Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente da República, Michel Temer (PMDB), será investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de três crimes: corrupção passiva, obstrução à investigação de organização criminosa e participação em organização criminosa. Os detalhes do pedido de abertura de inquérito feito pela Procuradoria-Geral (PGR) da República e autorizado pelo ministro do STF, Edson Fachin, contra Michel Temer, o senador Aécio Neves (PSDB) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), foram revelados nesta sexta-feira, 19.
A investigação havia sido autorizada pelo ministro Fachin no dia 2 de maio, mas estava sob sigilo até esta quinta-feira, 18. Só ganhou publicidade após a Polícia Federal realizar busca e apreensão em diversos locais para trazer mais elementos à investigação contra Temer, Aécio e Rocha Loures na quinta-feira.
Um quarto crime descrito no pedido de abertura de inquérito é o de corrupção ativa, mas, neste caso, a conduta é atribuída pela PGR apenas a Joesley Batista, pelo pagamento de R$ 2 milhões acertada para Aécio Neves para pessoas de confiança do senador. Joesley, no entanto, não consta como investigado neste inquérito, e sim num outro que também foi autorizado por Fachin, em conjunto com o procurador-eleitoral Angelo Goulart Vilela e o advogado Willer Tomaz.
No pedido em que autorizou a investigação de Temer, Fachin destacou entre os fatos que podem configurar crimes descritos pela PGR a conversa entre Joesley Batista e Michel Temer. Um dos trechos é o em que Joesley e Temer falam sobre Eduardo Cunha.
"Joesley afirma que tem procurado manter boa relação com o ex-deputado, mesmo após sua prisão. Temer confirma a necessidade dessa boa relação: 'tem que manter isso, viu'. Joesley fala de propina paga 'todo mês também' ao Eduardo Cunha, acerca da qual há a anuência do presidente", disse Janot no pedido de abertura em trecho citado por Fachin. O ministro também destacou trechos sobre Temer indicando o deputado Rodrigo Rocha Loures "como pessoa de sua extrema confiança para tratar dos temas de interesse do Joesley", nas palavras da PGR. Janot também narrou trechos de diálogos de Rocha Loures com Joesley.
No depoimento prestado à PGR, Joesley Batista falou mais sobre atitudes que vinha tomando para manter em silêncio Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, operador do ex-parlamentar. Batista disse ter pago R$ 5 milhões em saldo de propina a Cunha. O delator também disse no depoimento "que continua pagando ao Funaro R$ 400 mil para garantir o silêncio dele e de Cunha" e "que sempre recebeu sinais claros que era importante manter financeiramente ambos e as famílias, inicialmente por Geddel Vieira Lima e depois por Michel Temer".
Defesa - Na quarta-feira, dia 17, o presidente Michel Temer soltou a seguinte nota: "O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.
O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
O presidente defende ampla e profunda investigação para apurar todas as denúncias veiculadas pela imprensa, com a responsabilização dos eventuais envolvidos em quaisquer ilícitos que venham a ser comprovados."
Em nota divulgada nesta quinta-feira, 18, quando anunciou que se licenciaria da presidência do PSDB por tempo indeterminado para se "dedicar diuturnamente a provar sua inocência e de seus familiares", o senador Aécio Neves disse que vai se empenhar para "resgatar a honra e a dignidade que construiu ao longo de mais de 30 anos de vida pública". "O tempo permitirá aos brasileiros conhecer a verdade dos fatos e fazer ao final um julgamento justo", afirmou.
20 de mai. de 2017
19 de mai. de 2017
Prefeito Adriano Lima aguarda com expectativa aprovação da MP que parcela débitos previdenciárias
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O prefeito Adriano Lima, juntamente com prefeitos de todo o país, aguarda, com grande expectativa, a votação do veto presidencial no tocante à reforma do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), previsto para a próxima semana numa sessão conjunta com o Congresso Nacional.
O Presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que “A questão do ISS e de outras matérias de interesse dos municípios estarão na pauta do Congresso Nacional da próxima semana”. Ele disse, ainda, que não poupará esforços para que seja aprovada rapidamente a medida provisória que parcela os débitos relativos às contribuições previdenciárias dos estados, Distrito Federal e municípios com a Fazenda Nacional.
Prefeitos de todo o Brasil possuem elevado interesse na derrubada dessa suspensão, uma vez que, caso seja mantido, o veto impede a redistribuição de mais de R$ 6 bilhões, anualmente, aos cofres públicos dos municípios. As reivindicações feitas pelos gestores municipais visam, portanto, à neutralização da crise financeira instaurada no país.
Diante disso, a possível derrubada do veto soa como um “alívio” para o Prefeito Adriano Lima e demais prefeitos do país. Com ela, o Palácio do Planalto atenderá as várias demandas dos municípios. De acordo com o Presidente do Senado, a realização da sessão do Congresso possivelmente ocorrerá na noite dos dias 23 e 24 de maio, quando o quórum estiver alto nas duas Casas. (Fonte: SECOMS)
O prefeito Adriano Lima, juntamente com prefeitos de todo o país, aguarda, com grande expectativa, a votação do veto presidencial no tocante à reforma do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), previsto para a próxima semana numa sessão conjunta com o Congresso Nacional.
O Presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que “A questão do ISS e de outras matérias de interesse dos municípios estarão na pauta do Congresso Nacional da próxima semana”. Ele disse, ainda, que não poupará esforços para que seja aprovada rapidamente a medida provisória que parcela os débitos relativos às contribuições previdenciárias dos estados, Distrito Federal e municípios com a Fazenda Nacional.
Prefeitos de todo o Brasil possuem elevado interesse na derrubada dessa suspensão, uma vez que, caso seja mantido, o veto impede a redistribuição de mais de R$ 6 bilhões, anualmente, aos cofres públicos dos municípios. As reivindicações feitas pelos gestores municipais visam, portanto, à neutralização da crise financeira instaurada no país.
Diante disso, a possível derrubada do veto soa como um “alívio” para o Prefeito Adriano Lima e demais prefeitos do país. Com ela, o Palácio do Planalto atenderá as várias demandas dos municípios. De acordo com o Presidente do Senado, a realização da sessão do Congresso possivelmente ocorrerá na noite dos dias 23 e 24 de maio, quando o quórum estiver alto nas duas Casas. (Fonte: SECOMS)
18 de mai. de 2017
Governador Mangabeira: Quadrilha que cometeria assaltos é desarticulada
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Uma quadrilha que pretendia assaltar estabelecimentos comerciais de Governador Mangabeira, a 120 km de Serrinha, foi desarticulada por policiais da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) na manhã desta quinta-feira (18).
Quatro homens identificados como Murilo Alves da Silva, o Chura, Gilderlanderson de Jesus Figueiredo, de 33 anos, Propício Rodrigues da Silva, 32, e Caroline dos Santos Silva, 24, estavam a bordo de duas picapes quando foram interceptados por policiais.
Eles estavam investigando Chura, que é ligado ao Léo Bolinha, líder do tráfico e drogas da região. Uma das picapes apresentava restrição de roubo e além dos dois veículos, foi apreendido um revólver. Todos serão periciados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A investigação apontou da Coorpin apontou que os suspeitos estavam tentando conseguir dinheiro para financiar tráfico de drogas. Os homens foram autuados por posse ilegal de arma de fogo e receptação de veículo roubado, sendo encaminhados para prisão.
