se elas morrerem, é difícil ficar”.
A cruzada remonta as enormes levas de retirantes das décadas de 1960, 70 e 80. Nos anos 90, o problema diminuiu, mas continuou. Somente entre os anos de 1995 e 2000, o saldo migratório negativo da Bahia foi de 267 mil pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios(Pnad), do IBGE.
Em 2006, uma curiosa inversão no fluxo migratório mostra que o estado passou a apresentar saldo positivo de migrantes (33 mil pessoas), em oposição à tendência histórica de saída da população. Agora, com a seca, o quadro pode mudar.
Parece uma fuga sem fim. Como o próprio Gonzagão narra na comovente canção Triste Partida, a saída do sertanejo a cada seca e o retorno a cada chuva é quase um círculo vicioso. Mas, dessa vez, a estiagem pegou o povo de jeito. Agora são 40 que partem de Gitaí. Ao final, será uma revoada de gente e saudade.
Ananias, 82 anos: ‘Tô acostumado’ - Já eram 11h e, desde a manhã do dia anterior, Ananias Gonçalves de Almeida não tinha tomado uma gota d´água. “A água que eu tomei ontem foi do café preto”, revela seu Ananias, que, segundo ele, só não mora sozinho porque mora com Deus.
Aos 82 anos, enfrentou muitas secas nessa vida. Descansou muito debaixo dos umbuzeiros depois de procurar água. Perdeu muitas plantações de sisal. “Tô acostumado com seca”, diz. Mas, poucas foram como a atual. “Igual a essa só em 1952. Naquele tempo, tive que ir embora”. Outros sete o acompanharam.
Como todos os retirantes, seu Ananias viajou contrariado. Seguiu para o Paraná. Na chegada, enfrentou três dias de chuvas. “Caiu um aguaceiro. Aí pensei: ‘saí da seca para morrer afogado na terra dos outros’”. Por conta daquela seca, diz Ananias, a coisa melhorou. “Construíram muitos açudes”. Como se vê, ainda são poucos. (Correio da Bahia)
Homem morre após cair da moto e ser atropelado por carreta em Tucano
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um motociclista de 28 anos morreu após cair na BR-116 e ser atropelado por uma carreta, no início da noite deste domingo (29), em Tucano, a 83 km de Serrinha.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Nilson da Silva, mais conhecido como “salu”, retornava do distrito de Caldas do Jorro pilotando uma YBR 125, placa JQJ-7765, quando perdeu o controle do veículo.
Segundo a polícia, o acidente aconteceu às 19h00m. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi ao local e acionou a Polícia Civil. Quando os policiais chegaram, o homem já estava morto. Segundo parentes, o rapaz estava indo para o hospital da cidade onde a mulher acabara de dar a luz ao filho do casal.
Nilson teve o corpo esmagado. O motorista da carreta fugiu sem ser identificado. O corpo do motociclista foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Euclides da Cunha. Com informações e foto do site Tucano BR.
Motociclista perdeu controle do veículo e cai na pista
Um motociclista de 28 anos morreu após cair na BR-116 e ser atropelado por uma carreta, no início da noite deste domingo (29), em Tucano, a 83 km de Serrinha.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), José Nilson da Silva, mais conhecido como “salu”, retornava do distrito de Caldas do Jorro pilotando uma YBR 125, placa JQJ-7765, quando perdeu o controle do veículo.
Segundo a polícia, o acidente aconteceu às 19h00m. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi ao local e acionou a Polícia Civil. Quando os policiais chegaram, o homem já estava morto. Segundo parentes, o rapaz estava indo para o hospital da cidade onde a mulher acabara de dar a luz ao filho do casal.
Nilson teve o corpo esmagado. O motorista da carreta fugiu sem ser identificado. O corpo do motociclista foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Euclides da Cunha. Com informações e foto do site Tucano BR.
Motociclista perdeu controle do veículo e cai na pista
29 de abr. de 2012
Gado não resiste à seca e morre à beira da pista na região de Itiúba
Redação Portal Clériston Silva PCS
Não se vê um sabiá ou pássaro preto cortando a caatinga. São os primeiros retirantes da seca ordinária que atinge boa parte da Bahia. O céu, azul como nunca, pertence somente ao voo sombrio dos urubus. Mau sinal. O que é fartura para eles representa a sede, a fome e a morte de outros animais. Nus, os pastos estão cinzas.
