26 de out. de 2019

Mulher presta queixa após filho menor ser acusado injustamente de furto em escola de Serrinha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Delegacia de Polícia Civil de Serrinha
Uma mulher prestou queixa na Delegacia Territorial (DT) de Serrinha, após o filho dela de 12 anos ser acusado indevidamente de furto por funcionários do Colégio Educarte, localizado na Avenida Valdete Carneiro, no bairro da Vaquejada, em Serrinha. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o caso ocorreu no dia 11 deste mês, mas só foi registrado na terça-feira (22).

Conforme o registro policial, o garoto teria sido acusado por uma funcionária da coordenação de ter furtado a bolsa de uma mãe de aluno. Na presença de outra funcionária, ele teria sido conduzido a uma sala do estabelecimento de ensino, onde teria sido interpelado sobre o suposto furto. Diante de forte pressão psicológica, o menino teria "confessado o delito".

Ao tomar conhecimento do caso, a mãe do estudante solicitou imagens das câmeras de segurança da escola para atestar a veracidade dos fatos relatados. Após ver o vídeo, a mãe do garoto constatou que o filho não havia praticado o furto e que, na verdade, foi uma funcionária do colégio que recolheu  e guardou a bolsa no setor de achados e perdidos. Ainda segundo o registro, a mulher solicitou cópia das imagens ao colégio, mas o material foi negado.

Trote - Sem mencionar o caso, porém segurando cartazes com frases em defesa do cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um grupo de estudantes do colégio fez um ato denominado 'trote' nos corredores da unidade na quinta-feira (24). Em alguns dos cartazes eles escreveram: "Que a liberdade dos nossos olhos não condene nossa alma, porque nem tudo que vemos pode ser verdade", "Eu vejo humanos, mas não vejo humanidade" e "Violência psicológica: Não dá para engolir esse choro".

A diretoria do Colégio Educarte foi procurada pelo Portal Cleriston Silva - PCS - nesta sexta-feira (26), mas disse que vai aguardar a conclusão do processo interno de apuração para se pronunciar sobre o assunto.

Fotos do trote foram publicadas nas redes sociais do grupo
Cartazes empunhados pelos estudantes trazem frases de protesto contra o julgamento precipitado e a violência psicológica

2 comentários:

  1. Segundec..... é outro nivní

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  2. Porque antes q julgasse o menino essa funcionária não viu as imagens das câmaras primeiro, se fosse com o meu filho eu iriam procurar justiça até o fim.

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