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O fato aconteceu por volta das 21h, e a vítima foi a óbito no local. Alex Saad era irmão do ex-vereador da cidade Nell Saad. Ainda não informações sobre a autoria e a motivação do crime.
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A gasolina ficou 8,7% mais cara na Bahia. Já o reajuste do diesel varia entre 11,3% (S10) e 11,5% (S 500). O reajuste foi feito pela Acelen, que administra a Refinaria Mataripe.
Segundo o G1, a empresa diz que os preços dos combustíveis produzidos pela refinaria segue critérios de mercado e variáveis como custo do petróleo.
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“Por volta de 3 horas da manhã, nós acordamos assustados: eu e meu esposo, com um barulho muito forte. Achamos que era alguma coisa perto da nossa casa, que era em casa, porque as porta de vidro estremeceram", disse uma mulher que mora perto das agências. A mulher detalhou que o barulho ensurdecedor era de bombas e tiros. "Parecia que era dentro da nossa casa, que é distante dos bancos. Foi bem assustador, bem assustador mesmo", contou.
Conforme a SSP-BA, informações preliminares apontam que uma agência teve o seu cofre violado, que em outro estabelecimento um caixa conseguiu ser aberto. Na terceira agência os criminosos não conseguiram cometer o roubo.
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Passado o primeiro turno da eleição geral deste ano, a rejeição segue como principal nó a desatar pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e surge como um problema maior para o líder Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o Datafolha, dizem não votar nele 51% dos eleitores, enquanto 46% afirmam o mesmo do petista.
No domingo passado (2), Bolsonaro teve uma votação surpreendente e aproximou-se mais de Lula do que haviam aferido antes do pleito as pesquisas. Ele teve 43,2%, ante 48,4% do petista.
Desde então, a campanha do presidente vinha tentado apresentar um político menos estridente e mais moderado, apesar de intensidade dos ataques pessoais contra o antecessor que ocupou o Planalto de 2003 a 2010 ter subido. O mesmo ocorre no caminho inverso, com o PT recuperando até uma frase de Bolsonaro sobre canibalismo.
Mas por ora saíram de cena as contestações do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas, somadas a ameaças golpistas supostamente apoiadas pelas Forças Armadas –subsistiram críticas às pesquisas. O Bolsonaro do segundo turno segue a chamar Lula de ladrão, quando não satanista ou cristofóbico, mas se apresenta como alguém que cometeu erros e apresenta apoios institucionais de governadores eleitos.
Isso até aqui: nesta sexta (7), o presidente fez ataques destemperados ao seu antecessor, chamado de "pinguço", e ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que comanda o Tribunal Superior Eleitoral. Tudo dentro do roteiro de quem tem uma rejeição considerada proibitiva por estrategistas eleitorais.
Com o estreitamento da disputa, de certa forma já notado com a desidratação de Ciro Gomes (PDT) no dia do pleito, a tática dual de Bolsonaro é o que lhe sobra para atrair indecisos e eleitores remanescentes do pedetista e de Simone Tebet (MDB) –ambos os rivais lhe emprestaram apoio com entusiasmo comedido.
Resta agora saber se a tática de demonização de Lula e do PT, que pode ter auferido votos na reta final para Bolsonaro, servirá para desgastar o petista. De saída, está dando resultado.
Ao longo do primeiro turno, não foi efetivo. O ex-presidente oscilou algo para cima sua taxa de rejeição, mas nunca passou dos 40%, mesmo depois da exposição no agressivo último debate daquela etapa na Globo, ocorrido no dia 29. Agora, está nos 46%, de resto uma alta esperada numa rodada só com dois competidores.
O petista, assim como o presidente, passou a semana organizando apoios para o segundo turno. Além de Ciro, bem a contragosto, e Tebet, com condicionantes, recebeu aval de diversos economistas de renome, o que pode lhe dar pontos de imagem em uma certa elite.
Nesta primeira rodada de pesquisa do segundo turno, o Datafolha ouviu 2.884 eleitores em 179 cidades, entre quarta (5) e esta sexta-feira (7).