Em alguns povoados próximos a Itiúba, microrregião de Senhor do Bonfim, no semiárido baiano, as áreas reservadas ao gado parecem ter pegado fogo. O carro de reportagem começa a estremecer de repente, na estrada de barro entre a BA-381 e a pequena cidade de Andorinha. As chamadas costelas de vacas, dobras que a falta de chuva deixa no meio da pista, tornam a viagem demorada. Mas, é em ritmo lento que a seca fica ainda mais triste.
Devagar, é possível ver os primeiros pontos brancos em forma de ossadas. Uma a uma vai surgindo. São seis, em uma distância de 15 quilômetros. As carcaças de crânios são a face mais clichê da estiagem, mas também a mais melancólica. Os animais vivos estão fracos, magros. Muitos não aguentam e ficam “arriados” o dia inteiro. “Tem umas vacas que a gente precisa de cinco homens para levantar e, mesmo assim, não adianta. Elas tornam a cair e em pouco tempo acabam morrendo”, diz Domingos Lopes, 74, que enfrenta toda a arrogância do sol para salvar o que lhe resta.
Em pequenas propriedades como a de Domingos, os bichos se protegem debaixo do que resta de vegetação. Quando vê a nossa equipe, o chefe da família mete o facão dentro da bainha e inicia a sessão de lamúrias. Três cabeças do rebanho não resistiram e morreram dentro do seu terreno de 300 tarefas, em Sítio de Piau, a uns 30 quilômetros de Itiúba.
Água, só de um pequeno açude improvisado ali perto. Água ruim, tanto para gente quanto para bicho. “Às vezes, até o gado rejeita. É muito salgada”, afirma o velho criador, chegando próximo à cerca de arame farpado.
Para evitar mais mortes, seu Domingos, as duas filhas e um neto têm a difícil missão de retirar os espinhos dos mandacarus. São essas plantas que vão alimentar o gado daqui para frente, pelo menos enquanto não chove.“O mandacaru é somente para ir tapeando eles por enquanto. E a gente vai trabalhando debaixo do sol, furando a mão com os espinhos”, lamenta Domingos, que também tapeia a própria fome com um pedaço de pão seco. “É o meu lanche”, completa, refletindo a aspereza do próprio cotovelo e da boca partida à imagem do chão seco.
Inferno - As duas filhas falam ao mesmo tempo que o pai. “É muito sofrimento, meu filho. Quando vai voltar essa chuva, meu Deus?”, questiona uma delas. “Eu já tô aqui toda furada de espinho. Vida dos diabos, essa nossa. Isso aqui é pior que o inferno”, remoe a outra. Enquanto os três discorrem as desgraças, o cachorro late.
É Pirulito, um vira-lata bem preto que tem as costelas como as das vacas, e só para a zoada depois que recebe um esbregue. “Para, cachorro condenado!”, grita Domingos. “Deixa ele. É o território dele”, ouve de conselho. “Território seco do estopô, isso sim”, responde ele, pai de quatro filhas e... “Netos? Eu não sei quantos netos eu tenho, não”.
Difícil raciocinar debaixo de um sol daqueles. Não sabem nem dizer de que povoado pertencem. O mais lúcido é o menino, que tem uns 15 anos. “Aqui é Sítio do Piau”, informou, decidido. O carro tem ar-condicionado. É a salvação. “Poxa, a gente para cinco minutos e quase não aguenta. Imagine ficar horas nesse sol”, observa Eduardo, nosso motorista.
Em outras tantas paradas, a realidade é a mesma para muitos pequenos agricultores e criadores como Domingos. Tanto que, mais à frente, há outro animal morto. A diferença é que esse ainda está fresco. Flagramos os urubus refestelando-se com o que parecia ser o cadáver recente. Pelos sinais, o alazão morreu de sede. Na volta, até a carcaça de um tatu e os restos mortais de uma raposa são encontrados. Em alguns momentos, não só o céu, mas também a terra, são dos urubus. (Correio)
Não se vê um sabiá ou pássaro preto cortando a caatinga. São os primeiros retirantes da seca ordinária que atinge boa parte da Bahia. O céu, azul como nunca, pertence somente ao voo sombrio dos urubus. Mau sinal. O que é fartura para eles representa a sede, a fome e a morte de outros animais. Nus, os pastos estão cinzas.
