Redação Portal Clériston Silva PCS
O número de eleitores aptos a comparecer às urnas em 5 de outubro deste ano aumentou na Bahia. Superando o crescimento nacional, que foi de 4,43%, o eleitorado baiano saltou de 9.544.368 votantes, em 2010, quando foram realizadas as últimas eleições gerais, para 10.117.415 em 2014, um acréscimo de 6%.
Do total de eleitores do estado, 1.913.122 estão em Salvador, que também registrou alta (4,4%) em relação a 2010, quando a capital tinha um eleitorado de 1.836.490 pessoas. Os números, atualizados até a segunda-feira (12), ainda são parciais. “Este crescimento reflete a mobilização da população baiana diante de campanhas de conscientização coordenadas pela Justiça Eleitoral em nível nacional e local”, opina o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Lourival Trindade.
O magistrado lembra que o aumento do eleitorado em 2014 pôde ser percebido já diante da presença do público que se intensificou nos últimos dias do alistamento eleitoral. Do total de 490.808 atendimentos realizados em 2014 na Bahia, 98.082, ou seja, 19,9% da procura do ano, foram realizados somente nos três dias que antecederam o fechamento do Cadastro Eleitoral: 5, 6 e 7 de maio.
A maior parte das solicitações tratou de alistamento eleitoral (188.623 pedidos), seguido de transferência (76.337) e da revisão cadastral (218.376).
15 de mai. de 2014
14 de mai. de 2014
Serrinha: Operação da Polícia Civil prende três suspeitos de tráfico e apreende drogas
Redação Portal Clériston Silva PCS
Dois homens e uma mulher foram presos na tarde desta quarta-feira (14), na Rua José Bonifácio, no bairro Vila de Fátima, em Serrinha, suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.
As prisões aconteceram durante operação em combate ao tráfico de drogas, realizada por investigadores da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), sob o comando dos delegados Mozart Cavalcanti, coordenador da 15ª Coorpin, e Hildebrando Alves, titular da Delegacia Territorial (DT/Serrinha).
De acordo com informações da polícia, Moisés de Jesus Oliveira Gomes, de 24 anos, Ítalo Atos dos Santos, de 19, e a namorada dele Jascileia Pereira Cerqueira, de 34, foram presos em flagrante dentro de uma casa que, segundo informações levantadas pela polícia, era utilizada como ponto de tráfico de drogas. A mulher, de acordo com a polícia, seria a chefe do grupo.
No local os policiais encontraram 9 aparelhos celulares, 300 gramas de maconha divididos em 97 dolões e 3 embalagens maiores, 90 pedras de crack, dinheiro, uma porção de cocaína e material para embalagem dos entorpecentes.
Ainda segundo informações da polícia, no momento da chegada dos investigadores, o trio tentou escapar pulando vários muros de residências, mas foram alcançados. Os três foram encaminhados à DT e autuados em flagrante por tráfico de drogas pelo delegado plantonista Daniel Fiúza Tuy. Eles permanecem presos à disposição da justiça.
Dois homens e uma mulher foram presos na tarde desta quarta-feira (14), na Rua José Bonifácio, no bairro Vila de Fátima, em Serrinha, suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.
As prisões aconteceram durante operação em combate ao tráfico de drogas, realizada por investigadores da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), sob o comando dos delegados Mozart Cavalcanti, coordenador da 15ª Coorpin, e Hildebrando Alves, titular da Delegacia Territorial (DT/Serrinha).
De acordo com informações da polícia, Moisés de Jesus Oliveira Gomes, de 24 anos, Ítalo Atos dos Santos, de 19, e a namorada dele Jascileia Pereira Cerqueira, de 34, foram presos em flagrante dentro de uma casa que, segundo informações levantadas pela polícia, era utilizada como ponto de tráfico de drogas. A mulher, de acordo com a polícia, seria a chefe do grupo.
No local os policiais encontraram 9 aparelhos celulares, 300 gramas de maconha divididos em 97 dolões e 3 embalagens maiores, 90 pedras de crack, dinheiro, uma porção de cocaína e material para embalagem dos entorpecentes.
Ainda segundo informações da polícia, no momento da chegada dos investigadores, o trio tentou escapar pulando vários muros de residências, mas foram alcançados. Os três foram encaminhados à DT e autuados em flagrante por tráfico de drogas pelo delegado plantonista Daniel Fiúza Tuy. Eles permanecem presos à disposição da justiça.
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Suspeitos tentaram fugir pulando muros no momento da chegada da polícia |
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97 dolões de maconha e 90 pedras de crack foram apreendidos na operação |
Dois prefeitos baianos e mais 4 procurados se entregam à Polícia Federal
Redação Portal Clériston Silva PCS
Os prefeitos das cidades de Fátima e Sítio do Quinto, na Bahia, presos na manhã desta quarta-feira (14), suspeitos de participação em esquema de desvio de verba pública, foram levados para a Cadeia Pública de Salvador por volta das 15h.
Os gestores José Idelfonso Borges dos Santos (PDT) e Cleigivaldo Santa Rosa (PDT) tiveram prisão decretada durante a "Operação 13 de Maio", deflagrada na última terça-feira (13), mas só se entregaram na manhã desta quarta, na sede da Polícia Federal, em Salvador, onde prestaram depoimento.
José Idelfonso Borges dos Santos, prefeito de Fátima, e Cleigivaldo Santa Rosa, de Sítio do Quinto, são suspeitos de participação no esquema de desvio de recursos públicos que pode superar R$ 70 milhões, segundo estimativa da PF.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Tiago Sena, eles ficarão presos por cinco dias, período no qual serão ouvidos novamente pela PF. "Ao final dos cinco dias, o delegado do caso, José Nogueira, decidirá se pede ou não a prorrogação da prisão", explica Sena.
Na operação, 29 mandados de prisão foram expedidos pela Justiça Federal. Quatro suspeitos (três servidores públicos e um empresário) ainda estão foragidos. Do total dos mandados de prisão emitidos na operação, dois são para prefeitos, quatro ex-prefeitos, quatro vereadores, seis secretários ou ex-secretários, além de diversos servidores públicos. Pelo menos 90 laudos periciais foram emitidos.
Entre as pessoas já presas estão o ex-prefeito do município de Fátima, Osvaldo Ribeiro de Nascimento, o Secretário de Finanças e filho do prefeito, José Roberto, além do Secretário de Educação Sidinei Andrade.
Esquema investigado - De acordo com o delegado José Nogueira, responsável pelo caso, os envolvidos nas fraudes desviavam verba federal do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) ou verbas estaduais e municipais - as fraudes eram cometidas por meio da contratação de empresas de fachada para eventos; contratação de empresas para obras públicas, a exemplo da construção de escolas; além de haver desvio de dinheiro do Ministério da Saúde para compra de remédios, e verba municipal desviada também do transporte escolar.
Uma das empresas investigadas é a União Brasil Transporte, que está em nome de dois ex-assessores do deputado Luiz Argôlo, do Solidariedade da Bahia, segundo o Jornal Nacional. Luiz Argôlo e a empresa já foram citados em outra investigação da Polícia Federal, a Lava Jato, que prendeu o doleiro Alberto Youssef. A assessoria do deputado disse que ele não tem qualquer relação com a empresa investigada na operação e que desconhece as atividades dos ex-assessores.
Os primeiros indícios que renderam dois anos de investigações foram encontrados no município de Fátima, localizado a 342 km de Salvador. De acordo com a PF, os prefeitos das cidades de Sítio do Quinto, Clegivaldo Santa Rosa, e de Fátima, José Idelfonso Borges dos Santos também se encontram entre os envolvidos.
Os envolvidos vão responder por mau uso de dinheiro público, lavagem de dinheiro e contra lei de licitação. Ao todo 12 envolvidos já foram levados para o presídio regional de Feira de Santana. De acordo com delegado da Polícia Federal que está à frente das investigações sobre o esquema ilegal em 26 municípios baianos, o montante de dinheiro desviado pelas gestões municipais chegou a R$ 70 milhões. A "Operação 13 de Maio" também apura fraudes em Aracaju (SE) e Brasília (DF). Os detalhes sobre as ações nos dois estados não foram divulgados na entrevista coletiva realizada na tarde desta terça em Salvador.
"Muitas dessas empresas não têm sede física, não têm funcionário, não têm declaração de Imposto de Renda, nem contabilidade. Até agora, já foram contabilizados R$ 70 milhões no mínimo em desvios. Estamos analisando outros laudos e esse número pode aumentar", afirmou o delegado José Nogueira Eupídio.
A Polícia Federal relata que a investigação do esquema de desvio de verba pública começou em 2008, mas há indícios de que as irregularidades estejam sendo cometidas desde o ano de 2001.
Nogueira estima que somente no município de Fátima tenham sido desviados cerca de R$ 20 milhões. "Ficamos impressionados em relação ao número de empresas de fachada em Fátima. O que sabemos é que aquela organização que atuava em Fátima teve o poder de atuar em outros municípios e se interagir com essas organizações", explica.
O delegado informa que as empresas eram constituídas de fachada. "Essas empresas eram contratadas para diversos tipos de serviços. E logo em seguida, o dinheiro caía na conta dessas empresas, que repassavam esse dinheiro para prefeitos, secretários, ex-secretários e vereadores. Esses gestores criam uma aparência de estar tudo funcionando, mas as coisas não eram feitas de acordo com o valor licitado. Ou as obras não funcionavam ou funcionavam de forma precária", diz o delegado.
Segundo José Nogueira, o dinheiro público desviado era usado para aquisição de imóveis e carros. "Muito dos bens, do patrimônio, não estão no nome dessas pessoas. Geralmente, estão no nome de alguns parentes. Esses parentes compravam fazendas, gado, imóveis, carros", relata.
