NOVA PÁGINA WEB

NOVA PÁGINA WEB
cleristonsilva.com

10 de set. de 2022

Após o 7/9, Lula mantém 45%, e Bolsonaro vai a 34% no 1º turno, diz Datafolha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A mais recente pesquisa do Datafolha sobre a disputa pelo Palácio do Planalto mostra um cenário estável, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a corrida de primeiro turno com 45%, ante 34% de Jair Bolsonaro (PL).

O presidente, contudo, oscilou positivamente dois pontos, dentro da margem de erro, e nominalmente esta é a menor distância entre eles desde maio de 2021. Realizado na quinta (8) e nesta sexta (9), o levantamento assim pôde medir o impacto imediato das grandes manifestações comandadas pelo presidente por ocasião do 7 de Setembro, na quarta.

Bolsonaro participou de comícios paralelos a eventos oficiais para o mesmo público em Brasília e no Rio, e em São Paulo houve concentração na avenida Paulista. Durante e após os atos, em que o presidente evitou criticar o sistema eleitoral e estimulou o golpismo explícito para os apoiadores, seus aliados montaram uma grande rede de distribuição de mensagens dando a ideia de que haveria uma “virada” em curso.

O próprio Bolsonaro chamou aquilo de “datapovo”, em oposição ao trabalho do Datafolha, que criticou. Por ora, e o efeito deste tipo de evento tende a se esvaziar passado o momento inicial, não é possível aferir se a oscilação sugere uma mudança na curva.

O Datafolha ouviu 2.676 pessoas em 191 cidades, em trabalho encomendado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo sob o número BR-07422/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.

Na pesquisa anterior, realizada na semana passada, Lula tinha os mesmos 45% e Bolsonaro, 32% De lá para cá, seguiram nas mesmas posições também Ciro Gomes (PDT), que oscilou negativamente de 9% para 7%, e Simone Tebet (MDB), que empacou nos 5%. Assim, ambos agora estão empatados tecnicamente.

Um possível apoio a mais a Bolsonaro pode ter vindo de eleitores do pedetista, dado que os brancos e nulos ficaram em 4% e os indecisos oscilaram para 3%.

O desempenho dos candidatos do pelotão inferior na corrida vem sepultando as chances de Lula vencer no primeiro turno, alimentadas pelo próprio ex-presidente, que disse nesta semana que “falta só um tiquinho”, num apelo ao voto útil do eleitorado do pedetista e da senadora.

Lula manteve os 48% de votos válidos, excluindo nulos e brancos, que é a forma com que a Justiça Eleitoral fecha as contas do pleito. Se alguém tiver 50% mais um voto, está eleito em primeiro turno. Com a margem de erro, o petista ainda pode estar próximo da metade necessária, mas a tendência é de queda: em maio, tinha 54%. Bolsonaro oscilou de 34% para 36% da semana passada para cá.

Ao contrário do impacto mais imediato de um acontecimento como o 7 de Setembro, segue a ser visto o efeito esperado pela campanha bolsonarista do Auxílio Brasil. O programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família já teve sua primeira parcela toda paga em agosto, e até aqui não alterou significativamente o voto dos mais pobres.

Entre quem ganha até 2 salários mínimos, 50% da amostra deste levantamento, Bolsonaro ficou estável, com 26%, enquanto Lula tem 54%. A ajuda de R$ 600 chega a 20 milhões de famílias, e a maioria de quem o recebe direta ou indiretamente diz votar no petista (56%, ante 28% do presidente).

A expectativa do Planalto era de ver a iniciativa reverberando mesmo entre os mais pobres que não a utilizam. Para esses, e para segmentos intermediários de renda, a melhoria do cenário econômico e a queda no preço dos combustíveis operada pela intervenção de Bolsonaro na Petrobras pareciam uma aposta mais certa.

Tanto foi assim que o presidente havia subido entre aqueles que ganham de 2 a 5 mínimos, que somam 36% da amostra. Só que o efeito só durou até a pesquisa passada, quando a sua vantagem sobre Lula caiu de 13 para 3 pontos. Agora, ficou estável em um empate técnico: 41% para Bolsonaro, 37% para o antecessor.

