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cleristonsilva.com

24 de abr. de 2020

Moro anuncia demissão do Ministério da Justiça e deixa o governo Bolsonaro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira (24). O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro.

A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.

Ao anunciar a demissão, em pronunciamento na manhã desta sexta-feira no Ministério da Justiça, Moro afirmou que disse para Bolsonaro que não se opunha à troca de comando na PF, desde que o presidente lhe apresentasse uma razão para isso.

"Presidente, eu não tenho nenhum problema em troca do diretor, mas eu preciso de uma causa, [como, por exemplo], um erro grave", disse Moro.

Moro disse ainda que o problema não é a troca em si, mas o motivo pelo qual Bolsonaro tomou a atitude. Segundo o agora ex-ministro, Bolsonaro quer "colher" informações dentro da PF, como relatórios de inteligência.

"O grande problema é por que trocar e permitir que seja feita interferência política no âmbito da PF. O presidente me disse que queria colocar uma pessoa dele, que ele pudesse colher informações, relatórios de inteligência. Realmente, não é papel da PF prestar esse tipo de informação", disse Moro.

De acordo com Moro, ele disse para Bolsonaro que a troca de comando na PF seria uma interferência política na corporação. Ele afirmou que Bolsonaro admitiu a interferência. "Falei para o presidente que seria uma interferência política. Ele disse que seria mesmo", revelou Moro.

O agora ex-ministro contou que Bolsonaro vem tentando trocar o comando da PF desde o ano passado. "A partir do segundo semestre [de 2019] passou a haver uma insistência do presidente na troca do comando da PF."

'Não assinei exoneração' - Moro afirmou ainda que não assinou a exoneração de Valeixo, ao contrário do que aparece no "Diário Oficial". "Eu não assinei esse decreto e em nenhum momento o diretor da PF apresentou um pedido oficial de exoneração", disse.

'Carta branca' - Moro também disse que, quando foi convidado por Bolsonaro para o ministério, o presidente lhe deu "carta-branca" para nomear quem quisesse, inclusive para o comando da Polícia Federal.

"Foi me prometido na ocasião carta branca para nomear todos os assessores, inclusive nos órgãos judiciais, como a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal", afirmou o agora ex-ministro.

No anúncio, Moro chegou a se emocionar e a ficar com a voz embargada. Foi quando ele disse que havia pedido ao presidente uma única condição para assumir cargo: que sua família ganhasse uma pensão caso algo de grave lhe acontecesse no exercício da função.

"Tem uma única condição que coloquei. Eu não ia revelar, mas agora isso não faz sentido. Eu disse que, como estava saindo da magistratura, contribuí durante 22 anos, pedi que, se algo me acontecesse, que minha família não ficasse desamparada", disse Moro.

Demissão do diretor da PF - Moro foi surpreendido com a publicação da exoneração de Valeixo nesta sexta-feira. Fontes ligadas ao ministro disseram que ele não assinou a exoneração, apesar de o nome dele constar, ao lado do nome de Bolsonaro, no ato que oficializou a saída de Valeixo.

Moro foi anunciado como ministro de Bolsonaro em novembro de 2018, logo após a eleição presidencial. O magistrado ganhou notoriedade como juiz de processos da Operação Lava Jato, entre os quais o que condenou o ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá.

Na oportunidade, Bolsonaro garantiu autonomia a Moro na escolha de cargos de segundo e terceiro escalão. O ministro teria “carta branca” no combate à corrupção.

"Conversamos por uns 40 minutos e ele [Moro] expôs o que pretende fazer caso seja ministro e eu concordei com 100% do que ele propôs. Ele queria uma liberdade total para combater a corrupção e o crime organizado, e um ministério com poderes para tal", declarou Bolsonaro à época.

"É um ministério importante e, inclusive, ficou bem claro em conversa entre nós que qualquer pessoa que porventura apareça nos noticiários policiais vai ser investigada e não vai sofrer qualquer interferência por parte da minha pessoa", acrescentou Bolsonaro.

Interferências - Após o início do governo, Moro e Bolsonaro tiveram uma relação marcada por episódios de interferência do presidente no ministério. Bolsonaro chegou a dizer que tinha poder de veto nas pastas, pois “quem manda” no governo é ele.

