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cleristonsilva.com

6 de jul. de 2021

MP recomenda que Capim Grosso regularize sua Guarda Municipal

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Rafael Macedo Coelho Luz Rocha, recomendou ao prefeito do Município de Capim Grosso que regularize o provimento dos cargos de comandante e subcomandante da sua Guarda Municipal, que devem ser preenchidos somente com servidores concursados na carreira. O promotor recomendou ainda que sejam exonerados os atuais ocupantes de comando e subcomando que não sejam servidores de carreira, bem como os guardas municipais efetivo que estejam integrando os quadros e não tenham ingressado por meio de concurso público próprio.

Considerando a possibilidade de que os cargos fiquem vagos, o promotor de Justiça recomendou que a Prefeitura comunique formalmente à classe para que realize o procedimento próprio para indicação da lista a partir da qual serão escolhidos os novos ocupantes dos cargos vagos. No período de transição e até cumprida a elaboração da lista, a Prefeitura poderá nomear chefias interina, desde que ocupadas s somente por servidores concursados e integrantes da Guarda Municipal.

Procurado pela justiça de SP é preso pela PRF em Ribeira do Pombal

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um homem de 40 anos foi preso no início da tarde desta segunda-feira, 5, no Km 170 da BR-110, em trecho que pertence ao município de Ribeira do Pombal, distante a 117 km de Serrinha, no nordeste do estado da Bahia.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as equipes realizavam a fiscalização na região, quando abordaram um veículo, modelo Ford Focus. Após ser averiguado, os agentes verificaram a existência de um mandado de prisão em aberto, expedido no estado de São Paulo, em outubro do ano de 2019.

Diante dos fatos, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária local onde serão adotadas as medidas cabíveis.

Receita Federal deve lançar concurso com 699 vagas e salários de até R$ 21 mil

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A Receita Federal deverá realizar um concurso com 699 vagas ainda em 2021. A previsão é que sejam oferecidas 230 oportunidades para Auditor-Fiscal e 469 para Analista-Tributário. Segundo o site Folha Dirigida, representantes do Sindifisco Nacional se reuniram com o subsecretário-geral da Receita Federal, o auditor-fiscal Décio Rui Pialarissi, que afirmou que a autorização para o novo concurso público “está muito próxima”. A expectativa é que o prazo entre o edital e a prova seja de dois meses, ao invés dos quatro meses habituais para esse tipo de concurso.

Em 2019 o Congresso estipulou o salário inicial dos auditores para R$ 21.029,09. Para Analista Tributário, o vencimento é de R$ 12.142,39. Além disso, os profissionais recebem uma série de benefícios como bônus de eficiência, pago em adição ao salário normal, redução do número de níveis na tabela salarial (de 13 para 9) e no tempo de mudança para o próximo nível (18 meses para 12), o que permite o servidor chegar mais rápido ao teto da carreira (8 anos).

Governo da Bahia vai aguardar mais uma semana para anunciar retorno às aulas

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O governador da Bahia,  Rui Costa (PT), afirmou que vai aguardar mais uma semana para confirmar o retorno às aulas semipresenciais. "Vamos observar por mais uns dias, mais um final de semana. Eu estou tomando uma medida de prudência", declarou, em uma live nas redes sociais na noite desta terça-feira (6).

O petista tem pedido, em inaugurações no interior, que os prefeitos também se preparem para o retorno simultaneamente com a rede estadual. Ele quer superar o prazo de 15 dias de baixos índices de Covid-19 após os festejos de São João para sinalizar um retorno.

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.235 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 3.218 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (6) também registra 116 óbitos. A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 69%.

Petrobras anuncia aumento no diesel, gasolina e gás de cozinha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O preço do litro da gasolina foi reajustado de R$ 2,53 para R$ 2,69 e o do óleo diesel, de R$ 2,71 para R$ 2,81, segundo a Petrobras. Com isso, os dois combustíveis vão ficar 6% e 3,7%, respectivamente, mais caros a partir desta terça-feira (6). Essas são as primeiras altas da gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses.