O ex-presidente também vai bem melhor entre os menos instruídos, marcando 56% a 26% ante Bolsonaro, e nordestinos (60% a 23%). O atual presidente tem vantagem entre quem ganha de 5 a 10 mínimos (8% da amostra), pontuando 49%, com Lula marcando 34%. Entre os mais ricos, que ganham mais de 10 mínimos mensais e compõem 4% do eleitorado, Bolsonaro vence com 42%, ante 29% do petista.

No embate pelo volumoso segmento feminino, 52% da amostra, as tiradas machistas do presidente no 7 de Setembro, quando puxou o coro de “imbrochável” e comparou sua mulher, Michelle, à de Lula e de outros, não mudaram o quadro. O petista oscilou de 48% para 46%, e Bolsonaro, de 28% para 29%.

No corte religioso, Bolsonaro manteve sua dianteira entre os 27% de evangélicos dessa pesquisa, pontuando 51% ante 28% do petista. Este lidera entre os mais numerosos, mas menos vocais politicamente, católicos (52% da amostra): tem 54%, enquanto o presidente marca 27%.

Uma mudança relevante se viu no Sudeste, região mais populosa do país, com 43% dos eleitores. Ali, a subida de Bolsonaro, que reduzira da pesquisa de agosto para a da semana passada a diferença para Lula pela metade, parou. Os números agora são estáveis: 41% para o ex-presidente, 36% para o atual.

Para Ciro e Simone, cuja oscilação positiva na pesquisa passada gerou ânimo nas suas campanhas, a pesquisa não trouxe boas notícias.

Por fim, em torno do traço do levantamento, estão Soraya Thronicke (UB), com 1%, e Felipe D’Ávila (Novo), Vera (PSTU), Leo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC) e Padre Kelmon (PTB), todos sem pontuar. Pablo Marçal (Pros), que teve a candidatura impugnada e vai recorrer, também não chegou a 1%.

Sem conseguir crescer, Roma é esquecido pelo próprio partido e lança vaquinha para levantar recursos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Faltando pouco mais de 20 dias para as eleições, o candidato a governador João Roma (PL) parece que foi esquecido pela direção nacional do seu partido e partiu para a realização de uma vaquinha virtual para conseguir recursos para sua campanha na Bahia.

De acordo com dados disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Cidadania do Governo Bolsonaro não teve acesso a sequer um centavo do PL, diferentemente de outros candidatos a governador do partido pelo Brasil, que, juntos, já receberam a quantia de R$ 55 milhões da sigla.

Correndo contra o tempo e em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais na Bahia, Roma, então, resolveu recorrer ao seu eleitorado para conseguir recursos e lançou a campanha online, divulgada nesta sexta-feira (9), através da sua assessoria de imprensa.

“Se você deseja uma Bahia transformada, que seja motivo de orgulho para todos os baianos, faça a sua doação online para fortalecer a campanha de João Roma. A doação é fácil, basta acessar votolegal.com.br/joaoroma e contribuir com qualquer valor. Vamos juntos construir essa nova Bahia de mãos dadas com o Brasil!”, diz a nota.

9 de set. de 2022

55% dos que recebem Auxílio Brasil dizem votar em Lula, aponta pesquisa

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Entre os beneficiários do Auxilio Brasil, 55% afirmam votar no ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 para o Palácio do Planalto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) é o candidato de 29% deles.

A informação vem da nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 7. Em comparação à pesquisa anterior, de 31 de agosto, Lula oscilou positivamente 1 ponto porcentual, enquanto Bolsonaro cresceu 4 pontos porcentuais.

A taxa de apoio entre os que não recebem o auxílio é de 39% para Lula, diminuição de 1 ponto porcentual em comparação ao último levantamento. Já Bolsonaro cresceu 1 ponto porcentual, de 36% para 37%.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas com mais de 16 anos entre os dias 1º e 4 de setembro, em entrevistas nas casas dos eleitores em 27 Estados. O nível de confiança da pesquisa Genial/Quaest é de 95%, com margem de erro máxima de 2%, para cima ou para baixo, em relação ao total da amostra.

A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob número BR-00807/2022.

Jacobina: Motorista embriagado é preso após se envolver em acidente

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um motorista embriagado foi preso após se envolver em um acidente no km 294, na BR-324, trecho da cidade de Jacobina, no Centro-Norte da Bahia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem seguia da cidade de Senhor do Bonfim para a cidade de Jacobina, quando perdeu o controle do veículo, atravessou a faixa contrária e bateu de frente com uma estrutura rochosa paralela ao acostamento.

