Redação Portal Cleriston Silva PCS
Em uma grande demonstração de valorização do esporte amador da cidade, a Prefeitura Municipal de Serrinha, através da Diretoria Geral de Esportes, entregou, na tarde de sexta-feira (26), material para atletas de várias modalidades esportivas. Na mesma solenidade foram apresentadas as reformas feitas no ginásio municipal, atendendo solicitação da comunidade esportiva serrinhense.
Foram entregues tatame para caratecas, bolas e uniforme para atletas do futsal, basquete e equipe de futebol feminino. No ginásio de esportes foram trocadas portas, feitos reparos nos vestiários, posto de saúde, sanitários masculino e feminino, pintura, além de reparos na parte elétrica do equipamento. “A gestão do prefeito Adriano tem valorizado muito o esporte amador de Serrinha. Além de doar o material esportivo também concluímos os reparos no ginásio municipal”, destaca José Trabuco, diretor geral de Esportes.
O prefeito Adriano Lima salientou que apoiar o esporte amador serrinhense é mais que um estímulo à prática esportiva. “Envolve, também, um importante aspecto social. Esses jovens quando envolvidos na prática esportiva evidentemente se afastam do caminho da violência e das drogas. É bem mais que lazer”, destaca o prefeito Adriano. (Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Serrinha)
27 de out. de 2018
Ibope: Na véspera da eleição, Bolsonaro tem 54% dos votos válidos e Haddad, 46%
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Na véspera da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) tem 54% das intenções de voto, contra 46% de Fernando Haddad (PT). Em quatro dias, a vantagem do líder na corrida pelo Palácio do Planalto caiu seis pontos porcentuais – era de 14 e agora é de 8 pontos. Os dados são de pesquisa Ibope/Estado/TV Globo.
As taxas se referem aos votos válidos – quando são excluídos do cálculo os votos em branco e nulos, além dos indecisos. Considerados os votos totais, Bolsonaro tem 47% (queda de 3 pontos em quatro dias) e Haddad, 41% (crescimento de quatro pontos). Há ainda 10% dispostos a votar em branco ou nulo, e 2% de indecisos.
Há tendência de queda na preferência por Bolsonaro desde a primeira pesquisa Ibope/Estado/TV Globo do segundo turno, divulgada no dia 15 de outubro. Na ocasião, o deputado e militar reformado tinha 59% das intenções de voto, considerados os válidos. No dia 23, ele passou para 57%, e agora para 54%. Já Haddad tinha 41%, foi a 43% e chegou a 46%.
O Ibope mediu também o potencial de voto de cada candidato. No quesito “não votaria de jeito nenhum”, a taxa de Haddad subiu três pontos e agora está em 44%. Já a de Bolsonaro oscilou um ponto para baixo e foi a 39%
Os que declaram que “com certeza” votarão em Bolsonaro passaram de 37% a 39% em quatro dias, enquanto as taxas de Haddad foram de 31% para 33%.
Os que dizem que “poderiam votar” são 10% no caso do candidato do PSL e 12% no caso do petista. Na pesquisa anterior, as taxas eram de 11% e 12%, respectivamente.
O Ibope entrevistou 3.010 pessoas nos dias 26 e 27 de outubro. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-02934/2018.
Na véspera da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) tem 54% das intenções de voto, contra 46% de Fernando Haddad (PT). Em quatro dias, a vantagem do líder na corrida pelo Palácio do Planalto caiu seis pontos porcentuais – era de 14 e agora é de 8 pontos. Os dados são de pesquisa Ibope/Estado/TV Globo.
As taxas se referem aos votos válidos – quando são excluídos do cálculo os votos em branco e nulos, além dos indecisos. Considerados os votos totais, Bolsonaro tem 47% (queda de 3 pontos em quatro dias) e Haddad, 41% (crescimento de quatro pontos). Há ainda 10% dispostos a votar em branco ou nulo, e 2% de indecisos.
Há tendência de queda na preferência por Bolsonaro desde a primeira pesquisa Ibope/Estado/TV Globo do segundo turno, divulgada no dia 15 de outubro. Na ocasião, o deputado e militar reformado tinha 59% das intenções de voto, considerados os válidos. No dia 23, ele passou para 57%, e agora para 54%. Já Haddad tinha 41%, foi a 43% e chegou a 46%.
O Ibope mediu também o potencial de voto de cada candidato. No quesito “não votaria de jeito nenhum”, a taxa de Haddad subiu três pontos e agora está em 44%. Já a de Bolsonaro oscilou um ponto para baixo e foi a 39%
Os que declaram que “com certeza” votarão em Bolsonaro passaram de 37% a 39% em quatro dias, enquanto as taxas de Haddad foram de 31% para 33%.
Os que dizem que “poderiam votar” são 10% no caso do candidato do PSL e 12% no caso do petista. Na pesquisa anterior, as taxas eram de 11% e 12%, respectivamente.
O Ibope entrevistou 3.010 pessoas nos dias 26 e 27 de outubro. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-02934/2018.
DataFolha confirma crescimento de Haddad, mas aponta vitória de Bolsonaro
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O Datafolha divulgou neste sábado (27) o resultado da última pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado na sexta-feira (26) e no sábado (27) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
O instituto afirma que, um dia antes da eleição, Jair Bolsonaro (PSL), mantém o favoritismo, mas a diferença dele para Fernando Haddad (PT) diminuiu de 18 para 10 pontos percentuais, em nove dias, nos votos válidos.
A probabilidade de os resultados retratarem a realidade é de 95%, com margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 55%
Fernando Haddad (PT): 45%
No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 56% e Haddad, 44%.
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 47%
Fernando Haddad (PT): 39%
Em branco/nulo/nenhum: 8%
Não sabe: 5%
No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 48%, Haddad tinha 38%, os brancos e nulos somavam 8% e os eleitores que não sabiam eram 6%.