Uma quadrilha que pretendia assaltar estabelecimentos comerciais de Governador Mangabeira, a 120 km de Serrinha, foi desarticulada por policiais da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) na manhã desta quinta-feira (18).
Quatro homens identificados como Murilo Alves da Silva, o Chura, Gilderlanderson de Jesus Figueiredo, de 33 anos, Propício Rodrigues da Silva, 32, e Caroline dos Santos Silva, 24, estavam a bordo de duas picapes quando foram interceptados por policiais.
Eles estavam investigando Chura, que é ligado ao Léo Bolinha, líder do tráfico e drogas da região. Uma das picapes apresentava restrição de roubo e além dos dois veículos, foi apreendido um revólver. Todos serão periciados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A investigação apontou da Coorpin apontou que os suspeitos estavam tentando conseguir dinheiro para financiar tráfico de drogas. Os homens foram autuados por posse ilegal de arma de fogo e receptação de veículo roubado, sendo encaminhados para prisão.
Homens foram autuados por posse ilegal de arma de fogo e receptação de veículo roubado |
Dois são presos e adolescente é apreendido por tráfico e posse de arma em Teofilândia
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Dois homens foram presos e um adolescente apreendido pela Companhia Independente de Policiamento Especializado/Nordeste (CIPE/Nordeste) em Teofilândia, na microrregião de Serrinha, por tráfico de drogas. Durante a ação policial também foi apreendida uma pistola calibre 6.35 e munições.
De acordo com o Major Wellington Morais, comandante da CIPE/Nordeste, uma equipe fazia patrulhamento por volta das 19h desta quarta-feira, 17, quando recebeu denúncia de roubo e tráfico de drogas no bairro Casinhas. No local, os PMs encontraram Iago de Jesus Santos e Regivaldo de Jesus Barbosa, ambos apontados como responsáveis pela movimentação de drogas no bairro.
Com a dupla foram achados quatorze dolões de maconha e sementes da planta, dois pinos de cocaína, oito aparelhos celulares, uma toca brucutu e munições de revólver calibre 38. Iago e Regivaldo foram presos em flagrante e o adolescente ficou à espera da decisão da Justiça.
Dois homens foram presos e um adolescente apreendido pela Companhia Independente de Policiamento Especializado/Nordeste (CIPE/Nordeste) em Teofilândia, na microrregião de Serrinha, por tráfico de drogas. Durante a ação policial também foi apreendida uma pistola calibre 6.35 e munições.
De acordo com o Major Wellington Morais, comandante da CIPE/Nordeste, uma equipe fazia patrulhamento por volta das 19h desta quarta-feira, 17, quando recebeu denúncia de roubo e tráfico de drogas no bairro Casinhas. No local, os PMs encontraram Iago de Jesus Santos e Regivaldo de Jesus Barbosa, ambos apontados como responsáveis pela movimentação de drogas no bairro.
Com a dupla foram achados quatorze dolões de maconha e sementes da planta, dois pinos de cocaína, oito aparelhos celulares, uma toca brucutu e munições de revólver calibre 38. Iago e Regivaldo foram presos em flagrante e o adolescente ficou à espera da decisão da Justiça.
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Drogas e arma encontradas com a dupla no bairro Casinhas em Teofilândia |
'Não renunciarei', diz Michel Temer em pronunciamento
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente Michel Temer (PMDB) anunciou no final da tarde desta quinta-feira (18) que não vai renunciar. Ele foi implicado na delação feita pelo empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo JBS - controlador da Friboi. O peemedebista cancelou a agenda oficial e passou o dia conversando com assessores diretos, além de ministros de Estado.
"Não temo nenhuma delação, nada tenho a esconder", disse Temer. "Nunca autorizei que se utilizasse meu nome". Segundo o presidente, a investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) vai permitir que toda verdade venha à tona e "surgirão todas as explicações". "Não comprei o silêncio de ninguém (...) Não renunciarei".
Ele ainda citou dados econômicos positivos do seu governo e afirmou que "todo o esforço para tirar o país da recessão pode se tornar inútil" com a instabilidade política do momento. Até o momento, três pedidos de impeachment contra Michel Temer já foram protocolados.
Segundo a delação, Temer deu aval ao pagamento de uma mesada para o deputado cassado Eduardo Cunha, que está preso. Aécio Neves (PSDB) e Guido Mantega (PT) também foram citados.
A irmã de Aécio, principal assessora do ex-candidato à presidência, foi presa pela PF em Minas Gerais. O senador, que é presidente nacional do PSDB, foi gravado pedindo a quantia de R$ 2 milhões a Joesley Batista, sob o argumento de que precisava de dinheiro para a defesa na Operação Lava Jato, segundo o jornal O Globo. Aécio é alvo de cinco pedidos de inquéritos na Lava Jato.
Réu na Lava Jato - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou no início da tarde desta quinta-feira (18) a abertura de inquérito para investigar Temer. O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A legislação brasileira estabelece que um presidente da República só pode ser investigado em casos de irregularidades cometidas durante o exercício do mandato e com autorização do STF.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (17), o empresário gravou o presidente dando aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, preso em Curitiba. Parte das imagens feitas pela PF foi divulgada nesta quinta.
A delação de Joesley Batista e do irmão, Wesley, foi homologada por Fachin e o sigilo das investigações pode ser levantado nas próximas horas. Com a decisão do ministro do STF, Temer passou formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato.
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento de Michel Temer:
Olha, ao cumprimentá-los, eu quero fazer uma declaração à imprensa brasileira e uma declaração ao País. E, desde logo, ressalto que só falo agora - os fatos se deram ontem - porque eu tentei conhecer, primeiramente, o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei, aliás, oficialmente, ao Supremo Tribunal Federal, acesso a esses documentos. Mas até o presente momento não o consegui.
Quero deixar muito claro, dizendo que o meu governo viveu, nesta semana, seu melhor e seu pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno ao crescimento da economia e os dados de geração de empregos, criaram esperança de dias melhores. O otimismo retornava e as reformas avançavam, no Congresso Nacional. Ontem, contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente trouxe volta o fantasma de crise política de proporção ainda não dimensionada.
Portanto, todo um imenso esforço de retirar o País de sua maior recessão pode se tornar inútil. E nós não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em prol do País. Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário.
Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagassem a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão singelíssima: exata e precisamente porque não temo nenhuma delação, não preciso de cargo público nem de foro especial. Nada tenho a esconder, sempre honrei meu nome, na universidade, na vida pública, na vida profissional, nos meus escritos, nos meus trabalhos. E nunca autorizei, por isso mesmo, que utilizassem o meu nome indevidamente.
E por isso quero registrar enfaticamente: a investigação pedida pelo Supremo Tribunal Federal será território, onde surgirão todas as explicações. E no Supremo, demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos.
Não renunciarei, repito, não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida, para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Esta situação de dubiedade ou de dúvida não pode persistir por muito tempo. Se foram rápidas nas gravações clandestinas, não podem tardar nas investigações e na solução respeitantemente a estas investigações.
Tanto esforço e dificuldades superadas, meu único compromisso, meus senhores e minhas senhoras, é com o Brasil. E é só este compromisso que me guiará.
Muito obrigado. Muito boa tarde a todos.
O presidente Michel Temer (PMDB) anunciou no final da tarde desta quinta-feira (18) que não vai renunciar. Ele foi implicado na delação feita pelo empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo JBS - controlador da Friboi. O peemedebista cancelou a agenda oficial e passou o dia conversando com assessores diretos, além de ministros de Estado.