Ele recebeu os primeiros socorros e foi submetido ao exame de alcoolemia, que constatou o teor de 1,28 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelo pulmão, valor acima do limite regulamentar, conforme a PRF.

O motorista foi preso e conduzido à Polícia Civil local para realização dos procedimentos cabíveis. A PRF informou que ele responderá pelo crime de conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool – Embriaguez ao volante.

Bolsonaro promete R$ 200 extras no Auxílio por meio de benefício que ele próprio não implementou

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu, em seu programa eleitoral gratuito desta quinta-feira (8), um pagamento extra de R$ 200 às famílias do Auxílio Brasil por meio de um benefício criado em 2021 e que ele próprio não implementou.

Na propaganda veiculada pela TV, a campanha do presidente diz que o novo valor, que se somaria ao piso de R$ 600 mensais por família, seria repassado aos beneficiários que "começarem a trabalhar", sugerindo se tratar do Auxílio Inclusão Produtiva, já existente na estrutura de benefícios do programa social.

Previsto na MP (medida provisória) enviada em agosto de 2021 para criar o Auxílio Brasil e mantido na lei que rege o programa, o Auxílio Inclusão Produtiva Urbano nunca saiu do papel.

O benefício foi criado com a ideia de premiar beneficiários do programa, pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza, que conseguissem um trabalho com carteira assinada.

Na base de dados sociais, mantida pelo próprio Ministério da Cidadania, não há quaisquer informações sobre contemplados pelo Auxílio Inclusão Produtiva Urbano. Na página oficial da pasta na internet, a descrição dessa parcela está em branco, diferentemente de outros benefícios, cujos detalhes estão disponíveis.

Uma fonte do governo ouvida reservadamente admite que esse braço do Auxílio Brasil até hoje não foi implementado. Outro técnico que participou da formulação do programa diz que o benefício foi incluído na lei "apenas para idealização da política", uma vez que havia incertezas sobre os recursos disponíveis.

A sinalização de Bolsonaro é dada dez dias após seu principal adversário nas urnas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometer uma parcela extra de R$ 150 a cada criança de até seis anos beneficiada pelo programa social. O público-alvo deve superar 9 milhões de crianças.

Na propaganda eleitoral, um locutor diz: "Os mais de 20 milhões de brasileiros que recebem Auxílio Brasil de no mínimo R$ 600 agora receberão mais R$ 200 se começarem a trabalhar. Vai ser R$ 800 mais o salário do trabalho. Quando Bolsonaro dá os R$ 200 a mais, ele incentiva o trabalho. Isso é o oposto que o PT fazia, porque para receber o antigo Bolsa Família as pessoas não podiam trabalhar".

Bolsonaro também busca uma forma de reagir às críticas por ter enviado a proposta de Orçamento para 2023 sem recursos suficientes para bancar o piso de R$ 600, já prometidos anteriormente por Bolsonaro e por outros candidatos à Presidência da República.

A peça orçamentária foi encaminhada com a previsão de um benefício médio de R$ 405,21 mensais a 21,6 milhões de famílias do Auxílio Brasil, menos que o benefício mínimo atual de R$ 600. Esse ponto tem sido explorado pela campanha petista como um fator para desgastar Bolsonaro.

Além da parcela extra para beneficiários que conseguem emprego com carteira assinada, a estrutura do Auxílio Brasil prevê o pagamento de um benefício chamado Auxílio Inclusão Produtiva Rural.

Esse braço do programa foi implementado, no valor de R$ 200 mensais, mas ainda tem um alcance tímido: 6.958 agricultores familiares contemplados em agosto, um número bem aquém das 660 mil famílias beneficiárias do programa social que poderiam ser elegíveis, segundo informações da pasta.

Além disso, a proposta orçamentária para 2023 prevê um corte de recursos no Inclusão Produtiva Rural, que receberia apenas R$ 1,3 milhão, o suficiente para atender só 527 famílias. Neste ano, foram reservados R$ 25,3 milhões, dos quais R$ 3,5 milhões foram efetivamente pagos pelo governo.