Rejeição - O Datafolha também levantou a rejeição dos candidatos. O instituto perguntou: “E entre estes candidatos a presidente, gostaria que você me dissesse se votaria com certeza, talvez votasse ou não votaria de jeito nenhum em”:
Os resultados foram:
Jair Bolsonaro
Votaria com certeza – 46%
Talvez votasse – 8%
Não votaria de jeito nenhum – 45%
Não sabe – 2%
Fernando Haddad
Votaria com certeza – 38%
Talvez votasse – 9%
Não votaria de jeito nenhum – 52%
Não sabe – 2%
O Datafolha também perguntou “Qual número você vai digitar na urna eletrônica para confirmar/ anular seu voto para presidente?”. As respostas foram:
Jair Bolsonaro
Menções corretas – 95%
Não sabe o número do candidato – 3%
Menções incorretas – 1%
Fernando Haddad
Menções corretas – 94%
Não sabe o número do candidato – 5%
Menções incorretas – 1%
A pesquisa também apontou qual o grau de decisão em relação ao voto:
Jair Bolsonaro
Está totalmente decidido a votar em... - 94%
Seu voto ainda pode mudar - 6%
Fernando Haddad
Está totalmente decidido a votar em... - 93%
Seu voto ainda pode mudar - 7%
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 18.371 eleitores em 340 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 26 e 27 de outubro
Registro no TSE: BR-02460/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e "Folha de S.Paulo"
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
O Datafolha divulgou neste sábado (27) o resultado da última pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado na sexta-feira (26) e no sábado (27) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos.
O instituto afirma que, um dia antes da eleição, Jair Bolsonaro (PSL), mantém o favoritismo, mas a diferença dele para Fernando Haddad (PT) diminuiu de 18 para 10 pontos percentuais, em nove dias, nos votos válidos.
A probabilidade de os resultados retratarem a realidade é de 95%, com margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.
Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 55%
Fernando Haddad (PT): 45%
No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 56% e Haddad, 44%.
Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.
Nos votos totais, os resultados foram os seguintes:
Jair Bolsonaro (PSL): 47%
Fernando Haddad (PT): 39%
Em branco/nulo/nenhum: 8%
Não sabe: 5%
No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 48%, Haddad tinha 38%, os brancos e nulos somavam 8% e os eleitores que não sabiam eram 6%.
Rejeição - O Datafolha também levantou a rejeição dos candidatos. O instituto perguntou: “E entre estes candidatos a presidente, gostaria que você me dissesse se votaria com certeza, talvez votasse ou não votaria de jeito nenhum em”:
Os resultados foram:
Jair Bolsonaro
Votaria com certeza – 46%
Talvez votasse – 8%
Não votaria de jeito nenhum – 45%
Não sabe – 2%
Fernando Haddad
Votaria com certeza – 38%
Talvez votasse – 9%
Não votaria de jeito nenhum – 52%
Não sabe – 2%
O Datafolha também perguntou “Qual número você vai digitar na urna eletrônica para confirmar/ anular seu voto para presidente?”. As respostas foram:
Jair Bolsonaro
Menções corretas – 95%
Não sabe o número do candidato – 3%
Menções incorretas – 1%
Fernando Haddad
Menções corretas – 94%
Não sabe o número do candidato – 5%
Menções incorretas – 1%
A pesquisa também apontou qual o grau de decisão em relação ao voto:
Jair Bolsonaro
Está totalmente decidido a votar em... - 94%
Seu voto ainda pode mudar - 6%
Fernando Haddad
Está totalmente decidido a votar em... - 93%
Seu voto ainda pode mudar - 7%
Sobre a pesquisa
Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 18.371 eleitores em 340 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 26 e 27 de outubro
Registro no TSE: BR-02460/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e "Folha de S.Paulo"
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Mototaxista morre após colidir com cavalo em Conceição do Coité
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um mototaxista morreu na noite desta sexta-feira (26), nas proximidades do Horto Coité, na BA 120, após colidir com um cavalo. De acordo com informações do Calila Notícias, Ednei Meireles do Nascimento (29) estava na Praça da Matriz, em seu local de trabalho, por volta das 20h50, quando foi chamado por um passageiro no Bairro das Casas Populares.
O acidente aconteceu no retorno da viagem, quando ele colidiu com o animal na pista. Ainda segundo a publicação, a Brigada Voluntária Anjos da Vida chegou ao local e tentou reanimar a vítima. Sem ter êxito, os socorristas o levaram para a unidade de emergência do Hospital Português, onde Ednei deu entrada já sem vida. Já o passageiro, Egberto Gonçalves, que também foi encaminhado para o hospital, segue com vida, em observação.
Um mototaxista morreu na noite desta sexta-feira (26), nas proximidades do Horto Coité, na BA 120, após colidir com um cavalo. De acordo com informações do Calila Notícias, Ednei Meireles do Nascimento (29) estava na Praça da Matriz, em seu local de trabalho, por volta das 20h50, quando foi chamado por um passageiro no Bairro das Casas Populares.
O acidente aconteceu no retorno da viagem, quando ele colidiu com o animal na pista. Ainda segundo a publicação, a Brigada Voluntária Anjos da Vida chegou ao local e tentou reanimar a vítima. Sem ter êxito, os socorristas o levaram para a unidade de emergência do Hospital Português, onde Ednei deu entrada já sem vida. Já o passageiro, Egberto Gonçalves, que também foi encaminhado para o hospital, segue com vida, em observação.
Casal é preso suspeito de tráfico de drogas em Senhor do Bonfim
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um casal foi preso suspeito de tráfico de drogas na sexta-feira (26), em Senhor do Bonfim, no norte da Bahia. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), as prisões de Vilma Cedro de Souza Oliveira, de 53 anos, e Raimundo Magalhães de Oliveira, 55, ocorreram durante um estágio de Práticas Policiais dirigido pela Coordenação de Operações Especiais (COE).
Com a dupla, a polícia encontrou uma revólver calibre 38, cerca de 1,5 kg de cocaína, munições, balanças e R$ 1,5 mil em espécie. O caso foi registrado na 19ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin).
Um casal foi preso suspeito de tráfico de drogas na sexta-feira (26), em Senhor do Bonfim, no norte da Bahia. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), as prisões de Vilma Cedro de Souza Oliveira, de 53 anos, e Raimundo Magalhães de Oliveira, 55, ocorreram durante um estágio de Práticas Policiais dirigido pela Coordenação de Operações Especiais (COE).
Com a dupla, a polícia encontrou uma revólver calibre 38, cerca de 1,5 kg de cocaína, munições, balanças e R$ 1,5 mil em espécie. O caso foi registrado na 19ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin).
Líder de facção criminosa é preso pela polícia em Alagoinhas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Uma operação policial realizada em Alagoinhas, a 119 quilômetros de Serrinha, na sexta-feira (26), resultou na prisão de Valdinei Pereira Silva, 37 anos, apontado como líder de uma facção criminosa que atua na cidade e região.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, uma pistola calibre 380, drogas, um veículo Fiat/Toro, uma motocicleta CG-125, uma farda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), extratos bancários, peças de veículos roubados, entre outros itens foram apreendidos em um imóvel usado pelo criminoso, que vinha sendo investigado há cerca de um ano.