"Não temo nenhuma delação, nada tenho a esconder", disse Temer. "Nunca autorizei que se utilizasse meu nome". Segundo o presidente, a investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) vai permitir que toda verdade venha à tona e "surgirão todas as explicações". "Não comprei o silêncio de ninguém (...) Não renunciarei".
Ele ainda citou dados econômicos positivos do seu governo e afirmou que "todo o esforço para tirar o país da recessão pode se tornar inútil" com a instabilidade política do momento. Até o momento, três pedidos de impeachment contra Michel Temer já foram protocolados.
Segundo a delação, Temer deu aval ao pagamento de uma mesada para o deputado cassado Eduardo Cunha, que está preso. Aécio Neves (PSDB) e Guido Mantega (PT) também foram citados.
A irmã de Aécio, principal assessora do ex-candidato à presidência, foi presa pela PF em Minas Gerais. O senador, que é presidente nacional do PSDB, foi gravado pedindo a quantia de R$ 2 milhões a Joesley Batista, sob o argumento de que precisava de dinheiro para a defesa na Operação Lava Jato, segundo o jornal O Globo. Aécio é alvo de cinco pedidos de inquéritos na Lava Jato.
Réu na Lava Jato - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou no início da tarde desta quinta-feira (18) a abertura de inquérito para investigar Temer. O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
A legislação brasileira estabelece que um presidente da República só pode ser investigado em casos de irregularidades cometidas durante o exercício do mandato e com autorização do STF.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (17), o empresário gravou o presidente dando aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, preso em Curitiba. Parte das imagens feitas pela PF foi divulgada nesta quinta.
A delação de Joesley Batista e do irmão, Wesley, foi homologada por Fachin e o sigilo das investigações pode ser levantado nas próximas horas. Com a decisão do ministro do STF, Temer passou formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato.
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento de Michel Temer:
Olha, ao cumprimentá-los, eu quero fazer uma declaração à imprensa brasileira e uma declaração ao País. E, desde logo, ressalto que só falo agora - os fatos se deram ontem - porque eu tentei conhecer, primeiramente, o conteúdo de gravações que me citam. Solicitei, aliás, oficialmente, ao Supremo Tribunal Federal, acesso a esses documentos. Mas até o presente momento não o consegui.
Quero deixar muito claro, dizendo que o meu governo viveu, nesta semana, seu melhor e seu pior momento. Os indicadores de queda da inflação, os números de retorno ao crescimento da economia e os dados de geração de empregos, criaram esperança de dias melhores. O otimismo retornava e as reformas avançavam, no Congresso Nacional. Ontem, contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente trouxe volta o fantasma de crise política de proporção ainda não dimensionada.
Portanto, todo um imenso esforço de retirar o País de sua maior recessão pode se tornar inútil. E nós não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em prol do País. Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar. Não solicitei que isso acontecesse. E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário.
Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagassem a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém. Por uma razão singelíssima: exata e precisamente porque não temo nenhuma delação, não preciso de cargo público nem de foro especial. Nada tenho a esconder, sempre honrei meu nome, na universidade, na vida pública, na vida profissional, nos meus escritos, nos meus trabalhos. E nunca autorizei, por isso mesmo, que utilizassem o meu nome indevidamente.
E por isso quero registrar enfaticamente: a investigação pedida pelo Supremo Tribunal Federal será território, onde surgirão todas as explicações. E no Supremo, demonstrarei não ter nenhum envolvimento com esses fatos.
Não renunciarei, repito, não renunciarei! Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida, para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Esta situação de dubiedade ou de dúvida não pode persistir por muito tempo. Se foram rápidas nas gravações clandestinas, não podem tardar nas investigações e na solução respeitantemente a estas investigações.
Tanto esforço e dificuldades superadas, meu único compromisso, meus senhores e minhas senhoras, é com o Brasil. E é só este compromisso que me guiará.
Muito obrigado. Muito boa tarde a todos.
Vídeos: Correspondente bancário é assaltado pela 3ª vez em Serrinha
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um correspondente bancário da Caixa Econômica Federal foi assaltado na tarde desta quarta-feira (17), na Praça Luiz Nogueira, em Serrinha. Imagens das câmeras internas do estabelecimento mostram a ação de dois criminosos, que entraram no local usando capacetes e armados. Essa foi a terceira vez que o estabelecimento foi assaltado.
As imagens mostram que os assaltantes apontam as armas para as pessoas que estão no local esperando atendimento, inclusive para uma criança que está ao lado da mãe. Em seguida, eles entram na sala onde ficam os caixas e colocam em uma sacola plástica celulares e objetos que estão no local.
Depois da ação, eles roubam também quem está na recepção. Os criminosos ainda não foram identificados. A Polícia Civil vai investigar o crime.
Um correspondente bancário da Caixa Econômica Federal foi assaltado na tarde desta quarta-feira (17), na Praça Luiz Nogueira, em Serrinha. Imagens das câmeras internas do estabelecimento mostram a ação de dois criminosos, que entraram no local usando capacetes e armados. Essa foi a terceira vez que o estabelecimento foi assaltado.
As imagens mostram que os assaltantes apontam as armas para as pessoas que estão no local esperando atendimento, inclusive para uma criança que está ao lado da mãe. Em seguida, eles entram na sala onde ficam os caixas e colocam em uma sacola plástica celulares e objetos que estão no local.
Depois da ação, eles roubam também quem está na recepção. Os criminosos ainda não foram identificados. A Polícia Civil vai investigar o crime.
Criminosos se passam por auditores fiscais e roubam agência bancária em Campo Formoso
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Criminosos armados se passaram por auditores fiscais para conseguir entrar em uma agência bancária e assaltá-la, na cidade de Campo Formoso, no norte da Bahia. De acordo com informações da Polícia Civil, o crime ocorreu na tarde da quarta-feira (17), fora do horário de funcionamento da unidade.
Segundo a polícia, testemunhas contaram que os criminosos usavam crachás e pediram aos seguranças para falar com o gerente. Após conseguirem a liberação para entrar na agência, os homens anunciaram o assalto e renderam todos os funcionários que estavam no local, incluindo o gerente.
Conforme a polícia, os criminosos prenderam os funcionários do banco em uma sala e disseram que só deveriam sair de lá após uma hora. Em seguida, os homens pegaram todo o dinheiro que estava nos caixas da agência e fugiram. A polícia informou que o assalto durou cerca de 40 minutos. O valor levado pelos criminosos não foi divulgado.
Ainda segundo a polícia, além dos homens que entraram no banco, há a suspeita de que outros criminosos estivessem do lado de fora, para vigiar o movimento no entorno do banco. Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
Criminosos armados se passaram por auditores fiscais para conseguir entrar em uma agência bancária e assaltá-la, na cidade de Campo Formoso, no norte da Bahia. De acordo com informações da Polícia Civil, o crime ocorreu na tarde da quarta-feira (17), fora do horário de funcionamento da unidade.
Segundo a polícia, testemunhas contaram que os criminosos usavam crachás e pediram aos seguranças para falar com o gerente. Após conseguirem a liberação para entrar na agência, os homens anunciaram o assalto e renderam todos os funcionários que estavam no local, incluindo o gerente.
Conforme a polícia, os criminosos prenderam os funcionários do banco em uma sala e disseram que só deveriam sair de lá após uma hora. Em seguida, os homens pegaram todo o dinheiro que estava nos caixas da agência e fugiram. A polícia informou que o assalto durou cerca de 40 minutos. O valor levado pelos criminosos não foi divulgado.
