No total devem ser construídas 450 cisternas residenciais destinadas a famílias que não dispõem de acesso à fonte de água potável localizadas na zona rural, com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou renda mensal total de até três salários mínimos, devendo ser priorizadas aquelas enquadradas nos critérios de elegibilidade do Programa Bolsa Família, e 5 unidades escolares reservadas para captação e armazenamento de água da chuva para o consumo humano ou para a produção de hortas em escolas municipais da zona rural.
Segundo Allandelon Mota, engenheiro agrônomo do CONSISAL, as chuvas que caem durante quatro meses no semiárido são capazes de alimentar as cisternas e garantir água para atender uma família de cinco pessoas em um período de estiagem de aproximadamente oito meses.
Antes da instalação das cisternas, as famílias e os professores das comunidades beneficiadas serão capacitados pelo CONSISAL e pela Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (FATRES) sobre o uso adequado das cisternas, gestão da água e práticas de convivência. "Nós capacitamos os pedreiros da região para construir as cisternas, e os professores, os donos das casas e dos terrenos que vão receber as cisternas também são capacitados a fazer a manutenção", disse Allandelon.
Além disso, o prefeito citou outras benfeitorias realizadas na zona rural do município, como a recuperação e construção de aguadas, e pediu compreensão. “Mesmo em meio as dificuldades, nós estamos no caminho, não estamos parados. Quando a gente fala de ter concluído no percurso da gestão 600 novas cisternas e estamos aqui falado da construção de mais 455 é a prova viva que nós estamos atacando e atacando o que, talvez, alguém não reconhece. E quando a gente volta aqui pra falar da recuperação de aguadas que estavam paradas há 28 ou 30 anos, é porque nós estamos fazendo nas áreas mais importantes”, destacou.
Em relação ao modelo das administrações passadas, em que o benefício vinha para todos, mas só um pequeno grupo era contemplado, o prefeito ressaltou que a atual gestão não faz ‘politicagem’ com a coisa pública. “Aqui nunca houve descriminação. Essa ideia de excluir alguém só porque não votou no prefeito não existe mais, nós derrubamos. Se existir algum caso não é do meu conhecimento, mas tenho certeza que pela orientação que dou aqui aos secretários não existe isso. Não custa nada lembrar que a política de antigamente era da perseguição. Todo mundo sabe que no passado o benefício vinha para todo mundo, mas eles excluíam aqueles que não era do lado do prefeito, e o que é pior, tem gente que não está acostumado com esse modelo de justiça e quer ficar preso ao passado. Outra coisa que precisa ser lembrada, é que, nessa política da perseguição, o mais favorecido é o que já tinha mais condição”, frisou.
As construções das novas cisternas estão previstas para começar no início do próximo mês.
