18 de mai. de 2017

Criminosos se passam por auditores fiscais e roubam agência bancária em Campo Formoso

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Criminosos armados se passaram por auditores fiscais para conseguir entrar em uma agência bancária e assaltá-la, na cidade de Campo Formoso, no norte da Bahia. De acordo com informações da Polícia Civil, o crime ocorreu na tarde da quarta-feira (17), fora do horário de funcionamento da unidade.

Segundo a polícia, testemunhas contaram que os criminosos usavam crachás e pediram aos seguranças para falar com o gerente. Após conseguirem a liberação para entrar na agência, os homens anunciaram o assalto e renderam todos os funcionários que estavam no local, incluindo o gerente.

Conforme a polícia, os criminosos prenderam os funcionários do banco em uma sala e disseram que só deveriam sair de lá após uma hora. Em seguida, os homens pegaram todo o dinheiro que estava nos caixas da agência e fugiram. A polícia informou que o assalto durou cerca de 40 minutos. O valor levado pelos criminosos não foi divulgado.

Ainda segundo a polícia, além dos homens que entraram no banco, há a suspeita de que outros criminosos estivessem do lado de fora, para vigiar o movimento no entorno do banco. Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso. O caso está sob investigação da Polícia Civil.

Pintadas: Servidores deflagram greve e cobram ‘atualização’ de salários

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Funcionários da prefeitura de Pintadas, na Bacia do Jacuípe, deflagraram greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (17). Segundo o sindicato da categoria, a prefeitura se recusou a atualizar o valor dos salários que estariam congelados desde janeiro.

Eles também declaram que o avanço horizontal está em atraso há 11 meses, o que envolve a gestão anterior. Conforme o Calila Notícias, os funcionários fizeram uma manifestação em frente à prefeitura para chamar à atenção da população e das autoridades. Participaram do protesto, professores, merendeiras, guardas escolares, guardas municipais, enfermeiras, funcionários da saúde, entres outros.

As cenas que provam a entrega de propina aos indicados de Temer e Aécio

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A delação da JBS, a mais dura em três anos de Lava-Jato, merece este título em grande parte devido às cenas a seguir. Nelas, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), destacado pelo presidente Michel Temer para tratar com Joesley Batista dos interesses de seu grupo empresarial, é flagrado pegando R$ 500 mil em propina — a primeira parcela de um montante prometido de R$ 480 milhões. As cenas abaixo mostram esta entrega, ocorrida em 28 de abril deste ano.

A entrega de dinheiro para o indicado por Temer - CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
As cenas também são devastadoras para o presidente do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves. A Polícia Federal filmou o primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, pegando, a mando de Aécio, R$ 1,5 milhão em propina — três quartos dos R$ 2 milhões que Aécio pediu, sem saber que era gravado, para Joesley. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.

A primeira entrega de dinheiro ao primo de Aécio Neves - CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
Já o presidente do PSDB indicou o primo Frederico Pacheco de Medeiros para receber o dinheiro. Fred, como é conhecido, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Tocava a área de logística. Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. A PF filmou três delas. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.

A segunda entrega de dinheiro ao primo de Aécio Neves - CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
As filmagens da PF mostram que, após receber o dinheiro, Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG). Mendherson levou de carro a propina para Belo Horizonte. Fez três viagens — sempre seguido pela PF. As investigações revelaram que o dinheiro não era para advogado algum. O assessor negociou para que os recursos fossem parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.

Um dos grandes diferenciais da delação dos donos da JBS foi exatamente as "ações controladas" feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Polícia Federal. Neste mecanismo de investigação, o flagrante do crime é calculado de maneira que seja produzida uma determinada prova. Nessa investigação, a PF acompanhou, com câmeras e escutas, a entrega de dinheiro para intermediários de Temer e de Aécio.

Esquema no Cade - O primeiro contato entre Rocha Loures e Joesley foi em Brasília. O dono da JBS lhe contou o que precisava do Cade.

Desde o ano passado, o órgão está para decidir uma disputa entre a Petrobras e o grupo sobre o preço do gás fornecido pela estatal à termelétrica EPE. Localizada em Cuiabá, a usina foi comprada pelo grupo em 2015. Explicou o problema da EPE: a Petrobras compra o gás natural da Bolívia e o revende para a empresa por preços extorsivos. Disse que sua empresa perde "1 milhão por dia" com essa política de preços. E pediu: que a Petrobras revenda o gás pelo preço de compra ou que deixe a EPE negociar diretamente com os bolivianos.