Contratado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, o levantamento está registrado no TSE sob o número BR-02012/2022 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando o índice de confiança de 95%.
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Na largada da disputa do segundo turno da eleição presidencial deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marca 49% da intenção de votos aferida pelo Datafolha em sua primeira pesquisa desta etapa da corrida. Dizem votar em Jair Bolsonaro (PL) 44%. Os indecisos são 2%. Esses números dizem respeito ao total de votos, incluindo aí nulos, brancos e indecisos.
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Três agências bancárias foram explodidas na madrugada desta sexta-feira (7), na cidade de Irará, a 135 quilômetros de Salvador. De acordo com as informações iniciais, homens fortemente armados participaram da ação.Unidades especializadas das polícias Militar (Cipes) e da Civil (Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado - Draco) fazem um cerco na região para prender os assaltantes.
Os moradores foram acordados com barulhos de bomba e tiros. Os destroços ficaram espalhados por toda a rua. Também foram encontradas cápsulas e pedaços de cédulas de dinheiro no local.
As perícias nas agências serão realizadas ainda na manhã desta sexta-feira, com o objetivo de encontrar qualquer tipo de indício que apontem para a autoria dos ataques. Informações sobre os criminosos podem ser repassadas através do Disque Denúncia da SSP, pelo telefone 181.
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Em um hoje longínquo 2010, uma estudante paulista disse que eleitores do Nordeste não eram gente e deveriam ser afogados. A postagem feita após a vitória de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência ganhou repercussão e resultou em uma condenação na Justiça Federal de São Paulo por crime de racismo.
Doze anos e três eleições presidenciais depois, o preconceito que na época foi encarado como um caso isolado não só se repete, mas ganhou escala e contornos de ataques massivos após o resultado do primeiro turno da eleição deste ano.
A larga margem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que obteve 67% dos votos válidos no Nordeste, desencadeou uma onda de ataques contra eleitores nordestinos que partiram de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Um dos ataques após a eleição veio do próprio presidente, nesta quarta-feira (6). Em uma transmissão nas redes sociais, Bolsonaro associou o analfabetismo à vitória de Lula no Nordeste e culpou o PT por índices negativos na área na região.
“Lula venceu em 9 dos 10 estados com maior taxa de analfabetismo. Você sabe quais são esses estados? No nosso Nordeste”, disse.
A afirmação foi rebatida nesta quinta (6) por Lula, que buscou trazer o tema para o centro do debate eleitoral: “Quem tem uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse sujeito. Os nordestinos estão em todo o Brasil, trabalham e constroem esse país. Que Bolsonaro busque o voto da turma da rachadinha do Queiroz”.
Nas redes sociais e aplicativos de mensagem, os ataques começaram com o avançar da contabilização dos votos no domingo (2).
Em áudio apócrifo que viralizou, um homem afirma que os eleitores do Nordeste deveriam morrer. “Esses nordestinos têm que morrer metade, aonde é que se viu, os caras… 66% para o Lula, esses caras não merecem. […] Esses nordestinos tem que morrer tudo de fome [sic], tem que desmembrar o Nordeste do Brasil”.
Mas as mensagens não ficaram apenas no anonimato. Em Uberlândia, cidade do Triângulo Mineiro, a advogada e vice-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na cidade, Flávia Moraes, postou um vídeo em tom ofensivo contra os eleitores do Nordeste.
Ao lado de duas amigas e com uma taça de vinho na mão, atacou: “Nós geramos empregos, pagamos impostos e gastamos nosso dinheiro lá no Nordeste. Não vamos mais ao Nordeste dar nosso dinheiro para quem vive de migalhas. Vamos gastar no Sudeste, no Sul ou até fora do país”.
A OAB Uberlândia alegou que a fala não reflete o posicionamento da instituição, mas disse que não se manifesta sobre declarações de cunho pessoal de seus inscritos. Também informou que a advogada pediu licença do cargo.