Ainda segundo a polícia, o Valdinei comandava a venda de drogas e determinava também homicídios e roubos. Outros integrantes da quadrilha estão sendo procurados.
A operação foi realizada por equipes da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), com ajuda de cães farejadores.
Uma operação policial realizada em Alagoinhas, a 119 quilômetros de Serrinha, na sexta-feira (26), resultou na prisão de Valdinei Pereira Silva, 37 anos, apontado como líder de uma facção criminosa que atua na cidade e região.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, uma pistola calibre 380, drogas, um veículo Fiat/Toro, uma motocicleta CG-125, uma farda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), extratos bancários, peças de veículos roubados, entre outros itens foram apreendidos em um imóvel usado pelo criminoso, que vinha sendo investigado há cerca de um ano.
Ainda segundo a polícia, o Valdinei comandava a venda de drogas e determinava também homicídios e roubos. Outros integrantes da quadrilha estão sendo procurados.
A operação foi realizada por equipes da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), com ajuda de cães farejadores.
Joaquim Barbosa diz que Bolsonaro inspira medo e declara voto em Haddad
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa afirmou neste sábado que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, lhe inspira medo, sem citar nominalmente o capitão da reserva, e declarou voto no petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição no domingo.
"Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad", escreveu Barbosa em sua conta no Twitter.
O ex-presidente do Supremo ganhou notoriedade nacional em 2012 com o julgamento do mensalão do PT. Indicado a uma vaga no STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Barbosa ganhou a antipatia de petistas por conta de sua atuação como relator do processo que levou à prisão líderes do partido.
Ele chegou a aventar a possibilidade de se candidatar à Presidência pelo PSB na eleição deste ano, mas em maio disse ter tomado a "decisão estritamente pessoal" de não entrar na disputa pelo Palácio do Planalto e desde então não fez nenhuma declaração pública sobre o pleito.
A declaração de voto de Barbosa foi republicada por Haddad em seu perfil no Twitter. O petista vem buscando criar uma "frente ampla democrática" de apoio à sua candidatura e para fazer frente ao que afirma ser uma ameaça à democracia representada por Bolsonaro.
Reações - Em Heliópolis, favela na zona sul de São Paulo, onde fez caminhada neste sábado, Haddad comemorou a declaração de voto de Barbosa, afirmando recebê-la "com muita honra".
"O que o Joaquim Barbosa falou é o que todo mundo sabe, e alguns têm medo de dizer. Infelizmente, nem todo mundo tem a coragem de admitir o risco que ele (Bolsonaro) realmente representa para o país", disse Haddad a jornalistas, classificando a declaração do ex-presidente do STF como "a notícia do dia".
Já Bolsonaro, em suas redes sociais, afirmou que, apesar da declaração de voto de Barbosa, o que ficará para a história é o fato de, segundo o candidato do PSL, o ex-ministro do Supremo ter dito durante o julgamento do mensalão que ele não foi comprado pelo PT.
"Em suas redes sociais, Joaquim Barbosa divulga voto em Haddad, mas já está na história que ele mesmo disse que só Bolsonaro não foi comprado pelo PT no esquema de corrupção conhecido como Mensalão, que feria gravamente a democracia do nosso país anulando o Poder Legislativo", escreveu o candidato.
A publicação foi acompanhada de um vídeo em que, durante o julgamento do mensalão, Barbosa diz que Bolsonaro votou contra a orientação de seu então partido, o PPB, em votação de interesse do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual parlamentares da legenda receberam propina para votar a favor do governo.
Após o comentário do capitão da reserva do Exército, Barbosa voltou ao Twitter para negar que tenha feito juízo de valor sobre Bolsonaro durante o julgamento do mensalão, algo que o candidato do PSL tem repetido.
"Faço um esclarecimento público para desmentir uma manipulação que vem sendo feita ao longo desta triste campanha eleitoral. Até a data de hoje eu ignorei completamente o uso do meu nome na campanha por um dos candidatos. Mudei de ideia porque hoje reiterou-se a manipulação. A manipulação foi reiterada em resposta ao exercício, por mim, da liberdade de dizer em quem vou votar amanhã", escreveu no Twitter.
"Bolsonaro não era líder nem presidente de partido. Ele não fazia parte do processo do mensalão. Só se julga quem é parte no processo. Portanto, eu jamais poderia tê-lo absolvido ou exonerado. Ou julgado. É falso, portanto, o que ele vem dizendo por aí."
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa afirmou neste sábado que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, lhe inspira medo, sem citar nominalmente o capitão da reserva, e declarou voto no petista Fernando Haddad no segundo turno da eleição no domingo.
"Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad", escreveu Barbosa em sua conta no Twitter.
O ex-presidente do Supremo ganhou notoriedade nacional em 2012 com o julgamento do mensalão do PT. Indicado a uma vaga no STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Barbosa ganhou a antipatia de petistas por conta de sua atuação como relator do processo que levou à prisão líderes do partido.
Ele chegou a aventar a possibilidade de se candidatar à Presidência pelo PSB na eleição deste ano, mas em maio disse ter tomado a "decisão estritamente pessoal" de não entrar na disputa pelo Palácio do Planalto e desde então não fez nenhuma declaração pública sobre o pleito.
A declaração de voto de Barbosa foi republicada por Haddad em seu perfil no Twitter. O petista vem buscando criar uma "frente ampla democrática" de apoio à sua candidatura e para fazer frente ao que afirma ser uma ameaça à democracia representada por Bolsonaro.
Reações - Em Heliópolis, favela na zona sul de São Paulo, onde fez caminhada neste sábado, Haddad comemorou a declaração de voto de Barbosa, afirmando recebê-la "com muita honra".
"O que o Joaquim Barbosa falou é o que todo mundo sabe, e alguns têm medo de dizer. Infelizmente, nem todo mundo tem a coragem de admitir o risco que ele (Bolsonaro) realmente representa para o país", disse Haddad a jornalistas, classificando a declaração do ex-presidente do STF como "a notícia do dia".
Já Bolsonaro, em suas redes sociais, afirmou que, apesar da declaração de voto de Barbosa, o que ficará para a história é o fato de, segundo o candidato do PSL, o ex-ministro do Supremo ter dito durante o julgamento do mensalão que ele não foi comprado pelo PT.
"Em suas redes sociais, Joaquim Barbosa divulga voto em Haddad, mas já está na história que ele mesmo disse que só Bolsonaro não foi comprado pelo PT no esquema de corrupção conhecido como Mensalão, que feria gravamente a democracia do nosso país anulando o Poder Legislativo", escreveu o candidato.