Com uma sem-cerimônia impressionante, o indicado de Temer ligou para o presidente em exercício do Cade, Gilvandro Araújo. E pediu que se resolvesse a questão da termelétrica no órgão. Não há evidências de que Araújo tenha atendido ao pedido. Pelo serviço, Joesley ofereceu uma propina de 5%. Rocha Loures deu o seu ok.: "Tudo bem, tudo bem". Para continuar as negociações, foi marcado um novo encontro.

Desta vez, entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS e também delator. No Café Santo Grão, em São Paulo, trataram de negócios. Foi combinado o pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, tempo em que vai vigorar o contrato da EPE.

Ou seja, está se falando de R$ 480 milhões ao longo de duas décadas, se fosse cumprido o acordo. Loures disse que levaria a proposta de pagamento a alguém acima dele. Saud faz duas menções ao "presidente".

Pelo contexto, os dois se referem a Michel Temer. A entrega do dinheiro foi filmada pela PF. Mas desta vez quem esteve com o homem de confiança de Temer foi Ricardo Saud, diretor da JBS e um dos sete delatores. Esse segundo encontro teve uma logística inusitada.

Certamente, revela o traquejo (e a vontade de despistar) de Rocha Loures neste tipo de serviço. Assim, inicialmente Saud foi ao Shopping Vila Olímpia, em São Paulo.

Em seguida, Rocha Loures o levou para um café, depois para um restaurante e, finalmente, para a pizzaria Camelo, na Rua Pamplona, no Jardim Paulista. Foi neste endereço, próximo à casa dos pais de Rocha Loures, onde ele estava hospedado, que o deputado recebeu a primeira remessa de R$ 500 mil.

Apesar do acerto de repasses semanais de R$ 500 mil, até o momento só foi feita a primeira entrega de dinheiro. E, claro, a partir da homologação da delação, nada mais será pago.

Rocha Loures, o indicado por Temer, é um conhecido homem de confiança do presidente. Foi chefe de Relações Institucionais da Vice-Presidência sob Temer. Após o impeachment, virou assessor especial da Presidência e, em março, voltou à Câmara, ocupando a vaga do ministro da Justiça, Osmar Serraglio. (Fonte: O Globo)

Deputados do PSDB protocolam pedido de impeachment contra Michel Temer

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Nove deputados do PSDB protocolam nesta quinta-feira (18) um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB). Entre os parlamentares que assinaram o documento está o deputado João Gualberto (BA), que defende tratamento igual àquele recebido pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.

“Comuniquei o partido que ia protocolar, porque a gente não pode ter dois tratamentos diferentes, pra Dilma e Temer. O crime que possivelmente Temer cometeu convoca impeachment (...) Está muito claro os crimes, não pode esperar”, explicou o deputado.

Gualberto também usou como argumento a situação pela qual passa o país, de econômica ainda em crise, mas com sinais de recuperação, e 14 milhões de desempregados. “Temos que resolver logo esse problema. O PMDB fez parte de toda corrupção junto com o PT”, finalizou.

Michel Temer foi citado na delação de Joesley Batista, da JBS, por compactuar e estimular a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha. O depoimento também implica o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que teria pedido R$ 2 milhões para pagar honorários advocatícios.

Fachin manda afastar Aécio do mandato de senador e decide enviar ao plenário do STF pedido de prisão

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Agentes deixam casa do senador Aécio, no Lago Sul, em Brasília, após mandados de busca e apreensão em sua residência


O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do mandato de senador. O magistrado, no entanto, optou por não decretar monocraticamente o pedido apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o parlamentar tucano.

No despacho, conforme apurou a TV Globo, Fachin decidiu submeter ao plenário do Supremo o pedido de prisão de Aécio solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Entenda o que está acontecendo nesta quinta

- A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS, levantou suspeitas sobre políticos e um procurador da República.

- Nesta quarta, "O Globo" informou que o dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha. O presidente disse que se reuniu com o empresário Joesley Batista, mas "jamais" tentou evitar a delação de Cunha.

- Aécio é investigado por pedir R$ 2 milhões à JBS para pagar pela sua defesa na Lava Jato. O tucano nega.

- Os depoimentos desencadearam decisões no STF e operações da Polícia Federal.

- A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a prisão de Aécio Neves, mas o ministro Edson Fachin autorizou apenas o afastamento dele do Senado.

- O STF também autorizou o afastamento do deputado Rodrigo Rocha Loures. Ele teria sido indicado por Temer para receber propina.