Bolsonaro promete criar seis milhões de empregos sem explicar como: No programa eleitoral, Bolsonaro também prometeu criar 6 milhões de empregos caso seja reeleito, mas não deu detalhes de como isso será feito. "Se em plena pandemia o Brasil gerou 4 milhões de novos empregos, anota aí: com Bolsonaro no próximo governo tem mais 6 milhões de empregos chegando no Brasil", diz o narrador da peça veiculada na TV.

Na apresentação do Orçamento, o programa Auxílio Brasil ficou com uma reserva de R$ 105,7 bilhões, suficiente para bancar o benefício médio de R$ 405,21. A manutenção dos outros R$ 200 prometidos por Bolsonaro e outros candidatos terá impacto adicional de R$ 52,5 bilhões.

Na entrevista coletiva de apresentação do Orçamento, em 31 de agosto, o secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, confirmou que a ampliação permanente do Auxílio Brasil demandará uma mudança no teto de gastos -regra fiscal que limita o avanço das despesas à inflação-, mas não deu detalhes de como isso será feito.

"A regra atual do teto de gastos não comporta a despesa adicional de R$ 52 bilhões. O presidente eleito vai ter todas as condições de sentar com o Congresso e fazer os ajustes", disse. Na ocasião, não havia discussão de outra parcela extra.

Um dia antes do envio do Orçamento, Bolsonaro também chegou a dizer que usaria o dinheiro da venda de estatais para bancar a ampliação permanente do programa. Isso porque as regras fiscais também exigem uma fonte de receitas para a despesa, além do espaço no teto. Colnago, porém, reconheceu que as normas legais atuais não permitem essa utilização do dinheiro.

O ministro Paulo Guedes (Economia) defende o uso das receitas com a tributação de lucros e dividendos como fonte permanente de arrecadação para o Auxílio Brasil mais amplo. Para criar o espaço no teto, o ministro chegou a falar em prorrogação do estado de emergência e decretação de um estado de calamidade como solução provisória, a despeito de exaltar a retomada econômica do país.

7 de set. de 2022

Mulher que morava em Biritinga é encontrada morta na zona rural de Serrinha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O corpo de uma mulher de 23 anos, identificada como Eliete Santos da Silva, foi encontrado por volta das 7h10 desta quarta-feira (7), próximo ao local conhecido como "Caixa D'água", na região do povoado Morro do Fundo, em Serrinha.

Segundo pessoas que estavam no local, um carro tipo sedan, de cor escura, foi visto no local momentos antes do achado. De acordo com apuração da reportagem do PCS, a mulher estava nua da cintura para cima e com marcas de agressão.

Ainda não há informações sobre autoria e a motivação do crime. O corpo foi retirado do local e passará por uma perícia. A vítima residia na cidade de Biritinga. * Com informações e fotos do repórter Reny Maia

Corpo é encontrado enrolado em plástico e com sinais de tortura em Capim Grosso

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Segundo informações do site local FR Notícias, a vítima, que tinha perfurações pelo corpo, estava com a boca amordaçada, mãos e pés amarrados e apresentava sinais de tortura.

Uma guarnição da Polícia Militar (PMBA) esteve no local e acionou o Departamento de Polícia Técnica (DPT-BA), que realizou perícia e removeu o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) de Jacobina.

O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado dentro de um saco plástico na manhã desta terça-feira, 06, na região de Mata do Estado, zona rural do município de Capim Grosso, no Centro-Norte da Bahia.

A autoria e motivação do crime hediondo estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

Cenipa investiga queda de helicóptero com políticos em Monte Santo

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram acionados para iniciarem a apuração sobre a queda do helicóptero na cidade de Monte Santo, no norte da Bahia, na manhã desta terça-feira (6). O Cenipa é uma unidade da Força Aérea. No momento do acidente, o deputado federal João Barcelar e outras duas pessoas estavam a bordo da aeronave.

O parlamentar estava na companhia do piloto e de um candidato a deputado estadual, a caminho de um comício. Os três tiveram apenas ferimentos leves. Após o acidente, o Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), localizado em Recife, foi acionado. O órgão é um braço regional do CENIPA e fica mais próximo da localidade onde a aeronave caiu.

Em nota, o órgão explicou que os investigadores irão fazer a chamada Ação Inicial, ou seja, os primeiros procedimentos de coletas de informações do helicóptero no local do acidente. Eles serão responsáveis pela a coleta e confirmação de dados, preservação de indícios, verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.


