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cleristonsilva.com

29 de out. de 2018

Haddad vence Bolsonaro em Serrinha com quase o triplo de votos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O resultado do segundo turno da eleição presidencial, que aconteceu neste domingo, 28, transformou Jair Bolsonaro (PSL) no 38º presidente da República. Mesmo sem a vitória, o Partido dos Trabalhadores (PT) pode comemorar o sucesso na região do Sisal.

Assim como no primeiro turno, o candidato do PT, Fernando Haddad, obteve larga vantagem sobre Bolsonaro na cidade de Serrinha, que tem atualmente 55.761 eleitores. O ex-prefeito de São Paulo (SP) teve quase o triplo dos votos do capitão reformado do exército.

Com 100% das urnas apuradas na cidade, 78,14% dos eleitores serrinhenses votaram no candidato petista, enquanto 21,86% apostaram em Bolsonaro. Votos brancos (0,86%) e nulos (7,35%) somaram 3.915 votos. Houve ainda 14,40% de abstenção.

Em Conceição do Coité, segundo maior colégio eleitoral do Sisal, com 50.854 eleitores, Haddad obteve 64,89% dos votos válidos (24.197), contra 35,11% (13.094) do candidato do PSL. A cidade de Monte Santo foi quem deu a maior vitória ao petista no território sisaleiro, com 91,01%. Bolsonaro marcou 8,99% no município.

Dentre os vinte municípios da região, Valente foi onde os dois candidatos tiveram a menor diferença, ainda assim com larga vantagem para Haddad: 67,23% contra 32,77%.

Derrotado, Haddad tem mais de 72% dos votos dos baianos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O candidato Fernando Haddad (PT), derrotado na eleição para presidente da República neste domingo (28) pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), teve ampla maioria de votos na Bahia.

Com 100,00% das urnas apuradas, o petista no total obteve 5.483.922 votos, o que corresponde a 72,69% dos votos válidos, contra 27,31% de Bolsonaro, que obteve 2.060.203 votos. Uma diferença de 3.423.719 votos.

Votos nulos foram 547.806 (6,68%) e brancos foram 107.198 (1,31%). Número de faltosos representa 21,09% do eleitorado do estado.

Veja a votação nos municípios do Sisal [clique na imagem escolhida para ampliar]

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28 de out. de 2018

Jair Bolsonaro domina quatro regiões no Brasil; Haddad vence apenas no Nordeste

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Eleito neste domingo (28) presidente da República, o candidato Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), foi o mais votado nas regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste do Brasil. Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), ganhou apenas no Nordeste. As apurações ainda estão em andamento em todo o país (99,91%).

No Sudeste, Bolsonaro registrou seu melhor desempenho em São Paulo, com 67,97% dos votos válidos, e no Rio de Janeiro, com 67,95%. Houve larga vantagem também em Minas Gerais (58,33%) e Espírito Santo (63,06%).

No Sul, o capitão reformado do Exército contabilizou 75,92% dos votos válidos em Santa Catarina, 68,43% no Paraná e 63,24% no Rio Grande do Sul. No Norte, levou melhor em cinco estados: Acre (77,17%), Amapá (50,20%), Amazonas (50,33%), Rondônia (72,18%) e Roraima (71,57%). Haddad conseguiu êxito no Pará (54,68%) e obteve virada em Tocantins (51,02%), onde havia perdido no primeiro turno (44,64% a 41,12%).

No Centro-Oeste, o militar conseguiu vitória tranquila no Distrito Federal (69,99%), Goiás (65,53%), Mato Grosso (66,63%) e Mato Grosso do Sul (65,22%).

No Nordeste, Haddad manteve a tradição do PT e ganhou nos nove estados: Alagoas (60,11%), Bahia (72,56%), Ceará (71,06%), Maranhão (72,66%), Paraíba (64,98%), Pernambuco (66,5%), Piauí (76,97%), Rio Grande do Norte (63,43%) e Sergipe (67,54%).