Em Ouro Preto do Oeste, em Rondônia, uma dentista postou um vídeo em uma rede social no qual critica o voto dos eleitores do Nordeste em Lula e afirma que os demais estados sustentam a região.
“Sobre o Nordeste votar ainda no Lula, eu acho que o Nordeste deveria parar para pensar que quem vai lá e sustenta o turismo somos nós brasileiros que trabalha [sic] de verdade”, afirmou.
Na sequência, associou a região à miséria e à exploração sexual infantil: “Nós vamos lá ‘turistar’ e gastar para aquelas famílias que vivem na miséria sobreviver [sic]. Quem já foi ‘turistar’ lá no Nordeste, vocês já viram como eles vivem, já viram a prostituição infantil?”.
Uma das postagens que ganhou maior relevância veio do comentarista Rodrigo Constantino. Em uma rede social, ele exibiu um mapa do Brasil destacando a região Nordeste como “Cuba do Sul”. “Temos uma conclusão clara nessas eleições: a parte do país que mais recebe assistencialismo decide sobre a parte do país que mais produz para o PIB”, escreveu.
A mesma imagem foi publicada uma rede social do Colégio São Marcos, de São Luís (MA). O colégio apagou a publicação e alegou que a postagem foi feita de maneira equivocada por um funcionário na conta institucional do colégio.
Presidente da seccional Pernambuco da OAB, Fernando Ribeiro Lins, classifica os casos como crime de xenofobia, que é equiparado ao de racismo na legislação penal. Por isso, qualquer pessoa nordestina alvo de ofensas pode ingressar com uma representação junto ao Ministério Público Federal, segundo ele.
“Racismo é um crime inafiançável. Admitindo uma condenação, não é possível pagar fiança para se livrar. Qualquer pessoa que pratique está sujeita a uma pena dura.”
O Conselho Federal da OAB e os presidentes das seccionais da ordem nos estados da região também repudiaram os ataques ao Nordeste.
Na avaliação de especialistas, os ataques revelam desconhecimento sobre o Nordeste e seu papel na história, economia e cultura brasileiras. Também reforçam estigmas e tentam diminuir os eleitores de uma região onde vivem 53 milhões de brasileiros.
O historiador Severino Vicente, da Universidade Federal de Pernambuco, classifica a xenofobia como uma doença social.
“É querer negar ao outro o direito de ser o que ele é, é a tentativa de reduzir o outro e dizer que só interessa aquilo que é parecido comigo. O preconceito é filho da deseducação, daquele que não abre a cabeça e observa o mundo”, diz.
O historiador também destaca a construção do Nordeste para a construção de cidades como Brasília e para o avanço econômico de municípios, como o caso de São Paulo, que tem diversos imigrantes nordestinos: “o Brasil é filho do Nordeste e construímos as bases da nacionalidade”.
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas e professor da Universidade de Federal de Minas Gerais, Camilo Aggio destaca que os discursos de ódio, preconceito e xenofobia já existem na sociedade, mas tendem a ser alimentados e potencializados em ecossistemas digitais.
“Existe um adensamento de grupos sociais com a construção de tribos com epistemologias próprias. Por isso, tantos grupos se sentem autorizados a propagar discurso de ódio. Eles se sentem amparados por um agrupamento”, explica.
Na avaliação de Aggio, o próprio presidente Jair Bolsonaro incita ataques, além de possuir um discurso que dá segurança e proteção a quem ataca: “Há uma aposta na inimputabilidade, como foi no caso do indulto ao [ex-deputado] Daniel Silveira”.
Senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB) diz que, além de estimular preconceitos contra o Nordeste, Bolsonaro virou as costas para a região durante o seu mandato: “Nós, aqui no Nordeste, votamos de modo consciente”, afirmou.
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“Vigilantes da região solicitaram o apoio de policiais de Cardeal da Silva, que ao chegarem à localidade presenciaram os suspeitos colocando o material em dois veículos. Segundo os presos, seis animais foram mortos”, finalizou o comandante. Nos carros ainda foram encontrados dois machados, cordas, luvas, ferramentas, além de placas veiculares.
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