Ainda segundo a polícia, além dos homens que entraram no banco, há a suspeita de que outros criminosos estivessem do lado de fora, para vigiar o movimento no entorno do banco. Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso. O caso está sob investigação da Polícia Civil.
Pintadas: Servidores deflagram greve e cobram ‘atualização’ de salários
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Funcionários da prefeitura de Pintadas, na Bacia do Jacuípe, deflagraram greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (17). Segundo o sindicato da categoria, a prefeitura se recusou a atualizar o valor dos salários que estariam congelados desde janeiro.
Eles também declaram que o avanço horizontal está em atraso há 11 meses, o que envolve a gestão anterior. Conforme o Calila Notícias, os funcionários fizeram uma manifestação em frente à prefeitura para chamar à atenção da população e das autoridades. Participaram do protesto, professores, merendeiras, guardas escolares, guardas municipais, enfermeiras, funcionários da saúde, entres outros.
Funcionários da prefeitura de Pintadas, na Bacia do Jacuípe, deflagraram greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (17). Segundo o sindicato da categoria, a prefeitura se recusou a atualizar o valor dos salários que estariam congelados desde janeiro.
Eles também declaram que o avanço horizontal está em atraso há 11 meses, o que envolve a gestão anterior. Conforme o Calila Notícias, os funcionários fizeram uma manifestação em frente à prefeitura para chamar à atenção da população e das autoridades. Participaram do protesto, professores, merendeiras, guardas escolares, guardas municipais, enfermeiras, funcionários da saúde, entres outros.
As cenas que provam a entrega de propina aos indicados de Temer e Aécio
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A delação da JBS, a mais dura em três anos de Lava-Jato, merece este título em grande parte devido às cenas a seguir. Nelas, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), destacado pelo presidente Michel Temer para tratar com Joesley Batista dos interesses de seu grupo empresarial, é flagrado pegando R$ 500 mil em propina — a primeira parcela de um montante prometido de R$ 480 milhões. As cenas abaixo mostram esta entrega, ocorrida em 28 de abril deste ano.
As cenas também são devastadoras para o presidente do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves. A Polícia Federal filmou o primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, pegando, a mando de Aécio, R$ 1,5 milhão em propina — três quartos dos R$ 2 milhões que Aécio pediu, sem saber que era gravado, para Joesley. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.
Já o presidente do PSDB indicou o primo Frederico Pacheco de Medeiros para receber o dinheiro. Fred, como é conhecido, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Tocava a área de logística. Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. A PF filmou três delas. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.
As filmagens da PF mostram que, após receber o dinheiro, Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG). Mendherson levou de carro a propina para Belo Horizonte. Fez três viagens — sempre seguido pela PF. As investigações revelaram que o dinheiro não era para advogado algum. O assessor negociou para que os recursos fossem parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.
Um dos grandes diferenciais da delação dos donos da JBS foi exatamente as "ações controladas" feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Polícia Federal. Neste mecanismo de investigação, o flagrante do crime é calculado de maneira que seja produzida uma determinada prova. Nessa investigação, a PF acompanhou, com câmeras e escutas, a entrega de dinheiro para intermediários de Temer e de Aécio.
Esquema no Cade - O primeiro contato entre Rocha Loures e Joesley foi em Brasília. O dono da JBS lhe contou o que precisava do Cade.
Desde o ano passado, o órgão está para decidir uma disputa entre a Petrobras e o grupo sobre o preço do gás fornecido pela estatal à termelétrica EPE. Localizada em Cuiabá, a usina foi comprada pelo grupo em 2015. Explicou o problema da EPE: a Petrobras compra o gás natural da Bolívia e o revende para a empresa por preços extorsivos. Disse que sua empresa perde "1 milhão por dia" com essa política de preços. E pediu: que a Petrobras revenda o gás pelo preço de compra ou que deixe a EPE negociar diretamente com os bolivianos.
Com uma sem-cerimônia impressionante, o indicado de Temer ligou para o presidente em exercício do Cade, Gilvandro Araújo. E pediu que se resolvesse a questão da termelétrica no órgão. Não há evidências de que Araújo tenha atendido ao pedido. Pelo serviço, Joesley ofereceu uma propina de 5%. Rocha Loures deu o seu ok.: "Tudo bem, tudo bem". Para continuar as negociações, foi marcado um novo encontro.
Desta vez, entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS e também delator. No Café Santo Grão, em São Paulo, trataram de negócios. Foi combinado o pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, tempo em que vai vigorar o contrato da EPE.
Ou seja, está se falando de R$ 480 milhões ao longo de duas décadas, se fosse cumprido o acordo. Loures disse que levaria a proposta de pagamento a alguém acima dele. Saud faz duas menções ao "presidente".
Pelo contexto, os dois se referem a Michel Temer. A entrega do dinheiro foi filmada pela PF. Mas desta vez quem esteve com o homem de confiança de Temer foi Ricardo Saud, diretor da JBS e um dos sete delatores. Esse segundo encontro teve uma logística inusitada.
Certamente, revela o traquejo (e a vontade de despistar) de Rocha Loures neste tipo de serviço. Assim, inicialmente Saud foi ao Shopping Vila Olímpia, em São Paulo.
Em seguida, Rocha Loures o levou para um café, depois para um restaurante e, finalmente, para a pizzaria Camelo, na Rua Pamplona, no Jardim Paulista. Foi neste endereço, próximo à casa dos pais de Rocha Loures, onde ele estava hospedado, que o deputado recebeu a primeira remessa de R$ 500 mil.
Apesar do acerto de repasses semanais de R$ 500 mil, até o momento só foi feita a primeira entrega de dinheiro. E, claro, a partir da homologação da delação, nada mais será pago.
Rocha Loures, o indicado por Temer, é um conhecido homem de confiança do presidente. Foi chefe de Relações Institucionais da Vice-Presidência sob Temer. Após o impeachment, virou assessor especial da Presidência e, em março, voltou à Câmara, ocupando a vaga do ministro da Justiça, Osmar Serraglio. (Fonte: O Globo)
A delação da JBS, a mais dura em três anos de Lava-Jato, merece este título em grande parte devido às cenas a seguir. Nelas, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), destacado pelo presidente Michel Temer para tratar com Joesley Batista dos interesses de seu grupo empresarial, é flagrado pegando R$ 500 mil em propina — a primeira parcela de um montante prometido de R$ 480 milhões. As cenas abaixo mostram esta entrega, ocorrida em 28 de abril deste ano.
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A entrega de dinheiro para o indicado por Temer - CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR |
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A primeira entrega de dinheiro ao primo de Aécio Neves - CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR |
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A segunda entrega de dinheiro ao primo de Aécio Neves - CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR |
Um dos grandes diferenciais da delação dos donos da JBS foi exatamente as "ações controladas" feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Polícia Federal. Neste mecanismo de investigação, o flagrante do crime é calculado de maneira que seja produzida uma determinada prova. Nessa investigação, a PF acompanhou, com câmeras e escutas, a entrega de dinheiro para intermediários de Temer e de Aécio.
Esquema no Cade - O primeiro contato entre Rocha Loures e Joesley foi em Brasília. O dono da JBS lhe contou o que precisava do Cade.