Em alguns povoados próximos a Itiúba, microrregião de Senhor do Bonfim, no semiárido baiano, as áreas reservadas ao gado parecem ter pegado fogo. O carro de reportagem começa a estremecer de repente, na estrada de barro entre a BA-381 e a pequena cidade de Andorinha. As chamadas costelas de vacas, dobras que a falta de chuva deixa no meio da pista, tornam a viagem demorada. Mas, é em ritmo lento que a seca fica ainda mais triste.
Devagar, é possível ver os primeiros pontos brancos em forma de ossadas. Uma a uma vai surgindo. São seis, em uma distância de 15 quilômetros. As carcaças de crânios são a face mais clichê da estiagem, mas também a mais melancólica. Os animais vivos estão fracos, magros. Muitos não aguentam e ficam “arriados” o dia inteiro. “Tem umas vacas que a gente precisa de cinco homens para levantar e, mesmo assim, não adianta. Elas tornam a cair e em pouco tempo acabam morrendo”, diz Domingos Lopes, 74, que enfrenta toda a arrogância do sol para salvar o que lhe resta.
Em pequenas propriedades como a de Domingos, os bichos se protegem debaixo do que resta de vegetação. Quando vê a nossa equipe, o chefe da família mete o facão dentro da bainha e inicia a sessão de lamúrias. Três cabeças do rebanho não resistiram e morreram dentro do seu terreno de 300 tarefas, em Sítio de Piau, a uns 30 quilômetros de Itiúba.
Água, só de um pequeno açude improvisado ali perto. Água ruim, tanto para gente quanto para bicho. “Às vezes, até o gado rejeita. É muito salgada”, afirma o velho criador, chegando próximo à cerca de arame farpado.
Para evitar mais mortes, seu Domingos, as duas filhas e um neto têm a difícil missão de retirar os espinhos dos mandacarus. São essas plantas que vão alimentar o gado daqui para frente, pelo menos enquanto não chove.“O mandacaru é somente para ir tapeando eles por enquanto. E a gente vai trabalhando debaixo do sol, furando a mão com os espinhos”, lamenta Domingos, que também tapeia a própria fome com um pedaço de pão seco. “É o meu lanche”, completa, refletindo a aspereza do próprio cotovelo e da boca partida à imagem do chão seco.
Inferno - As duas filhas falam ao mesmo tempo que o pai. “É muito sofrimento, meu filho. Quando vai voltar essa chuva, meu Deus?”, questiona uma delas. “Eu já tô aqui toda furada de espinho. Vida dos diabos, essa nossa. Isso aqui é pior que o inferno”, remoe a outra. Enquanto os três discorrem as desgraças, o cachorro late.
É Pirulito, um vira-lata bem preto que tem as costelas como as das vacas, e só para a zoada depois que recebe um esbregue. “Para, cachorro condenado!”, grita Domingos. “Deixa ele. É o território dele”, ouve de conselho. “Território seco do estopô, isso sim”, responde ele, pai de quatro filhas e... “Netos? Eu não sei quantos netos eu tenho, não”.
Difícil raciocinar debaixo de um sol daqueles. Não sabem nem dizer de que povoado pertencem. O mais lúcido é o menino, que tem uns 15 anos. “Aqui é Sítio do Piau”, informou, decidido. O carro tem ar-condicionado. É a salvação. “Poxa, a gente para cinco minutos e quase não aguenta. Imagine ficar horas nesse sol”, observa Eduardo, nosso motorista.
Em outras tantas paradas, a realidade é a mesma para muitos pequenos agricultores e criadores como Domingos. Tanto que, mais à frente, há outro animal morto. A diferença é que esse ainda está fresco. Flagramos os urubus refestelando-se com o que parecia ser o cadáver recente. Pelos sinais, o alazão morreu de sede. Na volta, até a carcaça de um tatu e os restos mortais de uma raposa são encontrados. Em alguns momentos, não só o céu, mas também a terra, são dos urubus. (Correio)
Senhor do Bonfim: Carro atropela cavalo, bate em carreta e pega fogo na BR-407
Redação Portal Clériston Silva PCS
Três pessoas morreram em um acidente na noite deste sábado (28), na BR-407, em Senhor do Bonfim, a 242 quilômetros de Serrinha. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um automóvel modelo Siena, placa JRQ-9151, licença de Cruz das Almas, atropelou um cavalo e depois bateu de frente com uma carreta, placa JYS-2952.
Logo após a colisão, o veículo pegou fogo. O caminhoneiro identificado apenas como Paulo, não sofreu ferimentos e afirmou que ainda tentou ajudar a apagar o fogo.