Um dos episódios de interferência ocorreu em fevereiro de 2018, quando Moro, após reclamação de Bolsonaro, revogou a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Cientista política, mestra em estudos de conflito e paz pela Universidade de Uppsala (Suécia) e fundadora do Instituto Igarapé, Ilona Szabó atuou na ONG Viva Rio e foi uma das coordenadoras da campanha nacional de desarmamento.

Bolsonaro é a favor de facilitar o acesso da população a armas e ignorou sugestões feitas pelo ministro da Justiça para o decreto das armas.

Valeixo - A situação da PF também abalou a relação entre Bolsonaro e Moro. O presidente pretendia desde o ano passado tirar Valeixo do comando do órgão.

Delegado de carreira, Valeixo foi superintendente da PF no Paraná e atuou na Lava Jato. A experiência o fez ser escolhido por Moro para chefiar a PF.

A liberdade que Moro teve para escolher Valeixo e superintendentes regionais da PF foi minada aos poucos. Em agosto de 2018, sem o conhecimento da cúpula da Polícia Federal, Bolsonaro anunciou a troca do superintendente do Rio de Janeiro.

A fala gerou ameaça de entrega de cargos na PF. A troca na superintendência ocorreu, mas Moro e Valeixo continuaram nas suas funções.

Coaf - A relação entre ministro e presidente também foi abalada, segundo o jornal "O Globo", pelo fato de Moro ter pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a revisão de uma decisão que restringiu o compartilhamento de relatórios do Coaf com os ministérios públicos e a Polícia Federal.

O movimento do ministro irritou o presidente Jair Bolsonaro, pois a liminar atendia a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.

Um relatório do Coaf apontou movimentações atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A defesa argumentou que dados dessas movimentações foram repassados ao Ministério Público sem a autorização judicial.

No caso do Coaf, a transferência do órgão para o Banco Central levou à queda de um dos principais aliados de Moro na Lava Jato, o auditor Roberto Leonel, demitido do comando da estrutura.

Coronavírus - Com a pandemia do novo coronavírus, Moro e Bolsonaro deram outros sinais de descompasso.

Moro defendeu em falas públicas o isolamento como forma de tentar conter o contágio, mais alinhado ao que dizia o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Bolsonaro, por sua vez, fala em isolar somente idosos e pessoas com doenças crônicas. Ele prega a volta do comércio, a retomada das aulas e reabertura de fronteiras com Uruguai e Paraguai.

Supremo - Visto por analistas políticos como um possível postulante ao Planalto em 2022, desde a escolha para chefia a pasta da Justiça, Moro figurou como um possível indicado por Bolsonaro para as duas vagas no STF que serão abertas com as aposentadorias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello.

Bolsonaro costumava elogiar o perfil de Moro, mas também declarou o desejo de indicar um ministro "terrivelmente evangélico" para a Corte.

Perfil - Nascido em 1972 em Maringá, no norte do Paraná, Moro ganhou visibilidade como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba – especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro.

Ele ficou conhecido nacionalmente por ser o juiz responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.

Antes da operação, Moro trabalhou no caso Banestado e atuou como auxiliar da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, em 2012, no caso do Mensalão do PT.

A Operação Lava Jato, que teve a 1ª fase deflagrada em 17 de março de 2014, começou com a investigação de lavagem de dinheiro em um posto de combustíveis e chegou a um esquema criminoso de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Posteriormente, a ação alcançou outras estatais.

Em mais de quatro anos de Lava Jato, o magistrado sentenciou 46 processos, que condenaram 140 pessoas por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Entre os políticos condenados 13ª Vara Federal de Curitiba estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB).

Doleiros, ex-diretores da Petrobras e empresários ligados a grandes empreiteiras do país também já foram condenados por Moro. (G1)

Além de Moro, Paulo Guedes entra na linha de tiro de Bolsonaro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A investida do presidente da República, Jair Bolsonaro, contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ao mudar o comando da Polícia Federal, não é a única frente de batalha que pode sinalizar uma profunda mudança do perfil do governo.

Nos últimos dias, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também entrou na linha de tiro do presidente e seu núcleo mais próximo. Guedes foi atropelado por um anúncio de um plano de obras de infraestrutura que irá pressionar os gastos públicos, o Pró-Brasil.

Guedes também tem visto cada dia mais dividido o papel de conselheiro econômico do presidente, até recentemente exclusivo seu. O presidente tem ouvido cada vez mais o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Bolsonaristas também têm comandado ataques ao ministro da Economia nas redes sociais e na imprensa.