A Petrobras anunciou também reajuste do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo). O kg do combustível passará para R$ 3,60, um aumento médio de R$ 0,20 (+6%). O GLP já havia sido reajustado em 6%, em junho passado.

Segundo a Petrobras, os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Nesta segunda-feira (5), o barril da commodity é negociado em Londres a quase US$ 76. Os contratos no mercado futuro aceleraram após notícias de que a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) adiou, pela segunda vez, a sua reunião ministerial.

A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que "busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais", mas que se mantém alinhada ao mercado internacional.

5 de jul. de 2021

Dupla de assaltantes de Serrinha morre em troca de tiros com a PM em Feira de Santana

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Dois homens morreram na noite de sábado (3) após trocarem tiros com policiais da Rondesp Leste, no Conjunto Feira X, em Feira de Santana. Eles foram identificados apenas pelos apelidos de "Preá" e "Juninho" e residiam no bairro Vila de Fátima, em Serrinha.

Durante a ação, segundo o site Acorda Cidade, foram apreendidos um revólver de calibre 32 com cinco munições, sendo três deflagradas e duas intactas; outro revólver calibre 32 com seis munições, sendo duas deflagradas e quatro intactas; uma pistola calibre .40, com um carregador para 12 munições, restando apenas dois cartuchos intactos e um veículo Fiat Punto de cor prata, que fora objeto de roubo na cidade de Conceição do Jacuípe.


Segundo a Polícia Militar, a equipe foi acionada após alerta transmitido pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom) sobre um veículo roubado na cidade de Conceição do Jacuípe. As guarnições realizaram uma barreira em local estratégico quando o veículo roubado foi visualizado por uma guarnição.

Conforme os policiais, foi dada a voz de parada, porém, os homens empreenderam fuga, efetuando disparos contra a guarnição. Após os suspeitos serem alvejados, os policiais prestaram socorro aos feridos para o Hospital Geral Clériston de Andrade, porém não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade hospitalar.

Lula tem 41,3% das intenções para 2022 contra 26,6% de Bolsonaro, diz pesquisa

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A Confederação Nacional do Transporte divulgou, nesta segunda-feira, 05, os resultados da rodada 149 da Pesquisa CNT de Opinião. Realizada em parceria com o Instituto MDA de 1º a 3 de julho de 2021, a pesquisa mostra as avaliações do governo e o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro , que atingiu o seu pior patamar. Sobre as eleições presidenciais de 2022, a pesquisa traz as intenções de voto dos entrevistados, tópico que Lula lidera com 41,3%, além da opinião sobre os tipos de urna eleitoral.

A pesquisa CNT traz também a percepção da população sobre questões relacionadas à situação do país para emprego, saúde, educação e segurança pública. Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança. Confira:

Intenção de voto para eleições de 2022:
Lula - 46,3%
Bolsonaro - 26,6%
Ciro Gomes - 5,9%
Sérgio Moro - 5,9%
João Dória - 2,1%
Branco/Nulo - 8,6%
Indecisos - 7,8%

Avaliação do Governo Bolsonaro:
Positiva (ótimo + bom) - 27,7%
Regular - 22,7%
Negativa (ruim + péssimo) - 48,2%

Avaliação pessoal do presidente Jair Bolsonaro:
Aprovação - 33,8%
Desaprovação - 62,5%
Não souberam responder ou não responderam - 3,7%

*A desaprovação é a maior já atingida pelo presidente. Em outubro de 2020, ele tinha 43,2% de desaprovação, em fevereiro deste ano 51,4%.