- A polícia faz buscas em endereços ligados a Aécio Neves no Rio, Brasília e em Minas Gerais.

- A irmã do senador tucano, Andrea Neves, foi presa em Belo Horizonte.

- Os gabinetes do senador Zezé Perrela (PSDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-MG) também são alvos de buscas.

- A PF prendeu o procurador da República Ângelo Goulart Villela, do TSE. Ele é suspeito de favorecer uma empresa do grupo J&F.

Operação desta manhã - Endereços ligados ao parlamentar tucano também são alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília. A operação que tem Aécio como um dos alvos foi batizada pela Polícia Federal como Patmos, em referência à ilha grega onde o apóstolo João teve visões do Apocalipse.

O acesso aos corredores dos gabinetes dos senadores Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loutes (PMDB-PR) no Congresso Nacional foram bloqueados nesta manhã.

Os agentes da PF chegaram ao Congresso pela Chapelaria, o acesso principal às duas Casas legislativas. Eles carregavam malotes para apreender documentos e possíveis equipamentos eletrônicos.

Afastamento de Rocha Loures - O relator da Lava Jato determinou ainda que o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) seja afastado da Câmara. Fachin, a exemplo do que decidiu em relação a Aécio, também preferiu enviar ao plenário do tribunal o pedido da PGR para prender o deputado do PMDB.

Na foto, apartamento de Aécio Neves na Av. Vieira Souto, em Impanema, zona sul do Rio


Delação da JBS - Reportagem publicada nesta quarta (17) no site do jornal "O Globo" revelou que o dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República uma gravação na qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões.

No áudio gravado por Joesley, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. O senador tucano é alvo de seis inquéritos no Supremo relacionados à Lava Jato.

O jornal também informou que o dono do frigorífico JBS entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que o presidente da República, Michel Temer, indica Rocha Loures para resolver assuntos da holding J&F no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Rocha Loures já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente. Após o impeachment de Dilma Rousseff, o parlamentar peemedebista atuou como assessor especial da Presidência. Ele assumiu uma cadeira na Câmara no momento em que o Osmar Serraglio (PMDB-PR) deixou o parlamento para assumir o comando do Ministério da Justiça.

A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou o que precisava no Cade. Pelo serviço, segundo "O Globo", Joesley ofereceu propina de 5% e Rocha Lores deu o aval.

A reportagem ainda não conseguiu contato nesta quinta-feira com a assessoria de Aécio Neves. Na noite desta quarta, a assessoria de imprensa do parlamentar mineiro afirmou que ele "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".

A assessoria de Rocha Loures disse à TV Globo que o deputado do PMDB, que está nos Estados Unidos, irá retornar ao Brasil nesta quinta. Ainda de acordo com os assessores, somente quando desembarcar no país, nesta sexta (19), ele irá se pronunciar sobre as acusações.

O Senado informou à TV Globo que, até o momento, ainda não recebeu oficialmente o mandado do ministro do Supremo que mandar afastar Aécio do parlamento.

Irmã de Aécio - Além de afastar o senador do PSDB, Fachin expediu um um mandado de prisão contra a irmã e assessora de Aécio, Andréa Neves. Ela foi presa pela PF em Minas Gerais.

Segundo a TV Globo apurou, um procurador da República foi preso e há mandados contra pessoas ligadas ao deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

No Rio, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de Cunha.

O procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi preso na manhã desta quinta pela Polícia Federal. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Corte eleitoral, em Brasília.

Fachin também expediu mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha.

Em São Paulo, há buscas em imóvel do coronel João Batista Lima Filho. O militar é amigo de Michel Temer.

Alex da Piatã defende renuncia de Temer e novas eleições “para salvar o Brasil”

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O cenário político nacional está em ebulição. A recente notícia divulgada pelo jornal O Globo de que o dono da JBS teria uma gravação que comprova o aval do presidente Michel Temer (PMDB) para que o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) fosse comprado trouxe de volta o clima de instabilidade política no País.

O deputado Alex da Piatã (PSD), ao ler a notícia, de imediato, defendeu a renuncia do peemedebista do poder e ressaltou a importância de uma nova eleição para a presidência. “Após os últimos fatos de gravação, Temer tem que, para salvar o Brasil, convocar novas eleições já! Se isso não ocorrer, cairemos num poço sem fim de instabilidade política e social”, afirmou.

17 de mai. de 2017

Dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar silêncio de Cunha, diz jornal

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Planalto nega que presidente tenha solicitado pagamentos


Os donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato. A informação é do colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.

