Redação Portal Cleriston Silva PCS
"Não anularei meu voto, não votarei em branco. Não cabe a omissão da neutralidade", afirmou Tebet. "Por tudo isso, ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos últimos dias de campanha, quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, o que é legítimo, mas sem apresentar suas propostas para os reais problemas do Brasil, depositarei nele o meu voto porque reconheço seu compromisso com a democracia e a constituição, o que desconheço no atual presidente", acrescentou a senadora.
"Até o dia 30 de outubro, estarei nas ruas, vigilante" - O anúncio era esperado e ocorre no mesmo dia em que o MDB liberou seus membros para votar em quem quiserem no segundo turno. Mais cedo, Tebet almoço com o petista e sua esposa, Janja, em São Paulo.
Na declaração, a senadora fez ainda "um desabafo" e criticou o governo de Jair Bolsonaro (PL), sem citar o nome do presidente. "De que vale irmos às nossas igrejas, proclamar a nossa fé, se não somos capazes de pregar o evangelho e respeitar o nosso próximo nos nossos lares, no nosso trabalho, nas ruas de nossa pátria?", questionou a emedebista, citando também o atraso na compra de vacinas e o armamento da população que ocorreu no atual governo.
A candidata ainda citou algumas propostas de governo que gostaria de ver implementadas por um eventual governo Lula. Entre elas estão o pagamento de uma poupança de R$ 5 mil aos estudantes que finalizarem o Ensino Médio, zerar a fila de cirurgias do Sistema Único de Saúde (SUS) e resolver o endividamento das famílias brasileiras, com foco naquelas que têm renda de até três salários mínimos. Tebet pediu ainda por uma equipe plural nos ministérios, com homens, mulheres e negros.
"Até o dia 30 de outubro, estarei nas ruas, vigilante. Meu grito será pela defesa da democracia e por justiça social. Minhas preces, por uma campanha de paz", finalizou a senadora.
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