Operação - Cerca de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal.
Através de nota, a Polícia Federal informou que as investigações "apontam a existência de uma organização criminosa em atividade há mais de dez anos, composta por funcionários públicos e empresários". De acordo com a PF, eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos provenientes da conta do FUNDEB e de Valorização dos Profissionais da Educação, além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais, informou a polícia.
Os prefeitos das cidades de Fátima e Sítio do Quinto, na Bahia, presos na manhã desta quarta-feira (14), suspeitos de participação em esquema de desvio de verba pública, foram levados para a Cadeia Pública de Salvador por volta das 15h.
Os gestores José Idelfonso Borges dos Santos (PDT) e Cleigivaldo Santa Rosa (PDT) tiveram prisão decretada durante a "Operação 13 de Maio", deflagrada na última terça-feira (13), mas só se entregaram na manhã desta quarta, na sede da Polícia Federal, em Salvador, onde prestaram depoimento.
José Idelfonso Borges dos Santos, prefeito de Fátima, e Cleigivaldo Santa Rosa, de Sítio do Quinto, são suspeitos de participação no esquema de desvio de recursos públicos que pode superar R$ 70 milhões, segundo estimativa da PF.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Tiago Sena, eles ficarão presos por cinco dias, período no qual serão ouvidos novamente pela PF. "Ao final dos cinco dias, o delegado do caso, José Nogueira, decidirá se pede ou não a prorrogação da prisão", explica Sena.
Na operação, 29 mandados de prisão foram expedidos pela Justiça Federal. Quatro suspeitos (três servidores públicos e um empresário) ainda estão foragidos. Do total dos mandados de prisão emitidos na operação, dois são para prefeitos, quatro ex-prefeitos, quatro vereadores, seis secretários ou ex-secretários, além de diversos servidores públicos. Pelo menos 90 laudos periciais foram emitidos.
Entre as pessoas já presas estão o ex-prefeito do município de Fátima, Osvaldo Ribeiro de Nascimento, o Secretário de Finanças e filho do prefeito, José Roberto, além do Secretário de Educação Sidinei Andrade.
Esquema investigado - De acordo com o delegado José Nogueira, responsável pelo caso, os envolvidos nas fraudes desviavam verba federal do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) ou verbas estaduais e municipais - as fraudes eram cometidas por meio da contratação de empresas de fachada para eventos; contratação de empresas para obras públicas, a exemplo da construção de escolas; além de haver desvio de dinheiro do Ministério da Saúde para compra de remédios, e verba municipal desviada também do transporte escolar.
Uma das empresas investigadas é a União Brasil Transporte, que está em nome de dois ex-assessores do deputado Luiz Argôlo, do Solidariedade da Bahia, segundo o Jornal Nacional. Luiz Argôlo e a empresa já foram citados em outra investigação da Polícia Federal, a Lava Jato, que prendeu o doleiro Alberto Youssef. A assessoria do deputado disse que ele não tem qualquer relação com a empresa investigada na operação e que desconhece as atividades dos ex-assessores.
Os primeiros indícios que renderam dois anos de investigações foram encontrados no município de Fátima, localizado a 342 km de Salvador. De acordo com a PF, os prefeitos das cidades de Sítio do Quinto, Clegivaldo Santa Rosa, e de Fátima, José Idelfonso Borges dos Santos também se encontram entre os envolvidos.
Os envolvidos vão responder por mau uso de dinheiro público, lavagem de dinheiro e contra lei de licitação. Ao todo 12 envolvidos já foram levados para o presídio regional de Feira de Santana. De acordo com delegado da Polícia Federal que está à frente das investigações sobre o esquema ilegal em 26 municípios baianos, o montante de dinheiro desviado pelas gestões municipais chegou a R$ 70 milhões. A "Operação 13 de Maio" também apura fraudes em Aracaju (SE) e Brasília (DF). Os detalhes sobre as ações nos dois estados não foram divulgados na entrevista coletiva realizada na tarde desta terça em Salvador.
"Muitas dessas empresas não têm sede física, não têm funcionário, não têm declaração de Imposto de Renda, nem contabilidade. Até agora, já foram contabilizados R$ 70 milhões no mínimo em desvios. Estamos analisando outros laudos e esse número pode aumentar", afirmou o delegado José Nogueira Eupídio.
A Polícia Federal relata que a investigação do esquema de desvio de verba pública começou em 2008, mas há indícios de que as irregularidades estejam sendo cometidas desde o ano de 2001.
Nogueira estima que somente no município de Fátima tenham sido desviados cerca de R$ 20 milhões. "Ficamos impressionados em relação ao número de empresas de fachada em Fátima. O que sabemos é que aquela organização que atuava em Fátima teve o poder de atuar em outros municípios e se interagir com essas organizações", explica.
O delegado informa que as empresas eram constituídas de fachada. "Essas empresas eram contratadas para diversos tipos de serviços. E logo em seguida, o dinheiro caía na conta dessas empresas, que repassavam esse dinheiro para prefeitos, secretários, ex-secretários e vereadores. Esses gestores criam uma aparência de estar tudo funcionando, mas as coisas não eram feitas de acordo com o valor licitado. Ou as obras não funcionavam ou funcionavam de forma precária", diz o delegado.
Segundo José Nogueira, o dinheiro público desviado era usado para aquisição de imóveis e carros. "Muito dos bens, do patrimônio, não estão no nome dessas pessoas. Geralmente, estão no nome de alguns parentes. Esses parentes compravam fazendas, gado, imóveis, carros", relata.
Operação - Cerca de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal.
Através de nota, a Polícia Federal informou que as investigações "apontam a existência de uma organização criminosa em atividade há mais de dez anos, composta por funcionários públicos e empresários". De acordo com a PF, eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos provenientes da conta do FUNDEB e de Valorização dos Profissionais da Educação, além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais, informou a polícia.
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Presos foram transferidos para o conjunto penal de Feira de Santana |
Homem é morto dentro de ambulância após ser baleado em Santanópolis
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um paciente foi morto enquanto era transferido de ambulância para um hospital em Feira de Santana. Quatro homens em duas motos interceptaram o veículo na manhã desta quarta-feira (14) e executaram Joselito de Jesus Marques, 19 anos.
Segundo a delegada da cidade de Santanópolis, Edileuza Sueli, a vítima havia sido baleada mais cedo e estava acompanhada na ambulância pelo motorista e um parente. "Os criminosos pararam o veículo na BA-504 e pediram para as duas pessoas descerem. Eles atiraram no paciente e fugiram", explica.
O paciente estava no Hospital Municipal de Santanópolis após ser baleado perto do olho durante a madrugada. Durante a ação, ele estava acompanhado de Jesus Bispo dos Santos Filho, que foi morto. Joselito foi socorrida pela Polícia Militar no povoado de Tiquaraçu, que pertence a Feira de Santana. Ele pedia socorro nas margens de uma estrada de terra que liga Tiquaraçu a Santanópolis.
Ainda de acordo com a delegada de Santanópolis, Joselito foi encontrado pela PM por volta de 7h30 e encaminhado para o Hospital Municipal da cidade, onde recebeu os primeiros socorros. Na unidade médica, ele confessou que era usuário de drogas e o homem morto que o acompanhava em Tiquaraçu era traficante.
Segundo o delegado João Rodrigo Uzum, da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, Joselito e o homem que foi morto em Tiquaraçu moravam na cidade de Irará e participavam do tráfico de drogas da cidade. Durante a madrugada eles foram levados pelos seus agressores de Irará até o povoado de Feira de Santana, onde foram baleados.
Joselito foi atacado dentro da ambulância por volta de 9h30, quando era transferido para um hospital em Feira de Santana. O motorista do veículo e o parente que o acompanhava não ficaram feridos. A polícia ainda não esclareceu o motivo da execução e investiga quem são os envolvidos no caso.
Um paciente foi morto enquanto era transferido de ambulância para um hospital em Feira de Santana. Quatro homens em duas motos interceptaram o veículo na manhã desta quarta-feira (14) e executaram Joselito de Jesus Marques, 19 anos.
Segundo a delegada da cidade de Santanópolis, Edileuza Sueli, a vítima havia sido baleada mais cedo e estava acompanhada na ambulância pelo motorista e um parente. "Os criminosos pararam o veículo na BA-504 e pediram para as duas pessoas descerem. Eles atiraram no paciente e fugiram", explica.
O paciente estava no Hospital Municipal de Santanópolis após ser baleado perto do olho durante a madrugada. Durante a ação, ele estava acompanhado de Jesus Bispo dos Santos Filho, que foi morto. Joselito foi socorrida pela Polícia Militar no povoado de Tiquaraçu, que pertence a Feira de Santana. Ele pedia socorro nas margens de uma estrada de terra que liga Tiquaraçu a Santanópolis.
Ainda de acordo com a delegada de Santanópolis, Joselito foi encontrado pela PM por volta de 7h30 e encaminhado para o Hospital Municipal da cidade, onde recebeu os primeiros socorros. Na unidade médica, ele confessou que era usuário de drogas e o homem morto que o acompanhava em Tiquaraçu era traficante.
Segundo o delegado João Rodrigo Uzum, da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, Joselito e o homem que foi morto em Tiquaraçu moravam na cidade de Irará e participavam do tráfico de drogas da cidade. Durante a madrugada eles foram levados pelos seus agressores de Irará até o povoado de Feira de Santana, onde foram baleados.
Joselito foi atacado dentro da ambulância por volta de 9h30, quando era transferido para um hospital em Feira de Santana. O motorista do veículo e o parente que o acompanhava não ficaram feridos. A polícia ainda não esclareceu o motivo da execução e investiga quem são os envolvidos no caso.
