Redação Portal Cleriston Silva PCS
O jovem foi acusado de invadir o Bar Beira Rio para cometer um assalto no dia 17 de agosto de 2021, junto com um comparsa que nunca foi identificado. Ele também foi acusado de ter matado a gerente do estabelecimento, Adeniclei de Assis, além de ter roubado o celular, relógio e R$ 50 de um cliente.
O jovem foi preso 24 horas após o crime. Segundo a defesa, policiais militares foram até a casa de Túlio e o levaram com a informação de que ele apenas prestaria esclarecimentos sobre o caso. "Eu me senti uma pessoa muito impotente. Me arrastaram de dentro da minha casa e disseram que eu matei, que eu estava preso. Perdi o chão", desabafou.
O julgamento ocorreu mais de um ano e meio depois, em Ipirá, cidade vizinha a Pintadas. Durante a sessão, os advogados mostraram um vídeo, registrado por uma câmera de segurança, onde Túlio aparece andando de bicicleta em um local oposto ao do crime. Eles também conseguiram as roupas usadas pelo jovem.
Segundo os laudos da investigação da Defensoria Pública, ainda que o jovem mudasse de sentido e fosse em direção ao bar onde o crime ocorreu, ele levaria cerca de 12 minutos e chegaria ao local muito tempo depois do assalto e do homicídio praticados.
"Fiquei dentro desse lugar [prisão], sabendo que não cometi esse crime bárbaro, sem ninguém reconhecer. Graças a Deus que hoje estou aqui provando a minha inocência para todos", afirmou o jovem ao site G1/Bahia.
Não há informações sobre as identidades das pessoas envolvidas no assalto e homicídio no Bar Beira Rio em 2021.
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