Redação Portal Cleriston Silva PCS
Em ação no início da tarde de quarta feira, 17, policiais rodoviários federais recuperaram uma motocicleta furtada na BR-101, no trecho de Conceição do Jacuípe.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 17h30, a proprietária da moto entrou em contato com os agentes e informou que seu veículo havia sido furtado horas antes na cidade de Amélia Rodrigues.
Os policiais faziam uma fiscalização de rotina na rodovia quando avistaram dois homens removendo peças de uma moto, que estava na carroceria de uma caminhonete. Ao perceber a presença da equipe, os suspeitos fugiram em direção à uma região de mata fechada.
A ocorrência foi encaminhadas à delegacia de polícia judiciária local. A moto ficará disponível para a restituição de seu legítimo proprietário.
20 de out. de 2018
19 de out. de 2018
Pesquisa CUT/Vox Populi traz Bolsonaro com 53% e Haddad com 47%
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A diferença entre o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e o candidato do PT, Fernando Haddad, está em 6 pontos percentuais. De acordo com pesquisa feita pelo instituto Vox Populi, Bolsonaro está com 53% dos votos válidos e Haddad, com 47%.
O levantamento foi feito na terça-feira e quarta-feira, antes, portanto, da publicação das denúncias envolvendo a prática de crime eleitoral da campanha de Bolsonaro, por meio do financiamento empresarial da distribuição em massa de fake news via listas de WhatsApp.
No voto estimulado, Haddad lidera na região Nordeste, vencendo Bolsonaro por 57% a 27%. Nas demais regiões, o presidenciável do PSL lidera, alcançando 21 pontos percentuais de vantagem sobre o adversário nas regiões Sudeste e Sul.
Em termos absolutos, Bolsonaro aparece com 44% e Haddad com 39%. Brancos e nulos somam 12% e outros 8% disseram não saber/não responderam. A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios.
A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018.
A diferença entre o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e o candidato do PT, Fernando Haddad, está em 6 pontos percentuais. De acordo com pesquisa feita pelo instituto Vox Populi, Bolsonaro está com 53% dos votos válidos e Haddad, com 47%.
O levantamento foi feito na terça-feira e quarta-feira, antes, portanto, da publicação das denúncias envolvendo a prática de crime eleitoral da campanha de Bolsonaro, por meio do financiamento empresarial da distribuição em massa de fake news via listas de WhatsApp.
No voto estimulado, Haddad lidera na região Nordeste, vencendo Bolsonaro por 57% a 27%. Nas demais regiões, o presidenciável do PSL lidera, alcançando 21 pontos percentuais de vantagem sobre o adversário nas regiões Sudeste e Sul.
Em termos absolutos, Bolsonaro aparece com 44% e Haddad com 39%. Brancos e nulos somam 12% e outros 8% disseram não saber/não responderam. A pesquisa foi contratada pela CUT e contou com 2 mil entrevistas aplicadas em 120 municípios.
A margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número BR-08732/2018.
Pai e filho são resgatados de trabalho escravo em Entre Rios
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um homem e seu filho, que não tiveram suas identidades reveladas, foram resgatados nesta semana em condições análogas a de escravidão na Fazenda Riachão, em Entre Rios, a 168 km de Serrinha. O responsável pelo local seria de Manoelito Argôlo dos Santos, ex-prefeito da cidade, proprietário de diversas fazendas de gado e pai do ex-deputado federal Luiz Argôlo, que cumpre pena de 11 anos e 11 meses em regime fechado após condenação na Operação Lava-Jato.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), o homem em condições análogas à de escravidão estava em um casebre sem água, com gambiarras elétricas, manchas de fezes de morcegos nas paredes e banheiro contendo apenas um vaso sanitário sem descarga. Segundo a Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTE-BA), o homem estava no local com o filho, de 12 anos, que não trabalhava na fazenda, mas vivia no casebre.
No local, não havia armário para armazenar alimentos, o que obrigava os dois moradores a usar arames para pendurar a comida em sacos, como forma de proteger os alimentos de roedores.
O homem relatou aos auditores que teve que levar colchões e roupas de cama próprios, pois o empregador não os fornecia. Além disso, eles tinham que usar a água suja de um poço, armazenada em vasilhames de óleo reaproveitados.
Outra fazenda - Já na Fazenda Rancho Alegre, também de propriedade de Manoelito Argôlo, os trabalhadores recebiam menos que um salário mínimo pelas atividades, não tinham equipamentos de proteção e nenhum deles fazia exames médicos ocupacionais, segundo informou o SRTE. O valor total devido aos empregados supera os R$ 150 mil.