A publicação foi acompanhada de um vídeo em que, durante o julgamento do mensalão, Barbosa diz que Bolsonaro votou contra a orientação de seu então partido, o PPB, em votação de interesse do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na qual parlamentares da legenda receberam propina para votar a favor do governo.
Após o comentário do capitão da reserva do Exército, Barbosa voltou ao Twitter para negar que tenha feito juízo de valor sobre Bolsonaro durante o julgamento do mensalão, algo que o candidato do PSL tem repetido.
"Faço um esclarecimento público para desmentir uma manipulação que vem sendo feita ao longo desta triste campanha eleitoral. Até a data de hoje eu ignorei completamente o uso do meu nome na campanha por um dos candidatos. Mudei de ideia porque hoje reiterou-se a manipulação. A manipulação foi reiterada em resposta ao exercício, por mim, da liberdade de dizer em quem vou votar amanhã", escreveu no Twitter.
"Bolsonaro não era líder nem presidente de partido. Ele não fazia parte do processo do mensalão. Só se julga quem é parte no processo. Portanto, eu jamais poderia tê-lo absolvido ou exonerado. Ou julgado. É falso, portanto, o que ele vem dizendo por aí."
Silas Malafaia visita Bolsonaro e diz que não há clima de ‘já ganhou’
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebeu visita na manhã deste sábado, 27, de Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. O pastor evangélico esteve na casa do presidenciável, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio, por cerca de vinte minutos.
Segundo Malafaia, Bolsonaro permanecerá durante todo o dia em casa “quietinho e calado”. O pastor afirmou que, na casa do candidato, não há festa nem clima de “já ganhou”.
“Ele sabe que só se ganha depois que se contam os votos. (Tem de seguir) trabalhando e tudo. Tem que esperar. A eleição não é a gente que diz que está decidido. É o povo que decide no voto”, disse Malafaia após o breve encontro.
O pastor, que afirmou ter feito uma oração para Bolsonaro, disse não esperar que um eventual governo PSL seja favorável os evangélicos. “Se a vitória de Bolsonaro for para atender anseios de evangélicos, nós somos medíocres. Evangélico é cidadão como todos que estão aí. As pautas sociais são no Congresso. Não vejo esse viés”, disse Malafaia.
Influente no meio evangélico, Malafaia tem relação antiga com Bolsonaro, chegou a celebrar o casamento do deputado com a atual esposa, Michelle, que é evangélica.
O candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebeu visita na manhã deste sábado, 27, de Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. O pastor evangélico esteve na casa do presidenciável, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio, por cerca de vinte minutos.
Segundo Malafaia, Bolsonaro permanecerá durante todo o dia em casa “quietinho e calado”. O pastor afirmou que, na casa do candidato, não há festa nem clima de “já ganhou”.
“Ele sabe que só se ganha depois que se contam os votos. (Tem de seguir) trabalhando e tudo. Tem que esperar. A eleição não é a gente que diz que está decidido. É o povo que decide no voto”, disse Malafaia após o breve encontro.
O pastor, que afirmou ter feito uma oração para Bolsonaro, disse não esperar que um eventual governo PSL seja favorável os evangélicos. “Se a vitória de Bolsonaro for para atender anseios de evangélicos, nós somos medíocres. Evangélico é cidadão como todos que estão aí. As pautas sociais são no Congresso. Não vejo esse viés”, disse Malafaia.
Influente no meio evangélico, Malafaia tem relação antiga com Bolsonaro, chegou a celebrar o casamento do deputado com a atual esposa, Michelle, que é evangélica.
Ciro diz que não quer tomar lado no 2º turno e pede voto pela democracia e contra intolerância
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, derrotado no primeiro turno, divulgou um vídeo neste sábado (27) no qual diz que não quer tomar lado na disputa presidencial e pede que a população vote pela democracia, contra a intolerância e pelo pluralismo.
Ele afirmou também que "ninguém está obrigado a votar contra convicções e ideologias".
Ciro acrescentou que decidiu não se posicionar por uma "razão muito prática", mas não quis revelar, neste momento, qual o motivo, porque, se não pode ajudar, não quer "atrapalhar".
Neste domingo (28), os eleitores vão decidir quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos. Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) disputam o segundo turno.
"Claro que todo mundo preferia que eu, com meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha. Mas eu não quero fazer isso por uma razão muito prática, que eu não quero dizer agora, porque, se eu não posso ajudar, atrapalhar é o que eu não quero", disse Ciro.
"Eu quero que Deus, como disse lá no primeiro dia, abençoe essa grande nação para que todo mundo possa caminhar amanhã para votar, votar compreendendo a necessidade de votar com a democracia, votar contra a intolerância, votar pelo pluralismo", completou o pedetista.
Uma declaração pública de apoio de Ciro era esperada pela campanha do candidato do PT, Fernando Haddad, desde o fim da votação do dia 7 de outubro. Três dias após o primeiro turno, o PDT se reuniu e decidiu dar “apoio crítico” ao petista, mas afirmou que não participaria da campanha.
O PT costurou acordos com o PSB para disputas regionais, o que ajudou a isolar o PDT na disputa ao Planalto. Em sabatina na TVE Bahia, nesta sexta (26), Haddad disse que ainda esperava uma declaração mais contundente de apoio de Ciro Gomes.
"Eu espero um gesto do Ciro, até porque eu já fiz vários a ele. [...] Do meu ponto de vista, o Ciro é um amigo, é uma pessoa que tem uma folha de serviços prestados muito importantes, e agora com a volta dele esperamos uma declaração de apoio", disse Haddad.
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, derrotado no primeiro turno, divulgou um vídeo neste sábado (27) no qual diz que não quer tomar lado na disputa presidencial e pede que a população vote pela democracia, contra a intolerância e pelo pluralismo.
Ele afirmou também que "ninguém está obrigado a votar contra convicções e ideologias".
Ciro acrescentou que decidiu não se posicionar por uma "razão muito prática", mas não quis revelar, neste momento, qual o motivo, porque, se não pode ajudar, não quer "atrapalhar".
Neste domingo (28), os eleitores vão decidir quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos. Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) disputam o segundo turno.
"Claro que todo mundo preferia que eu, com meu estilo, tomasse um lado e participasse da campanha. Mas eu não quero fazer isso por uma razão muito prática, que eu não quero dizer agora, porque, se eu não posso ajudar, atrapalhar é o que eu não quero", disse Ciro.
