O armazém da agricultura familiar fica no Sítio Lagoinhas (BR-116) e integra o programa Vida Melhor no Campo, do governo estadual, e representa um investimento de R$ 1,085 milhão das secretarias da Indústria, Comércio e Mineração e de Agricultura.
"Faz parte de todo um conjunto de ações que venham a melhorar o escoamento da produção dos agricultores familiares, e por se tratar de uma cidade-polo, espero que essa central represente prosperidade e união entre os agricultores com uma visão de futuro", afirmou o governador.
A Feira de Economia Solidária teve apoio da Setre, enquanto os automóveis e os kits de informática são de iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir).
Gerido pela Agência Regional de Comercialização do Sertão da Bahia (Arco Sertão), o armazém funcionará com preposto regional das suas 30 cooperativas e associações filiadas e de mais outras 150 de todo o estado. Os compradores são prefeituras e escolas públicas estaduais por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), além de supermercados e outros estabelecimentos comerciais.
Para a presidente da Arco Sertão, Eleneide Alves, os produtores da agricultura familiar dependem de um espaço como o armazém. “Sentíamos falta de um local adequado, um espaço de qualidade, para armazenar a produção e distribuir para o mercado local e institucional”. No galpão, a infraestrutura inclui, além da loja, depósito, câmara fria para armazenagem de produtos resfriados e um auditório.
Arlete Ferreira é uma das associadas da Cooperativa Mista Unidos Venceremos, do município de São Domingos. Ela acredita que o armazém vai aumentar a renda dos produtores de mel, hortaliças, bolos, iogurte e artesanato. “Como o armazém vai buscar o que produzimos, teremos a garantia de produzir sabendo que vamos vender”.
Para agregar valor os produtos na venda ao consumidor final, as associações contaram com consultorias do Sebrae para a profissionalização de rótulos, embalagens, entre outros cursos. “Ao longo desses anos nós trabalhamos desde a garantia de produção, da qualidade, do associativismo, do cooperativismo e agora, finalmente, da comercialização”, disse o secretário da Agricultura, Eduardo Salles.(Manu Dias/Ascom)