O acidente aconteceu por volta das 19h40m, no quilômetro 131 da rodovia federal, trecho entre Senhor do Bonfim e Filadélfia, próximo ao povoado de Passagem Velha.
As duas pistas da rodovia foram interditadas e um engarrafamento de quase três quilômetros se formou nos dois sentidos. O trânsito foi interrompido e liberado por volta das 22h. Os corpos não forma identificados.
Veja outras imagens
Segundo a PRF o carro atropelou um cavalo e em seguida bateu na carreta
Depois que bateu na carreta o carro pegou fogo
Os três ocupantes do carro morreram carbonizados
Foto: Maravilha Noticias
Três pessoas morreram em um acidente na noite deste sábado (28), na BR-407, em Senhor do Bonfim, a 242 quilômetros de Serrinha. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um automóvel modelo Siena, placa JRQ-9151, licença de Cruz das Almas, atropelou um cavalo e depois bateu de frente com uma carreta, placa JYS-2952.
Logo após a colisão, o veículo pegou fogo. O caminhoneiro identificado apenas como Paulo, não sofreu ferimentos e afirmou que ainda tentou ajudar a apagar o fogo.
O acidente aconteceu por volta das 19h40m, no quilômetro 131 da rodovia federal, trecho entre Senhor do Bonfim e Filadélfia, próximo ao povoado de Passagem Velha.
As duas pistas da rodovia foram interditadas e um engarrafamento de quase três quilômetros se formou nos dois sentidos. O trânsito foi interrompido e liberado por volta das 22h. Os corpos não forma identificados.
Veja outras imagens
Segundo a PRF o carro atropelou um cavalo e em seguida bateu na carreta
Depois que bateu na carreta o carro pegou fogo
Os três ocupantes do carro morreram carbonizados
Foto: Maravilha Noticias
Prefeito de Tucano cancela São João por causa da seca
Redação Portal Clériston Silva PCS
O prefeito de Tucano, José Rubens Arruda (PSB), suspendeu nesta sexta-feira (27) a festa de São João do município do nordeste baiano. O cancelamento dos festejos juninos foi por conta da seca que atinge toda a região do semiárido baiano. O município decretou estado de emergência em razão da escassez de chuva. A comemoração que acontece todos os anos no distrito de Caldas do Jorro é considerada uma das mais tradicionais da Bahia. Em 2011, quase 30 mil visitantes desembarcaram na cidade para acompanhar os shows de Elba Ramalho, Zé Ramalho e Flávio José.
No decreto, o gestor justifica a decisão devido a necessidade da realização de ações para minimizar os efeitos da seca e para seguir a recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para que as unidades federativas atingidas pela estiagem “adotem uma imperiosa necessidade de contenção de despesas”. “Ficam suspensas as festividades juninas ou qualquer atividade comemorativa promovida com recursos públicos municipais no âmbito de toda a Administração Pública Municipal durante o período em que o município se encontrar em situação de emergência. (...) Fica vedado o patrocínio com recursos públicos municipais, ficando as despesas exclusivamente a cargo dos seus organizadores”, diz o documento.
O prefeito de Tucano, José Rubens Arruda (PSB), suspendeu nesta sexta-feira (27) a festa de São João do município do nordeste baiano. O cancelamento dos festejos juninos foi por conta da seca que atinge toda a região do semiárido baiano. O município decretou estado de emergência em razão da escassez de chuva. A comemoração que acontece todos os anos no distrito de Caldas do Jorro é considerada uma das mais tradicionais da Bahia. Em 2011, quase 30 mil visitantes desembarcaram na cidade para acompanhar os shows de Elba Ramalho, Zé Ramalho e Flávio José.
No decreto, o gestor justifica a decisão devido a necessidade da realização de ações para minimizar os efeitos da seca e para seguir a recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para que as unidades federativas atingidas pela estiagem “adotem uma imperiosa necessidade de contenção de despesas”. “Ficam suspensas as festividades juninas ou qualquer atividade comemorativa promovida com recursos públicos municipais no âmbito de toda a Administração Pública Municipal durante o período em que o município se encontrar em situação de emergência. (...) Fica vedado o patrocínio com recursos públicos municipais, ficando as despesas exclusivamente a cargo dos seus organizadores”, diz o documento.