Segundo o jornal, o empresário Joesley entregou uma gravação feita em março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS. Posteriormente, Rocha Lourdes foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.

Ainda não há informação sobre se a delação foi homologada. O Supremo Tribunal Federal (STF) disse que não irá se pronunciar nesta quarta-feira (17) sobre a delação.

Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem que manter isso, viu?"

Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.

A entrega do dinheiro foi feita a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, e filmada pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência disse que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar". (Veja no final do texto a íntegra da nota).

Aécio, também em nota, se declarou "absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos. No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários".

Grampo revela que Aécio pediu R$ 2 milhões a dono da JBS
A JBS e a defesa de Eduardo Cunha informaram que não se pronunciarão.

O senador Zezé Perrella declarou, no Facebook: "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa".

"Estou absolutamente tranquilo. [...] Eu espero que todas as pessoas citadas tenham a oportunidade de esclarecer a sua participação. O sigilo das minhas empresas, dos meus filhos, estão absolutamente à disposição da Justiça. Ficará comprovado que não tenho nada a ver com essa história. Eu nunca estive em Lava Jato e nunca estarei", afirmou Perrella.

O deputado Rodrigo Rocha Loures está em Nova York e, segundo sua assessoria, só irá se pronunciar quando voltar ao Brasil. O retorno está programado para esta quinta-feira (18).

Segundo o jornal, em duas ocasiões em março deste ano Joesley conversou com Temer e com Aécio levando um gravador escondido.

O colunista conta que os irmãos Joesley e Wesley Batista estiveram na quarta-feira passada no Supremo Tribunal Federal (STF) no gabinete do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin – responsável por homologar a delação dos empresários. Diante dele, os empresários teriam confirmado que tudo o que contaram à PGR em abril foi de livre e espontânea vontade.

Joesley contou ainda que seu contato no PT era Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff. Segundo "O Globo", o empresário contou que era com Mantega que o dinheiro da propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados, e também era o ex-ministro que operava os interesses da JBS no BNDES.

Cunha - Joesley disse na delação que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão na Lava Jato. O valor, segundo o jornal, seria referente a um saldo de propina que o deputado tinha com o empresário.

Joesley Batista disse ainda que devia R$ 20 milhões por uma tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Investigação - Segundo o jornal, pela primeira vez a PF fez "ações controladas" para obter provas. Os diálogos e as entregas de dinheiro foram filmadas e as cédulas tinham os números de série controlados. As bolsas onde foram entregues as quantias tinham chips de rastreamento.

Durante todo o mês de abril, foram entregues quase R$ 3 milhões em propina rastreada.

O jornal informou que as conversas para a delação dos irmãos donos da JBS começaram no final de março. Os depoimentos foram coletados do início de abril até a primeira semana de maio. O negociador da delação foi o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis da Silva, que depois também virou delator. (G1)

Dono da JBS gravou Aécio Neves pedindo R$ 2 milhões, diz jornal

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Segundo 'O Globo', dinheiro foi entregue a primo do senador





O dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pedindo a ele R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. A informação é do jornal "O Globo".


Aécio indicou um primo dele para receber o dinheiro, e a entrega foi filmada pela Polícia Federal. A PF também rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado em uma empresa do também senador tucano Zeze Perrella.

A gravação faz parte do material da delação premiada que Joesley e seu irmão, Wesley Batista, fecharam com a PGR na operação Lava Jato, diz o jornal.

Em nota, a assessoria de imprensa de Aécio Neves afirmou que o senador "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".

"No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários", diz o texto.

Em vídeo públicado em sua página no Facebook, Zeze Perrella afirmou que "nunca" recebeu "um real sequer" da JBS. "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa", diz o senador no vídeo.

Encontro - Segundo o jornal, Aécio e Joesley se encontraram em São Paulo, no Hotel Unique, em 24 de março. Antes, a irmã do senador, Andréa Neves, já havia abordado o empresário por telefone e WhatsApp sobre o pedido e afirmado que o criminalista Alberto Toron seria o defensor de Aécio. Os procuradores tiveram acesso às mensagens entre Joesley com Andréa.

No hotel, o empresário perguntou a Aécio quem pegaria o dinheiro, e o senador respondeu: "Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred [primo de Aécio] com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c*****".

O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.

Quem entregou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS Ricardo Saud. Ele também é delator junto com Wesley, Joesley e mais quatro pessoas. Foram feitas quatro entregas de R$ 500 mil cada uma, e a PF filmou uma delas.