Segundo o CENIPA, o objetivo das investigações é prevenir que novos acidentes parecidos aconteçam. O órgão não informou uma data de conclusão das investigações, mas afirmou que as apurações serão concluídas no menor prazo possível.

Na manhã do acidente, o deputado federal, que é candidato à reeleição, viajou de Santaluz para Monte Santo para participar de um comício, junto com o candidato a deputado estadual Marcinho Oliveira. Os dois políticos e o piloto do helicóptero tiveram apenas ferimentos leves, causados pelos vidros da aeronave. Eles foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda no local e depois seguiram para o evento político.

De acordo com o candidato a deputado estadual, a aeronave já estava próxima ao local de pouso, quando despencou. "Era uma altura de mais de 30 metros, quase 40 metros, quando o helicóptero perdeu a potência, perdeu o controle e acabou caindo". Foi um impacto muito forte", descreveu Marcinho. O político conta que ele, o deputado João Bacelar e o piloto estão bem. Eles tiveram cortes na cabeça e luxações no braço, costelas e ombros.

"Foi Deus que colocou a mão e evitou uma tragédia muito grande. E graças ao piloto também, que foi muito hábil em colocar a aeronave de uma maneira que as hélices ficassem travadas, evitando um cenário pior", finalizou. Ainda não há informações sobre o que pode ter causado o acidente.

Santaluz: Mineradora nega influência em operação contra garimpeiros

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O imbróglio entre a Equinox Gold, responsável pela Mineração Santa Luz, na região sisaleira, e garimpeiros da região ainda não terminou. O fato ocorreu após a Operação Velho Ouro, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no último dia 30 de agosto, contra suspeitos de garimpo ilegal na região.

Desde então, vários protestos de garimpeiros ocorreram, um deles com a presença do prefeito de Santaluz, Arismário Barbosa Júnior (Avante). Os manifestantes declararam que a empresa foi quem motivou a operação. Eles pedem também a regularização da atividade. Em nota, a Euinox Gold negou que tenha alguma participação no caso e pediu que o grupo libere o acesso à área da empresa.

“A Equinox Gold respeita o papel institucional das agências e dos órgãos de governo dedicados à promoção e fiscalização da mineração. Ressalta-se ainda que a regularização dos garimpos compete a esses órgãos, conforme previsto no arcabouço legal brasileiro”, diz trecho da nota.

6 de set. de 2022

Helicóptero que transportava candidatos João Bacelar e Marcinho Oliveira cai em Monte Santo

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um helicóptero que transportava o deputado federal João Bacelar, do PL, caiu na cidade Monte Santo, no norte da Bahia, na manhã desta terça-feira (6). Além dele, o candidato a deputado estadual Marcinho Oliveira (UB) e o piloto estavam na aeronave.

Os passageiros tiveram apenas ferimentos leves, causados pelos vidros do helicóptero. No Instagram, a assessoria de imprensa de Marcinho informou que a queda aconteceu no distrito de Pedra Vermelha, quando a aeronave já estava perto de pousar.


“Tranquilizamos a todos, em especial nossos eleitores e amigos, que foi apenas um susto, que mostra o quanto Deus está ao nosso lado. Seguiremos firmes na busca de uma Bahia melhor para o povo baiano”, diz o post.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou atendimento aos feridos ainda no local. Os dois viajavam para Monte Santo para participar de um comício. João Bacelar é candidato a reeleição.

Preço do gás de cozinha tem reajuste e fica R$ 5 mais caro na Bahia, diz sindicato

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O preço do gás de cozinha sofreu um novo reajuste e ficou R$ 5 mais caro na Bahia nesta segunda-feira (5), segundo divulgou o Sindicato dos Revendedores de Gás (Sindigás). Com isso, o preço médio do botijão deve chegar a R$ 130.

De acordo com o Sindigás, o aumento parte das distribuidoras, em decorrência de um dissídio da categoria. Essa é a sétima vez que o gás de cozinha tem o preço elevado somente neste ano – sendo que, além desse dissídio, cinco tinham sido determinados pela Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe (antiga Refinaria Landulpho Alves), e um aplicado em decorrência de um aumento no preço de combustíveis da Petrobras.