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Quatro homens interceptaram o veículo e executaram o homem |
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Jesus Bispo dos Santos Filho foi morto no distrito de Tiquaruçu |
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Vítimas moravam em Irará e participavam do tráfico de drogas da cidade |
Preso acusado de arrombar caixas eletrônicos em Irará e Santanópolis
Redação Portal Clériston Silva PCS
Autor confesso de vários arrombamentos a caixas eletrônicos na Bahia, segundo a polícia, o assaltante David Quinto de Jesus, de 30 anos, foi preso com duas bananas de dinamite, de tamanhos diferentes. De acordo com a polícia, o explosivo seria usado para explodir o caixa eletrônico de uma faculdade, em Salvador.
Com dois mandados de prisão preventiva em aberto, expedidos pela Justiça de Irará e de Salvador, o assaltante admitiu ter participado de um arrombamento, no interior, e de um assalto nas dependências de um supermercado no bairro do Cabula, na capital, quando R$ 36 mil foram roubados dos caixas eletrônicos.
A delegada Francineide Moura, titular da DRFR (Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos), disponibilizou imagens do assaltante, gravadas no ano de 2012. Ainda segundo a polícia, o acusado aparece entrando com um maçarico em agências bancárias nas cidades de São Félix, Santanópolis e Ubatã. David Quinto também é suspeito de participar, em 2011, de arrombamentos em agências de Cruz das Almas, Simões Filho, Vila de Abrantes e em Camaçari.
O assaltante está custodiado no Complexo Policial da Baixa do Fiscal e seguirá para o sistema prisional. Vários comparsas do criminoso já foram presos.
Autor confesso de vários arrombamentos a caixas eletrônicos na Bahia, segundo a polícia, o assaltante David Quinto de Jesus, de 30 anos, foi preso com duas bananas de dinamite, de tamanhos diferentes. De acordo com a polícia, o explosivo seria usado para explodir o caixa eletrônico de uma faculdade, em Salvador.
Com dois mandados de prisão preventiva em aberto, expedidos pela Justiça de Irará e de Salvador, o assaltante admitiu ter participado de um arrombamento, no interior, e de um assalto nas dependências de um supermercado no bairro do Cabula, na capital, quando R$ 36 mil foram roubados dos caixas eletrônicos.
A delegada Francineide Moura, titular da DRFR (Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos), disponibilizou imagens do assaltante, gravadas no ano de 2012. Ainda segundo a polícia, o acusado aparece entrando com um maçarico em agências bancárias nas cidades de São Félix, Santanópolis e Ubatã. David Quinto também é suspeito de participar, em 2011, de arrombamentos em agências de Cruz das Almas, Simões Filho, Vila de Abrantes e em Camaçari.
O assaltante está custodiado no Complexo Policial da Baixa do Fiscal e seguirá para o sistema prisional. Vários comparsas do criminoso já foram presos.
Ex-prefeito e ex-secretário de Água Fria são presos em operação da PF
Redação Portal Clériston Silva PCS
Uma organização criminosa que desviou mais R$ 70 milhões dos cofres públicos usando a estrutura administrativa de prefeituras baianas foi desarticulada, ontem, em uma operação da Polícia Federal no estado, que também contou com ações em Sergipe e no Distrito Federal. Até a noite de ontem, 19 pessoas já haviam sido presas. Ao menos 20 municípios foram lesados pela quadrilha, que teve 29 mandados de prisão temporária decretados pela Justiça Federal.
De acordo com a Polícia Federal (PF), os outros 10 mandados devem ser cumpridos a partir de hoje. Entre os foragidos, estão os prefeitos de Fátima, José Idelfonso Borges dos Santos, e de Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santarosa, ambos do PDT. Também foram expedidos pedidos de prisão para ex-prefeitos, vereadores e secretários municipais.
As investigações da PF, iniciadas em 2008, apontam a existência da organização criminosa há mais de uma década, composta por agentes públicos e empresários. Eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos oriundos principalmente da conta do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), além de outros de origens federal, estadual e municipal.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar, construção e reforma de escolas e realização de eventos sociais. No entanto, os serviços não eram prestados, ou eram apenas parcialmente realizados, e parte da verba, ou o valor integral, era repassada para as contas pessoais dos envolvidos.
Nomes - Entre os acusados de participar do esquema de corrupção estão seis ex-prefeitos, que tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada. São eles: Osvaldo Rubens Nascimento (Fátima) e Manoel Messias Vieira (Fátima), Manoel Alves dos Santos (Água Fria), Ailton Souza Silva (Ipecaetá), José Messias Matos Reis (Novo Triunfo), além de um sexto nome não revelado.
Os vereadores José Wilson (Fátima), José de Jesus Souza (Fátima), Francisco Borges (Fátima), além dos secretários municipais Alan Oliveira Santos (Fátima), José Roberto Nascimento (Fátima), Grivaldo (Fátima), Antônio Linhares (Água Fria) e Fabiana da Silva Gomes (Banzaê) também devem ir para a cadeia, segundo determinação da Justiça Federal. Edson Brito, ex-vereador de Banzaê, que chegou a presidir a Câmara Municipal e foi candidato derrotado à prefeitura nas últimas eleições, foi preso em Brasília ontem.
Manoel Potinha, como é conhecido o ex-prefeito de Água Fria, foi preso em uma casa comercial de sua propriedade. Já o ex-secretário Antônio Linhares, conhecido na cidade como Toinho da Gameleira, foi localizado em casa. Os policiais também vasculharam salas da prefeitura municipal e apreenderam documentos. Além dos mandados de prisão temporária, foram expedidos 83 mandados de busca e apreensão. A Justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
De acordo com a PF, as verbas desviadas foram gastas na compra de fazendas, mansões, gados e empresas. Por conta disso, a Justiça determinou também o sequestro de bens, entre os quais, veículos, embarcações, joias, valores em espécie e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos. No total, 153 servidores públicos são investigados (28 deles, agentes políticos).
Os envolvidos irão responder por improbidade administrativa, fraude em licitação, crime de responsabilidade (por parte dos prefeitos), peculato, uso de documento falso, organização criminosa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem tributária e previdenciária.
Berço - Segundo a PF, o esquema de desvio de verbas nasceu no município de Fátima. Em 2001, por meio de um sorteio, a Controladoria-Geral da União (CGU) detectou irregularidades nas contas da cidade. Foi aberto um processo de investigação e, durante a tramitação, em 2008, foram constatadas novas irregularidades. “Foi desviado do município R$ 299 mil, referente à parte do Fundeb. Essa quantia é um saldo que restou de obras do governo federal e que devia ser uma bonificação aos professores”, informa Adilmar Gregorini, chefe de CGU na Bahia. “Os professores deveriam receber de tributos R$ 1.200 e receberam R$ 147. A diferença de valor foi embolsada pelo prefeito e secretários da época”, complementa Gregorini.
No comando das investigações, o delegado José Nogueira, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF, disse que Fátima era o município onde se concentrava a maior movimentação financeira da organização criminosa. “Isso porque existe um grande número de empresas de faixada. Então, foi feita a quebra do sigilo bancário e interceptação telefônica e foram identificadas movimentações bancárias incompatíveis com a atividade da empresa. Algumas nem funcionavam”, explica o delegado.
Segundo Nogueira, a organização utilizava uma “conta-hospedeira”, o que facilitou as investigações. “Todo dinheiro gerado do esquema era depositado numa conta-hospedeira, de uma pessoa de confiança do prefeito, e depois repassada para a própria conta pessoal do prefeito, vereadores e secretários”, explica o responsável pelas investigações. Segundo ele, a “conta-hospedeira” seria de um ex-prefeito de Fátima, cujo nome não foi revelado porque o processo corre em segredo de Justiça.
Ainda de acordo com Nogueira, o grupo que atua em Fátima acabou tendo ramificações em outras cidades baianas. “Ficamos impressionados em relação ao número de empresas de fachada em Fátima. O que sabemos é que aquela organização que atuava em Fátima teve o poder de atuar em outros municípios e interagir com essas organizações”, elucida, acrescentando que o número de cidades investigadas pode aumentar com o desenrolar das apurações.
Empresas - Ao todo, 33 empresas estão na mira da Polícia Federal por conta das suspeitas de fraudes financeiras. A maioria é formada por construtoras contratadas para levantar ou reformar escolas públicas, como a AML Serviços e Empreendimentos Ltda, com sede no Edifício Cidade de Aracaju, no bairro do Comércio, em Salvador. De acordo com a PF, a empresa recebeu, em 2009, R$ 13 milhões da prefeitura de São Francisco do Conde, para a construção de duas escolas. “Mas, até agora, nenhuma delas foi construída”, aponta o delegado José Nogueira.
Além da AML Serviços e Empreendimentos Ltda, a PF revelou o nome de outras nove empresas. São elas: DLIXT Construtora, HB Construtora Ltda, Josefina Furacão Produções de Eventos, M. Filho Transporte Ltda, Primazia Construtora Civil, PSSA Construtora Civil Ltda, Santos Filho Transportes e Construções Ltda, União Brasil Transportes, Zuêra Organização e Produção de Espetáculo.
Operação - A operação foi deflagrada por volta das 6h de ontem, em 26 municípios baianos, além de Aracaju (SE) e Brasília (DF). Cerca de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal participaram da execução da operação 13 de Maio, em cumprimento dos mandados de prisão, busca e apreensão.
Doze pessoas foram levadas para o Presídio Regional de Feira de Santana, a maioria do município de Fátima. Entre eles, está o secretário de Educação da cidade, Cidney Andrade, juntamente com sua mulher, Maria Iva Rodrigues de Carvalho, além do ex-prefeito Osvaldo Ribeiro Nascimento e o filho, José Roberto Nascimento, secretário de Finanças de Fátima. Além da prisão do vereador de Banzaê, na capital federal, outra prisão da Operação 13 de Maio também foi realizada fora do estado, em Aracaju. O nome do suspeito não foi divulgado. Documentos, computadores, celulares e outros equipamentos foram apreendidos pelos federais.