Na contagem geral, Jair Bolsonaro recebeu mais votos em 15 estados e no Distrito Federal, enquanto Fernando Haddad foi superior em 11 estados. Com 99,21% das urnas apuradas no Brasil, o candidato do PSL tem 55,15% dos votos válidos (57,7 milhões) e o petista 44,85% (46,9 milhões).

Deputado federal pelo Rio de Janeiro, Bolsonaro sucederá Michel Temer (MDB) na presidência no dia 1º de janeiro de 2019. Seu mandato vai até 31 de dezembro de 2022.

Bolsonaro diz que fará um governo 'defensor da Constituição, da democracia e da liberdade'

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (28), ao ler o discurso da vitória na porta da casa dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que o novo governo será um "defensor da Constituição, da democracia e da liberdade".

Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019. De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 96,27% das urnas apuradas, ele havia recebido 56,1 milhões de votos (55,49%).

"Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa, não de um partido, não é a palavra vã de um homem, é um juramento a Deus", afirmou.

Bolsonaro afirmou no discurso que assumiu o compromisso de fazer um “governo decente”, formado por pessoas com o propósito de transformar o Brasil em uma “grande, próspera, livre e grande nação”.

Bolsonaro declarou que a “liberdade é um princípio fundamental” e citou como exemplos a liberdade de ir e vir, político e religiosa, de informar e de ter opinião e de fazer escolhas.

“Como defensor da liberdade, vou guiar um governo que defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita a leis. Elas são para todos porque assim será o nosso governo: constitucional e democrático”, declarou o presidente eleito.

O presidente eleito declarou que a futura administração precisa criar condições para “que todos cresçam”. Segundo ele, o governo federal vai reduzir estrutura e burocracia e cortará “desperdícios e privilégios”.

“Nosso governo vai quebrar paradigmas, vamos confiar nas pessoas, vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade e construir o seu futuro. Vamos desamarrar o Brasil”, declarou.

Bolsonaro declarou que seu governo “respeitará de verdade a federação”, garantindo que os recursos federais cheguem aos estados e municípios. “Precisamos de mais Brasil e menos Brasília”, disse.

Ele reafirmou a defesa do direito de propriedade e destacou a intenção de realizar de reformas, mas não disse no discurso quais seriam.

O presidente eleito declarou que seu governo quebrará o “ciclo vicioso do crescimento da dívida” para estimular investimentos e gerar empregos.

“Emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”, afirmou.

No discurso, Bolsonaro ainda agradeceu às equipes da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) e do hospital Albert Einstein, de São Paulo, locais pelos quais passou após o atentado no qual recebeu uma facada em setembro, durante ato de campanha.

Bolsonaro disse que os jovens do país vivem um período de estagnação econômica e prometeu que isso mudará, já que, afirmoum governará “com os olhos nas futuras gerações, e não na próxima eleição”.

Sobre as relações com outros países, disse que libertará o “Brasil e o Itamaraty” – o presidente eleito é crítico do apoio dos governos petistas a países como Venezuela e Cuba. Ele ainda defendeu buscar relações bilaterais com países que agreguem valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros.

“Libertaremos o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais com viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos. O Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas”, declarou.

Questionado após a leitura do discurso sobre a divisão do Brasil, Bolsonaro disse que trabalhará para “pacificar o Brasil”.

“Não sou Caxias [Duque de Caxias], mas sigo o exemplo desse grande herói brasileiro. Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, vamos constituir uma grande nação”, declarou.

Sobre a montagem do futuro governo, o presidente eleito afirmou que três nomes estão acertados – em entrevistas anteriores, Bolsonaro havia declarado que Onyx Lorenzoni será o ministro da Casa Civil, Paulo Guedes o ministro da Fazenda e o general Augusto Heleno, ministro da Defesa.

O presidente eleito ainda disse que “está quase certo” que o Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, fará parte do governo.

Bolsonaro não citou qual seria o cargo ocupado por Pontes, cotado nos bastidores para assumir um ministério na área de ciência e tecnologia. Os demais integrantes do governo será anunciado “com muita cautela”, segundo o presidente eleito.