Confiança nas urnas eletrônicas:
Elevada - 32,9%
Moderada - 30,8%
Baixa - 15,8%
Sem confiança - 18,7%

Gravações indicam que Bolsonaro demitiu ex-cunhado por não entregar salário em esquema de rachadinha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O presidente Jair Bolsonaro demitiu o ex-cunhado André Siqueira Valle do cargo de assessor por não entregar a maior parte do seu salário para um suposto esquema de rachadinha. O caso teria ocorrido quando Jair Bolsonaro ainda era deputado federal e foi revelado por gravações da irmã do assessor, Andrea Siqueira Valle, obtidas pelo UOL.

André Siqueira é irmão da segunda mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle. Bolsonaro se casou com ela em 1998 e desde então pelo menos 18 parentes de Ana Cristina foram nomeados a cargos em seu gabinete ou no dos filhos Carlos e Flávio.

As nomeações são alvos de investigação por um suposto esquema de funcionários fantasmas e rachadinhas que chegam a 90% do valor do salário dos nomeados. De acordo com as gravações, André se negou a entregar parte do seu salário e então foi demitido a pedido de Bolsonaro:

“O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele nunca me devolve o dinheiro certo’. Não sei o que deu pra ele”, conta Andrea em um trecho do áudio.

Além dos áudios, Andrea teria revelado em pelo menos outras duas ocasiões a fontes próximas a ela o esquema de desvio de salários operado no gabinete de Jair, segundo a reportagem.

André trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro entre novembro de 2006 a outubro de 2007. Neste período seu salário era de 6.010,78 reais. Apenas nos últimos 15 dias, em uma breve mudança de cargo antes de ser exonerado, passou a receber metade deste valor, cerca de 3 mil reais.

Antes de ser nomeado no gabinete de Jair Bolsonaro, André também ocupou cargo no gabinete de Carlos Bolsonaro, entre 2001 e 2005 e depois de fevereiro de 2006 até novembro daquele ano, quando foi nomeado por Jair.

Já a irmã Andrea, autora das gravações, é o centro da investigação de esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro. Ela ocupou cargos nos gabinetes de Jair, Carlos e Flávio durante vinte anos.

De acordo com a investigação, no período em que ocupou os cargos, Andrea frequentava academias três vezes ao dia e fazia bicos de faxineira. Enquanto esteve no gabinete de Flávio, ela ainda teria sacado em dinheiro mais de 98% dos seus vencimentos, 663 mil reais.

4 de jul. de 2021

Após denúncia de propina de US$ 1 por vacina, Bolsonaro se vê atacado por todos os lados e com dificuldade de discurso

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A semana que começou no Palácio do Planalto ainda com a ressaca do depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) à CPI da Covid terminou com a abertura de dois inquéritos —um para investigar atos antidemocráticos e outro para apurar suposto crime de prevaricação no caso Covaxin.

Entre esses dois pontos, em entrevista à Folha na terça-feira (29), Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como vendedor de vacinas, afirmou que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. Disse que o diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, cobrou a propina em um jantar em Brasília no dia 25 de fevereiro. Dias foi exonerado após a entrevista.

O balanço de assessores do Planalto é que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chega ao momento mais crítico de seu governo atacado por todos os lados, com sua autoconcedida bandeira anticorrupção chamuscada, sem uma estratégia a seguir e, consequentemente, carente de um discurso que o coloque em uma posição de segurança.

Ao longo dos últimos dias, o mandatário foi do silêncio —chegou até a evitar seus apoiadores no Palácio da Alvorada por dois dias— à verborragia de costume para tentar mobilizar a base mais radical. Auxiliares do presidente reclamam que não há um comando na defesa de Bolsonaro e, assim, o governo age a reboque dos acontecimentos. Muitas vezes, de maneira atabalhoada.

Foi o que aconteceu, por exemplo, na noite de 23 de junho, quando o ministro Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral) levou um dos investigados pela CPI, Elcio Franco, assessor especial da Casa Civil e ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, para dar uma resposta às denúncias de Luis Miranda e de Luis Ricardo Fernandes Miranda, servidor do Ministério da Saúde e irmão do deputado.