Além de Fátima, foram identificadas irregularidades em Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
Foto: site Água Fria Acontece
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Manoel dos Santos (ex-prefeito de Água Fria) |
De acordo com a Polícia Federal (PF), os outros 10 mandados devem ser cumpridos a partir de hoje. Entre os foragidos, estão os prefeitos de Fátima, José Idelfonso Borges dos Santos, e de Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santarosa, ambos do PDT. Também foram expedidos pedidos de prisão para ex-prefeitos, vereadores e secretários municipais.
As investigações da PF, iniciadas em 2008, apontam a existência da organização criminosa há mais de uma década, composta por agentes públicos e empresários. Eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos oriundos principalmente da conta do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), além de outros de origens federal, estadual e municipal.
De acordo com as investigações, o grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar, construção e reforma de escolas e realização de eventos sociais. No entanto, os serviços não eram prestados, ou eram apenas parcialmente realizados, e parte da verba, ou o valor integral, era repassada para as contas pessoais dos envolvidos.
Nomes - Entre os acusados de participar do esquema de corrupção estão seis ex-prefeitos, que tiveram a prisão temporária de cinco dias decretada. São eles: Osvaldo Rubens Nascimento (Fátima) e Manoel Messias Vieira (Fátima), Manoel Alves dos Santos (Água Fria), Ailton Souza Silva (Ipecaetá), José Messias Matos Reis (Novo Triunfo), além de um sexto nome não revelado.
Os vereadores José Wilson (Fátima), José de Jesus Souza (Fátima), Francisco Borges (Fátima), além dos secretários municipais Alan Oliveira Santos (Fátima), José Roberto Nascimento (Fátima), Grivaldo (Fátima), Antônio Linhares (Água Fria) e Fabiana da Silva Gomes (Banzaê) também devem ir para a cadeia, segundo determinação da Justiça Federal. Edson Brito, ex-vereador de Banzaê, que chegou a presidir a Câmara Municipal e foi candidato derrotado à prefeitura nas últimas eleições, foi preso em Brasília ontem.
Manoel Potinha, como é conhecido o ex-prefeito de Água Fria, foi preso em uma casa comercial de sua propriedade. Já o ex-secretário Antônio Linhares, conhecido na cidade como Toinho da Gameleira, foi localizado em casa. Os policiais também vasculharam salas da prefeitura municipal e apreenderam documentos. Além dos mandados de prisão temporária, foram expedidos 83 mandados de busca e apreensão. A Justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
De acordo com a PF, as verbas desviadas foram gastas na compra de fazendas, mansões, gados e empresas. Por conta disso, a Justiça determinou também o sequestro de bens, entre os quais, veículos, embarcações, joias, valores em espécie e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos. No total, 153 servidores públicos são investigados (28 deles, agentes políticos).
Os envolvidos irão responder por improbidade administrativa, fraude em licitação, crime de responsabilidade (por parte dos prefeitos), peculato, uso de documento falso, organização criminosa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem tributária e previdenciária.
Berço - Segundo a PF, o esquema de desvio de verbas nasceu no município de Fátima. Em 2001, por meio de um sorteio, a Controladoria-Geral da União (CGU) detectou irregularidades nas contas da cidade. Foi aberto um processo de investigação e, durante a tramitação, em 2008, foram constatadas novas irregularidades. “Foi desviado do município R$ 299 mil, referente à parte do Fundeb. Essa quantia é um saldo que restou de obras do governo federal e que devia ser uma bonificação aos professores”, informa Adilmar Gregorini, chefe de CGU na Bahia. “Os professores deveriam receber de tributos R$ 1.200 e receberam R$ 147. A diferença de valor foi embolsada pelo prefeito e secretários da época”, complementa Gregorini.
No comando das investigações, o delegado José Nogueira, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF, disse que Fátima era o município onde se concentrava a maior movimentação financeira da organização criminosa. “Isso porque existe um grande número de empresas de faixada. Então, foi feita a quebra do sigilo bancário e interceptação telefônica e foram identificadas movimentações bancárias incompatíveis com a atividade da empresa. Algumas nem funcionavam”, explica o delegado.
Segundo Nogueira, a organização utilizava uma “conta-hospedeira”, o que facilitou as investigações. “Todo dinheiro gerado do esquema era depositado numa conta-hospedeira, de uma pessoa de confiança do prefeito, e depois repassada para a própria conta pessoal do prefeito, vereadores e secretários”, explica o responsável pelas investigações. Segundo ele, a “conta-hospedeira” seria de um ex-prefeito de Fátima, cujo nome não foi revelado porque o processo corre em segredo de Justiça.
Ainda de acordo com Nogueira, o grupo que atua em Fátima acabou tendo ramificações em outras cidades baianas. “Ficamos impressionados em relação ao número de empresas de fachada em Fátima. O que sabemos é que aquela organização que atuava em Fátima teve o poder de atuar em outros municípios e interagir com essas organizações”, elucida, acrescentando que o número de cidades investigadas pode aumentar com o desenrolar das apurações.
Empresas - Ao todo, 33 empresas estão na mira da Polícia Federal por conta das suspeitas de fraudes financeiras. A maioria é formada por construtoras contratadas para levantar ou reformar escolas públicas, como a AML Serviços e Empreendimentos Ltda, com sede no Edifício Cidade de Aracaju, no bairro do Comércio, em Salvador. De acordo com a PF, a empresa recebeu, em 2009, R$ 13 milhões da prefeitura de São Francisco do Conde, para a construção de duas escolas. “Mas, até agora, nenhuma delas foi construída”, aponta o delegado José Nogueira.
Além da AML Serviços e Empreendimentos Ltda, a PF revelou o nome de outras nove empresas. São elas: DLIXT Construtora, HB Construtora Ltda, Josefina Furacão Produções de Eventos, M. Filho Transporte Ltda, Primazia Construtora Civil, PSSA Construtora Civil Ltda, Santos Filho Transportes e Construções Ltda, União Brasil Transportes, Zuêra Organização e Produção de Espetáculo.
Operação - A operação foi deflagrada por volta das 6h de ontem, em 26 municípios baianos, além de Aracaju (SE) e Brasília (DF). Cerca de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal participaram da execução da operação 13 de Maio, em cumprimento dos mandados de prisão, busca e apreensão.
Doze pessoas foram levadas para o Presídio Regional de Feira de Santana, a maioria do município de Fátima. Entre eles, está o secretário de Educação da cidade, Cidney Andrade, juntamente com sua mulher, Maria Iva Rodrigues de Carvalho, além do ex-prefeito Osvaldo Ribeiro Nascimento e o filho, José Roberto Nascimento, secretário de Finanças de Fátima. Além da prisão do vereador de Banzaê, na capital federal, outra prisão da Operação 13 de Maio também foi realizada fora do estado, em Aracaju. O nome do suspeito não foi divulgado. Documentos, computadores, celulares e outros equipamentos foram apreendidos pelos federais.
Além de Fátima, foram identificadas irregularidades em Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
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Viatura da PF parada em frente a casa comercial do ex-prefeito de Água Fria |
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Manoel Potinha foi conduzido à sede da superintendência da PF em Feira |
Foto: site Água Fria Acontece
13 de mai. de 2014
Serrinha: Homem é preso após roubar mercadinho com arma de brinquedo
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um homem foi preso, na noite desta segunda-feira, 12, no bairro da Vaquejada, em Serrinha, depois de assaltar um mercadinho utilizando uma arma de brinquedo.
A Polícia Militar informou que Leidson Gomes Lima de Santana, de 31 anos, entrou no estabelecimento e anunciou o assalto mostrando a arma de brinquedo para render um funcionário. Ele levou a quantia de R$ 376,00 e logo após fugiu do local correndo.
Policiais da 1ª e 2ª CIA/16º BPM foram acionados e após buscas na região conseguiram prender o acusado. Com o suspeito, a polícia encontrou o dinheiro roubado do mercadinho, uma toca brucutu, a réplica de uma pistola, além de R$ 1.790 em notas falsificadas.
O suspeito, que mora no bairro Gravatá, em Camaçari, foi levado para a delegacia e autuado em flagrante por roubo e posse de moeda falsa. A pena para a falsificação é de 12 anos de prisão. O dinheiro roubado foi devolvido ao proprietário do mercadinho.
Um homem foi preso, na noite desta segunda-feira, 12, no bairro da Vaquejada, em Serrinha, depois de assaltar um mercadinho utilizando uma arma de brinquedo.
A Polícia Militar informou que Leidson Gomes Lima de Santana, de 31 anos, entrou no estabelecimento e anunciou o assalto mostrando a arma de brinquedo para render um funcionário. Ele levou a quantia de R$ 376,00 e logo após fugiu do local correndo.
Policiais da 1ª e 2ª CIA/16º BPM foram acionados e após buscas na região conseguiram prender o acusado. Com o suspeito, a polícia encontrou o dinheiro roubado do mercadinho, uma toca brucutu, a réplica de uma pistola, além de R$ 1.790 em notas falsificadas.
O suspeito, que mora no bairro Gravatá, em Camaçari, foi levado para a delegacia e autuado em flagrante por roubo e posse de moeda falsa. A pena para a falsificação é de 12 anos de prisão. O dinheiro roubado foi devolvido ao proprietário do mercadinho.