Em pronunciamento, Haddad diz que fará oposição e defenderá 'democracia e liberdades'

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O candidato à presidência da República Fernando Haddad comentou há pouco a derrota para Jair Bolsonaro no pleito deste domingo, 28. O petista afirmou por diversas vezes em seu discurso que "há muito em jogo" e falou em assumir o compromisso de fazer oposição e "defender a democracia e as liberdades" de quem votou nele. Haddad fez o discurso no Hotel Pestana, em São Paulo, onde se reuniu com militantes.

Haddad afirmou a uma plateia de militantes que as instituições brasileiras têm sido "colocadas à prova a todo instante", citando o impeachment de Dilma Roussef e a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato derrotado afirmou ainda que os direitos civis, políticos, trabalhistas e sociais estão em jogo e emendou, parafraseando o hino nacional brasileiro, que "verás como o professor não foge à luta".

Ele afirmou que fará oposição e que vai trabalhar para colocar seu ponto de vista, respeitando a democracia e as instituições. Haddad ainda citou novas eleições em quatro anos e disse que coloca sua vida à disposição do País. "Senti angústia e medo na expressão de muitas pessoas. Não tenham medo, nós estaremos aqui, nós estamos juntos. Abraçaremos a causa de vocês. A vida é feita de coragem", destacou.

Ele ainda pediu respeito pelos 45 milhões de brasileiros que votaram no PT no segundo turno e agradeceu seus eleitores que trabalharam para tentar reverter o quadro que havia se desenhado após o primeiro turno, quando Bolsonaro abriu larga distância em relação ao petista. "É uma parte expressiva do povo que precisa ser respeitada nesse momento. Que diverge da maioria, que tem outro projeto de Brasil na cabeça e merece respeito no dia de hoje", disse.

Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil

Redação Portal Cleriston Silva PCS

 Candidato do PSL derrotou Fernando Haddad (PT)





Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito novo presidente do Brasil neste domingo (28). Depois de sair na frente no primeiro turno, Bolsonaro confirmou seu amplo favoritismo e derrotou em segundo turno Fernando Haddad (PT). O candidato do PSL liderou todas as pesquisas desde que o ex-presidente Lula, também do PT, teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro sofreu uma tentativa de morte no meio da campanha, durante uma caminhada por Juiz de Fora, em Minas Gerais. Depois disso, passou três semanas internado no hospital Albert Einstein. Após o atentado, Bolsonaro não participou mais de debates.

Nascido em Campinas (SP), o capitão da reserva tem 63 anos e foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por sete mandatos. Ele foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, e se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Começou sua vida política em 1988, quando foi eleito para a Câmara Municipal do Rio pelo PDC. Em outubro de 1990, foi eleito deputado federal. Em 1993, participou da fundação do Partido Progressista Reformador (PPR).

Bolsonaro começou sua carreira como militar


Memória - Um fato rumoroso marca o início da vida pública de Bolsonaro. Em 1987, reportagem publicada pela revista Veja informou que havia um plano denominado "Beco Sem Saída" para explodir bombas em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), quartéis e locais estratégicos do Rio. O objetivo seria protestar contra os baixos salários. O então capitão publicara um artigo em que reivindicava a melhoria dos soldos – o que lhe rendeu, posteriormente, punição disciplinar.

Na ocasião, Bolsonaro foi identificado como fonte da reportagem, que exibia croquis feitos a mão supostamente pelo próprio militar. Ele negou as acusações, recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e foi absolvido. Em 1988, foi para reserva. Já conhecido e identificado inicialmente como porta-voz de reivindicações militares, iniciou então a carreira política no Rio de Janeiro.

Com a pauta ampliada para segurança e temas “contra a ideologia esquerdista”, foi eleito sete vezes deputado federal, permanecendo quase três décadas no Congresso Nacional, período em que apresentou mais de 170 projetos, mas teve apenas dois aprovados. Foi o mais votado no Rio para a Câmara em 2014, obtendo 464 mil votos.

Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política – Carlos é vereador no Rio, Flávio é deputado estadual no Rio e Eduardo é deputado federal por São Paulo. O PSL é o seu nono partido. À Justiça Eleitoral, declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões.

Atentado - Com apenas oito segundos de propaganda eleitoral, Bolsonaro e seus filhos, que costumam criticar a imprensa, usaram as redes sociais intensamente e terminaram acusados pelos adversários de liderarem a produção de fake news nessas eleições. Pelas redes, detalharam até o estado de saúde de Bolsonaro quando esteve hospitalizado durante o primeiro turno, alvo de atentado a faca – algo que nunca aconteceu a presidenciáveis em campanha, após a redemocratização no Brasil.

Bolsonaro sofreu atentado em Minas Gerais
Ferido em 6 de setembro quando participava de ato público em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro passou 22 dias internado, recuperando-se de uma hemorragia e de duas cirurgias no intestino. Ele foi atacado pelo desempregado Adélio Bispo – que hoje é réu por “atentado pessoal por inconformismo político”.

A trajetória de Jair Bolsonaro

Nascimento - 21 de março de 1955, em Campinhas (SP). Filho de Perci Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi

Formação - Em 1977, fez curso na Academia Militar das Agulhas Negras (RJ) e em 1983, formou-se em Educação Física na Escola do Exército (RJ)

Carreira militar - Em 1986, lidera um protesto contra os baixos salários dos militares. E escreve um artigo na Veja intitulado “O salário está baixo”. Fica preso, por 15 dias, por infringir regulamento disciplinar. Em 1988, vai a julgamento no Superior Tribunal Militar (STM), acusado de ser um dos cabeças do plano para explodir bombas na Vila Militar da Academia Agulhas Negras. Dois peritos comprovam que os croquis dos ataques foram desenhados por Bolsonaro. Outros dois dão laudos inclusivos e ele é beneficiado pela dúvida

Carreira política - Em 1988, é eleito para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo PDC - Partido Democrata Cristão. Entra para a reserva do Exército na patente de Capitão. Em 1991, assume o primeiro mandato de Deputado Federal, dois anos depois, em 1993, é um dos polícos fundadores do PPR - Partido Progressista Reformador; e em 1994 é reeleito para a Câmara Federal. Está no sétimo mandato e quinto partido.

Campanha - Na corrida ao Palácio do Planalto, o candidato teve dificuldade para ampliar alianças e negociar um nome para vice-presidente - cargo entregue ao polêmico general Mourão (PRTB), que trouxe consigo o apoio de alas da elite das Forças Armadas. Bolsonaro já negou várias vezes que tenha existido golpe militar e tortura política no Brasil.

Desde o início, ele apresentou o banqueiro Paulo Guedes como o fiador de seu programa econômico. Com o aumento de sua popularidade e a entrada de Guedes na campanha, cresceu também o apoio de setores empresariais e financeiros ao PSL. Fiel ao discurso anticorrupção, diz que vai combatê-la acabando com ministérios e estatais.

À frente de um partido nanico, com pouca verba partidária e sem marqueteiros de grife, o deputado apostou nas redes sociais, terreno em que sua militância é marcada pela agressividade com que o denfende frente a quaisquer críticas, chegando, inclusive, a derrubar a página do movimento #Elenão, criada por mulheres contrárias à sua eleição. Dizem esses militantes que tirando o ex-capitão, todos os políticos são de esquerda e o Brasil vive ameaça de invasão comunista.

Bolsonaro e seu vice, general Mourão


Mas fora deste grupo, Bolsonaro conseguiu surfar no sentimento antipetista e ganhar apoio entre os eleitores de maior renda e escolaridade. E também conquistou votos de setores da indústria e do agronegócio tradicionalmente fechados com o PSDB. Sua proposta econômica parte de uma plataforma ultraliberal, com a promessa de privatização de quase totalidade das estatais. A garantia de que isso se dará em um possível governo é dada pelo economista Paulo Guedes. Operador nas bolsas de valores do Brasil e EUA, ele já foi apontado como futuro ministro da Fazenda pelo próprio Bolsonaro.