Eles trouxeram à tona supostas irregularidades no contrato de compra da vacina indiana Covaxin. Onyx não esclareceu pontos nebulosos da acusação, como o que Bolsonaro fez ao tomar conhecimento do que os dois apresentaram a ele. Em vez de expressar preocupação do governo em desvendar o que foi relatado pelos irmãos Miranda, o ministro foi para o ataque e anunciou que a Polícia Federal iria investigá-los.

Uma primeira explicação do que Bolsonaro teria feito diante do que os Miranda contaram só veio no dia seguinte, quando senadores governistas da CPI disseram que o presidente levou os relatos ao general Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde.

Cinco dias depois das ameaças feitas por Onyx, Bolsonaro procurou afastar de si a responsabilidade, adotando um discurso semelhante ao do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na época do escândalo do mensalão, quando o petista alegava não saber dos desvios em seu governo.

“Ele [o deputado Luis Miranda] que apresentou [informações sobre a compra da vacina], eu nem sabia como é que estavam as tratativas da Covaxin porque são 22 ministérios. Só o ministério do Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional] tem mais de 20 mil obras. [O Ministério da Infraestrutura], do Tarcísio [de Freitas] não sei, deve ter algumas dezenas, centenas de obras.”

“Não tenho como saber. O da Damares [Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos], o da Justiça, o da Educação. Não tenho como saber o que acontece nos ministérios, vou na confiança em cima de ministro, e nada fizemos de errado”, disse Bolsonaro a apoiadores na manhã de 28 de junho.

Apenas na tarde de 29 de junho, o governo decidiu suspender o contrato com a Precisa Medicamentos para obter 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. “Por orientação da Controladoria-Geral da União, por uma questão de conveniência e oportunidade, decidimos suspender o contrato para que análises mais aprofundadas sejam feitas”, afirmou naquele dia o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Na sexta-feira (2), a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de inquérito para apurar o suposto crime de Bolsonaro por prevaricação no caso Covaxin. A ministra Rosa Weber determinou a abertura do inquérito, afirmando, entre outros pontos, que a manifestação da PGR “permite concluir que a conduta eventualmente criminosa atribuída ao chefe de Estado teria sido por ele perpetrada no atual desempenho do ofício presidencial”.

Autor da acusação de que integrante do Ministério da Saúde pediu propina de US$ 1 por dose de vacina, Luiz Paulo Dominguetti Pereira deu um tumultuado depoimento à CPI na quinta-feira (1º) e confirmou o que havia dito na entrevista.

No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos e a abertura de outra investigação para apurar a existência de uma organização criminosa digital voltada a atacar as instituições a fim de abalar a democracia, driblando pedido da PGR.

O turbilhão de acontecimentos atingiu Bolsonaro em seu ponto mais sensível, as redes sociais. O entorno do presidente detectou que, de fácil compreensão, o caso da propina de US$ 1 colou no governo. De acordo com estudo do Banco Modalmais e da AP Exata, empresa de análise de dados, a crise no Ministério da Saúde derrubou a confiança no presidente aos níveis mais baixos do mandato.

Durante a semana houve momentos em que apenas 9% dos posts que mencionavam Bolsonaro despertavam confiança, segundo a análise. O estudo apontou que a perda de credibilidade teve reflexo também em grupos de direita, que estranharam a inação do presidente em relação às denúncias de corrupção que se abateram sobre o governo.

Foi esta percepção, por exemplo, que levou a uma nova investida da militância em antigas estratégias, como a reprodução massiva de narrativas favoráveis ao governo durante a madrugada, de forma a tentar pautar as redes já no início do dia, diz a análise. Também levou Bolsonaro a quebrar o silêncio e voltar a radicalizar o discurso. Ele voltou a levantar suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas. Outro alvo dos ataques presidenciais são os senadores que integram a CPI.