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Polícia apreendeu a arma de brinquedo, uma toca, e R$ 1.790 em notas falsas |
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Acusado usou uma tuca para esconder o rosto e realizar o assalto |
420 mil pessoas ainda sofrem com seca na Bahia; confira o panorama
Redação Portal Clériston Silva PCS
Mesmo durante o outono, considerado um mês chuvoso, 37 municípios da Bahia continuam em situação de emergência por conta da seca. A estiagem afeta 421 mil pessoas em todo o estado. Na região de Feira de Santana, os municípios de Ipirá, Itatim, Serra Preta e Valente estão em situação de emergência. A população atingida chega a mais de 41 mil pessoas.
Segundo meteorologistas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que estiveram nestes locais, a perspectiva é de pouca chuva para os próximos meses. A seca foi considerada uma das piores da história.
Sudoeste - Nove municípios estão em situação de emergência na região sudoeste do estado. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Vitória da Conquista, cidade que chegou a passar por racionamento de água nos anos de 2012 e 2013, choveu 15,5 milímetros em abril de 2014, quatro vezes menos que a média para o mês.
A principal barragem que passa por Vitória da Conquista opera com 55% da capacidade, o mesmo nível de março de 2013, período em que a cidade enfrentava racionamento. O controle do uso da água não acontece na cidade porque o município atualmente também é abastecido por uma adutora construída no Rio Catolé Grande.
Oeste - Bom Jesus da Lapa, Morpará, Muquém de São Francisco, Brejolândia e Sítio do Mato são os municípios em estado de emergência no oeste baiano. O período de maior estiagem na região ocorreu no mês de janeiro, quando estavam previstos 150 milímetros de chuva, mas só foram registrados 10 mm.
De acordo com climatologistas, a tendência para os próximos meses nessas cidades é de que chova cada vez menos e que a situação se agrave.
Norte - Cerca de 97 mil pessoas sofrem com a seca em Senhor do Bonfim, Jaguarari, Andorinha, Euclides da Cunha, Chorrochó e Curaçá, municípios em situação de emergência nesta região.
Na cidade de Sobradinho, o nível da barragem está com 57% da capacidade. Por conta disso, a região enfrenta problemas de navegabilidade na hidrovia do Rio São Francisco, que sai da Barreiras até Juazeiro. De acordo com uma empresa que trabalha com grãos no local, das 100 mil toneladas que esperava transportar na safra 2013/2014, só foi possível 24 mil. (G1)
Mesmo durante o outono, considerado um mês chuvoso, 37 municípios da Bahia continuam em situação de emergência por conta da seca. A estiagem afeta 421 mil pessoas em todo o estado. Na região de Feira de Santana, os municípios de Ipirá, Itatim, Serra Preta e Valente estão em situação de emergência. A população atingida chega a mais de 41 mil pessoas.
Segundo meteorologistas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que estiveram nestes locais, a perspectiva é de pouca chuva para os próximos meses. A seca foi considerada uma das piores da história.
Sudoeste - Nove municípios estão em situação de emergência na região sudoeste do estado. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Vitória da Conquista, cidade que chegou a passar por racionamento de água nos anos de 2012 e 2013, choveu 15,5 milímetros em abril de 2014, quatro vezes menos que a média para o mês.
A principal barragem que passa por Vitória da Conquista opera com 55% da capacidade, o mesmo nível de março de 2013, período em que a cidade enfrentava racionamento. O controle do uso da água não acontece na cidade porque o município atualmente também é abastecido por uma adutora construída no Rio Catolé Grande.
Oeste - Bom Jesus da Lapa, Morpará, Muquém de São Francisco, Brejolândia e Sítio do Mato são os municípios em estado de emergência no oeste baiano. O período de maior estiagem na região ocorreu no mês de janeiro, quando estavam previstos 150 milímetros de chuva, mas só foram registrados 10 mm.
De acordo com climatologistas, a tendência para os próximos meses nessas cidades é de que chova cada vez menos e que a situação se agrave.
Norte - Cerca de 97 mil pessoas sofrem com a seca em Senhor do Bonfim, Jaguarari, Andorinha, Euclides da Cunha, Chorrochó e Curaçá, municípios em situação de emergência nesta região.
Na cidade de Sobradinho, o nível da barragem está com 57% da capacidade. Por conta disso, a região enfrenta problemas de navegabilidade na hidrovia do Rio São Francisco, que sai da Barreiras até Juazeiro. De acordo com uma empresa que trabalha com grãos no local, das 100 mil toneladas que esperava transportar na safra 2013/2014, só foi possível 24 mil. (G1)
Juiz acolhe ação de R$ 144 mi contra Globo sobre casal que adotou crianças de Monte Santo
Redação Portal Clériston Silva PCS
O juiz Sérgio Fernandes, da 2ª Vara Cível de Indaiatuba, interior de São Paulo, acolheu uma ação que pede uma indenização contra a Rede Globo de R$ 144 milhões para o casal que detinha a guarda provisória das cinco crianças de Monte Santo, cidade do nordeste da Bahia – um caso marcado por irregularidades que é analisado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A família, que detinha a guarda das crianças, ingressou com uma ação requerendo a indenização após a reportagem veiculada pelo programa Fantástico, no dia 14 de outubro de 2012. A ação, de acordo com o blog do jornalista Luis Nassif, envolve ainda a empresa O Boticário, o jornalista baiano José Raimundo e a jornalista Eleonora Ramos, que fez a denúncia.
Segundo o casal que detinha a guarda das crianças, Eleonora é coordenadora e fundadora do Projeto Proteger, trabalha no Cedeca-BA, que recebe dinheiro do Projeto Criança Esperança, apoiado pela Rede Globo de Televisão. As crianças viviam em situação de risco e foram colocadas em um lar substituto, por medida de segurança, a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), e deferida pelo juiz Vitor Bizerra, que foi afastado pelo CNJ posteriormente para ser investigado.
No processo, José Raimundo é acusado de quebra de sigilo processual, por ter mostrado em rede nacional o processo de guarda de menor, que é sigiloso. Os autores da ação alegaram que foram acusados de forma sensacionalista de traficar crianças, sem ter o mesmo espaço para direito de resposta.
O casal ainda pediu a aplicação de uma multa de R$ 144 milhões destinados à criação e veiculação de campanha publicitária nacional, “visando restabelecer a credibilidade do Instituto da Adoção”.
O juiz Sérgio Fernandes, da 2ª Vara Cível de Indaiatuba, interior de São Paulo, acolheu uma ação que pede uma indenização contra a Rede Globo de R$ 144 milhões para o casal que detinha a guarda provisória das cinco crianças de Monte Santo, cidade do nordeste da Bahia – um caso marcado por irregularidades que é analisado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A família, que detinha a guarda das crianças, ingressou com uma ação requerendo a indenização após a reportagem veiculada pelo programa Fantástico, no dia 14 de outubro de 2012. A ação, de acordo com o blog do jornalista Luis Nassif, envolve ainda a empresa O Boticário, o jornalista baiano José Raimundo e a jornalista Eleonora Ramos, que fez a denúncia.
Segundo o casal que detinha a guarda das crianças, Eleonora é coordenadora e fundadora do Projeto Proteger, trabalha no Cedeca-BA, que recebe dinheiro do Projeto Criança Esperança, apoiado pela Rede Globo de Televisão. As crianças viviam em situação de risco e foram colocadas em um lar substituto, por medida de segurança, a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), e deferida pelo juiz Vitor Bizerra, que foi afastado pelo CNJ posteriormente para ser investigado.
No processo, José Raimundo é acusado de quebra de sigilo processual, por ter mostrado em rede nacional o processo de guarda de menor, que é sigiloso. Os autores da ação alegaram que foram acusados de forma sensacionalista de traficar crianças, sem ter o mesmo espaço para direito de resposta.
O casal ainda pediu a aplicação de uma multa de R$ 144 milhões destinados à criação e veiculação de campanha publicitária nacional, “visando restabelecer a credibilidade do Instituto da Adoção”.
Ex-prefeitos de Lamarão e Água Fria são investigados em esquema que desviou R$ 70 milhões
Redação Portal Clériston Silva PCS
O delegado da Polícia Federal que está à frente das investigações sobre desvio de verba pública em 26 municípios baianos afirmou na manhã desta terça-feira (13) que o montante de dinheiro desviado pelas gestões municipais chegou a R$ 70 milhões. A "Operação 13 de Maio" também apura fraudes em Aracaju (SE) e Brasília (DF). Os detalhes sobre as ações nos dois estados não foram divulgados na entrevista coletiva realizada em Salvador.
A estimativa da PF era de que os valores desviados girassem em torno de R$ 30 milhões, mas com o andamento das investigações, cumprimento de mandados, e visitas às sedes de prefeituras alvos da ação, constatou-se uma nova estimativa dos valores desviados dos cofres públicos.
Dos 29 mandados de prisão emitidos, dois são para prefeitos, quatro ex-prefeitos, quatro vereadores, seis secretários ou ex-secretários, além de diversos servidores públicos. Até o início da tarde, tinham sido emitidos 90 laudos periciais.
"Muitas dessas empresas não têm sede física, não têm funcionário, não têm declaração de Imposto de Renda, nem contabilidade. Até agora, já foram contabilizados R$ 70 milhões no mínimo em desvios. Estamos analisando outros laudos e esse número pode aumentar", afirmou o delegado José Nogueira Eupídio.
De acordo com ele, até o início desta tarde, tinham sido cumpridos 18 mandados de prisão dos 29 que foram expedidos para a operação. Além disso, são cumpridos 83 mandados de busca e apreensão. Os alvos da operação da Polícia Federal na região de Serrinha são os ex-prefeitos de Lamarão e Água Fria. Em Água Fria, agentes da PF vasculharam salas da prefeitura e saíram de lá com quantidades de documentos que devem ser periciados.