Moradores de Quijingue realizam ato contra corrupção
Redação Portal Clériston Silva PCS
Munidos de cartazes, faixas, vassouras, apito e nariz de palhaço, moradores de Quijingue, no nordeste baiano, a 144 km de Serrinha, realizaram uma manifestação pelas ruas do município contra a corrupção, segundo o blog Alô Sisal.
Intitulado “Xô Corrupção”, o evento reuniu vereadores, lideranças religiosas, professores, movimentos sociais e outras lideranças. O grupo, que reivindica mais transparência e participação popular na atual administração, caminhou até a prefeitura.
Antes, foi lido um manifesto contra os casos de corrupção denunciados na cidade. Já na sede da prefeitura, os manifestantes lavaram a calçada do prédio. Os funcionários do órgão saíram para assistir o ato.
Munidos de cartazes, faixas, vassouras, apito e nariz de palhaço, moradores de Quijingue, no nordeste baiano, a 144 km de Serrinha, realizaram uma manifestação pelas ruas do município contra a corrupção, segundo o blog Alô Sisal.
Intitulado “Xô Corrupção”, o evento reuniu vereadores, lideranças religiosas, professores, movimentos sociais e outras lideranças. O grupo, que reivindica mais transparência e participação popular na atual administração, caminhou até a prefeitura.
Antes, foi lido um manifesto contra os casos de corrupção denunciados na cidade. Já na sede da prefeitura, os manifestantes lavaram a calçada do prédio. Os funcionários do órgão saíram para assistir o ato.
Acidente envolvendo duas motos deixa um morto e um ferido em Santo Estevão
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um acidente envolvendo duas motocicletas deixou saldo de um morto e um ferido por volta das 11h00m deste sábado (28) na BR-116/Sul, em Santo Estevão, a 117 km de Serrinha.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Genivaldo Brito da Costa, 31 anos, e Ceziane Maria Queiros, 38, tentavam cruzar a rodovia em uma moto Honda CG 150, quando foram colhidos pela Suzuki GSX-R, placa NTQ-8484, licença de Vitória da Conquista.
Na colisão que aconteceu nas proximidades do posto de combustível Piraí II, o casal foi arremessado a 50 metros de distância. Ceziane Maria Queiros não usava capacete e morreu no pronto socorro do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).
De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital às 17h, o homem segue internado e seu estado de saúde é considerado grave. O estado de saúde do condutor da Suzuki não foi divulgado. As informações são do Correio da Cidade.
Um acidente envolvendo duas motocicletas deixou saldo de um morto e um ferido por volta das 11h00m deste sábado (28) na BR-116/Sul, em Santo Estevão, a 117 km de Serrinha.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Genivaldo Brito da Costa, 31 anos, e Ceziane Maria Queiros, 38, tentavam cruzar a rodovia em uma moto Honda CG 150, quando foram colhidos pela Suzuki GSX-R, placa NTQ-8484, licença de Vitória da Conquista.
Na colisão que aconteceu nas proximidades do posto de combustível Piraí II, o casal foi arremessado a 50 metros de distância. Ceziane Maria Queiros não usava capacete e morreu no pronto socorro do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).
De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital às 17h, o homem segue internado e seu estado de saúde é considerado grave. O estado de saúde do condutor da Suzuki não foi divulgado. As informações são do Correio da Cidade.
28 de abr. de 2012
Polícia encontra corpo em estado de decomposição na zona rural de Tucano
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado na manhã desta sexta-feira (27), em uma estrada da zona rural de Tucano, a 83 km de Serrinha. O corpo foi encontrado próximo ao povoado de Tracupá, região da localidade conhecida como "Estrada da Torre".
A informação foi passada pelo sargento José Liberato, comandante da 4ª CIA da Polícia Militar. Segundo o sargento, o corpo foi encontrado por volta das 10h30min após uma ligação de populares à Central de Comunicação.
O corpo do sexo masculino estava com uma corda de nylon no pescoço e perfurações provavelmente provocadas por disparo de arma de fogo na cabeça. A polícia acredita que o homem tenha sido executado no local. O caso está sendo investigado. As informações e foto são do site Gil Santos Noticias.
O corpo do sexo masculino ainda não foi identificado
Um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado na manhã desta sexta-feira (27), em uma estrada da zona rural de Tucano, a 83 km de Serrinha. O corpo foi encontrado próximo ao povoado de Tracupá, região da localidade conhecida como "Estrada da Torre".