Segundo dois assessores próximos ao presidente da República, Bolsonaro gosta de Guedes, mas acredita que a saída para a crise causada pela pandemia do coronavirus é o investimento público, com a entrada pesada do Estado patrocinando a retomada econômica e a geração de empregos. O que a equipe liberal do Ministério da Economia não concorda.

Até pouco tempo atrás, era impensável imaginar o governo Bolsonaro sem dois dos seus pilares fundamentais: os superministros Sergio Moro e o "posto Ipiranga" Paulo Guedes.

Segundo uma importante liderança do Congresso Nacional, Bolsonaro passou o primeiro ano “aprendendo” a ser presidente. Agora, se sentiria confortável para dispensar quem acredita não estar mais de acordo com sua linha de pensamento.

Bolsonaro exonera diretor-geral da PF em meio a negociações para permanência de Moro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, em publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24).

O ministro da Justiça, Sergio Moro, foi alertado por aliados no fim da noite passada de que a saída de Valeixo, escolhido por ele para comandar a PF, poderia ser oficializada no Diário Oficial nesta madrugada enquanto ainda negocia com o Palácio do Planalto sua permanência como ministro.

Conforme a Folha revelou, Moro pediu demissão a Bolsonaro na manhã desta quinta (23) quando foi informado pelo presidente da decisão de trocar Valeixo. O ministro avisou o presidente que não ficaria no governo com a saída do diretor-geral. Bolsonaro então escalou ministros militares para convencer o ex-juiz da Lava Jato a recuar.

A exoneração de Valeixo saiu “a pedido” com as assinaturas eletrônicas de Bolsonaro e Moro. Segundo a Folha apurou, o ministro, no entanto, não assinou a medida formalmente, nem foi avisado oficialmente pelo Planalto de sua publicação.

Seu nome foi incluído no ato de exoneração pelo fato de o diretor da PF ser subordinado a ele. É uma formalidade do Planalto. Não há substituto no comando da polícia, por ora, nomeado.

Na avaliação de aliados de Moro, Bolsonaro atropelou de vez o ministro ao ter publicado a demissão de Valeixo durante as discussões que ainda ocorrem nos bastidores sobre a troca na PF e sua permanência no governo. Diante desse cenário, crescem as expectativas sobre a saída do ministro ainda nesta sexta.

Uma solução para sua permanência vem sendo discutida pelos ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Segundo assessores presidenciais, uma indicação positiva havia sido dado pelo ministro da Justiça.

Ela havia sinalizado, até a noite passada, portanto antes da demissão de Valeixo ser oficializada, que estava disposto a a aceitar um acordo desde que tenh​a a palavra final na sucessão na Polícia Federal.​

A dúvida agora é se, com a saída Valeixo durante as negociações, o ministro topará continuar no governo. Um nome que conta com a simpatia do ex-juiz da Lava Jato para dirigir a PF, segundo aliados do ministro, é o do diretor do Depen,​ Fabiano Bordignon​.

Já Bolsonaro defende a nomeação para o posto do diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, ou do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.​

Desde que assumiu o cargo, o presidente Bolsonaro ensaiou em mais de uma oportunidade mudar o comando da Polícia Federal, minando a influência de Moro, sobre a cúpula da corporação. Tentativas de ingerência se deram com a abertura e o avanço de investigações contra pessoas do entorno do mandatário.

O incômodo de Bolsonaro com o trabalho da PF aumentou recentemente por causa dos inquéritos que apuram um suposto esquema de fake news para atacar autoridades, entre elas alguns de seus adversários políticos, e as manifestações pró-golpe militar promovidas por grupos bolsonaristas — no domingo (19), o presidente participou de uma delas, em Brasília.

Os dois casos, sob relatoria do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, devem ser tocados por uma mesma equipe de policiais, o que desagrada ao presidente.

Conforme adiantou a Folha, Moro pediu demissão a Bolsonaro ao ser informado pelo presidente da decisão de trocar a diretoria-geral da PF, hoje ocupada por Maurício Valeixo. Bolsonaro acionou ministros militares para tentar demovê-lo da decisão. Uma solução tem sido negociada para que o ministro fique no cargo.

A apuração sobre fake news, aberta pelo próprio STF, envolve a suspeita de que filhos de Bolsonaro, entre eles o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), estejam por trás de um gabinete do ódio supostamente mantido pelo Palácio do Planalto para atacar desafetos políticos.