Se o antipetismo o ajudou entre os mais ricos, nas periferias o gancho para cooptar eleitores é o seu discurso contra os defensores dos direitos humanos e a favor de maior rigidez no combate ao crime. Ele defende que a polícia deveria matar mais bandidos e que todo o cidadão deve andar armado para se defender. Posições como estas, somadas ao comportamento da militância, fazem com que seja classificado de fascista por seus adversários. O jornal francês Libération foi um dos últimos periódicos mundo afora a dedicar reportagens nada elogiosas ao ex-capitão. Entre os adjetivos com que o descreve estão "racista", "homofóbico", "misógino" e pró-ditadura". Mas nada disso foi capaz de tirá-lo da liderança das pesquisas. Nem mesmo o maior ato desta campanha, justamente a passeata do #Elenão.

Principais propostas de Bolsonaro

Ministérios - Em seu plano de governo, ele defende reduzir o número de ministérios, mas não diz quantos e nem quais deixariam de existir

Emprego e Renda - Propõe a criação de uma nova carteira de trabalho, nas cores verde e amarela, para novos trabalhadores. Essa carteira seria voluntária e regida por um ordenamento jurídico próprio, dando ao trabalhador a opção de escolher entre um vínculo empregatício baseado na carteira de trabalho tradicional (azul) – mantendo o ordenamento jurídico atual –, ou a carteira verde e amarela, onde o contrato individual prevaleceria sobre a CLT.

Forças Armadas - O programa de Bolsonaro elogia as Forças Armadas e sua participação na II Guerra Mundial. Também chama a Ditadura Militar, instaurada com um golpe em 1964, de "revolução"

Educação - O programa também prevê instalação de colégios militares em todas as capitais do país. Hoje, existem 13 colégios desse tipo em todo o Brasil.

PM prende suspeito de cultivar pés de maconha em Tucano

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um homem foi preso suspeito de cultivar pés de maconha no Bairro Nova Esperança, na cidade de Tucano. A prisão foi efetuada por policiais da Companhia de Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Nordeste) na noite de sexta-feira (26), por volta das 22h.

A PM chegou ao local depois de receber uma denúncia anônima. Durante as buscas, os policiais encontraram, em um terreno, vários pés de maconha e três caixas de fósforos contendo sementes da erva. Pedro Henrique Santos Cruz Souza, que estava no local no momento da chegada dos policiais, foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia da Polícia Civil.

Antônio Cardoso: Motociclista de 67 anos morre após colidir em mureta na BR-116

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um aposentado de 67 anos morreu na manhã deste domingo, 28, após colidir a motocicleta que pilotava em um guard rail, popularmente conhecido como mureta. O acidente ocorreu na altura do km 438, da BR-116, em Antônio Cardoso, a 98 quilômetros de Serrinha.

De acordo com informações do site Acorda Cidade, Raimundo Correia Anunciação acabou perdendo o controle da motocicleta Yamaha cor azul e placa PKH-1413 por conta da alta quantidade de óleo presente na pista. Com o impacto, ele morreu na hora.

O condutor de uma carreta que seguia viagem na frente da moto também acabou perdendo o controle do veiculo. Chegando a atravessar a pista formando um "L". O caso será investigado pela Policia Rodoviária Federal. As informações e fotos são do site Acorda Cidade.

CIPE Nordeste apreende drogas e munições em ações distintas em Tucano

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A Polícia Militar, através da CIPE Nordeste (Companhia Independente de Policiamento Especializado) apreendeu drogas e munições na cidade de Tucano, a 83 km de Serrinha. A apreensão foi na tarde e noite de quarta-feira (25) em duas ocorrências distintas.