Desde o ano passado, o órgão está para decidir uma disputa entre a Petrobras e o grupo sobre o preço do gás fornecido pela estatal à termelétrica EPE. Localizada em Cuiabá, a usina foi comprada pelo grupo em 2015. Explicou o problema da EPE: a Petrobras compra o gás natural da Bolívia e o revende para a empresa por preços extorsivos. Disse que sua empresa perde "1 milhão por dia" com essa política de preços. E pediu: que a Petrobras revenda o gás pelo preço de compra ou que deixe a EPE negociar diretamente com os bolivianos.
Com uma sem-cerimônia impressionante, o indicado de Temer ligou para o presidente em exercício do Cade, Gilvandro Araújo. E pediu que se resolvesse a questão da termelétrica no órgão. Não há evidências de que Araújo tenha atendido ao pedido. Pelo serviço, Joesley ofereceu uma propina de 5%. Rocha Loures deu o seu ok.: "Tudo bem, tudo bem". Para continuar as negociações, foi marcado um novo encontro.
Desta vez, entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS e também delator. No Café Santo Grão, em São Paulo, trataram de negócios. Foi combinado o pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, tempo em que vai vigorar o contrato da EPE.
Ou seja, está se falando de R$ 480 milhões ao longo de duas décadas, se fosse cumprido o acordo. Loures disse que levaria a proposta de pagamento a alguém acima dele. Saud faz duas menções ao "presidente".
Pelo contexto, os dois se referem a Michel Temer. A entrega do dinheiro foi filmada pela PF. Mas desta vez quem esteve com o homem de confiança de Temer foi Ricardo Saud, diretor da JBS e um dos sete delatores. Esse segundo encontro teve uma logística inusitada.
Certamente, revela o traquejo (e a vontade de despistar) de Rocha Loures neste tipo de serviço. Assim, inicialmente Saud foi ao Shopping Vila Olímpia, em São Paulo.
Em seguida, Rocha Loures o levou para um café, depois para um restaurante e, finalmente, para a pizzaria Camelo, na Rua Pamplona, no Jardim Paulista. Foi neste endereço, próximo à casa dos pais de Rocha Loures, onde ele estava hospedado, que o deputado recebeu a primeira remessa de R$ 500 mil.
Apesar do acerto de repasses semanais de R$ 500 mil, até o momento só foi feita a primeira entrega de dinheiro. E, claro, a partir da homologação da delação, nada mais será pago.
Rocha Loures, o indicado por Temer, é um conhecido homem de confiança do presidente. Foi chefe de Relações Institucionais da Vice-Presidência sob Temer. Após o impeachment, virou assessor especial da Presidência e, em março, voltou à Câmara, ocupando a vaga do ministro da Justiça, Osmar Serraglio. (Fonte: O Globo)
Deputados do PSDB protocolam pedido de impeachment contra Michel Temer
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Nove deputados do PSDB protocolam nesta quinta-feira (18) um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB). Entre os parlamentares que assinaram o documento está o deputado João Gualberto (BA), que defende tratamento igual àquele recebido pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
“Comuniquei o partido que ia protocolar, porque a gente não pode ter dois tratamentos diferentes, pra Dilma e Temer. O crime que possivelmente Temer cometeu convoca impeachment (...) Está muito claro os crimes, não pode esperar”, explicou o deputado.
Gualberto também usou como argumento a situação pela qual passa o país, de econômica ainda em crise, mas com sinais de recuperação, e 14 milhões de desempregados. “Temos que resolver logo esse problema. O PMDB fez parte de toda corrupção junto com o PT”, finalizou.
Michel Temer foi citado na delação de Joesley Batista, da JBS, por compactuar e estimular a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha. O depoimento também implica o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que teria pedido R$ 2 milhões para pagar honorários advocatícios.
Nove deputados do PSDB protocolam nesta quinta-feira (18) um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB). Entre os parlamentares que assinaram o documento está o deputado João Gualberto (BA), que defende tratamento igual àquele recebido pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
“Comuniquei o partido que ia protocolar, porque a gente não pode ter dois tratamentos diferentes, pra Dilma e Temer. O crime que possivelmente Temer cometeu convoca impeachment (...) Está muito claro os crimes, não pode esperar”, explicou o deputado.
Gualberto também usou como argumento a situação pela qual passa o país, de econômica ainda em crise, mas com sinais de recuperação, e 14 milhões de desempregados. “Temos que resolver logo esse problema. O PMDB fez parte de toda corrupção junto com o PT”, finalizou.
Michel Temer foi citado na delação de Joesley Batista, da JBS, por compactuar e estimular a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha. O depoimento também implica o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que teria pedido R$ 2 milhões para pagar honorários advocatícios.
Fachin manda afastar Aécio do mandato de senador e decide enviar ao plenário do STF pedido de prisão
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do mandato de senador. O magistrado, no entanto, optou por não decretar monocraticamente o pedido apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o parlamentar tucano.
No despacho, conforme apurou a TV Globo, Fachin decidiu submeter ao plenário do Supremo o pedido de prisão de Aécio solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Entenda o que está acontecendo nesta quinta
- A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS, levantou suspeitas sobre políticos e um procurador da República.
- Nesta quarta, "O Globo" informou que o dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha. O presidente disse que se reuniu com o empresário Joesley Batista, mas "jamais" tentou evitar a delação de Cunha.
- Aécio é investigado por pedir R$ 2 milhões à JBS para pagar pela sua defesa na Lava Jato. O tucano nega.
- Os depoimentos desencadearam decisões no STF e operações da Polícia Federal.
- A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a prisão de Aécio Neves, mas o ministro Edson Fachin autorizou apenas o afastamento dele do Senado.
- O STF também autorizou o afastamento do deputado Rodrigo Rocha Loures. Ele teria sido indicado por Temer para receber propina.
- A polícia faz buscas em endereços ligados a Aécio Neves no Rio, Brasília e em Minas Gerais.
- A irmã do senador tucano, Andrea Neves, foi presa em Belo Horizonte.
- Os gabinetes do senador Zezé Perrela (PSDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-MG) também são alvos de buscas.
- A PF prendeu o procurador da República Ângelo Goulart Villela, do TSE. Ele é suspeito de favorecer uma empresa do grupo J&F.
Operação desta manhã - Endereços ligados ao parlamentar tucano também são alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília. A operação que tem Aécio como um dos alvos foi batizada pela Polícia Federal como Patmos, em referência à ilha grega onde o apóstolo João teve visões do Apocalipse.
O acesso aos corredores dos gabinetes dos senadores Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loutes (PMDB-PR) no Congresso Nacional foram bloqueados nesta manhã.
Os agentes da PF chegaram ao Congresso pela Chapelaria, o acesso principal às duas Casas legislativas. Eles carregavam malotes para apreender documentos e possíveis equipamentos eletrônicos.
Afastamento de Rocha Loures - O relator da Lava Jato determinou ainda que o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) seja afastado da Câmara. Fachin, a exemplo do que decidiu em relação a Aécio, também preferiu enviar ao plenário do tribunal o pedido da PGR para prender o deputado do PMDB.
Delação da JBS - Reportagem publicada nesta quarta (17) no site do jornal "O Globo" revelou que o dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República uma gravação na qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões.
No áudio gravado por Joesley, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. O senador tucano é alvo de seis inquéritos no Supremo relacionados à Lava Jato.