A informação foi passada pelo sargento José Liberato, comandante da 4ª CIA da Polícia Militar. Segundo o sargento, o corpo foi encontrado por volta das 10h30min após uma ligação de populares à Central de Comunicação.
O corpo do sexo masculino estava com uma corda de nylon no pescoço e perfurações provavelmente provocadas por disparo de arma de fogo na cabeça. A polícia acredita que o homem tenha sido executado no local. O caso está sendo investigado. As informações e foto são do site Gil Santos Noticias.
O corpo do sexo masculino ainda não foi identificado
Ichu: Quadrilha arromba caixa eletrônico e troca tiros com polícia
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um caixa eletrônico foi arrombado na cidade de Ichu, a 170 km de Salvador, por volta das 2h30m deste sábado (28) por cerca de 6 homens. Segundo o sargento Djalma Lucas, comandante do Destacamento da Polícia Militar do 16° Batalhão (Serrinha), os criminosos usaram maçarico para arrombar o equipamento bancário, que fica situado em um posto de atendimento na Avenida Joaquim Lázaro Carneiro, centro da cidade.
Cerca de oito policiais militares das cidades vizinhas de Serrinha e Coité tentaram evitar o crime, mas os suspeitos que estavam armados com fuzis revidaram, iniciando intensa troca de tiros que durou 20 minutos, informa o sargento. Um policial da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) ficou ferido no pé e um dos integrantes da quadrilha também foi atingido pelos tiros, segundo a polícia.
"Tivemos um intenso tiroteio, todos estavam fortemente armados. Quando a polícia chegou, eles já estavam consumando o delito. Os moradores da cidade ligaram para o quartel da PM, falaram com o agente plantonista, e ele pediu policiamento de Serrinha e Coité", explica o sargento.
Depois da troca de tiros, os assaltantes abandonaram dois veículos (um Fiat Strada – NYH 5863 e um Fiat Pálio – JRS 9260) no povoado de Macaco, área rural de Candeal. Em seguida eles roubaram um Fiat Uno de um comerciante da comunidade e continuaram a fuga pela BA-409, com sentido à cidade de Feira de Santana.
Segundo o comerciante que pediu para não ser identificado, um dos assaltantes estava ferido na cabeça e no abdômen e sangrava muito. Dentro de um dos carros abandonados os PMs encontraram um maçarico e outros equipamentos usados na ação. O comando do 16º BPM informou que equipes da CETO e CAEL fazem buscas na região para localizar os criminosos. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Veja outras imagens
Caixa eletrônico foi arrombado com maçarico
Houve intensa troca de tiros entre polícia e criminosos
Fiat Strada – NYH 5863 foi abandonado pelos assaltantes
Dentro do Fiat Pálio, também abandonado, os PMs encontraram um maçarico e outros objetos usados no roubo
Bandidos usavam armas de grosso calibre; um deles está baleado
Foto: André Luiz e Ichu Noticias
Um caixa eletrônico foi arrombado na cidade de Ichu, a 170 km de Salvador, por volta das 2h30m deste sábado (28) por cerca de 6 homens. Segundo o sargento Djalma Lucas, comandante do Destacamento da Polícia Militar do 16° Batalhão (Serrinha), os criminosos usaram maçarico para arrombar o equipamento bancário, que fica situado em um posto de atendimento na Avenida Joaquim Lázaro Carneiro, centro da cidade.
Cerca de oito policiais militares das cidades vizinhas de Serrinha e Coité tentaram evitar o crime, mas os suspeitos que estavam armados com fuzis revidaram, iniciando intensa troca de tiros que durou 20 minutos, informa o sargento. Um policial da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) ficou ferido no pé e um dos integrantes da quadrilha também foi atingido pelos tiros, segundo a polícia.
"Tivemos um intenso tiroteio, todos estavam fortemente armados. Quando a polícia chegou, eles já estavam consumando o delito. Os moradores da cidade ligaram para o quartel da PM, falaram com o agente plantonista, e ele pediu policiamento de Serrinha e Coité", explica o sargento.
Depois da troca de tiros, os assaltantes abandonaram dois veículos (um Fiat Strada – NYH 5863 e um Fiat Pálio – JRS 9260) no povoado de Macaco, área rural de Candeal. Em seguida eles roubaram um Fiat Uno de um comerciante da comunidade e continuaram a fuga pela BA-409, com sentido à cidade de Feira de Santana.