Essa hipótese também foi levantada em Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o caso no Congresso.

A investigação sobre os atos antidemocráticos, proibidos pela Constituição e a Lei de Segurança Nacional, foi aberta a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. Ela mira empresários e ao menos dois deputados federais bolsonaristas por, possivelmente, terem organizado e financiado os eventos. Os nomes são mantidos em sigilo pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Um dos primeiros incômodos do presidente com a PF na gestão Moro se deu no início do mandato, com a instauração de inquérito contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, para apurar esquema de candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais, caso revelado pela Folha.

Em outubro, o ministro foi denunciado à Justiça sob acusação de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.

Apesar do constrangimento gerado pela situação, o presidente manteve o aliado no cargo. Em mais de uma oportunidade, demonstrou irritação com as conclusões sobre o caso.

Ainda em outubro, ele disse que o responsável pela investigação na PF “agiu de má-fé”, que houve “exagero” no inquérito e que a intenção não foi atingir o ministro, mas o presidente da República.

A reação se deu após a Folha noticiar que um depoimento e uma planilha obtidos pela Superintendência da PF em Minas sugerem que recursos do laranjal foram desviados para abastecer, por meio de caixa dois, a campanha presidencial de Bolsonaro.

Dois meses antes, o presidente havia gerado instabilidade na PF ao anunciar que trocaria o superintendente do órgão no Rio de Janeiro, Ricardo Saadi, por questões de gestão e produtividade.

Foi rebatido por uma nota da própria corporação, que informou que a mudança de comando já vinha sendo debatida internamente e havia sido solicitada pelo próprio policial, não tendo relação com seu desempenho.

Bolsonaro subiu o tom e declarou que quem dava as ordens na polícia era ele próprio. “Se ele resolveu mudar, vai ter que falar comigo. Quem manda sou eu, vou deixar bem claro. Eu dou liberdade para os ministros todos, mas quem manda sou eu”, declarou.

Na ocasião, Moro estava enfraquecido pela divulgação de mensagens que mostraram sua atuação em parceria com os procuradores em diferentes processos da Lava Jato e que colocaram em xeque sua atuação como juiz federal.

Motorista de transporte alternativo morre após capotar carro na BA-120, em Santaluz

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um motorista de transporte alternativo de 49 anos morreu em um acidente na BA-120, em Santaluz, nesta quinta-feira (23). Segundo o site local Notícias de Santaluz, ele perdeu o controle da direção e capotou o veículo nas proximidades do povoado Rio do Peixe.

Uma equipe do Hospital Municipal foi acionada para socorrer o homem, que foi arremessado para fora do veículo. A vítima recebeu primeiros atendimentos na unidade de saúde local, mas morreu enquanto aguardava transferência para outro hospital.

De acordo com o site, a vítima morava no povoado Santa Rosa, em Conceição do Coité, e foi identificada como Genilson Araújo Costa.

Segundo o site Notícias de Santaluz, homem chegou a ser socorrido, mas morreu enquanto aguardava transferência

Joice Hasselmann diz que PF descobriu algo grande contra governo Bolsonaro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL) foi ao Twitter para comentar o imbróglio entre Sérgio Moro e Bolsonaro no governo. O Ministro da Justiça ameaça pedir demissão se o presidente trocar o comando da Polícia Federal. Ela, que se disse arrependida de embarcar no projeto bolsonarista em 2018, afirma que a PF pode ter descoberto algo grave contra o Palácio do Planalto.

Segundo Joice, "a Polícia Federal descobriu como funciona a milícia digital da gangue do poder e quem patrocina. Então, quer escantear Valeixo para segurar o escândalo". "Eu avisei! Não tem quem aguente tanta malandragem e autoritarismo. Há meses Jair Bolsonaro frita Sérgio Moro e tenta passar por cima dele tirando Valeixo do comando da Polícia Federal. Valeixo é homem de confiança de Moro e não aceita compactuar com nada ilegal, nem imoral. Espinha ereta, sempre", escreveu.

"Junte as pontas. Jair Bolsonaro manda demitir Valeixo, escolhido por Moro depois que: 1- A PF chegou ao centro e aos financiadores das milícias digitais; 2- Bolsonaro negociou o governo com Bob Jefferson e Valdemar; 3 - a corda aperta o pescoço do filho Flávio no caso Queiroz", continuou a parlamentar.