A Polícia Federal relata que a investigação do esquema de desvio de verba pública começou em 2008, mas há indícios de que as irregularidades estejam sendo cometidas desde o ano de 2001.
De acordo com o delegado José Nogueira, os envolvidos nas fraudes desviavam verba federal do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) ou verbas estaduais e municipais.
Segundo a PF, as fraudes eram cometidas por meio da contratação de empresas de fachada para eventos; contratação de empresas para obras públicas, a exemplo da construção de escolas; além de haver desvio de dinheiro do Ministério da Saúde para compra de remédios, e verba muncipal desviada também do transporte escolar.
O delegado José Nogueira afirmou que o prefeito da cidade baiana de Fátima está entre os alvos da operação, mas preferiu não entrar em detalhes a respeito dos investigados porque, segundo ele, a operação "corre em segredo de justiça". Nogueira estima que somente neste município tenham sido desviados cerca de R$ 20 milhões.
"Ficamos impressionados em relação ao número de empresas de fachada em Fátima. O que sabemos é que aquela organização que atuava em Fátima teve o poder de atuar em outros municípios e se interagir com essas organizações".
"Eram constituídas empresas de fachada. E essas empresas eram contratadas para diversos tipos de serviços. E logo em seguida, o dinheiro caía na conta dessas empresas, que repassavam esse dinheiro para prefeitos, secretários, ex-secretários e vereadores. Esses gestores criam uma aparência de estar tudo funcionando, mas as coisas não eram feitas de acordo com o valor licitado. Ou as obras não funcionavam ou funcionavam de forma precária", pontua o delegado.
Segundo José Nogueira, o dinheiro público desviado era usado para aquisição de imóveis e carros. "Muito dos bens, do patrimônio, não estão no nome dessas pessoas. Geralmente, estão no nome de alguns parentes. Esses parentes compravam fazendas, gado, imóveis, carros", explica.
Operação - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a "Operação 13 de Maio", que visa o combate de crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras da Bahia.
Cerca de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal.
Entre os suspeitos com prisão determinada pela justiça, dois são prefeitos e seis são ex-prefeitos, informou a PF. Quatro vereadores também tiveram a prisão decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. A Justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
Através de nota, a Polícia Federal informou que as investigações "apontam a existência de uma organização criminosa em atividade há mais de dez anos, composta por funcionários públicos e empresários". De acordo com a PF, eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos provinientes da conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e de Valorização dos Profissionais da Educação, além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais, informou a polícia.
A polícia afirma que irregularidades ja foram constatadas nos municípios de Fátima, Heliópolis,Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo,Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
Os envolvidos responderão por crimes de responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes da lei de licitações.
O delegado da Polícia Federal que está à frente das investigações sobre desvio de verba pública em 26 municípios baianos afirmou na manhã desta terça-feira (13) que o montante de dinheiro desviado pelas gestões municipais chegou a R$ 70 milhões. A "Operação 13 de Maio" também apura fraudes em Aracaju (SE) e Brasília (DF). Os detalhes sobre as ações nos dois estados não foram divulgados na entrevista coletiva realizada em Salvador.
A estimativa da PF era de que os valores desviados girassem em torno de R$ 30 milhões, mas com o andamento das investigações, cumprimento de mandados, e visitas às sedes de prefeituras alvos da ação, constatou-se uma nova estimativa dos valores desviados dos cofres públicos.
Dos 29 mandados de prisão emitidos, dois são para prefeitos, quatro ex-prefeitos, quatro vereadores, seis secretários ou ex-secretários, além de diversos servidores públicos. Até o início da tarde, tinham sido emitidos 90 laudos periciais.
"Muitas dessas empresas não têm sede física, não têm funcionário, não têm declaração de Imposto de Renda, nem contabilidade. Até agora, já foram contabilizados R$ 70 milhões no mínimo em desvios. Estamos analisando outros laudos e esse número pode aumentar", afirmou o delegado José Nogueira Eupídio.
De acordo com ele, até o início desta tarde, tinham sido cumpridos 18 mandados de prisão dos 29 que foram expedidos para a operação. Além disso, são cumpridos 83 mandados de busca e apreensão. Os alvos da operação da Polícia Federal na região de Serrinha são os ex-prefeitos de Lamarão e Água Fria. Em Água Fria, agentes da PF vasculharam salas da prefeitura e saíram de lá com quantidades de documentos que devem ser periciados.
A Polícia Federal relata que a investigação do esquema de desvio de verba pública começou em 2008, mas há indícios de que as irregularidades estejam sendo cometidas desde o ano de 2001.
De acordo com o delegado José Nogueira, os envolvidos nas fraudes desviavam verba federal do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) ou verbas estaduais e municipais.
Segundo a PF, as fraudes eram cometidas por meio da contratação de empresas de fachada para eventos; contratação de empresas para obras públicas, a exemplo da construção de escolas; além de haver desvio de dinheiro do Ministério da Saúde para compra de remédios, e verba muncipal desviada também do transporte escolar.
O delegado José Nogueira afirmou que o prefeito da cidade baiana de Fátima está entre os alvos da operação, mas preferiu não entrar em detalhes a respeito dos investigados porque, segundo ele, a operação "corre em segredo de justiça". Nogueira estima que somente neste município tenham sido desviados cerca de R$ 20 milhões.
"Ficamos impressionados em relação ao número de empresas de fachada em Fátima. O que sabemos é que aquela organização que atuava em Fátima teve o poder de atuar em outros municípios e se interagir com essas organizações".
"Eram constituídas empresas de fachada. E essas empresas eram contratadas para diversos tipos de serviços. E logo em seguida, o dinheiro caía na conta dessas empresas, que repassavam esse dinheiro para prefeitos, secretários, ex-secretários e vereadores. Esses gestores criam uma aparência de estar tudo funcionando, mas as coisas não eram feitas de acordo com o valor licitado. Ou as obras não funcionavam ou funcionavam de forma precária", pontua o delegado.
Segundo José Nogueira, o dinheiro público desviado era usado para aquisição de imóveis e carros. "Muito dos bens, do patrimônio, não estão no nome dessas pessoas. Geralmente, estão no nome de alguns parentes. Esses parentes compravam fazendas, gado, imóveis, carros", explica.
Operação - A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a "Operação 13 de Maio", que visa o combate de crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras da Bahia.
Cerca de 400 policiais federais, com o apoio de 45 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal.
Entre os suspeitos com prisão determinada pela justiça, dois são prefeitos e seis são ex-prefeitos, informou a PF. Quatro vereadores também tiveram a prisão decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. A Justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
Através de nota, a Polícia Federal informou que as investigações "apontam a existência de uma organização criminosa em atividade há mais de dez anos, composta por funcionários públicos e empresários". De acordo com a PF, eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos provinientes da conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e de Valorização dos Profissionais da Educação, além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais, informou a polícia.
A polícia afirma que irregularidades ja foram constatadas nos municípios de Fátima, Heliópolis,Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo,Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
Os envolvidos responderão por crimes de responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e crimes da lei de licitações.
Quadrilha de irmãos que roubava bancos no interior é presa em Rafael Jambeiro
Redação Portal Clériston Silva PCS
Menos de 24 horas depois de arrombarem caixas eletrônicos de uma agência bancária, na cidade de Cabaceiras do Paraguaçu, na madrugada de quinta-feira (8), quatro criminosos foram presos, entre eles três irmãos, no município vizinho de Rafael Jambeiro, distante 140 km de Serrinha. Investigadores da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Santo Antônio de Jesus) localizaram o grupo no povoado de Maracanã.
Jurandi da Silva Santos Lima, de 30 anos, e os irmãos Adileis, 25, Ednilson, o “Deni”, 28, e Ivaneide Machado Gomes, a “Gatinha”, 29, foram flagrados com parte do dinheiro roubado, explosivos e armamento de grosso calibre. Outros dois integrantes da quadrilha, identificados como Adriano Santana Conceição Santos, o “Teca”, e Edison Machado Gomes, o “Gordo”, irmão de Adileis, “Deni” e “Gatinha”, são procurados pela polícia.
Duas submetralhadoras calibre 9mm, de fabricação artesanal, com dois carregadores municiados com 48 cartuchos, uma pistola calibre ponto 40, uma pistola 9mm, munição para calibre 45, duas emulsões de explosivos, espoletas para detonação, balaclavas, e uma espingarda calibre 12, foram apreendidas com o grupo, além de R$ 5 mil, em dinheiro.
Segundo informou o coordenador regional, delegado Paulo Roberto Guimarães, logo após o furto na agência bancária uma equipe da 4ª Coorpin/SAJ, saiu à procura dos assaltantes. O grupo havia fugido para Rafael Jambeiro, a bordo de uma picape, utilizando uma balsa que faz o transporte de veículos entre aquela cidade e Castro Alves, pelo Rio Paraguaçu, onde Jurandi trabalha como prático.
Ao ser preso, Jurandi admitiu ter recebido R$600 para atravessar o veículo e aguardar o retorno do bando, por volta das 4 horas, e que fizera o mesmo trajeto pelo menos quatro vezes somente neste ano, a mando dos comparsas. O dinheiro recebido pelo pagamento estava escondido na cueca do prático, que levou os policiais até a casa de Edison, em Rafael Jambeiro.
Ali, os policiais encontraram Adileis e Ednilson, escondendo R$ 5 mil, em dinheiro. No momento da prisão, o celular de Adileis tocou e era a irmã da dupla, Ivaneide, recomendando que o dinheiro fosse levado para outro esconderijo, já que a polícia estava na região. “Gatinha” foi presa em casa e as armas utilizadas pela quadrilha estavam escondidas num matagal, nos fundos do imóvel.