"Eu quero que Deus, como disse lá no primeiro dia, abençoe essa grande nação para que todo mundo possa caminhar amanhã para votar, votar compreendendo a necessidade de votar com a democracia, votar contra a intolerância, votar pelo pluralismo", completou o pedetista.
Uma declaração pública de apoio de Ciro era esperada pela campanha do candidato do PT, Fernando Haddad, desde o fim da votação do dia 7 de outubro. Três dias após o primeiro turno, o PDT se reuniu e decidiu dar “apoio crítico” ao petista, mas afirmou que não participaria da campanha.
O PT costurou acordos com o PSB para disputas regionais, o que ajudou a isolar o PDT na disputa ao Planalto. Em sabatina na TVE Bahia, nesta sexta (26), Haddad disse que ainda esperava uma declaração mais contundente de apoio de Ciro Gomes.
"Eu espero um gesto do Ciro, até porque eu já fiz vários a ele. [...] Do meu ponto de vista, o Ciro é um amigo, é uma pessoa que tem uma folha de serviços prestados muito importantes, e agora com a volta dele esperamos uma declaração de apoio", disse Haddad.
26 de out. de 2018
Homem é morto a tiros dentro de Igreja em Anguera
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Na noite desta quinta-feira, 26, Emerson Lima da Paixão foi morto a tiros dentro de uma igreja na cidade de Anguera, distante 106 quilômetros de Serrinha.
Segundo o portal Acorda Cidade, policiais informaram que após discutir com um homem, ainda não identificado, a vítima foi surpreendida com os disparos nas costas e nádegas. Emerson tentou fugir entrando na igreja, localizada na Praça Arthur Vieira.
A vítima foi encaminhada para o Hospital Joselito Vieira, mas não resistiu aos ferimentos. Emerson Lima morava na Rua Riachão do Jacuípe, no centro de Anguera. O suspeito fugiu e a motivação do crime é desconhecida.
Na noite desta quinta-feira, 26, Emerson Lima da Paixão foi morto a tiros dentro de uma igreja na cidade de Anguera, distante 106 quilômetros de Serrinha.
Segundo o portal Acorda Cidade, policiais informaram que após discutir com um homem, ainda não identificado, a vítima foi surpreendida com os disparos nas costas e nádegas. Emerson tentou fugir entrando na igreja, localizada na Praça Arthur Vieira.
A vítima foi encaminhada para o Hospital Joselito Vieira, mas não resistiu aos ferimentos. Emerson Lima morava na Rua Riachão do Jacuípe, no centro de Anguera. O suspeito fugiu e a motivação do crime é desconhecida.
"Frouxo e mentiroso", diz Haddad sobre Bolsonaro durante ato em Salvador
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Durante ato em Salvador, o candidato a presidência da república, Fernando Haddad (PT), criticou seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL). "Ele faz calúnias e usa dinheiro de empresário – caixa 2 – para evitar que a verdade prevaleça, mas o povo já está esperto e sabendo quem ele é – frouxo e mentiroso", afirmou o petista.
Em entrevista, o presidenciável também mostrou-se otimista em relação a uma possível virada (de votos) no segundo turno desta eleição, da qual aparece atrás de Bolsonaro nas últimas pesquisas. "Está tendo uma grande reviravolta. Começou por São Paulo – lá já passamos dos 50% e isso está acontecendo em todas as capitais", disse. "Tenho certeza que vamos chegar à vitória, no domingo", concluiu Haddad.
O petista criticou a decisão de Jair Bolsonaro de não participar de debates. "Eu espero que o povo brasileiro saiba se fazer respeitar contra uma pessoa que desrespeitou a democracia e o confronto de ideias. Na verdade, o que a gente não quer é o povo armado. A gente quer que os argumentos possam ser apresentados, para que as pessoas possam, de livre e espontânea vontade, julgar qual que é o melhor projeto para o país. Na base da violência, nós não vamos chegar a lugar nenhum", declarou Haddad.
"Nosso crescimento tem duas razões. O primeiro que o povo descobriu que ele [Bolsonaro] mente. Em segundo, descobriu que ele foge. Ninguém gosta de homem frouxo e mentiroso", acrescentou o candidato.
Ao lado do governador da Bahia, Rui Costa, Fernando Haddad chegou por volta das 16h30 a uma faculdade particular no bairro de Ondina, em Salvador, onde encontrou com familiares do mestre de capoeira baiano Moa do Katendê, assassinado na capital baiana após dizer que votava no PT.
Haddad também se encontrou com integrantes do movimento negro e respondeu a perguntas da imprensa. Em seguida, seguiu em carro aberto junto a uma caminhada pela orla entre os bairros de Ondina e Barra. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também acompanhou o candidato.
Durante ato em Salvador, o candidato a presidência da república, Fernando Haddad (PT), criticou seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL). "Ele faz calúnias e usa dinheiro de empresário – caixa 2 – para evitar que a verdade prevaleça, mas o povo já está esperto e sabendo quem ele é – frouxo e mentiroso", afirmou o petista.
Em entrevista, o presidenciável também mostrou-se otimista em relação a uma possível virada (de votos) no segundo turno desta eleição, da qual aparece atrás de Bolsonaro nas últimas pesquisas. "Está tendo uma grande reviravolta. Começou por São Paulo – lá já passamos dos 50% e isso está acontecendo em todas as capitais", disse. "Tenho certeza que vamos chegar à vitória, no domingo", concluiu Haddad.
O petista criticou a decisão de Jair Bolsonaro de não participar de debates. "Eu espero que o povo brasileiro saiba se fazer respeitar contra uma pessoa que desrespeitou a democracia e o confronto de ideias. Na verdade, o que a gente não quer é o povo armado. A gente quer que os argumentos possam ser apresentados, para que as pessoas possam, de livre e espontânea vontade, julgar qual que é o melhor projeto para o país. Na base da violência, nós não vamos chegar a lugar nenhum", declarou Haddad.
"Nosso crescimento tem duas razões. O primeiro que o povo descobriu que ele [Bolsonaro] mente. Em segundo, descobriu que ele foge. Ninguém gosta de homem frouxo e mentiroso", acrescentou o candidato.
Ao lado do governador da Bahia, Rui Costa, Fernando Haddad chegou por volta das 16h30 a uma faculdade particular no bairro de Ondina, em Salvador, onde encontrou com familiares do mestre de capoeira baiano Moa do Katendê, assassinado na capital baiana após dizer que votava no PT.
Haddad também se encontrou com integrantes do movimento negro e respondeu a perguntas da imprensa. Em seguida, seguiu em carro aberto junto a uma caminhada pela orla entre os bairros de Ondina e Barra. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, também acompanhou o candidato.