No primeiro caso, seis trouxinhas de maconha, 11 pinos de cocaína, R$ 125,00 em espécie, além de 64 pinos vazios que seriam utilizados para acondicionamento de cocaína, foram encontrados em poder de dois adolescentes de 14 e 16 anos, no bairro do Cruzeiro, por volta das 14h30.

Em outro caso, por volta das 20h, na Rua Antônia Almeida Lima, no bairro Nova Esperança (Matadouro), a polícia apreendeu 16 buchas de maconha, seis gramas da mesma droga, 48 pinos vazios para acondicionar cocaína e seis munições, sendo cinco de calibre .40 e uma de calibre .44.

A droga e as munições foram apreendidas após uma denúncia anônima. Segundo a PM, os responsáveis pelo material ilícito conseguiram fugir ao perceber a chegada da viatura. Os dois casos foram registrados na sede da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Euclides da Cunha.

Eleitor é detido por boca de urna e desordem em Santaluz

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um homem de 23 anos foi preso, por volta das 8h30 deste domingo (28), fazendo boca de urna no Centro Educacional Nilton Oliveira Santos (CENOS) em Santaluz, no Território do Sisal, prática considerada crime eleitoral.

De acordo com informações colhidas pelo PCS, o homem estava no local de votação tentando convencer os demais eleitores para votar em um candidato específico e causando desordem. Fiscais de um partido viu a prática de boca de urna e acionou uma guarnição do 1º Pelotão da 5ª Companhia do 16º Batalhão de Polícia Militar. Ao chegar no local, os agentes constataram o crime e deram voz de prisão ao suspeito.

Uma testemunha reconheceu o suspeito como o autor da boca de urna. O homem foi conduzido para a delegacia do município, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e em seguida foi liberado.

Boca de urna é crime - O cidadão que for flagrado fazendo boca de urna pode sofrer detenção de 6 meses a 1 ano, prestação de serviços à comunidade e multa que varia entre R$ 5 mil a R$ 15 mil, além de ter o título de eleitor suspenso, dificuldades para obter a aposentadoria e não poder tirar passaporte e outros documentos.

A boca de urna é caracterizada pelo ato de convencer ou induzir um eleitor a mudar o voto. No dia das eleições, é proibido a distribuição de panfletos, santinhos, o uso de alto-falantes, ou qualquer espécie de propaganda partidária ou de candidatos ao parlamento.

Candidatos à Presidência no 2º turno votam na manhã deste domingo

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Bolsonaro vota no Rio de Janeiro; Haddad vota em São Paulo





Os dois candidatos à Presidência neste segundo turno votaram ainda na manhã deste domingo (28). Jair Bolsonaro (PSL) votou às 9h17 na Vila Militar, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Fernando Haddad (PT) compareceu à urna às 10h18 em Moema, Zona Sul de São Paulo.



Bolsonaro votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio. O capitão do exército estava acompanhado da mulher, Michele.

O esquema de segurança na zona eleitoral da Vila Militar foi reforçado com grades e uma maior presença da Polícia do Exército. As polícias militar e federal também trabalharam na operação de segurança do candidato do PSL.






Em São Paulo, Haddad chegou ao colégio Brazilian International School, onde ele vota, acompanhado da mulher, Ana Estela. Antes de ir para a escola, Haddad participou com Ana Estela de um café da manhã com lideranças do PT em um hotel na região central da cidade.

Após a votação deste domingo, o candidato do PT segue para um hotel em Paraíso, também em São Paulo, onde acompanhará a apuração e concederá nova entrevista após o resultado.

Candidatos a vice também votaram






Candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad, Manuela D'Ávila (PC do B) votou pouco antes das 9h no Colégio Santa Inês, em Porto Alegre. De lá, ela segue para São Paulo, onde vai acompanhar a apuração ao lado de Haddad.