Jurandi, Adileis, Ednilson e Ivaneide Machado Gomes foram autuados em flagrante por furto qualificado pelo delegado Paulo Roberto Guimarães e seguem custodiados na carceragem da Coorpin, à disposição da Justiça.
Menos de 24 horas depois de arrombarem caixas eletrônicos de uma agência bancária, na cidade de Cabaceiras do Paraguaçu, na madrugada de quinta-feira (8), quatro criminosos foram presos, entre eles três irmãos, no município vizinho de Rafael Jambeiro, distante 140 km de Serrinha. Investigadores da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Santo Antônio de Jesus) localizaram o grupo no povoado de Maracanã.
Jurandi da Silva Santos Lima, de 30 anos, e os irmãos Adileis, 25, Ednilson, o “Deni”, 28, e Ivaneide Machado Gomes, a “Gatinha”, 29, foram flagrados com parte do dinheiro roubado, explosivos e armamento de grosso calibre. Outros dois integrantes da quadrilha, identificados como Adriano Santana Conceição Santos, o “Teca”, e Edison Machado Gomes, o “Gordo”, irmão de Adileis, “Deni” e “Gatinha”, são procurados pela polícia.
Duas submetralhadoras calibre 9mm, de fabricação artesanal, com dois carregadores municiados com 48 cartuchos, uma pistola calibre ponto 40, uma pistola 9mm, munição para calibre 45, duas emulsões de explosivos, espoletas para detonação, balaclavas, e uma espingarda calibre 12, foram apreendidas com o grupo, além de R$ 5 mil, em dinheiro.
Segundo informou o coordenador regional, delegado Paulo Roberto Guimarães, logo após o furto na agência bancária uma equipe da 4ª Coorpin/SAJ, saiu à procura dos assaltantes. O grupo havia fugido para Rafael Jambeiro, a bordo de uma picape, utilizando uma balsa que faz o transporte de veículos entre aquela cidade e Castro Alves, pelo Rio Paraguaçu, onde Jurandi trabalha como prático.
Ao ser preso, Jurandi admitiu ter recebido R$600 para atravessar o veículo e aguardar o retorno do bando, por volta das 4 horas, e que fizera o mesmo trajeto pelo menos quatro vezes somente neste ano, a mando dos comparsas. O dinheiro recebido pelo pagamento estava escondido na cueca do prático, que levou os policiais até a casa de Edison, em Rafael Jambeiro.
Ali, os policiais encontraram Adileis e Ednilson, escondendo R$ 5 mil, em dinheiro. No momento da prisão, o celular de Adileis tocou e era a irmã da dupla, Ivaneide, recomendando que o dinheiro fosse levado para outro esconderijo, já que a polícia estava na região. “Gatinha” foi presa em casa e as armas utilizadas pela quadrilha estavam escondidas num matagal, nos fundos do imóvel.
Jurandi, Adileis, Ednilson e Ivaneide Machado Gomes foram autuados em flagrante por furto qualificado pelo delegado Paulo Roberto Guimarães e seguem custodiados na carceragem da Coorpin, à disposição da Justiça.
PF deflagra operação de combate ao desvio de recursos públicos em municípios da Bahia
Redação Portal Clériston Silva PCS
A Polícia Federal, com a cooperação da Controladoria Geral da União (CGU), da Receita Federal e da APE – Assessoria de Pesquisa Estratégicas da Previdência Social, realiza na manhã desta terça-feira (13) a "Operação 13 de Maio" com o fim de combater crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras municipais. Estimativas iniciais apontam que pelo menos R$ 30 milhões foram desviados, em 20 cidades da Bahia.
Cerca de 400 Policiais Federais, com o apoio de 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal. A justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
A operação ocorre em 26 municípios baianos, além de Aracaju/SE e Brasília/DF. Entre os suspeitos com prisão determinada pela justiça, dois são prefeitos e seis são ex-prefeitos. Quatro vereadores também tiveram a prisão decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. As apurações conduzidas até o momento apontam a existência de uma organização criminosa, em atividade há mais de uma década, composta por funcionários públicos e empresários.
Eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos oriundos da conta do Fundeb, além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais.
A Polícia Federal, com a cooperação da Controladoria Geral da União (CGU), da Receita Federal e da APE – Assessoria de Pesquisa Estratégicas da Previdência Social, realiza na manhã desta terça-feira (13) a "Operação 13 de Maio" com o fim de combater crimes de desvio de recursos públicos e corrupção praticados em prefeituras municipais. Estimativas iniciais apontam que pelo menos R$ 30 milhões foram desviados, em 20 cidades da Bahia.
Cerca de 400 Policiais Federais, com o apoio de 45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal, cumprem 29 mandados de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela Justiça Federal. A justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções públicas ocupadas.
A operação ocorre em 26 municípios baianos, além de Aracaju/SE e Brasília/DF. Entre os suspeitos com prisão determinada pela justiça, dois são prefeitos e seis são ex-prefeitos. Quatro vereadores também tiveram a prisão decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos. As apurações conduzidas até o momento apontam a existência de uma organização criminosa, em atividade há mais de uma década, composta por funcionários públicos e empresários.
Eles atuavam com a finalidade de desviar recursos públicos oriundos da conta do Fundeb, além de outros de origens federais, estaduais e municipais. O grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização de eventos sociais.
12 de mai. de 2014
Em Teofilândia, homem é linchado após tentar assaltar aposentado
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um homem identificado como Jadson Santos Nunes, residente na Rua Costa e Silva, em Serrinha, foi linchado no fim da tarde deste domingo (11), em Teofilândia. Ele e mais um comparsa tentaram assaltar um idoso de 66 anos no bairro da Olaria, mas foram surpreendidos pela população.
Segundo a polícia, a dupla estava em uma moto Honda Pop, placa OUS-1827, quando encontraram o aposentado no bairro e anunciaram o assalto. Apesar de ameaçado por um revólver, a vítima, não identificada pela polícia, conseguiu pediu ajuda. Rapidamente a população cercou a moto e começou a agredir os homens.
A polícia foi chamada, mas quando chegou ao local Jadson Nunes já estava bastante ferido. O comparsa dele conseguiu fugir. O suspeito foi identificado e está sendo procurado. A motocicleta que os dois usavam ficou parcialmente destruída.
Com hematomas em várias partes do corpo e principalmente na cabeça ele foi encaminhado ao hospital e, posteriormente, à Delegacia Territorial.
Foto: Renny Maia/Portal Clériston Silva
Um homem identificado como Jadson Santos Nunes, residente na Rua Costa e Silva, em Serrinha, foi linchado no fim da tarde deste domingo (11), em Teofilândia. Ele e mais um comparsa tentaram assaltar um idoso de 66 anos no bairro da Olaria, mas foram surpreendidos pela população.
Segundo a polícia, a dupla estava em uma moto Honda Pop, placa OUS-1827, quando encontraram o aposentado no bairro e anunciaram o assalto. Apesar de ameaçado por um revólver, a vítima, não identificada pela polícia, conseguiu pediu ajuda. Rapidamente a população cercou a moto e começou a agredir os homens.
A polícia foi chamada, mas quando chegou ao local Jadson Nunes já estava bastante ferido. O comparsa dele conseguiu fugir. O suspeito foi identificado e está sendo procurado. A motocicleta que os dois usavam ficou parcialmente destruída.
Com hematomas em várias partes do corpo e principalmente na cabeça ele foi encaminhado ao hospital e, posteriormente, à Delegacia Territorial.
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Motocicleta usada pelos suspeitos foi destruída pela população |
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Suspeito foi linchado após tentar assaltar idoso de 66 anos |
Foto: Renny Maia/Portal Clériston Silva
Dois meses depois, famílias aguardam a reconstrução das casas destruídas por trator em Teofilândia
Redação Portal Clériston Silva PCS
As quatro famílias que tiveram as casas destruídas por um trator esteira no povoado do Mirante, em Teofilândia, ainda aguardam a reconstrução dos imóveis depois de mais de dois meses do acidente. Cansados de esperar e sem nenhuma explicação clara da Prefeitura Municipal e do CONSISAL (Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal), instituições responsabilizadas pelo acidente, eles decidiram procurar o Portal Clériston Silva – PCS – para pedir socorro.
“Nós estamos chamando por Deus pra não cair na depressão, porque perdemos tudo, tudo mesmo. Ficamos sem nada. Meus filhos ficaram traumatizados. Inclusive a minha menina ficou ‘meio tola’ por causa do que aconteceu. A moto do meu esposo também foi destruída e nós não temos nenhuma informação. O prefeito veio aqui, prometeu que ia resolver logo, mas até agora nada. Estou firme em Deus e buscando forças pra correr atrás do meu patrimônio que foi destruído”, desabafou a dona de casa Elisângela, proprietária de um dos imóveis destruídos.
Casada e mãe de três filhos, ela chora ao dizer que perdeu além dos bens materiais, a dignidade. “Eu lutei quase 20 anos pra construir minha casinha e agora me vejo nessa situação, me servindo com a cama e com o colchão do vizinho. Nós estamos ‘Sem eira nem beira”, lamentou.
A dona de casa disse ainda que o seu companheiro, que trabalhava em São Paulo (SP), está desempregado, porque não conseguiu retornar para a capital Paulista depois do acidente. “Ele tinha emprego certo lá, e agora vive de ‘bico’. Eu peço ao prefeito e ao pessoal do CONSISAL que tenha piedade e venha construir nossas casas”, pediu.
Segundo os moradores, a prefeitura divulgou através da internet (facebook) que o material para reconstrução das casas já teria sido adquirido, mas o Portal Clériston Silva – PCS – constatou que não há nenhum um tijolo no local. “Eles colocaram na internet que a prefeitura já tinha comprado 14 mil blocos, mas não chegou nada aqui”, disse.