O jornal também informou que o dono do frigorífico JBS entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que o presidente da República, Michel Temer, indica Rocha Loures para resolver assuntos da holding J&F no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Rocha Loures já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente. Após o impeachment de Dilma Rousseff, o parlamentar peemedebista atuou como assessor especial da Presidência. Ele assumiu uma cadeira na Câmara no momento em que o Osmar Serraglio (PMDB-PR) deixou o parlamento para assumir o comando do Ministério da Justiça.
A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou o que precisava no Cade. Pelo serviço, segundo "O Globo", Joesley ofereceu propina de 5% e Rocha Lores deu o aval.
A reportagem ainda não conseguiu contato nesta quinta-feira com a assessoria de Aécio Neves. Na noite desta quarta, a assessoria de imprensa do parlamentar mineiro afirmou que ele "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".
A assessoria de Rocha Loures disse à TV Globo que o deputado do PMDB, que está nos Estados Unidos, irá retornar ao Brasil nesta quinta. Ainda de acordo com os assessores, somente quando desembarcar no país, nesta sexta (19), ele irá se pronunciar sobre as acusações.
O Senado informou à TV Globo que, até o momento, ainda não recebeu oficialmente o mandado do ministro do Supremo que mandar afastar Aécio do parlamento.
Irmã de Aécio - Além de afastar o senador do PSDB, Fachin expediu um um mandado de prisão contra a irmã e assessora de Aécio, Andréa Neves. Ela foi presa pela PF em Minas Gerais.
Segundo a TV Globo apurou, um procurador da República foi preso e há mandados contra pessoas ligadas ao deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No Rio, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de Cunha.
O procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi preso na manhã desta quinta pela Polícia Federal. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Corte eleitoral, em Brasília.
Fachin também expediu mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha.
Em São Paulo, há buscas em imóvel do coronel João Batista Lima Filho. O militar é amigo de Michel Temer.
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Agentes deixam casa do senador Aécio, no Lago Sul, em Brasília, após mandados de busca e apreensão em sua residência |
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do mandato de senador. O magistrado, no entanto, optou por não decretar monocraticamente o pedido apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o parlamentar tucano.
No despacho, conforme apurou a TV Globo, Fachin decidiu submeter ao plenário do Supremo o pedido de prisão de Aécio solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Entenda o que está acontecendo nesta quinta
- A delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS, levantou suspeitas sobre políticos e um procurador da República.
- Nesta quarta, "O Globo" informou que o dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha. O presidente disse que se reuniu com o empresário Joesley Batista, mas "jamais" tentou evitar a delação de Cunha.
- Aécio é investigado por pedir R$ 2 milhões à JBS para pagar pela sua defesa na Lava Jato. O tucano nega.
- Os depoimentos desencadearam decisões no STF e operações da Polícia Federal.
- A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu a prisão de Aécio Neves, mas o ministro Edson Fachin autorizou apenas o afastamento dele do Senado.
- O STF também autorizou o afastamento do deputado Rodrigo Rocha Loures. Ele teria sido indicado por Temer para receber propina.
- A polícia faz buscas em endereços ligados a Aécio Neves no Rio, Brasília e em Minas Gerais.
- A irmã do senador tucano, Andrea Neves, foi presa em Belo Horizonte.
- Os gabinetes do senador Zezé Perrela (PSDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-MG) também são alvos de buscas.
- A PF prendeu o procurador da República Ângelo Goulart Villela, do TSE. Ele é suspeito de favorecer uma empresa do grupo J&F.
Operação desta manhã - Endereços ligados ao parlamentar tucano também são alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília. A operação que tem Aécio como um dos alvos foi batizada pela Polícia Federal como Patmos, em referência à ilha grega onde o apóstolo João teve visões do Apocalipse.
O acesso aos corredores dos gabinetes dos senadores Aécio Neves e do deputado Rodrigo Rocha Loutes (PMDB-PR) no Congresso Nacional foram bloqueados nesta manhã.
Os agentes da PF chegaram ao Congresso pela Chapelaria, o acesso principal às duas Casas legislativas. Eles carregavam malotes para apreender documentos e possíveis equipamentos eletrônicos.
Afastamento de Rocha Loures - O relator da Lava Jato determinou ainda que o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) seja afastado da Câmara. Fachin, a exemplo do que decidiu em relação a Aécio, também preferiu enviar ao plenário do tribunal o pedido da PGR para prender o deputado do PMDB.
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Na foto, apartamento de Aécio Neves na Av. Vieira Souto, em Impanema, zona sul do Rio |
Delação da JBS - Reportagem publicada nesta quarta (17) no site do jornal "O Globo" revelou que o dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República uma gravação na qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões.
No áudio gravado por Joesley, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. O senador tucano é alvo de seis inquéritos no Supremo relacionados à Lava Jato.
O jornal também informou que o dono do frigorífico JBS entregou uma gravação feita em 7 de março deste ano em que o presidente da República, Michel Temer, indica Rocha Loures para resolver assuntos da holding J&F no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Rocha Loures já foi chefe de Relações Institucionais da Presidência, quando Temer era vice-presidente. Após o impeachment de Dilma Rousseff, o parlamentar peemedebista atuou como assessor especial da Presidência. Ele assumiu uma cadeira na Câmara no momento em que o Osmar Serraglio (PMDB-PR) deixou o parlamento para assumir o comando do Ministério da Justiça.
A reportagem relata que o dono da JBS marcou um encontro com Rocha Loures em Brasília e contou o que precisava no Cade. Pelo serviço, segundo "O Globo", Joesley ofereceu propina de 5% e Rocha Lores deu o aval.
A reportagem ainda não conseguiu contato nesta quinta-feira com a assessoria de Aécio Neves. Na noite desta quarta, a assessoria de imprensa do parlamentar mineiro afirmou que ele "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".
A assessoria de Rocha Loures disse à TV Globo que o deputado do PMDB, que está nos Estados Unidos, irá retornar ao Brasil nesta quinta. Ainda de acordo com os assessores, somente quando desembarcar no país, nesta sexta (19), ele irá se pronunciar sobre as acusações.
O Senado informou à TV Globo que, até o momento, ainda não recebeu oficialmente o mandado do ministro do Supremo que mandar afastar Aécio do parlamento.
Irmã de Aécio - Além de afastar o senador do PSDB, Fachin expediu um um mandado de prisão contra a irmã e assessora de Aécio, Andréa Neves. Ela foi presa pela PF em Minas Gerais.
Segundo a TV Globo apurou, um procurador da República foi preso e há mandados contra pessoas ligadas ao deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No Rio, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de Cunha.
O procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi preso na manhã desta quinta pela Polícia Federal. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Corte eleitoral, em Brasília.
Fachin também expediu mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha.
Em São Paulo, há buscas em imóvel do coronel João Batista Lima Filho. O militar é amigo de Michel Temer.
Alex da Piatã defende renuncia de Temer e novas eleições “para salvar o Brasil”
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O cenário político nacional está em ebulição. A recente notícia divulgada pelo jornal O Globo de que o dono da JBS teria uma gravação que comprova o aval do presidente Michel Temer (PMDB) para que o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) fosse comprado trouxe de volta o clima de instabilidade política no País.
O deputado Alex da Piatã (PSD), ao ler a notícia, de imediato, defendeu a renuncia do peemedebista do poder e ressaltou a importância de uma nova eleição para a presidência. “Após os últimos fatos de gravação, Temer tem que, para salvar o Brasil, convocar novas eleições já! Se isso não ocorrer, cairemos num poço sem fim de instabilidade política e social”, afirmou.