Segundo o comerciante que pediu para não ser identificado, um dos assaltantes estava ferido na cabeça e no abdômen e sangrava muito. Dentro de um dos carros abandonados os PMs encontraram um maçarico e outros equipamentos usados na ação. O comando do 16º BPM informou que equipes da CETO e CAEL fazem buscas na região para localizar os criminosos. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Veja outras imagens
Caixa eletrônico foi arrombado com maçarico
Houve intensa troca de tiros entre polícia e criminosos
Fiat Strada – NYH 5863 foi abandonado pelos assaltantes
Dentro do Fiat Pálio, também abandonado, os PMs encontraram um maçarico e outros objetos usados no roubo
Bandidos usavam armas de grosso calibre; um deles está baleado
Foto: André Luiz e Ichu Noticias
16º BPM de Serrinha forma novos soldados
Redação Portal Clériston Silva PCS
O 16º Batalhão da Polícia Militar da Bahia (BPM/BA) realiza na próxima sexta-feira, dia 04/05, às 16h00m, no Ginásio de Esportes, localizado na Avenida ACM, no bairro Urbis II, em Serrinha, a solenidade de formatura dos novos soldados que irão reforçar o efetivo da PMBA.
O evento vai contar com as presenças do comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, do prefeito Osni Cardoso, entre outras autoridades.
Os alunos que durante nove meses participaram do Curso de Formação de Soldados, tiveram, além das 25 disciplinas ministradas, estágio operacional supervisionado com atuação nas ruas. O efetivo de policiais será distribuído no interior do estado.
O 16º Batalhão da Polícia Militar da Bahia (BPM/BA) realiza na próxima sexta-feira, dia 04/05, às 16h00m, no Ginásio de Esportes, localizado na Avenida ACM, no bairro Urbis II, em Serrinha, a solenidade de formatura dos novos soldados que irão reforçar o efetivo da PMBA.
O evento vai contar com as presenças do comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, do prefeito Osni Cardoso, entre outras autoridades.
Os alunos que durante nove meses participaram do Curso de Formação de Soldados, tiveram, além das 25 disciplinas ministradas, estágio operacional supervisionado com atuação nas ruas. O efetivo de policiais será distribuído no interior do estado.
Campo Formoso: Delegado pede afastamento para disputar eleição; deputado cobra outro no lugar
Redação Portal Clériston Silva PCS
O delegado de Campo Formoso, César Romero, foi exonerado do cargo após pedir afastamento para disputar as eleições municipais de outubro próximo. O ex-titular já lançou a pré-candidatura a vereador do município do norte baiano. De acordo com o deputado estadual Elmar Nascimento (PR), a falta de delegado na cidade, há quase um mês, tem deixado a população “temerosa” com a ausência de uma autoridade na área da segurança pública.
O parlamentar afirmou que encaminhará ofícios ao secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Teles Barbosa, e ao delegado-chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge Paixão, no sentido de buscar providências emergenciais para o problema. “Não podemos permitir que a população de Campo Formoso deixe de contar com um serviço tão essencial. É imprescindível a presença de um delegado em nossa cidade, para que o pânico e o medo não assumam proporções ainda maiores", cobrou.
O republicano acusou ainda a administração estadual de ser "inoperante" no combate à violência no estado. "O governador Jaques Wagner precisa acordar e tomar medidas efetivas urgentes. O desenvolvimento de ações para combater o forte crescimento da violência, não tem sido priorizado pelo governo baiano", apontou.
O delegado de Campo Formoso, César Romero, foi exonerado do cargo após pedir afastamento para disputar as eleições municipais de outubro próximo. O ex-titular já lançou a pré-candidatura a vereador do município do norte baiano. De acordo com o deputado estadual Elmar Nascimento (PR), a falta de delegado na cidade, há quase um mês, tem deixado a população “temerosa” com a ausência de uma autoridade na área da segurança pública.
O parlamentar afirmou que encaminhará ofícios ao secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Teles Barbosa, e ao delegado-chefe da Polícia Civil, Hélio Jorge Paixão, no sentido de buscar providências emergenciais para o problema. “Não podemos permitir que a população de Campo Formoso deixe de contar com um serviço tão essencial. É imprescindível a presença de um delegado em nossa cidade, para que o pânico e o medo não assumam proporções ainda maiores", cobrou.
