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9 de out. de 2022

Neto apela ao crime eleitoral para tentar vitória, diz Osni Cardoso

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Materiais de divulgação do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, o ligam aos dois candidatos à Presidência, Lula (PT) e Bolsonaro (PL). O candidato ao governo do estado, desde o primeiro turno, tem adotado a postura de "tanto faz" quanto ao próximo presidente. Os materiais são divulgados uma semana após a Justiça baiana expedir mandado de busca e apreensão e determinar a proibição, sob pena de multa diária, de circulação de material que ligava a imagem de ACM à do ex-presidente Lula.

Para o líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Osni Cardoso, a estratégia demonstra o desespero do grupo do ex-prefeito. "Quer acender uma vela pra Deus outra pro Diabo para tentar reverter a derrota acachapante". Ele reforça que a atitude é crime eleitoral. "Lamentável que eles se sujeitem a isso, mas a população já sabe quem é o candidato de Lula e quem está só tentando enganar, mentindo o tempo todo", declarou.

Peças que não tenham identificação jurídica impressa induzem deliberadamente o eleitor ao erro e se enquadram em crime eleitoral, de acordo com o Artigo 21, Parágrafo 1°, da Resolução 23.610 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPF da pessoa responsável pela confecção, bem como de quem a contratou, e a respectiva tiragem, respondendo a pessoa infratora pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, por abuso de poder”, diz o texto da legislação. O ato é passível de multa, impugnação da candidatura e até cassação de mandato.

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