Segundo informações de "O Globo", no material que entregou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro não foi para Toron nem para nenhum outro advogado. Ainda em SP, Fred entregou as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar de Zeze Perrella.

Sempre seguido pela PF, Mendherson fez três viagens de carro a Belo Horizonte levando a propina. Segundo a PGR, os recursos foram parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, do filho de Perrella, Gustavo.

Delação - Na delação, Joesley também afirmou ter gravado o presidente Michel Temer dando aval para que o empresário continuasse pagando uma "mesada" ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que ele se mantivesse em silêncio após ser preso na Lava Jato. A gravação, segundo o jornal, foi feita em março deste ano.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência afirmou que Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar." (veja a íntegra da nota abaixo)

O empresário disse ainda que o ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, era a pessoa do PT com quem negociava valores de propina que seriam repassados a petistas e aliados. Mantega seria ainda quem tratava dos interesses da JBS no BNDES.

Mantega ainda não se manifestou sobre o tema. A defesa de Cunha disse que não se pronunciará.

O Supremo Tribunal Federal não confirmou nem negou se a delação da JBS já foi homologada por Edson Fachin. O STF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira. (G1)

Seguro de perda de colheita é liberado para agricultores de Araci e Serra Preta

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Agricultores das cidades de Serra Preta, na Bacia do Jacuípe, e Araci, na região sisaleira, tiveram o benefício do garantia-safra – espécie de seguro em caso de perda de produção – liberados nesta quarta-feira (17). O benefício, instituído a partir de 2003, é direcionado a agricultores com propriedade até cinco hectares.

Segundo a secretaria de agricultura de Serra Preta, os recursos devem beneficiar cerca de 865 famílias, que perderam a produção na safra 2015-2016 no município. Os prejuízos ocorreram em plantações de feijão e milho, as mais comuns na região.

Após a liberação do recurso, os produtores têm direito a receber R$ 850, divididos em cinco parcelas de R$ 170 pagos durante cinco meses, em agências da Caixa Econômica Federal ou lotéricas. “São pessoas que perderam toda a produção que é geralmente feita para a própria subsistência das famílias. O bom é que o dinheiro volta a circular na cidade e movimenta a economia”, conta Jorge Pimenta, assessor da secretaria de agricultura local.

Pimenta informa que dos 865 beneficiários, 171 estão pendentes com a secretaria, o que os impede de receber de imediato o benefício. “Eles vão receber o benefício, mas precisam vir até a prefeitura regularizar o cadastro”, diz. O garantia-safra é composto por recursos da União, a maior parte com mínimo de 40%, Estado e Municípios.

Encapuzado rouba carro da prefeitura de Laje, sequestra passageiros e capota carro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Os passageiros de um veículo da prefeitura de Laje, cidade distante 204 km de Serrinha, viveram momentos de tensão na madrugada desta quarta-feira (17). De acordo com a delegacia da cidade, um homem encapuzado roubou o veículo, sequestrou o passageiro e, pouco após liberar as vítimas, capotou o carro.

O carro foi roubado por volta de 3h da manhã, já perto da cidade. O homem aproveitou que havia um quebra-molas na estrada e, assim que o motorista diminuiu a velocidade, apontou a arma e anunciou o assalto.

Além do motorista, o carro tinha outros quatro passageiros. Todos foram colocados no fundo do veículo, modelo Fiat Doblô, e levados pelo homem. Ainda de acordo com a polícia, as vítimas foram liberadas em uma estrada vicinal da cidade. Pouco depois, receberam a noticia de que o carro tinha capotado.

O assaltante conseguiu fugir. A polícia informou que já têm suspeitos, mas que o fato do bandido estar encapuzado dificultou que os reféns reconhecessem o homem. As investigações ainda estão em andamento.

Quatro quilos de maconha são apreendidos durante operação da PRF em Jaguarari

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Durante a madrugada desta quarta-feira (17), agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreenderam 4 quilos de maconha durante uma fiscalização na BR-407. Segundo a PRF, o flagrante ocorreu por volta das 2h, no KN 115, trecho de Jaguarari, norte da Bahia, a 260 km de Serrinha.

Ainda de acordo com a PRF, durante a fiscalização no interior do veículo, foram encontrados os papelotes da droga escondidos na carroceria do automóvel.

O condutor de 30 anos e o passageiro de 22 foram encaminhados juntamente com o entorpecente para a delegacia de polícia judiciária local onde responderão pelo crime de tráfico de drogas.