Ainda segundo os moradores, eles estão desde o mês de março morando em casas alugadas pela prefeitura. No entanto, eles já discutem a possibilidade de invadir um colégio da comunidade porque os aluguéis não estão sendo pagos. “A dona da casa que eu estou morando já disse que não vai renovar o contrato”, disse Elisângela.
Relembre o caso - Um acidente na tarde desta sexta-feira (8) deixou moradores do povoado do Mirante, em Teofilândia, assustados. Um trator esteira desgovernado desceu uma rua e derrubou quatro casas.
Segundo moradores da comunidade que conversaram com a equipe de reportagem do Portal Clériston Silva – PCS - o operador da retroescavadeira, identificado por eles como Fábio, estava embriagado.
A máquina pertence ao CONSISAL (Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal) e foi solicitada pela prefeitura de Teofilândia para a execução de obras de conservação e manutenção das estradas vicinais da região e aguadas.
O acidente aconteceu por volta das 15h. A informação que o operador da máquina estava sob efeito de bebida alcoólica foi confirmada pela proprietária de um bar que o atendeu. “Disseram que o óleo da máquina tinha acabado e ele ficou aqui esperando um pessoal para reabastecer. Desde cedo que ele estava bebendo”, disse a mulher.
A máquina pertence ao CONSISAL (Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal) e foi solicitada pela prefeitura de Teofilândia para a execução de obras de conservação e manutenção das estradas vicinais da região e aguadas.
O acidente aconteceu por volta das 15h. A informação que o operador da máquina estava sob efeito de bebida alcoólica foi confirmada pela proprietária de um bar que o atendeu. “Disseram que o óleo da máquina tinha acabado e ele ficou aqui esperando um pessoal para reabastecer. Desde cedo que ele estava bebendo”, disse a mulher. Segundo Antônio José,proprietário de uma das casas atingidas, ao ligar o trator, o operador desequilibrou-se e caiu. Embora tenha tentado retomar o controle e frear a máquina, ele não conseguiu e o trator desceu desgovernado atingindo as residências.
Moradores que estavam dentro das casas se assustaram com o forte barulho e correram. Ninguém ficou ferido.
Em estado de choque, alguns moradores foram levados para o hospital do município. “Foram anos de muito trabalho. E agora, vou fazer o que? O sonho de uma vida toda tá no chão”, disse Antônio José, enquanto revirava os escombros da casa na tentativa de recuperar dinheiro e pertences. Duas motos ficaram soterradas.
O operador da máquina foi preso e conduzido para a Delegacia Territorial (DT) de Teofilândia. A área das casas atingidas foi isolada para realização de perícia.
Veja o vídeo gravando no local dois meses depois do acidente.
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Dona Ilda aponta para o local onde morava |
As quatro famílias que tiveram as casas destruídas por um trator esteira no povoado do Mirante, em Teofilândia, ainda aguardam a reconstrução dos imóveis depois de mais de dois meses do acidente. Cansados de esperar e sem nenhuma explicação clara da Prefeitura Municipal e do CONSISAL (Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal), instituições responsabilizadas pelo acidente, eles decidiram procurar o Portal Clériston Silva – PCS – para pedir socorro.
“Nós estamos chamando por Deus pra não cair na depressão, porque perdemos tudo, tudo mesmo. Ficamos sem nada. Meus filhos ficaram traumatizados. Inclusive a minha menina ficou ‘meio tola’ por causa do que aconteceu. A moto do meu esposo também foi destruída e nós não temos nenhuma informação. O prefeito veio aqui, prometeu que ia resolver logo, mas até agora nada. Estou firme em Deus e buscando forças pra correr atrás do meu patrimônio que foi destruído”, desabafou a dona de casa Elisângela, proprietária de um dos imóveis destruídos.
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Elisângela conversa com o PCS e diz que perdeu a dignidade |
Casada e mãe de três filhos, ela chora ao dizer que perdeu além dos bens materiais, a dignidade. “Eu lutei quase 20 anos pra construir minha casinha e agora me vejo nessa situação, me servindo com a cama e com o colchão do vizinho. Nós estamos ‘Sem eira nem beira”, lamentou.
A dona de casa disse ainda que o seu companheiro, que trabalhava em São Paulo (SP), está desempregado, porque não conseguiu retornar para a capital Paulista depois do acidente. “Ele tinha emprego certo lá, e agora vive de ‘bico’. Eu peço ao prefeito e ao pessoal do CONSISAL que tenha piedade e venha construir nossas casas”, pediu.
Segundo os moradores, a prefeitura divulgou através da internet (facebook) que o material para reconstrução das casas já teria sido adquirido, mas o Portal Clériston Silva – PCS – constatou que não há nenhum um tijolo no local. “Eles colocaram na internet que a prefeitura já tinha comprado 14 mil blocos, mas não chegou nada aqui”, disse.
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Moradores aguardam reconstrução das casas destruídas |
Ainda segundo os moradores, eles estão desde o mês de março morando em casas alugadas pela prefeitura. No entanto, eles já discutem a possibilidade de invadir um colégio da comunidade porque os aluguéis não estão sendo pagos. “A dona da casa que eu estou morando já disse que não vai renovar o contrato”, disse Elisângela.
Relembre o caso - Um acidente na tarde desta sexta-feira (8) deixou moradores do povoado do Mirante, em Teofilândia, assustados. Um trator esteira desgovernado desceu uma rua e derrubou quatro casas.
Segundo moradores da comunidade que conversaram com a equipe de reportagem do Portal Clériston Silva – PCS - o operador da retroescavadeira, identificado por eles como Fábio, estava embriagado.
A máquina pertence ao CONSISAL (Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal) e foi solicitada pela prefeitura de Teofilândia para a execução de obras de conservação e manutenção das estradas vicinais da região e aguadas.
O acidente aconteceu por volta das 15h. A informação que o operador da máquina estava sob efeito de bebida alcoólica foi confirmada pela proprietária de um bar que o atendeu. “Disseram que o óleo da máquina tinha acabado e ele ficou aqui esperando um pessoal para reabastecer. Desde cedo que ele estava bebendo”, disse a mulher.
Casas foram destruídas no dia 7 de março deste ano |
A máquina pertence ao CONSISAL (Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal) e foi solicitada pela prefeitura de Teofilândia para a execução de obras de conservação e manutenção das estradas vicinais da região e aguadas.
O acidente aconteceu por volta das 15h. A informação que o operador da máquina estava sob efeito de bebida alcoólica foi confirmada pela proprietária de um bar que o atendeu. “Disseram que o óleo da máquina tinha acabado e ele ficou aqui esperando um pessoal para reabastecer. Desde cedo que ele estava bebendo”, disse a mulher. Segundo Antônio José,proprietário de uma das casas atingidas, ao ligar o trator, o operador desequilibrou-se e caiu. Embora tenha tentado retomar o controle e frear a máquina, ele não conseguiu e o trator desceu desgovernado atingindo as residências.
Moradores que estavam dentro das casas se assustaram com o forte barulho e correram. Ninguém ficou ferido.
Em estado de choque, alguns moradores foram levados para o hospital do município. “Foram anos de muito trabalho. E agora, vou fazer o que? O sonho de uma vida toda tá no chão”, disse Antônio José, enquanto revirava os escombros da casa na tentativa de recuperar dinheiro e pertences. Duas motos ficaram soterradas.
O operador da máquina foi preso e conduzido para a Delegacia Territorial (DT) de Teofilândia. A área das casas atingidas foi isolada para realização de perícia.
Veja o vídeo gravando no local dois meses depois do acidente.
Jovem é perseguido e morto a tiros em Conceição do Coité
Redação Portal Clériston Silva PCS
Um jovem de 20 anos foi assassinado a tiros no fim da manhã desta segund-feira (12), em Conceição do Coité, município localizado a 35 km de Serrinha. De acordo com a Polícia Civil, Ronaldo Oliveira Lopes foi alvo de vários disparos e morreu no local. O crime aconteceu nas proximidades do Açude Itarandi, por volta das 11h45m. O criminoso fugiu.
A polícia confirmou que ele seguia em uma motocicleta Honda Fan, placa NZS-7278, e foi perseguido por um homem que também estavam em uma moto. O criminoso atirou várias vezes contra Ronaldo Oliveira, que tentou fugir, mas não resistiu e caiu com a moto em movimento.
Ainda segundo a polícia, moradores da região afirmaram terem ouvido 3 disparos. Entretanto, nenhuma cápsula de bala foi encontrada. A Polícia Militar foi acionada por populares pouco tempo depois do ocorrido e ainda realizou diligências na tentativa de encontrar o suspeito, mas ninguém foi preso. As informações e foto são do CN.
Um jovem de 20 anos foi assassinado a tiros no fim da manhã desta segund-feira (12), em Conceição do Coité, município localizado a 35 km de Serrinha. De acordo com a Polícia Civil, Ronaldo Oliveira Lopes foi alvo de vários disparos e morreu no local. O crime aconteceu nas proximidades do Açude Itarandi, por volta das 11h45m. O criminoso fugiu.
A polícia confirmou que ele seguia em uma motocicleta Honda Fan, placa NZS-7278, e foi perseguido por um homem que também estavam em uma moto. O criminoso atirou várias vezes contra Ronaldo Oliveira, que tentou fugir, mas não resistiu e caiu com a moto em movimento.
Ainda segundo a polícia, moradores da região afirmaram terem ouvido 3 disparos. Entretanto, nenhuma cápsula de bala foi encontrada. A Polícia Militar foi acionada por populares pouco tempo depois do ocorrido e ainda realizou diligências na tentativa de encontrar o suspeito, mas ninguém foi preso. As informações e foto são do CN.
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Crime aconteceu próximo ao açude Itarandi, em Coité |
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