Joice ainda afirmou que vai apoiar uma eventual candidatura presidencial de Sérgio Moro em 2022. "Quero gritar aos quatro ventos em 2022: 'Moro presidente!' e me redimir pelo erro que cometi em 2018 ao acreditar num projeto de país que se transformou em estelionato eleitoral".

23 de abr. de 2020

Homem é morto a tiros por dupla em moto na cidade de Riachão do Jacuípe

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Mateus de Jesus Pereira foi morto a tiros enquanto estava em uma esquina na tarde desta quinta-feira (23), em Riachão do Jacuípe, a 66 km de Serrinha. De acordo com o site local A Hora da Verdade, o caso aconteceu no bairro Santa Mônica.

A vítima foi morta com cerca de oito tiros na cabeça. Segundo informações iniciais, ele estava em uma esquina do bairro e, por volta das 15h30, foi surpreendido por dois homens encapuzados em uma moto.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Serrinha. Não há informações sobre a autoria e a motivação do crime. A vítima tinha passagens pela polícia.

Operação resulta em uma morte, prisões e apreensões em Santo Antônio de Jesus

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Batizada de Cata Vento, uma operação deflagrada, nesta quarta-feira (22), por policiais da Delegacia Territorial (DT), de Santo Antônio de Jesus, resultou na prisão de dois irmãos, suspeitos de integrar um grupo criminoso ligado ao tráfico de drogas e homicídios, no bairro de Urbis 1.

Duas pistolas, um rifle, diversas munições, aparelhos celulares, um carro e entorpecentes foram apreendidos na ação policial. Durante a perseguição, um dos integrantes da quadrilha foi atingido por disparos e não resistiu.

A dupla presa em flagrante, tinha mandados em aberto e já está à disposição da Justiça. Todo material apreendido será periciado, no Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Cloroquina não é recomendação do Ministério da Saúde, diz Nelson Teich

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou em coletiva de imprensa que o uso da cloroquina e da hidroxocloroquina em pacientes com o novo coronavírus não é uma orientação da pasta. O medicamento é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

O gestor afirmou que isso só vai ocorrer, se ocorrer, quando houver alguma comprovação científica da eficácia do medicamento. "O uso cabe ao critério de cada médico. O ministério não recomendará até que exista uma evidência centífica".

Brasil tem mais de 407 mortes por covid-19 em 24h; total de mortes ultrapassa a marca de 3 mil

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O Brasil ultrapassou a marca das 3 mil mortes em decorrência do coronavírus, com 3.313. Ainda foi registrado o maior recorde de óbitos em 24h, com 407 no total. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 23, através de novo balanço do Ministério da Saúde. Além das vítimas, o país ainda contabiliza 49.942 pessoas contaminadas pelo Covid-19.

De acordo com os números obtidos, os estados realizaram, ao todo, cerca de 117.462 exames para detectar a doença. Dentre esses, pelo menos 6.512 pacientes já se encontram recuperados do coronavírus, segundo os dados disponibilizados por algumas das secretarias estaduais de Saúde.

Ainda segundo o levantamento, mais da metade de todas mortes registradas estão concentradas em apenas cinco estados, são eles: São Paulo (1.345), Rio de Janeiro (530), Pernambuco (312), Ceará (266) e Amazonas (234). Sendo que a unidade federativa paulista representou mais de 50% das mortes nas últimas 24h, com 211.

Os estados com mais casos confirmados também foram os mesmos. No entanto, com a inversão de posições entre Ceará (4.598) e Pernambuco (3.519). O s demais são: São Paulo (16.740), Rio de Janeiro (6.172) e Amazonas (2.888).

Pintadas: Prefeitura tem recurso negado e terá de fornecer cestas básicas para estudantes

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A prefeitura de Pintadas, na Bacia do Jacuípe, a 136 km de Serrinha, teve um recurso negado por pedir o não pagamento de cestas básicas para estudantes da rede municipal de educação. Uma decisão do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lourival Trindade, publicada nesta quinta-feira (23) recusou o pedido e manteve decisão da Comarca local. Assim, o Município de Pintadas – como também Ipirá e Baixa Grande, na mesma região – terá de providenciar os kits de alimentação para os estudantes.