Após dizer que já está com a mão na faixa, Bolsonaro apela por mobilização de eleitores: "Nada está ganho"
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Em clima de "nada está ganho", o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) pediu que os seus eleitores se mobilizassem em busca de mais votos. O apelo foi feito em uma "live" transmitida no perfil de seu filho no Facebook, o deputado Flávio Bolsonaro, na noite desta sexta-feira (26).
O candidato justificou o apelo a pessoas que acham que, como ele está bem nas pesquisas, não querem votar. "A pessoa, às vezes, vai fazer uma viagem, um churrasquinho na casa da sogra, não que isso não seja bom, mas vamos votar domingo para que a gente evite qualquer surpresa", disse.
Bolsonaro pediu que, até as eleições, seus apoiadores convençam pessoas que estão indecisas, votaram nulo no primeiro turno ou em outro candidato votem nele. "É um apelo que eu faço, vamos nos manter mobilizados, não temos nada decidido, nada ganho. Temos tudo para decidir as eleições no próximo domingo para levar o Brasil para o centro direita", acrescentou.
Bolsonaro afirmou também que "o outro lado está ativo" e "trabalhando nas ruas" e citou o movimento de artistas que estão pedindo votos nas ruas para o seu adversário Fernando Haddad (PT). "Só faltou eles botarem nos cartazes: eu não posso perder a lei Rouanet", ironizou.
O candidato disse que não nega que as eleições estão polarizadas e voltou a fazer críticas ao PT, afirmando que nos últimos 13 anos o partido "esculhambou" o Brasil. "O candidato Haddad responde a mais de 30 processos por corrupção, dá para imaginar o que é isso? Dias atrás, recebeu uma bíblia de presente e, de repente, ela foi achada no lixo", disparou.
Ele voltou a dizer que respeita a família brasileira e que brigará para que se tenha um currículo escolar diferente do atual que, segundo ele, tem ideologia de gênero. "Fala-se em kit gay, o nome pode ser inapropriado, mas aquele conjunto de material existia, sim. Ninguém tem nada contra a opção de quem quer que seja, mas, para a garotada, fica complicado isso aí", disse.
Em clima de "nada está ganho", o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) pediu que os seus eleitores se mobilizassem em busca de mais votos. O apelo foi feito em uma "live" transmitida no perfil de seu filho no Facebook, o deputado Flávio Bolsonaro, na noite desta sexta-feira (26).
O candidato justificou o apelo a pessoas que acham que, como ele está bem nas pesquisas, não querem votar. "A pessoa, às vezes, vai fazer uma viagem, um churrasquinho na casa da sogra, não que isso não seja bom, mas vamos votar domingo para que a gente evite qualquer surpresa", disse.
Bolsonaro pediu que, até as eleições, seus apoiadores convençam pessoas que estão indecisas, votaram nulo no primeiro turno ou em outro candidato votem nele. "É um apelo que eu faço, vamos nos manter mobilizados, não temos nada decidido, nada ganho. Temos tudo para decidir as eleições no próximo domingo para levar o Brasil para o centro direita", acrescentou.
Bolsonaro afirmou também que "o outro lado está ativo" e "trabalhando nas ruas" e citou o movimento de artistas que estão pedindo votos nas ruas para o seu adversário Fernando Haddad (PT). "Só faltou eles botarem nos cartazes: eu não posso perder a lei Rouanet", ironizou.
O candidato disse que não nega que as eleições estão polarizadas e voltou a fazer críticas ao PT, afirmando que nos últimos 13 anos o partido "esculhambou" o Brasil. "O candidato Haddad responde a mais de 30 processos por corrupção, dá para imaginar o que é isso? Dias atrás, recebeu uma bíblia de presente e, de repente, ela foi achada no lixo", disparou.
Ele voltou a dizer que respeita a família brasileira e que brigará para que se tenha um currículo escolar diferente do atual que, segundo ele, tem ideologia de gênero. "Fala-se em kit gay, o nome pode ser inapropriado, mas aquele conjunto de material existia, sim. Ninguém tem nada contra a opção de quem quer que seja, mas, para a garotada, fica complicado isso aí", disse.
Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, é alvo do MPF por gestão fraudulenta de investimentos em fundos de pensão
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A Procuradoria da República no Distrito Federal instaurou, ontem (25), um procedimento de investigação criminal para apurar a suspeita de participação do economista Paulo Guedes em um esquema fraudulento que desviaria recursos de fundos de pensão de companhias estatais administradas por empresas de consultoria do economista.
Há suspeitas de que, à frente do fundo de investimentos BR Educacional Gestora de Recursos S/A, Guedes cometeu os crimes de gestão temerária ou fraudulenta de instituição financeira. Previstos na Lei nº 7.492, que define os delitos contra o sistema financeiro nacional, as práticas ilícitas são as mesmas imputadas a ex-dirigentes do Banco Rural, na Ação Penal 470, conhecida como Mensalão.
O procedimento de investigação também servirá para esclarecer a suspeita de que outro fundo de investimento controlado pelo economista, o FIP Brasil de Governança Participativa, emitiu e negociou títulos mobiliários sem lastros ou garantias.
Assessor econômico do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e cotado para assumir o Ministério da Economia, caso o capitão da reserva seja eleito neste domingo (28), Guedes já era alvo de um procedimento preliminar instaurado pela Procuradoria no início do mês para apurar se as suspeitas envolvendo as empresas de Guedes justificavam a instauração de um inquérito para aprofundar as investigações.
O inquérito contra Paulo Guedes é um desdobramento da Operação Greenfield, cuja primeira fase foi deflagrada em setembro de 2016, para apurar supostas irregularidades em fundos de pensão de empresas públicas, como o Petros, Previ e Funcef. As investigações são conduzidas de forma conjunta pelo Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Guedes é suspeito de ter obtido "benefícios econômicos" ilícitos entre 2009 e 2013, por meio de supostas fraudes envolvendo o fundo de investimentos BR Educacional Gestora de Recursos S/A, controlado pelo economista. O inquérito instaurado hoje (26) vai justamente apurar se eventuais prejuízos financeiros registrados pelos fundos de pensão a partir de sucessivos investimentos orientados pela FIP foram causados por gestão fraudulenta ou temerária.
Defesa
Em nota, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que atuam na defesa de Paulo Guedes, classificaram como “fragilíssima” a investigação que fundamentou a decisão da Procuradoria de instaurar o inquérito. De acordo com os advogados, os fundos de pensão não tiveram prejuízos com os investimentos recomendados pela equipe de Guedes.