Aliados do presidente temem que as agressões tenham reflexo em ambientes como a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, que em breve irá se debruçar sobre a indicação de Bolsonaro para a vaga que o ministro Marco Aurélio deixará no STF no próximo dia 12, quando vai se aposentar.

O nome preferido da família Bolsonaro, o atual advogado-geral da União, André Mendonça, já conta naturalmente com alta rejeição no Senado. Ele vinha trabalhando para reduzi-la, mas a intempestividade do chefe e o desgaste da CPI tende a atrapalhá-lo. Alguns dos alvos mais frequentes de Bolsonaro, como o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), são titulares da CCJ, responsável por sabatinar o indicado e aprová-lo ou não.

As próximas semanas devem gerar mais desgaste ao governo, com a manutenção das suspeitas de corrupção no debate público, dizem aliados do presidente. Além disso, há pressão para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), autorize a prorrogação da CPI.

3 de jul. de 2021

Câmeras de segurança registram assalto em franquia de empresa de bebidas em Ipirá

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Câmeras de segurança registraram um assalto na noite de sexta-feira (2) em uma franquia de empresa de bebidas em Ipirá, município a cerca de 162 km de Serrinha. Ninguém ficou ferido.

Imagens de câmeras de segurança mostram toda a ação na franquia, que é da Ambev. Por volta das 19h, uma dupla armada chegou ao local em um carro, estacionou e entrou na empresa.

Em seguida, as imagens mostram quando a dupla vai até uma sala onde estavam o gerente da franquia e um conferente financeiro. Os suspeitos renderam os funcionários e começaram a recolher os aparelhos celulares das vítimas e levaram R$ 35 mil do estabelecimento.

Os representantes do local preferiram não se posicionar sobre o caso, mas destacou que apesar do susto, todos estão bem.

2 de jul. de 2021

Lista com vacinas vencidas inclui mais de 1,2 mil pessoas em 84 cidades baianas

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Oitenta e quatro cidades baianas constam na lista dos locais que vacinaram lotes da AstraZeneca, na primeira dose, fora do prazo de validade. No total, 1.217 pessoas no estado vão precisar voltar às unidades de saúde para iniciar a imunização. Em reportagem desta sexta-feira (2), a Folha de São Paulo informou que pelo menos 26 mil doses do imunizante foram aplicadas no país em tempo superior à validade.

Segundo a reportagem, Salvador foi a quinta em número de imunizados com lotes fora do prazo validade, com 824 pessoas na condição. A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador no entanto, nega e afirma que a capital baiana não registra ocorrência de aplicação de doses vencidas. O lote com 70% das doses vencidas foi o 4120Z005 com prazo limite de 14 de abril. Os outros lotes com o problema tem o número e a validade abaixo:
 
4120Z001 -29.mar
4120Z004 -13.abr
CTMAV501-30.abr
CTMAV505 -31.mai
CTMAV506 -31.mai
CTMAV520 - 31.mai
4120Z025 - 4.jun

A recomendação é que a pessoa que recebeu a vacina com os lotes citados volte de novo ao posto de saúde e peça nova aplicação. Para isso, é preciso esperar até 28 dias da data em que tomou a dose errada. Em 38 cidades do estado, apenas uma pessoa foi vacinada irregularmente. Veja abaixo a lista com as cidades e a quantidade de pessoas que tomou a dose vencida no mesmo município:

Salvador     824
Itabuna    78
Vitória da Conquista    76
Barreiras    24
Candeias     19
Camaçari    15
Andorinha    9
Licínio de Almeida    8
Muritiba    8
São Francisco do Conde    8
Feira de Santana    7
Iramaia    6
Itarantim     6
Riachão das Neves    6
Juazeiro    5
São Sebastião do Passé    5
Camacã    4
Capela do Alto Alegre    4
Conceição do Jacuípe    4
Itagi    4
Itaparica    4
Anagé    3
Casa Nova     3
Igrapiúna    3
Lauro de Freitas    3
São Domingos     3
Senhor do Bonfim    3
Banzaê    2
Barra do Rocha    2
Bonito    2
Cândido Sales    2
Glória     2
Ibirataia    2
Irecê    2
Itapebi    2
Itapetinga    2
Jiquiriçá    2
João Dourado    2
Nova Canaã    2
Nova Soure    2
Piraí do Norte    2
Ponto Novo    2
Rui Barbosa    2
Seabra    2
Uauá    2
Aramari    1
Boa Nova     1
Boquira    1
Caém    1
Caetanos    1
Canápolis    1
Capim Grosso    1
Catu    1
Coração de Maria    1
Iaçu     1
Ibicuí    1
Ibirapitanga    1
Ibirapuã    1
Ibititá    1
Ichu    1
Ipecaetá    1
Itatim    1
Itororó    1
Ituaçu    1
Jaguaquara     1
Jequié    1
Jeremoabo    1
Luís Eduardo Magalhães    1
Malhada de Pedras    1
Nova Ibiá    1
Paulo Afonso    1
Pedrão    1
Pedro Alexandre    1
Porto Seguro    1
Santa Cruz Cabrália    1
Santo Antônio de Jesus    1
Santo Estêvão    1
Sento Sé    1
Serra Preta    1
Simões Filho    1
Teixeira de Freitas    1
Terra Nova    1
Valença    1
Wanderley    1

Acidente entre carro e veículo funerário deixa um morto na BA-052, em Anguera

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um acidente na manhã desta sexta-feira, 2, entre um carro de passeio e um veículo funerário, deixou uma pessoa na BA-052, em trecho que pertence ao município de Anguera, distante a 106 km de Serrinha, no centro-norte do estado.

Informações preliminares apontaram que a vítima teria ficado presa entre as ferragens do carro. No entanto, até o momento, não houve mais informações sobre a identidade da pessoa que morreu e nem qual veículo ela estava.

O Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar (PM-BA) também não soube dar mais detalhes a respeito das circunstâncias da batida ou se houveram outros feridos.

Em decorrência da gravidade do acidente, a rodovia precisou ser interditada para que pudesse ser realizada a remoção dos veículos. Ambos os automóveis ficaram completamente destruídos após a batida.

O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para prestar atendimento aos envolvidos. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) também foi chamado, para fazer a perícia no local.



Suspeito de matar primo a pedradas após briga é preso em Euclides da Cunha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um rapaz suspeito de matar o primo, foi preso nesta quinta-feira (1º), na cidade de Euclides da Cunha, no Semiárido Nordeste II. O crime ocorreu em maio deste ano, equipes da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) também apreenderam um outro suspeito.

De acordo o coordenador da 25ª Coorpin/Euclides, delegado Paulo Jason Mello, Gilberto da Mota Silva foi morto a pedradas depois de uma discussão. "O crime causou grande comoção e repercussão, dada a futilidade e as circunstâncias em que foi cometido, tendo em vista que os autores e a vítima bebiam juntos momentos antes", disse

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), os mandados foram cumpridos na sede da Coordenadoria, onde a dupla permanece à disposição da Vara Criminal. As diligências contaram com o apoio de policiais militares.

Secretário de Educação reforça expectativa de retorno de atividades presenciais ainda em julho

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues reforça a possibilidade, já antecipada pelo governador Rui Costa, de que as atividades presenciais na rede estadual de ensino sejam retomadas ainda em julho. De acordo com o secretário, a intenção é dar início ao ensino híbrido, com a presença dos estudantes em partes da semana e com a continuação de atividades remotas.