Um levantamento feito pela reportagem mostra que o primeiro aumento de 2022 aconteceu em fevereiro deste ano. O último até então tinha sido no início de agosto. Além desses aumentos, outros reajustes já tinham sido aplicados. O último deles havia sido uma redução de 6,1%, que foi aplicada pela Acelen na última semana.

Paraná Pesquisas: ACM Neto tem leve queda, Jerônimo cresce, mas ex-prefeito segue líder na disputa para governador

Redação Portal Cleriston Silva PCS

ACM Neto (União) oscilou 0,6 pontos para baixo, dentro da margem de erro de 2,5 pontos, mas segue com folga na liderança pela disputa ao Governo da Bahia. É o que indica levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, encomendado pelo site Bahia Notícias, divulgado nesta terça-feira (6/9).

Segundo a pesquisa, o ex-prefeito de Salvador tem 52,9% das intenções de voto. É o menor desempenho de Neto nos levantamentos realizados pelo instituto. Em julho, ele pontuou 53,5% no cenário estimulado. Nesta nova pesquisa, Jerônimo Rodrigues (PT) subiu 2,3% - de 18,2% para 20,5% - e é o segundo colocado. Atrás dele, vem João Roma (PL), que tinha 11,1% em julho e oscilou para 11,6% das intenções de voto.

Marcello Miller (PCO) saiu de 0,9% para 1%; Giovani Damico (PCB) subiu de 0,4% para 0,6% e Kleber Rosa (PSOL) foi de 0,2% para 0,8%. Apenas 5,8% não souberam ou não responderam, enquanto 6,9% disseram votar branco ou nulo.

CENÁRIO ESPONTÂNEO - Neste panorama, quando os entrevistados respondem espontaneamente em quem têm interesse em votar, Neto cresceu de 24,2% para 29%. Jerônimo oscilou dentro da margem de erro, saiu de 9,6% para 11,2%. Já Roma manteve quase o mesmo percentual da última pesquisa: tinha 6,3% e oscilou negativamente para 6,2%.

O governador Rui Costa (PT), que não pode se reeleger, foi citado por 1,1% dos entrevistados, e ficou à frente de Damico e Rosa, ambos com 0,1%. Os demais citados somaram 0,5%.

O trabalho de levantamento de dados foi feito por entrevistas pessoais com 1540 eleitores com 16 anos ou mais em 72 municípios entre os dias 1º e 5 de setembro de 2022. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º BA-09401/2022.

O fracasso nas urnas do ‘pai’ do Auxílio Brasil

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O Auxílio Brasil, benefício social criado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19, se transformou em uma das principais peças de propaganda eleitoral do presidente e de seus apoiadores na atual campanha. No entanto, em muitos casos ela não tem sido suficiente para garantir a eleição, ou sequer para tornar competitivas algumas candidaturas bolsonaristas.

Quem sente isso na pele é o deputado federal e ex-ministro, João Roma (PL-BA). Vendido como o “pai” do Auxílio Brasil era ele quem estava à frente do Ministério da Cidadania, que viabilizou o programa, em 2021, Roma tenta utilizar o benefício como marketing na disputa pelo governo da Bahia, mas não se mostra páreo para os líderes das pesquisas: o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) e o nome apoiado pelo governador Rui Costa (PT) e pelo ex-presidente Lula, Jerônimo Rodrigues (PT).

Segundo a pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, 5, Roma tem apenas 9% das intenções de voto. Ele está no mesmo patamar de meses atrás — pontuou 10% em dois levantamentos do mesmo instituto feitos em junho e julho.

Para efeito de comparação, ACM tem 49% das intenções de votos totais. E Rodrigues, que estava próximo de Roma em junho, quando tinha 18%, chegou a 24% na pesquisa desta segunda.

Nesse período de tempo, o petista reduziu em treze pontos percentuais a diferença para o ex-prefeito. Se não mexe no favoritismo de ACM Neto, o desempenho ao menos faz o candidato do PT sonhar com um segundo turno — um feito que está longe da realidade do “pai” do Auxílio Brasil.

Idade para realizar laqueadura é reduzida para 21 anos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, ontem, uma lei que reduz para 21 anos a idade mínima para pessoas com um ou nenhum filho vivo optarem pela esterilização. A nova norma também permite a realização da laqueadura de trompas e da vasectomia sem a autorização prévia do cônjuge — retirando um trecho de uma lei de 1996.