Papelotes escondidos na carroceria

Prefeito Adriano Lima participa da marcha dos prefeitos em Brasília

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O prefeito de Serrinha, Adriano Lima, cumpre agenda desta semana participando da 20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), acontece de 15 a 18 de maio, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, e reúne milhares de prefeitos.

O chefe do executivo municipal participará de vários eventos ligados a 20ª edição da Marcha dos Prefeitos, que tem como principal reivindicação pedidos de financiamento e verbas do governo federal para os municípios. Além disso, Adriano Lima e os demais participantes da marcha pedem os reajustes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), dentre outros.

O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participaram da abertura do encontro, na manhã desta terça-feira (16), e Michel Temer assinou uma medida provisória que permite o parcelamento da dívida dos municípios com o INSS em até 200 parcelas, o que contribuirá, substancialmente, para o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Adriano Lima permanecerá em Brasília buscando melhorias para Serrinha até a próxima quinta-feira (18), dia em que se finaliza o evento que proporciona esclarecimentos concernentes a diversos assuntos importantes para os municípios brasileiros e, consequentemente, para Serrinha. (Fonte: SECOMS)

Inhambupe: Homem é preso pela PM no momento em que arrombava loja

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um homem identificado como Leonardo Pinheiro de Oliveira foi preso em flagrante por policiais militares de Inhambupe, no interior do estado. A prisão aconteceu por volta das 23h desta terça-feira (16/5), no momento em que arrombava a loja ‘Aqui Tem’, localizada no centro da cidade.

O suspeito foi apresentado na Delegacia Territorial (DT) de Inhambupe para adoção das medidas cabíveis. Segundo a polícia militar, nesses últimos meses, o comércio da cidade vem sendo alvo de vários arrombamentos semelhantes. Agora, a polícia investiga se Leonardo teve participação em outros arrombamentos. Ele ficou custodiado à disposição da justiça.

Ação conjunta cumpre mandados nos presídios de Serrinha e Feira de Santana

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar, deflagrada nesta terça-feira (16) nas cidades de Feira de Santana, Serrinha, São Gonçalo dos Campos, Conceição da Feira e Salvador, cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e de prisão. Dez deles foram cumpridos nos presídios de Serrinha e Feira de Santana.

Durante a ação, batizada de “Mandacaru”, Reginaldo Soares da Silva foi flagrado, em Feira, com três quilos de maconha, 123 buchas da mesma droga, a quantia de R$ 2,8 mil, duas balanças de precisão e um revólver de calibre 38, municiado e com a numeração raspada. Ainda em Feira, um adolescente de 17 anos, acusado de cometer roubos, foi apreendido e encaminhado ao Ministério Público.

Em Salvador, Dayan da Silva Duque, o Galego ou Bruxo, teve um mandado de prisão cumprido. Ele foi conduzido à Feira e apresentado à imprensa, juntamente com Reginaldo, na sede da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin). Ambos já seguiram para o sistema prisional.

Além das equipes da 1ª Coorpin/Feira, participaram policiais dos departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Polícia do Interior (Depin), Rondesp/Leste e Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPMs) do interior, totalizando mais de 100 policiais.

Mulher é presa tentando sacar R$ 34,5 mil com documentos falsos em Castro Alves

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Golpe teria sido aplicado em Riachão do Jacuípe e Ipirá
Eliana Trindade Rodrigues, de 54 anos, foi presa ao tentar sacar um empréstimo no valor de R$ 34,5 mil de um correspondente bancário, ligado à Caixa Econômica Federal. O caso aconteceu em Castro Alves, 163 km de Serrinha, na segunda-feira (15).

Segundo a Polícia Civil, a Caixa já tinha negado o mesmo pedido. Por isso, ela tentou o correspondente bancários. Eliana foi detida em uma ação conjunta com a polícia Militar da cidade.

A mulher se apresentou com documentos falsos, em nome de Joana Martins Araújo Santos. Ainda de acordo com a polícia, ela integra uma quadrilha com outras três mulheres que, usando documentos falsos, tentam conseguir empréstimos em agências bancárias ou correspondentes bancários de cidades do interior.

O golpe já teria sido aplicado em Riachão do Jacuípe, Ipirá e Itaberaba. Os investigadores estão tentando localizar as três comparsas de Eliana para prendê-las.

A polícia também irá investigar se há participação de funcionários no esquema, facilitando a transação. Eliana irá responder pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e uso de documento falso, permanecendo à disposição da Justiça.