De acordo com o relatório, foram investidos R$ 2.203.200,00 em recursos federais nas obras executadas pela LF Construções e Serviços Ltda, vencedora de todas as licitações. Para o órgão, ficou evidenciado o direcionamento dos processos licitatórios e sobrepreço na aquisição de materiais de construção.
No documento, foi destacado que a empresa não tinha estrutura física, funcionários nem equipamentos compatíveis com os objetos a ela adjudicados pela prefeitura. Em todas as obras, segundo o órgão, foram utilizadas mão de obra d funcionários que seriam da própria prefeitura.
Segundo a CGU, os técnicos constaram casos de superfaturamento caracterizados por pagamento sem a devida prestação do serviço. O órgão também apontou que três unidades não funcionavam em maio de 2017, após decorridos três anos e meio do seu início, e apresentavam diversos problemas construtivos.
Os defeitos apresentados nas unidades de saúde foram uso de pisos cerâmicos de baixa qualidade e fora das especificações técnicas; infiltrações de umidade em paredes e outras, em piso, decorrentes de gotejamento de água residual de aparelho de ar condicionado; ausência de portão de segurança, com risco de acidente por afogamento em reservatórios de água subterrâneos.