"O próprio está com a previsão de, caso os números continuem caindo, ainda em julho quer voltar semipresencial, aquele modelo intermediário, misto. Três dias em casa, três dias na escola. Tempo em casa, tempo em escola. Mas tudo depende desses números dos próximos dias", explicou Rodrigues durante o ato em celebração ao Dois de Julho, nesta sexta-feira (2). Segundo ele, ainda não dá para retomar "a normalidade no conceito do passado". "A intenção nossa, o governador já está anunciando isso, é que, se os números continuarem caindo como estão, a nossa tendência é retornar. Mas ainda é muito prudência. Nós não temos esses dados ainda. A expectativa é que a gente aguarde", aponta.

Conforme o secretário, o governo espera o resultado dos festejos juninos nos números da pandemia para delimitar os próximos passos com relação à educação. "Nós já temos uma taxa de ocupação de leitos próxima daquilo que o governador anuncia. Vamos aguardar para ver se na próxima semana a gente tem um resultado que é efeito dos 10 dias de São João. É justamente quando se vence, se tiver de acontecer, deverá ser explicitado nos próximos dias. Aguardando isso, a gente já tem um planejamento", completou.

Rodrigues ainda reforçou a necessidade de engajar toda a comunidade escolar para lidar com os novos modelos que devem ser adotados, seja na forma híbrida ou na retomada 100% presencial, que ainda deve demorar a acontecer. "Temos que engajar, chamar os professores e os servidores para fazer uma preparação, fazer uma formação para que o retorno aconteça de uma maneira equilibrada".

Apesar da previsão do secretário de Educação, os professores da rede estadual de ensino têm mantido uma postura resistente ao reinício das aulas, ainda que em formato híbrido. Na última quarta (30), o diretor-geral da APLB Sindicato, Rui Oliveira, revelou que a intenção do governo deverá encontrar alguma dificuldade para ser concretizada.

De acordo com Oliveira, uma pesquisa interna realizada pela própria APLB consultou 13 mil profissionais em todo o território baiano. Destes, 97% decidiram que só retornarão as aulas presenciais após concluírem o calendário vacinal com a aplicação da segunda dose.

Rosa Weber, do STF, determina abertura de inquérito para investigar Bolsonaro no caso Covaxin

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro para apurar se ele cometeu o crime de prevaricação ao ignorar denúncias de irregularidades acerca das negociações para compra da vacina Covaxin. A magistrada também autorizou que a Polícia Federal colha depoimento do chefe do Executivo.

A magistrada atendeu pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigar o caso. A solicitação da Procuradoria, porém, só foi feita após pressão de Rosa Weber. Isso porque, inicialmente a PGR havia pedido para aguardar o fim da CPI da Covid para se manifestar sobre a necessidade ou não de investigar a atuação do chefe do Executivo neste caso. A ministra, que é relatora do caso, porém, rejeitou a solicitação e mandou a PGR se manifestar novamente sobre o caso.

Em uma decisão com duras críticas à PGR, a magistrada afirmou que a Constituição não prevê que o Ministério Público deve esperar os trabalhos de comissão parlamentar de inquérito para apurar eventuais delitos. “Não há no texto constitucional ou na legislação de regência qualquer disposição prevendo a suspensão temporária de procedimentos investigatórios correlatos ao objeto da CPI”, disse. Segundo a ministra, "no desenho das atribuições do Ministério Público, não se vislumbra o papel de espectador das ações dos Poderes da República".

A suspeita sobre a compra de vacinas veio à tona em torno da compra da vacina indiana Covaxin, quando a Folha revelou no último dia 18 o teor do depoimento sigiloso do servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda ao Ministério Público Federal, que relatou pressão "atípica" para liberar a importação da Covaxin.

Rosa também autorizou o depoimento de Luís Ricardo Miranda e de seu irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-DF). Além disso, autorizou que a PF e a PGR busquem informações junto à Controladoria-Geral da União, ao Tribunal de Contas da União, à Procuradoria da República no Distrito Federal e àCPI da Covid sobre as negociações relativas à Covaxin.