O cenário político nacional está em ebulição. A recente notícia divulgada pelo jornal O Globo de que o dono da JBS teria uma gravação que comprova o aval do presidente Michel Temer (PMDB) para que o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) fosse comprado trouxe de volta o clima de instabilidade política no País.
O deputado Alex da Piatã (PSD), ao ler a notícia, de imediato, defendeu a renuncia do peemedebista do poder e ressaltou a importância de uma nova eleição para a presidência. “Após os últimos fatos de gravação, Temer tem que, para salvar o Brasil, convocar novas eleições já! Se isso não ocorrer, cairemos num poço sem fim de instabilidade política e social”, afirmou.
17 de mai. de 2017
Dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar silêncio de Cunha, diz jornal
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Os donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato. A informação é do colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.
Segundo o jornal, o empresário Joesley entregou uma gravação feita em março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS. Posteriormente, Rocha Lourdes foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.
Ainda não há informação sobre se a delação foi homologada. O Supremo Tribunal Federal (STF) disse que não irá se pronunciar nesta quarta-feira (17) sobre a delação.
Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem que manter isso, viu?"
Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.
A entrega do dinheiro foi feita a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, e filmada pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência disse que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar". (Veja no final do texto a íntegra da nota).
Aécio, também em nota, se declarou "absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos. No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários".
A JBS e a defesa de Eduardo Cunha informaram que não se pronunciarão.
O senador Zezé Perrella declarou, no Facebook: "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa".
"Estou absolutamente tranquilo. [...] Eu espero que todas as pessoas citadas tenham a oportunidade de esclarecer a sua participação. O sigilo das minhas empresas, dos meus filhos, estão absolutamente à disposição da Justiça. Ficará comprovado que não tenho nada a ver com essa história. Eu nunca estive em Lava Jato e nunca estarei", afirmou Perrella.
O deputado Rodrigo Rocha Loures está em Nova York e, segundo sua assessoria, só irá se pronunciar quando voltar ao Brasil. O retorno está programado para esta quinta-feira (18).
Segundo o jornal, em duas ocasiões em março deste ano Joesley conversou com Temer e com Aécio levando um gravador escondido.
O colunista conta que os irmãos Joesley e Wesley Batista estiveram na quarta-feira passada no Supremo Tribunal Federal (STF) no gabinete do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin – responsável por homologar a delação dos empresários. Diante dele, os empresários teriam confirmado que tudo o que contaram à PGR em abril foi de livre e espontânea vontade.
Joesley contou ainda que seu contato no PT era Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff. Segundo "O Globo", o empresário contou que era com Mantega que o dinheiro da propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados, e também era o ex-ministro que operava os interesses da JBS no BNDES.
Cunha - Joesley disse na delação que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão na Lava Jato. O valor, segundo o jornal, seria referente a um saldo de propina que o deputado tinha com o empresário.
Joesley Batista disse ainda que devia R$ 20 milhões por uma tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.
Investigação - Segundo o jornal, pela primeira vez a PF fez "ações controladas" para obter provas. Os diálogos e as entregas de dinheiro foram filmadas e as cédulas tinham os números de série controlados. As bolsas onde foram entregues as quantias tinham chips de rastreamento.
Durante todo o mês de abril, foram entregues quase R$ 3 milhões em propina rastreada.
O jornal informou que as conversas para a delação dos irmãos donos da JBS começaram no final de março. Os depoimentos foram coletados do início de abril até a primeira semana de maio. O negociador da delação foi o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis da Silva, que depois também virou delator. (G1)
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Planalto nega que presidente tenha solicitado pagamentos |
Os donos do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato. A informação é do colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.
Segundo o jornal, o empresário Joesley entregou uma gravação feita em março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla o frigorífico JBS. Posteriormente, Rocha Lourdes foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.
Ainda não há informação sobre se a delação foi homologada. O Supremo Tribunal Federal (STF) disse que não irá se pronunciar nesta quarta-feira (17) sobre a delação.
Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem que manter isso, viu?"
Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato.
A entrega do dinheiro foi feita a Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, e filmada pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência disse que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar". (Veja no final do texto a íntegra da nota).
Aécio, também em nota, se declarou "absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos. No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários".
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Grampo revela que Aécio pediu R$ 2 milhões a dono da JBS |
O senador Zezé Perrella declarou, no Facebook: "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa".
"Estou absolutamente tranquilo. [...] Eu espero que todas as pessoas citadas tenham a oportunidade de esclarecer a sua participação. O sigilo das minhas empresas, dos meus filhos, estão absolutamente à disposição da Justiça. Ficará comprovado que não tenho nada a ver com essa história. Eu nunca estive em Lava Jato e nunca estarei", afirmou Perrella.
O deputado Rodrigo Rocha Loures está em Nova York e, segundo sua assessoria, só irá se pronunciar quando voltar ao Brasil. O retorno está programado para esta quinta-feira (18).
Segundo o jornal, em duas ocasiões em março deste ano Joesley conversou com Temer e com Aécio levando um gravador escondido.
O colunista conta que os irmãos Joesley e Wesley Batista estiveram na quarta-feira passada no Supremo Tribunal Federal (STF) no gabinete do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin – responsável por homologar a delação dos empresários. Diante dele, os empresários teriam confirmado que tudo o que contaram à PGR em abril foi de livre e espontânea vontade.
Joesley contou ainda que seu contato no PT era Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff. Segundo "O Globo", o empresário contou que era com Mantega que o dinheiro da propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados, e também era o ex-ministro que operava os interesses da JBS no BNDES.
Cunha - Joesley disse na delação que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão na Lava Jato. O valor, segundo o jornal, seria referente a um saldo de propina que o deputado tinha com o empresário.
Joesley Batista disse ainda que devia R$ 20 milhões por uma tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.
Investigação - Segundo o jornal, pela primeira vez a PF fez "ações controladas" para obter provas. Os diálogos e as entregas de dinheiro foram filmadas e as cédulas tinham os números de série controlados. As bolsas onde foram entregues as quantias tinham chips de rastreamento.
Durante todo o mês de abril, foram entregues quase R$ 3 milhões em propina rastreada.
O jornal informou que as conversas para a delação dos irmãos donos da JBS começaram no final de março. Os depoimentos foram coletados do início de abril até a primeira semana de maio. O negociador da delação foi o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis da Silva, que depois também virou delator. (G1)
Dono da JBS gravou Aécio Neves pedindo R$ 2 milhões, diz jornal
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pedindo a ele R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. A informação é do jornal "O Globo".
Aécio indicou um primo dele para receber o dinheiro, e a entrega foi filmada pela Polícia Federal. A PF também rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado em uma empresa do também senador tucano Zeze Perrella.
A gravação faz parte do material da delação premiada que Joesley e seu irmão, Wesley Batista, fecharam com a PGR na operação Lava Jato, diz o jornal.
Em nota, a assessoria de imprensa de Aécio Neves afirmou que o senador "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".
"No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários", diz o texto.
Em vídeo públicado em sua página no Facebook, Zeze Perrella afirmou que "nunca" recebeu "um real sequer" da JBS. "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa", diz o senador no vídeo.
Encontro - Segundo o jornal, Aécio e Joesley se encontraram em São Paulo, no Hotel Unique, em 24 de março. Antes, a irmã do senador, Andréa Neves, já havia abordado o empresário por telefone e WhatsApp sobre o pedido e afirmado que o criminalista Alberto Toron seria o defensor de Aécio. Os procuradores tiveram acesso às mensagens entre Joesley com Andréa.
