Redação Portal Cleriston Silva PCS
“O meu cliente já está solto já faz um tempo, ele é o que se apresentou na delegacia e ficou preso preventivamente, mas depois ele foi solto pela juíza, com o parecer do Ministério Público. Ontem a juíza estava com tantos processos de audiência designados para às 15h, e já foram realizadas sete audiências, mas dentro dessas sete, ela não teve a oportunidade fechar o sumário de culpa. Ela entendeu que dessa forma, estaria causando constrangimento judicial aos dois que estavam presos, um aqui em Feira e o outro preso lá em Betim, Minas Gerais. Baseado nisso, ela remarcou uma nova audiência para o dia 15 de dezembro, revogou a prisão do que está em Betim, do que está foragido ela também mandou expedir o contramandado de prisão, suspendendo assim, a prisão completamente de todos eles. Os três réus que estavam sendo acusados da morte do PM, hoje são pessoas que se encontram judicialmente livres”, explicou.
De acordo com o advogado, mesmo com a decisão proferida pela juíza, os acusados podem voltar para a prisão a qualquer momento. “Ela deixou todos alertados que a qualquer momento, de acordo com o andamento, porque ainda tem testemunhas para ser ouvidas, eles poderão voltar para a prisão, então estão todos sob avisos. Na regra criminal, eles só poderão retornar ao cárcere se não cumprirem determinações judiciais, e uma das principais é não comparecer aos atos prejudiciais, inclusive a próxima audiência do dia 15 de dezembro, fora isso, mesmo que eles possam ir a júri e sejam condenados, a regra é que o réu estando solto, responderá o seu recurso solto, então ao final do processo, se comprovada a participação de qualquer um deles no processo, aí será transitado e julgado no último recurso, e assim poderão voltar para a cadeia”, disse.
Ainda segundo o advogado Ubiratan Queiroz Duarte, uma das testemunhas ainda não foi ouvida pois estava em período puerpério. “A Polícia Civil fez um trabalho brilhante, remeteu dentro do prazo normal, mas o problema é sem ouvir testemunhas de acusação, testemunhas de defesa, uma comparece, outra não comparece. Tem uma testemunha de acusação que estava grávida, teve que prorrogar para que ela tivesse a criança, depois que teve a criança a juíza teve que prorrogar para que ela cumprisse o período do resguardo. No dia que a juíza marcou a audiência e que telefonou, esta testemunha estava no hospital tirando os pontos, então foram tantas coisas que aconteceram, que a justiça, a juíza, nem os defensores tiveram culpa”, concluiu.
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