Vice na chapa do candidato à Presidência Jair Bolsonaro, general Hamilton Mourão (PRTB) votou em uma escola no Setor Militar Urbano, em Brasília. Ele deu entrevista a jornalistas logo depois de votar. (G1)

27 de out. de 2018

Haddad diz que vai aumentar efetivo da PF, pede respeito às diferenças e um 'país de paz'

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, passou o sábado (27) em São Paulo. Ele falou sobre combate à violência e disse que, se eleito, vai aumentar o efetivo da Polícia Federal. Haddad falou também sobre o respeito às diferenças e que todos os brasileiros querem viver num país de paz.

Com mais de 100 mil habitantes, a maior comunidade carente de São Paulo foi escolhida para o último ato de rua da campanha de Haddad. Um bloco com instrumentos de percussão deu as boas vindas ao candidato do PT.

Ao lado da mulher e de políticos aliados, ele participou de uma caminhada pelas ruas de Heliópolis. O tema da caminhada era a paz. Por isso muitos apoiadores se vestiram de branco. Fernando Haddad voltou a falar sobre os planos para reduzir a criminalidade e o número de homicídios.

Haddad disse que armar a população não é a saída. E prometeu reforçar a Polícia Federal. "Nossa proposta é que a Polícia Federal assuma as responsabilidades de combater o crime organizado para que as polícias estaduais possam ajudar as comunidades a enfrentar o dia a dia da segurança pública. Essa é a nossa proposta. Para isso, nós queremos duplicar o contingente da Polícia Federal e assumir as responsabilidades nacionais. Essa é a nossa proposta. Armar a população só vai aumentar a violência", disse.

Neste sábado, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, declarou apoio a Haddad. O candidato do PT agradeceu. "É um apoio muito significativo porque ele tem uma representação muito forte. Ele é uma figura forte. É uma figura que representa valores com os quais eu compartilho", afirmou.

Haddad também agradeceu apoio dos eleitores e disse que tem se empenhado em ampliar o leque de apoiadores. "Eu já convidei todos os democratas a estarem comigo, todos sabem, inclusive publicamente, mas também privadamente. Convidei todos os democratas a estarem comigo. Vamos defender a democracia, os democratas estão se unindo", declarou.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, passou o sábado (27) em São Paulo. Ele falou sobre combate à violência e disse que, se eleito, vai aumentar o efetivo da Polícia Federal. Haddad falou também sobre o respeito às diferenças e que todos os brasileiros querem viver num país de paz.

Com mais de 100 mil habitantes, a maior comunidade carente de São Paulo foi escolhida para o último ato de rua da campanha de Haddad. Um bloco com instrumentos de percussão deu as boas vindas ao candidato do PT.

Ao lado da mulher e de políticos aliados, ele participou de uma caminhada pelas ruas de Heliópolis. O tema da caminhada era a paz. Por isso muitos apoiadores se vestiram de branco. Fernando Haddad voltou a falar sobre os planos para reduzir a criminalidade e o número de homicídios.

Haddad disse que armar a população não é a saída. E prometeu reforçar a Polícia Federal. "Nossa proposta é que a Polícia Federal assuma as responsabilidades de combater o crime organizado para que as polícias estaduais possam ajudar as comunidades a enfrentar o dia a dia da segurança pública. Essa é a nossa proposta. Para isso, nós queremos duplicar o contingente da Polícia Federal e assumir as responsabilidades nacionais. Essa é a nossa proposta. Armar a população só vai aumentar a violência", disse.

Neste sábado, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, declarou apoio a Haddad. O candidato do PT agradeceu. "É um apoio muito significativo porque ele tem uma representação muito forte. Ele é uma figura forte. É uma figura que representa valores com os quais eu compartilho", afirmou.

Haddad também agradeceu apoio dos eleitores e disse que tem se empenhado em ampliar o leque de apoiadores. "Eu já convidei todos os democratas a estarem comigo, todos sabem, inclusive publicamente, mas também privadamente. Convidei todos os democratas a estarem comigo. Vamos defender a democracia, os democratas estão se unindo", declarou

Bolsonaro defende combate à corrupção e diz que se eleito não vai trocar cargos por apoio

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou neste sábado (27), por meio das redes sociais, que não trocará indicações políticas por apoio do parlamento a seu governo, como determina a Constituição. Ele voltou a defender o combate à corrupção e pediu empenho a seus eleitores para comparecer à votação deste domingo (28).