O republicano acusou ainda a administração estadual de ser "inoperante" no combate à violência no estado. "O governador Jaques Wagner precisa acordar e tomar medidas efetivas urgentes. O desenvolvimento de ações para combater o forte crescimento da violência, não tem sido priorizado pelo governo baiano", apontou.
27 de abr. de 2012
Empresário morre em acidente de moto na BR-116, entre Serrinha e Santa Bárbara
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um empresário morreu na manhã desta sexta-feira (27), por volta das 11h00m vítima de um acidente de trânsito no km 372 da BR-116/Norte, a 9 km de Santa Bárbara. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Claudecir Moretto, 40 anos, conduzia uma moto BMW, placa NYU-5463, licença de Salvador, quando colidiu na lateral de um reboque carregado com animais que estava sendo puxado por um carro de dados ignorados.
Segundo testemunhas, o carro com o reboque saía da estrada vicinal da localidade de Sítio das Flores para acessar a rodovia, provocando o acidente. No momento do acidente, Moretto ultrapassava duas carretas em uma ladeira e não teve tempo de evitar a colisão. “Aqui é uma ladeira, num deu tempo de desviar não. Quando ele assustou já tava em cima do reboque”, relatou um morador da área.
Um amigo da vítima que pilotava uma Suzuki, placa JMZ-9445, vinha logo atrás e também se envolveu no acidente. Segundo a Polícia Militar, ele foi retirado do local com suspeita de fratura em uma das mãos e levado para o Hospital Municipal de Santa Bárbara. O motociclista não foi identificado pelo PCS.
Depois do acidente, o motorista do carro desengatou o reboque e fugiu sem ser identificado. Alguns animais morreram e outros foram sacrificados por moradores do local.
O empresário morava no Alphaville I, em Salvador, e estava indo participar de um encontro de motociclistas na cidade de Paulo Afonso, a 290 km de Serrinha.
Premonição – Colegas do empresário que o encontraram em um posto de combustível em Feira de Santana contaram que, ao ser indagado por um frentista porque não estava acompanhado da esposa, ele brincou dizendo: “Ela ficou em casa porque se eu morrer ela cuida das minhas filhas”. O corpo de Moretto foi removido para realização de necropsia do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana.
Veja outras imagens
Reboque estava sendo puxado por um carro que atravessava a pista
Moto da vítima (BMW) ficou destruída
Claudecir Moretto teve morte instantânea
Outra moro se envolveu no acidente, mas o condutor não teve ferimentos graves
Um empresário morreu na manhã desta sexta-feira (27), por volta das 11h00m vítima de um acidente de trânsito no km 372 da BR-116/Norte, a 9 km de Santa Bárbara. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Claudecir Moretto, 40 anos, conduzia uma moto BMW, placa NYU-5463, licença de Salvador, quando colidiu na lateral de um reboque carregado com animais que estava sendo puxado por um carro de dados ignorados.
Segundo testemunhas, o carro com o reboque saía da estrada vicinal da localidade de Sítio das Flores para acessar a rodovia, provocando o acidente. No momento do acidente, Moretto ultrapassava duas carretas em uma ladeira e não teve tempo de evitar a colisão. “Aqui é uma ladeira, num deu tempo de desviar não. Quando ele assustou já tava em cima do reboque”, relatou um morador da área.
Um amigo da vítima que pilotava uma Suzuki, placa JMZ-9445, vinha logo atrás e também se envolveu no acidente. Segundo a Polícia Militar, ele foi retirado do local com suspeita de fratura em uma das mãos e levado para o Hospital Municipal de Santa Bárbara. O motociclista não foi identificado pelo PCS.
Depois do acidente, o motorista do carro desengatou o reboque e fugiu sem ser identificado. Alguns animais morreram e outros foram sacrificados por moradores do local.
O empresário morava no Alphaville I, em Salvador, e estava indo participar de um encontro de motociclistas na cidade de Paulo Afonso, a 290 km de Serrinha.
Premonição – Colegas do empresário que o encontraram em um posto de combustível em Feira de Santana contaram que, ao ser indagado por um frentista porque não estava acompanhado da esposa, ele brincou dizendo: “Ela ficou em casa porque se eu morrer ela cuida das minhas filhas”. O corpo de Moretto foi removido para realização de necropsia do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana.
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Reboque estava sendo puxado por um carro que atravessava a pista
Moto da vítima (BMW) ficou destruída
Claudecir Moretto teve morte instantânea
Outra moro se envolveu no acidente, mas o condutor não teve ferimentos graves
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