Caso a medida não seja cumprida, a prefeitura poderá ter os recursos bloqueados. A prefeitura de Pintadas argumentou que não haveria verba suficiente para oferecer as cestas básicas, o que causaria agravamento e risco à ordem pública. Citou que com base em um valor de cesta básica de R$ 408,06, teria de arcar com R$ 643,5 mil para atender os 1.577 estudantes da rede municipal, sendo que recebe apenas R$ 38,2 mil do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) de fevereiro a abril deste ano.

No entanto, para o presidente do TJ-BA os motivos que causariam esse “risco à ordem pública” não foram claros por parte do Município, já que não foi especificado um valor da cesta básica na sentença da Comarca local.

Operação cumpre 11 mandados em Feira de Santana e seis homicidas são transferidos para Serrinha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Uma operação conjunta das policias Militar e Civil, realizada na manhã desta quinta-feira, 23, cumpriu onze mandados de prisão contra criminosos envolvidos com mortes ligadas ao tráfico de drogas em Feira de Santana.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), militares da 66ª CIPM efetuaram duas prisões no bairro Mangabeira. Equipes da Rondesp/Leste e da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) cumpriram as outras duas ordens de prisão expedidas pela Vara do Júri de Feira no bairros Caseb e Chácara São Cosme.

"A população pode nos ajudar denunciando, através dos telefones 190 e 181 (Disque Denúncia)", disse o coronel Luziel Andrade.

Presídio - Outros sete mandados contra detentos envolvidos em homicídios, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo foram cumpridos no Complexo Prisional de Feira de Santana.

De acordo com o coordenador da 1° Coorpin, Roberto Leal a operação conjunta vem sendo realizado desde a última semana: "Transferimos outros seis homicidas para o Presídio de Segurança Máxima, em Serrinha".

Moro pede demissão após troca na PF, e Bolsonaro tenta reverter, diz site

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O ministro Sergio Moro (Justiça) pediu demissão a Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (23) ao ser informado pelo presidente da decisão de trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje ocupada por Maurício Valeixo, segundo o jornal Folha de São Paulo.

Bolsonaro informou o ministro, em reunião, que a mudança na PF deve ocorrer nos próximos dias. Moro então pediu demissão do cargo, e Bolsonaro tenta agora reverter a decisão do ex-juiz federal.

Os ministros Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) foram escalados para convencer o ministro a recuar da decisão. Se Valeixo sair, Moro sairá junto, segundo aliados do ministro.

Valeixo foi escolhido por Moro para o cargo. O atual diretor-geral é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato. Desde o ano passado, Bolsonaro tem ameaçado trocar o comando da PF. O presidente quer ter controle sobre a atuação da polícia.

Moro topou largar a carreira de juiz federal, que lhe deu fama de herói pela condução da Lava Jato, para virar ministro. Ele disse ter aceitado o convite de Bolsonaro, entre outras coisas, por estar "cansado de tomar bola nas costas".

Tomou posse com o discurso de que teria total autonomia e com status de superministro. Desde que assumiu, porém, acumula recuos e derrotas.

O ministro também tem se mostrado, nos bastidores, insatisfeito com a condução do combate à pandemia do coronavírus por parte de Bolsonaro. Moro, por exemplo, atuou a favor de Luiz Henrique Mandetta (ex-titular da Saúde) na crise com o presidente.

Com esse novo embate, Moro vê cada vez mais distante a promessa de uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Esse caminho já estava enfraquecido especialmente depois da divulgação de mensagens privadas que trocou com procuradores da Lava Jato.

As mensagens obtidas pelo Intercept e divulgadas até este momento pelo site e por outros órgãos de imprensa, como a Folha, expuseram a proximidade entre Moro e os procuradores da Lava Jato e colocaram em dúvida a imparcialidade como juiz do atual ministro da Justiça no julgamento dos processos da operação.

Quando as primeiras mensagens vieram à tona, em 9 de junho, o Intercept informou que obteve o material de uma fonte anônima, que pediu sigilo. O pacote inclui mensagens privadas e de grupos da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, no aplicativo Telegram, a partir de 2015.

Em resumo, no contato com os procuradores, Moro indicou testemunha que poderia colaborar para a apuração sobre o ex-presidente Lula, orientou a inclusão de prova contra um réu em denúncia que já havia sido oferecida pelo Ministério Público Federal, sugeriu alterar a ordem de fases da operação Lava Jato e antecipou ao menos uma decisão judicial.