Jair Bolsonaro passou o sábado em casa. Ele recebeu a visita de parlamentares e aliados. Às 18h30, o candidato do PSL fez uma transmissão ao vivo em uma rede social. Ele estava acompanhado do deputado federal eleito Hélio Bolsonaro (PSL).

Bolsonaro falou sobre governabilidade. E voltou a dizer que não fará indicações para os ministérios pensando em apoio no parlamento. O candidato citou a Constituição para dizer que a prática é proibida.

"Então qualquer presidente que porventura distribua ministério, estatais, ou diretorias de banco para apoio dentro do parlamento, ele está infringindo o art. 85 do inciso dois da constituição. E daí? Qualquer um pode, se eu por exemplo, apresento no ministério para um partido com objetivo de compras voto, qualquer um pode então me questionar que eu estou interferindo exercício do Poder Legislativo", disse.

"Isso daqui, esse livrinho aqui. Jamais eu vou querer uma nova Constituinte. Não seria uma competência minha. Jamais! Não me interessa. Pontualmente. se tivermos que mudar o que eu acho que deve ser, a gente apresenta uma proposta e o parlamento decide se muda ou não. Devemos aperfeiçoar", completou.

"A Constituição, mais do que escravo eu sou realmente grato porque ela vai nos ajudar a governabilidade", afirmou o candidato. Na transmissão, Bolsonaro disse que, se eleito, quer acabar com a militância de esquerda nas instituições.

"Nós queremos mudança, sim. Nós queremos que quem vai estudar, em especial escola pública, ao terminar o seu curso, seja bom profissional e não um militante de esquerda, defensor dessas ideologias que não deu certo em lugar do mundo. E nós não queremos isso para o Brasil", disse.

O candidato afirmou que a eleição não está garantida e pediu empenho dos eleitores. "As eleições não estão ganhas. Nós temos que lutar até o último momento. Não podemos relaxar. Eu sei que tem gente que tem dificuldade para voltar, vai para o sacrifício, sai mais cedo de casa. Vamos votar. Vamos fazer valer a nossa vontade", declarou.

Bolsonaro também disse que, para ele, o que está em jogo não é a democracia, mas o fim da corrupção. "O que está em jogo não é a democracia, não. O que está em jogo é a perpetuação dessa máquina podre que nos temos aí, que vive da corrupção, para tirar de vocês o atendimento médico, a educação, a segurança. É uma máquina podre que sobrevive, se retroalimenta da desgraça, da corrupção. O que está em jogo é a corrupção, são os grupos que não querem sair de lá porque vivem disso, vivem mamando nas tetas do estado", finalizou.

Pesquisa Vox 247 aponta empate entre Haddad e Bolsonaro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Pesquisa Vox 247 aponta empate entre os presidenciáveis Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o estudo, as intenções de voto são de exatamente 43% a 43%. Ninguém/Brancos/Nulos são 9% e "não sabe" ou "não respondeu" representam 5%. O levantamento foi realizado neste sábado (27).

Nos votos válidos, os percentuais são de exatamente 50% a 50%. Os votos espontâneos para presidente, quando os eleitores citam o nome do candidato espontaneamente, são de 51% a 49% para Bolsonaro.

A pesquisa foi registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número BR-09614/2018. Foram entrevistados 2.000 eleitores de 16 anos ou mais em 121 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Ex-procurador Rodrigo Janot declara apoio a Fernando Haddad

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot declarou na noite deste sábado (27), véspera do segundo turno das eleições, que vai votar "por exclusão" no presidenciável Fernando Haddad (PT). Ele comandou o Ministério Público Federal entre 2013 e 2017, durante a ascensão da Operação Lava Jato.

No tuíte, ele não citou nominalmente o adversário de Haddad, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), mas criticou o que classificou de "discurso de intolerância" do candidato.