“A investigação se baseia em um relatório fragilíssimo, que tratou de apenas um, dentre quatro investimentos realizados pelo fundo [FIP Brasil]. O relatório omite o lucro considerável que o fundo tem propiciado aos investidores e a perspectiva de lucro de mais de 50% do valor investido. Ou seja, não houve qualquer prejuízo às partes envolvidas”, sustentam Figueiredo e Velloso.
Ainda de acordo com os advogados, Guedes “jamais teve qualquer poder de deliberação sobre o destino dos investimentos” dos fundos de pensão, todos eles aprovados pelo Comitê de Investimentos formado por membros indicados pelos cotistas. “Causa perplexidade que, a setenta duas horas das eleições, o Ministério Público instaure uma investigação para apurar um investimento que deu lucro aos fundos de pensão”, concluem os defensores.
No despacho em que tratam da instauração do procedimento contra o economista, os procuradores Anselmo Henrique Cordeiro Lopes e Sara Moreira de Souza Leite afirmam não haver “qualquer motivação metajurídica [que não seja jurídica] por parte dos membros do MPF ou dos auditores da Previc para dar início à apuração que proporcionou a instauração do procedimento”. As informações são da Agência Brasil.
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Guedes comanda o núcleo econômico de Bolsonaro |
Há suspeitas de que, à frente do fundo de investimentos BR Educacional Gestora de Recursos S/A, Guedes cometeu os crimes de gestão temerária ou fraudulenta de instituição financeira. Previstos na Lei nº 7.492, que define os delitos contra o sistema financeiro nacional, as práticas ilícitas são as mesmas imputadas a ex-dirigentes do Banco Rural, na Ação Penal 470, conhecida como Mensalão.
O procedimento de investigação também servirá para esclarecer a suspeita de que outro fundo de investimento controlado pelo economista, o FIP Brasil de Governança Participativa, emitiu e negociou títulos mobiliários sem lastros ou garantias.
Assessor econômico do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e cotado para assumir o Ministério da Economia, caso o capitão da reserva seja eleito neste domingo (28), Guedes já era alvo de um procedimento preliminar instaurado pela Procuradoria no início do mês para apurar se as suspeitas envolvendo as empresas de Guedes justificavam a instauração de um inquérito para aprofundar as investigações.
O inquérito contra Paulo Guedes é um desdobramento da Operação Greenfield, cuja primeira fase foi deflagrada em setembro de 2016, para apurar supostas irregularidades em fundos de pensão de empresas públicas, como o Petros, Previ e Funcef. As investigações são conduzidas de forma conjunta pelo Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Guedes é suspeito de ter obtido "benefícios econômicos" ilícitos entre 2009 e 2013, por meio de supostas fraudes envolvendo o fundo de investimentos BR Educacional Gestora de Recursos S/A, controlado pelo economista. O inquérito instaurado hoje (26) vai justamente apurar se eventuais prejuízos financeiros registrados pelos fundos de pensão a partir de sucessivos investimentos orientados pela FIP foram causados por gestão fraudulenta ou temerária.
Defesa
Em nota, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que atuam na defesa de Paulo Guedes, classificaram como “fragilíssima” a investigação que fundamentou a decisão da Procuradoria de instaurar o inquérito. De acordo com os advogados, os fundos de pensão não tiveram prejuízos com os investimentos recomendados pela equipe de Guedes.
“A investigação se baseia em um relatório fragilíssimo, que tratou de apenas um, dentre quatro investimentos realizados pelo fundo [FIP Brasil]. O relatório omite o lucro considerável que o fundo tem propiciado aos investidores e a perspectiva de lucro de mais de 50% do valor investido. Ou seja, não houve qualquer prejuízo às partes envolvidas”, sustentam Figueiredo e Velloso.
Ainda de acordo com os advogados, Guedes “jamais teve qualquer poder de deliberação sobre o destino dos investimentos” dos fundos de pensão, todos eles aprovados pelo Comitê de Investimentos formado por membros indicados pelos cotistas. “Causa perplexidade que, a setenta duas horas das eleições, o Ministério Público instaure uma investigação para apurar um investimento que deu lucro aos fundos de pensão”, concluem os defensores.
No despacho em que tratam da instauração do procedimento contra o economista, os procuradores Anselmo Henrique Cordeiro Lopes e Sara Moreira de Souza Leite afirmam não haver “qualquer motivação metajurídica [que não seja jurídica] por parte dos membros do MPF ou dos auditores da Previc para dar início à apuração que proporcionou a instauração do procedimento”. As informações são da Agência Brasil.
Homem que matou irmão por causa de jumento é assassinado em Araci
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um homem foi assassinado com um tiro na Fazenda Boa Vista, na região do distrito de Barreira, no município de Araci, a 35 km de Serrinha. De acordo com informações colhidas pela reportagem do Portal Cleriston Silva - PCS, Pedro Anjos de Sousa tinha 39 anos e cumpria pena em liberdade por ter matado o próprio irmão em abril de 2016.
As investigações ainda estão sendo feitas, mas a polícia ainda não tem informações sobre a autoria e a motivação do assassinato. O crime ocorreu na noite desta quinta-feira, 25, próximo da casa onde a vítima morava com a mãe.
A mãe da vítima disse à polícia que ouviu um barulho de tiro por volta das 19h30 e quando saiu de casa pouco tempo depois encontrou o corpo do filho. Ainda de acordo com informações, o homem estava em liberdade condicional há oito dias.
Matou o irmão por causa de um jumento - José Anjos de Souza, conhecido como "Bel", tinha 42 anos e foi assassinado com um tiro de espingarda no dia 10 de abril de 2016 durante uma discussão com o irmão por causa de um jumento que estaria invadindo sua propriedade rural [relembre aqui].
O autor do crime foi preso dois dias depois por investigadores da Polícia Civil e confessou o crime [relembre].
Um homem foi assassinado com um tiro na Fazenda Boa Vista, na região do distrito de Barreira, no município de Araci, a 35 km de Serrinha. De acordo com informações colhidas pela reportagem do Portal Cleriston Silva - PCS, Pedro Anjos de Sousa tinha 39 anos e cumpria pena em liberdade por ter matado o próprio irmão em abril de 2016.
As investigações ainda estão sendo feitas, mas a polícia ainda não tem informações sobre a autoria e a motivação do assassinato. O crime ocorreu na noite desta quinta-feira, 25, próximo da casa onde a vítima morava com a mãe.
A mãe da vítima disse à polícia que ouviu um barulho de tiro por volta das 19h30 e quando saiu de casa pouco tempo depois encontrou o corpo do filho. Ainda de acordo com informações, o homem estava em liberdade condicional há oito dias.