No hotel, o empresário perguntou a Aécio quem pegaria o dinheiro, e o senador respondeu: "Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred [primo de Aécio] com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c*****".
O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.
Quem entregou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS Ricardo Saud. Ele também é delator junto com Wesley, Joesley e mais quatro pessoas. Foram feitas quatro entregas de R$ 500 mil cada uma, e a PF filmou uma delas.
Segundo informações de "O Globo", no material que entregou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro não foi para Toron nem para nenhum outro advogado. Ainda em SP, Fred entregou as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar de Zeze Perrella.
Sempre seguido pela PF, Mendherson fez três viagens de carro a Belo Horizonte levando a propina. Segundo a PGR, os recursos foram parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, do filho de Perrella, Gustavo.
Delação - Na delação, Joesley também afirmou ter gravado o presidente Michel Temer dando aval para que o empresário continuasse pagando uma "mesada" ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que ele se mantivesse em silêncio após ser preso na Lava Jato. A gravação, segundo o jornal, foi feita em março deste ano.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência afirmou que Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar." (veja a íntegra da nota abaixo)
O empresário disse ainda que o ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, era a pessoa do PT com quem negociava valores de propina que seriam repassados a petistas e aliados. Mantega seria ainda quem tratava dos interesses da JBS no BNDES.
Mantega ainda não se manifestou sobre o tema. A defesa de Cunha disse que não se pronunciará.
O Supremo Tribunal Federal não confirmou nem negou se a delação da JBS já foi homologada por Edson Fachin. O STF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira. (G1)
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Segundo 'O Globo', dinheiro foi entregue a primo do senador |
O dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pedindo a ele R$ 2 milhões. No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. A informação é do jornal "O Globo".
Aécio indicou um primo dele para receber o dinheiro, e a entrega foi filmada pela Polícia Federal. A PF também rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado em uma empresa do também senador tucano Zeze Perrella.
A gravação faz parte do material da delação premiada que Joesley e seu irmão, Wesley Batista, fecharam com a PGR na operação Lava Jato, diz o jornal.
Em nota, a assessoria de imprensa de Aécio Neves afirmou que o senador "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".
"No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público. O senador aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários", diz o texto.
Em vídeo públicado em sua página no Facebook, Zeze Perrella afirmou que "nunca" recebeu "um real sequer" da JBS. "Eu quero dizer para os que me conhecem e para os que não me conhecem que eu nunca falei com o dono da Friboi. Não conheço ninguém ligado a esse grupo. Nunca recebi de maneira oficial ou extra-oficial um real sequer dessa referida empresa", diz o senador no vídeo.
Encontro - Segundo o jornal, Aécio e Joesley se encontraram em São Paulo, no Hotel Unique, em 24 de março. Antes, a irmã do senador, Andréa Neves, já havia abordado o empresário por telefone e WhatsApp sobre o pedido e afirmado que o criminalista Alberto Toron seria o defensor de Aécio. Os procuradores tiveram acesso às mensagens entre Joesley com Andréa.
No hotel, o empresário perguntou a Aécio quem pegaria o dinheiro, e o senador respondeu: "Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred [primo de Aécio] com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c*****".
O primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.
Quem entregou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS Ricardo Saud. Ele também é delator junto com Wesley, Joesley e mais quatro pessoas. Foram feitas quatro entregas de R$ 500 mil cada uma, e a PF filmou uma delas.
Segundo informações de "O Globo", no material que entregou ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro não foi para Toron nem para nenhum outro advogado. Ainda em SP, Fred entregou as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar de Zeze Perrella.
Sempre seguido pela PF, Mendherson fez três viagens de carro a Belo Horizonte levando a propina. Segundo a PGR, os recursos foram parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, do filho de Perrella, Gustavo.
Delação - Na delação, Joesley também afirmou ter gravado o presidente Michel Temer dando aval para que o empresário continuasse pagando uma "mesada" ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que ele se mantivesse em silêncio após ser preso na Lava Jato. A gravação, segundo o jornal, foi feita em março deste ano.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência afirmou que Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar." (veja a íntegra da nota abaixo)
O empresário disse ainda que o ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, era a pessoa do PT com quem negociava valores de propina que seriam repassados a petistas e aliados. Mantega seria ainda quem tratava dos interesses da JBS no BNDES.
Mantega ainda não se manifestou sobre o tema. A defesa de Cunha disse que não se pronunciará.
O Supremo Tribunal Federal não confirmou nem negou se a delação da JBS já foi homologada por Edson Fachin. O STF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira. (G1)
Seguro de perda de colheita é liberado para agricultores de Araci e Serra Preta
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Agricultores das cidades de Serra Preta, na Bacia do Jacuípe, e Araci, na região sisaleira, tiveram o benefício do garantia-safra – espécie de seguro em caso de perda de produção – liberados nesta quarta-feira (17). O benefício, instituído a partir de 2003, é direcionado a agricultores com propriedade até cinco hectares.
Segundo a secretaria de agricultura de Serra Preta, os recursos devem beneficiar cerca de 865 famílias, que perderam a produção na safra 2015-2016 no município. Os prejuízos ocorreram em plantações de feijão e milho, as mais comuns na região.
Após a liberação do recurso, os produtores têm direito a receber R$ 850, divididos em cinco parcelas de R$ 170 pagos durante cinco meses, em agências da Caixa Econômica Federal ou lotéricas. “São pessoas que perderam toda a produção que é geralmente feita para a própria subsistência das famílias. O bom é que o dinheiro volta a circular na cidade e movimenta a economia”, conta Jorge Pimenta, assessor da secretaria de agricultura local.
Pimenta informa que dos 865 beneficiários, 171 estão pendentes com a secretaria, o que os impede de receber de imediato o benefício. “Eles vão receber o benefício, mas precisam vir até a prefeitura regularizar o cadastro”, diz. O garantia-safra é composto por recursos da União, a maior parte com mínimo de 40%, Estado e Municípios.
Agricultores das cidades de Serra Preta, na Bacia do Jacuípe, e Araci, na região sisaleira, tiveram o benefício do garantia-safra – espécie de seguro em caso de perda de produção – liberados nesta quarta-feira (17). O benefício, instituído a partir de 2003, é direcionado a agricultores com propriedade até cinco hectares.
Segundo a secretaria de agricultura de Serra Preta, os recursos devem beneficiar cerca de 865 famílias, que perderam a produção na safra 2015-2016 no município. Os prejuízos ocorreram em plantações de feijão e milho, as mais comuns na região.
Após a liberação do recurso, os produtores têm direito a receber R$ 850, divididos em cinco parcelas de R$ 170 pagos durante cinco meses, em agências da Caixa Econômica Federal ou lotéricas. “São pessoas que perderam toda a produção que é geralmente feita para a própria subsistência das famílias. O bom é que o dinheiro volta a circular na cidade e movimenta a economia”, conta Jorge Pimenta, assessor da secretaria de agricultura local.
Pimenta informa que dos 865 beneficiários, 171 estão pendentes com a secretaria, o que os impede de receber de imediato o benefício. “Eles vão receber o benefício, mas precisam vir até a prefeitura regularizar o cadastro”, diz. O garantia-safra é composto por recursos da União, a maior parte com mínimo de 40%, Estado e Municípios.
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