A nova determinação permite, também, que o procedimento seja feito logo após o parto. Antes, era exigido que a pessoa tivesse ao menos dois filhos vivos ou mais de 25 anos, além da autorização do cônjuge e o prazo de 42 dias após dar à luz ou passar por um aborto espontâneo.

A mudança é oriunda de um projeto de lei da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), aprovado na Câmara, em março, e no Senado, em agosto. De número 14.443/22, a nova norma altera a Lei de Planejamento Familiar e entrará em vigor em 180 dias, no primeiro semestre de 2023.

A relatora do PL no Senado, Nilda Gondim (MDB-PB), destacou a elevada efetividade da esterilização cirúrgica como método contraceptivo permanente. Quanto à redução de idade para o procedimento, ela avaliou que o Sistema Único de Saúde (SUS) está plenamente apto para fornecer informações adequadas para a tomada de decisões conscientes.

"A aprovação do projeto fará com que a legislação do Brasil esteja em consonância com a de países como Canadá, França, Alemanha, Argentina e Colômbia, que, no caso de pessoas capazes, vedam a esterilização apenas de menores de idade", observou no relatório que elaborou para o PL.

Para Nilda, a permissão para laqueadura durante o parto vai aumentar o acesso ao método e evitar que a mulher se submeta a duas internações, o que reduz os riscos de complicações cirúrgicas e a taxa de ocupação de leitos hospitalares.

Intervalo - O novo texto manteve o intervalo mínimo de 60 dias entre a solicitação e a realização do procedimento. Além disso, durante o período, prevê a realização de atividades para desestimular a realização do procedimento, nas quais "será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, inclusive aconselhamento por equipe multidisciplinar, com vistas a desencorajar a esterilização precoce", segundo descreve a lei.

A laqueadura é um procedimento de esterilização feito de forma cirúrgica. No procedimento, é feita a obstrução das tubas uterinas, impedindo o processo de fecundação.

Para a realização do procedimento, que pode ser por diferentes vias, como abdominal ou vaginal, é necessária uma anestesia. Em geral, as trompas são cortadas, amarradas, cauterizadas, obstruídas ou fechadas com grampos e anéis.

Já a vasectmonia, que é o correspondente masculino do mesmo procedimento feminino, é uma cirurgia que interrompe o vaso deferente. Dessa forma, impede que o espermatozoide chegue até a uretra e seja eliminado na ejaculação.

Tanto a laqueadura quanto a vasectomia são procedimentos de esterilização amplamente requisitados por mulheres que não desejam mais engravidar e por homem que não querem mais ter filhos.

5 de set. de 2022

Bahia: Jerônimo sobe, ACM cai e diferença entre eles diminui treze pontos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A nova pesquisa divulgada para o governo da Bahia nesta segunda-feira, 5, pelo instituto Real Time Big Data, mostrou um avanço do candidato Jerônimo Rodrigues (PT), apoiado pelo governador Rui Costa (PT) e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Rodrigues cresceu para 24% das intenções de voto, diminuindo a diferença para o líder, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), que agora tem 49%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar da vantagem do ex-prefeito ainda ser considerável, ela caiu de 38 para 25 pontos em comparação com a última pesquisa do mesmo instituto, de 11 de julho, quando ACM vencia por 56% a 18%. De certa forma, o novo levantamento traz uma boa notícia para o petista, que tenta converter o apoio que Costa e Lula têm na Bahia em intenções de voto.

Por outro lado, o cenário segue favorável a ACM. Nos votos válidos, o ex-prefeito seria eleito no primeiro turno com 60%, contra 29% de Rodrigues. Mesmo entre quem aprova o governo de Rui Costa (60% dos eleitores baianos, segundo a mesma pesquisa), ACM Neto tem 42% das intenções de voto, enquanto o candidato do governador tem 36%.

Na principal pesquisa estimulada, o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), João Roma (PL), tem 9% das intenções de voto. Demais candidatos não pontuaram. São 8% de brancos e nulos e 10% que não sabem ou não responderam. O Real Time Big Data ouviu 1.200 eleitores entre 2 e 3 de setembro, e cadastrou a pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BA-04374/2022.