Matou o irmão por causa de um jumento - José Anjos de Souza, conhecido como "Bel", tinha 42 anos e foi assassinado com um tiro de espingarda no dia 10 de abril de 2016 durante uma discussão com o irmão por causa de um jumento que estaria invadindo sua propriedade rural [relembre aqui].
O autor do crime foi preso dois dias depois por investigadores da Polícia Civil e confessou o crime [relembre].
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Pedro estava em liberdade condicional há oito dias e foi morto com um tiro |
PF pede ao WhatsApp números que dispararam mensagens em massa
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A Polícia Federal quer saber de que números de telefone e de que dispositivos partiram os disparos de mensagens em massa durante a eleição por meio do WhatsApp. A PF enviou nesta semana um ofício para a empresa requisitando essas e outras informações, inclusive o conteúdo do material transmitido pelo aplicativo. A polícia quer identificar, por exemplo, se as mensagens eram negativas ou positivas em relação aos candidatos.
Um inquérito foi instaurado após reportagem da Folha de S.Paulo revelar a atuação de empresários apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, na compra de pacotes de mensagens para disseminar material antipetista (Fernando Haddad, do PT, é o adversário de Bolsonaro no segundo turno). A prática é ilegal e tornou-se também alvo de investigações no âmbito da Justiça Eleitoral.
Nos bastidores, a polícia se diz pessimista sobre o tipo de ajuda que o WhatsApp poderá fornecer aos investigadores. O caso está sob sigilo. A investigação tem prazo inicial de 30 dias, mas pode ser prorrogada. Nos últimos anos, a empresa, em alguns casos, tem informado às autoridades não ter acesso a dados e, por isso, diz não ter como ajudar.
Logo após a reportagem da Folha de S.Paulo, o WhatsApp bloqueou contas suspeitas de fazer disparos. No passado, o aplicativo já chegou a ficar fora do ar por determinação da Justiça por causa de impasses em meio a investigações. Em uma das ocasiões, em dezembro de 2015, autoridades que investigavam um caso em São Bernardo do Campo obtiveram autorização para quebrar o sigilo de dados trocados por alvos via aplicativo, mas a companhia não liberou as informações solicitadas.
Além de fazer os pedidos formais de informações, a exemplo do WhatsApp, a PF deve concentrar esforços em cima de quem presta o serviço de disparo, como as agências citadas na reportagem: Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market. Como mostrou a Folha de S.Paulo, empresas apoiando o candidato Jair Bolsonaro têm comprado um serviço chamado "disparo em massa", usando a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital, o que também é ilegal.
Segundo apuração da reportagem, cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. Apesar de a investigação ter como início a reportagem a Folha, que trata especialmente sobre disparos anti-PT, a polícia apura também eventuais mensagens contra Bolsonaro.
O pedido da Procuradoria-Geral da República de abertura de inquérito fala em casos que atingem "ambos os candidatos ao pleito eleitoral para presidente da República". Procurado, o WhatsApp afirmou que "regularmente responde às autoridades no Brasil" e que continuará a "tomar ações apropriadas para prevenir que usuários recebam mensagens indesejadas e automatizadas".
"O WhatsApp tem tecnologia de ponta em detecção de spam, feita para identificar contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação. Proativamente banimos centenas de milhares de contas por spam durante o período de eleições no Brasil", disse a assessoria de imprensa do aplicativo. Já são mais de 2 mil investigações abertas por causa das eleições. A polícia não informa quantas já foram concluídas.
A Polícia Federal quer saber de que números de telefone e de que dispositivos partiram os disparos de mensagens em massa durante a eleição por meio do WhatsApp. A PF enviou nesta semana um ofício para a empresa requisitando essas e outras informações, inclusive o conteúdo do material transmitido pelo aplicativo. A polícia quer identificar, por exemplo, se as mensagens eram negativas ou positivas em relação aos candidatos.
Um inquérito foi instaurado após reportagem da Folha de S.Paulo revelar a atuação de empresários apoiadores de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, na compra de pacotes de mensagens para disseminar material antipetista (Fernando Haddad, do PT, é o adversário de Bolsonaro no segundo turno). A prática é ilegal e tornou-se também alvo de investigações no âmbito da Justiça Eleitoral.
Nos bastidores, a polícia se diz pessimista sobre o tipo de ajuda que o WhatsApp poderá fornecer aos investigadores. O caso está sob sigilo. A investigação tem prazo inicial de 30 dias, mas pode ser prorrogada. Nos últimos anos, a empresa, em alguns casos, tem informado às autoridades não ter acesso a dados e, por isso, diz não ter como ajudar.
Logo após a reportagem da Folha de S.Paulo, o WhatsApp bloqueou contas suspeitas de fazer disparos. No passado, o aplicativo já chegou a ficar fora do ar por determinação da Justiça por causa de impasses em meio a investigações. Em uma das ocasiões, em dezembro de 2015, autoridades que investigavam um caso em São Bernardo do Campo obtiveram autorização para quebrar o sigilo de dados trocados por alvos via aplicativo, mas a companhia não liberou as informações solicitadas.
Além de fazer os pedidos formais de informações, a exemplo do WhatsApp, a PF deve concentrar esforços em cima de quem presta o serviço de disparo, como as agências citadas na reportagem: Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market. Como mostrou a Folha de S.Paulo, empresas apoiando o candidato Jair Bolsonaro têm comprado um serviço chamado "disparo em massa", usando a base de usuários do próprio candidato ou bases vendidas por agências de estratégia digital, o que também é ilegal.
Segundo apuração da reportagem, cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. Apesar de a investigação ter como início a reportagem a Folha, que trata especialmente sobre disparos anti-PT, a polícia apura também eventuais mensagens contra Bolsonaro.
O pedido da Procuradoria-Geral da República de abertura de inquérito fala em casos que atingem "ambos os candidatos ao pleito eleitoral para presidente da República". Procurado, o WhatsApp afirmou que "regularmente responde às autoridades no Brasil" e que continuará a "tomar ações apropriadas para prevenir que usuários recebam mensagens indesejadas e automatizadas".
"O WhatsApp tem tecnologia de ponta em detecção de spam, feita para identificar contas com comportamento anormal para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação. Proativamente banimos centenas de milhares de contas por spam durante o período de eleições no Brasil", disse a assessoria de imprensa do aplicativo. Já são mais de 2 mil investigações abertas por causa das eleições. A polícia não informa quantas já foram concluídas.
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