Rui prevê colapso na Bahia no fim de maio caso contaminação por Covid-19 não diminua

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O governador da Bahia, Rui Costa, estima que o sistema de saúde estadual pode entrar em colapso entre 20 e 30 de maio, caso a taxa atual de contaminação pelo novo coronavírus não diminua. De acordo com ele, a média de infectados está em 9%, mas precisa ser reduzida para algo entre 5% e 6% para que a Bahia tenha condições de atender pacientes mais graves em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quando a pandemia estiver mais próxima do pico.

“Se nós mantivermos essa taxa entre 9% e 10%, entre 20 e 30 de maio entraremos em colapso na oferta de leitos de UTI. Se eu conseguir montar todas as UTIs que estão programadas, mesmo assim, nós entraremos em colapso, mantidas as atuais taxas. É preciso reduzir isso para 5, 6% para termos condições de dar atendimento médico a quem precisar. Assim, a gente consegue flexibilizar as medidas restritivas”, afirmou o governador, em entrevista via live no programa “A Tarde Conecta”, exibido no Instagram do Grupo A Tarde.

Rui voltou a defender as medidas de isolamento social para todos os grupos e pregou que esta é a principal maneira de evitar uma “tragédia”, como tem acontecido nos Estados Unidos, e em Manaus (AM), no Brasil, onde pessoas têm morrido em casa por falta de atendimento e a prefeitura está abrindo valas comuns para enterrar vítimas do coronavírus, por falta de vagas em cemitérios.

“Não queremos ver as imagens que vemos nos Estados Unidos de caminhões frigoríficos na porta dos hospitais, como se fosse uma linha de produção, de corpos saindo dos hospitais para os caminhões frigoríficos”, declarou o governador, ao defender também que saúde e economia não podem ser enxergadas como coisas antagônicas neste momento. “Não acho que há contradições. Países que enxergaram como contraditório cuidar de vidas e da economia viveram uma tragédia.”

O governador não descartou tomar medidas mais drásticas para municípios do sul baiano, como Ilhéus e Itabuna, onde a contaminação pela doença tem crescido a taxas de 20%, conforme o petista. A preocupação é de que o colapso na região aconteça antes das previsões feitas para todo o estado. Por outro lado, disse pensar na possibilidade de flexibilizar regras de isolamento em cidades que não tenham novos casos no período de 14 dias, como tem feito ao sustar decretos de suspensão de transporte intermunicipal nestas localidades.

22 de abr. de 2020

Para não ser multado, motorista adultera número da placa do carro com fita adesiva em Alagoinhas

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um motorista foi flagrado dirigindo um carro com placa adulterada no Km 115 da BR 101, em Alagoinhas, a 119 km de Serrinha, na última terça-feira (21). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor do veículo foi parado e, em depoimento, alegou cometeu a infração para não ser multado por radar ou videomonitoramento.

A PRF informou também que policiais perceberam a irregularidade após o motorista efetuar uma ultrapassagem em local proibido. Durante a fiscalização no carro, foi percebido que um dos caracteres das placas dianteira e traseira estava adulterado, com o número 6 alterado com fita adesiva na cor preta para parecer um 8.

Além da alteração nas placas, a equipe da PRF encontrou outras irregularidades no veículo. À PRF, o condutor informou que saiu de Recife com destino ao Rio de Janeiro.

Além de ser autuado pelas infrações de trânsito, que somaram-se mais de R$ 2.3 mil, o motorista foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Alagoinhas e vai responder pelo crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Idoso morre por coronavírus em Capim Grosso; vítima chegou a usar hidroxicloroquina

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um idoso, de 62 anos, de Capim Grosso, no Piemonte da Diamantina, veio a óbito nesta terça-feira (21) devido ao novo coronavírus. Ari Ricardo estava internado no Hospital Couto Maia, em Salvador, desde que o quadro de saúde se agravou. Segundo o FR Notícias, o idoso usava um ventilador mecânico e foi medicado com hidroxicloroquina, com autorização da família, mas não houve sucesso na tentativa.

Não há informações sobre velório nem enterro do idoso, que residia no bairro Sacramento. Ainda segundo o site, Capim Grosso registrou dois casos da Covid-19 confirmados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), sendo um referente ao idoso que veio a óbito e o outro seria da esposa dele, que estaria já curada da enfermidade.