Também não era feito o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ninguém tirava férias. Conforme relato dos trabalhadores, eles viviam cerca de 30 anos nessas condições de trabalho.
A SRT disse que uma reunião foi realizada na quinta-feira (18) com os representantes do empregador, que se recusou a regularizar os vínculos e realizar o pagamento dos trabalhadores. Diante da situação, será ajuizada ação civil pública em face do empregador e ele também deverá ser responsabilizado por meio de ação penal.
Conforme a superintendência, as propriedades têm pista de pouso e hangar para aviões. Ao lado da casa da família, na sede da fazenda Rancho Alegre, há um grande parque de exposições, que leva o nome do proprietário, Manaoelito Argôlo.
Outro fato que chamou a atenção dos fiscais foi que havia centenas de filtros de água de barro amontoados na varanda de uma casa da fazenda. Alguns estavam quebrados, mas muitos permaneciam dentro de caixas. A equipe documentou o fato e comunicou o caso ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para que sejam apurados a origem e o destino do material encontrado.
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Duas propriedades de Manoelito Argôlo, pai do ex-deputado Luiz Argôlo, foram fiscalizadas |
Um homem e seu filho, que não tiveram suas identidades reveladas, foram resgatados nesta semana em condições análogas a de escravidão na Fazenda Riachão, em Entre Rios, a 168 km de Serrinha. O responsável pelo local seria de Manoelito Argôlo dos Santos, ex-prefeito da cidade, proprietário de diversas fazendas de gado e pai do ex-deputado federal Luiz Argôlo, que cumpre pena de 11 anos e 11 meses em regime fechado após condenação na Operação Lava-Jato.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), o homem em condições análogas à de escravidão estava em um casebre sem água, com gambiarras elétricas, manchas de fezes de morcegos nas paredes e banheiro contendo apenas um vaso sanitário sem descarga. Segundo a Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTE-BA), o homem estava no local com o filho, de 12 anos, que não trabalhava na fazenda, mas vivia no casebre.
No local, não havia armário para armazenar alimentos, o que obrigava os dois moradores a usar arames para pendurar a comida em sacos, como forma de proteger os alimentos de roedores.
O homem relatou aos auditores que teve que levar colchões e roupas de cama próprios, pois o empregador não os fornecia. Além disso, eles tinham que usar a água suja de um poço, armazenada em vasilhames de óleo reaproveitados.
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Auditores fiscais do trabalho relataram que casebre não tinha água, nem local para moradores guardarem comidas e roupas |
Outra fazenda - Já na Fazenda Rancho Alegre, também de propriedade de Manoelito Argôlo, os trabalhadores recebiam menos que um salário mínimo pelas atividades, não tinham equipamentos de proteção e nenhum deles fazia exames médicos ocupacionais, segundo informou o SRTE. O valor total devido aos empregados supera os R$ 150 mil.
Também não era feito o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ninguém tirava férias. Conforme relato dos trabalhadores, eles viviam cerca de 30 anos nessas condições de trabalho.
A SRT disse que uma reunião foi realizada na quinta-feira (18) com os representantes do empregador, que se recusou a regularizar os vínculos e realizar o pagamento dos trabalhadores. Diante da situação, será ajuizada ação civil pública em face do empregador e ele também deverá ser responsabilizado por meio de ação penal.
Conforme a superintendência, as propriedades têm pista de pouso e hangar para aviões. Ao lado da casa da família, na sede da fazenda Rancho Alegre, há um grande parque de exposições, que leva o nome do proprietário, Manaoelito Argôlo.
Outro fato que chamou a atenção dos fiscais foi que havia centenas de filtros de água de barro amontoados na varanda de uma casa da fazenda. Alguns estavam quebrados, mas muitos permaneciam dentro de caixas. A equipe documentou o fato e comunicou o caso ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para que sejam apurados a origem e o destino do material encontrado.
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Os dois rapazes encontrados, viviam em um alojamento em más condições de saúde e higiene, sem água potável |
Aves silvestres são resgatadas no município de Nova Soure
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Onze aves silvestres foram resgatadas durante uma fiscalização realizada pela Polícia Rodoviária Federal da Bahia (PRF-BA) nesta quinta-feira, 18, e sexta-feira, 19. Os pássaros foram localizados em uma ação na rodovia BR-110.
Segundo a PRF-BA, o primeiro caso aconteceu nesta quinta, por volta das 11h30 no município de Nova Soure, a 82 quilômetros de Serrinha. Os agentes localizaram aves de espécies cardeal, tico-tico, coleiro e papa-capim, presas em gaiolas em frente a uma residência.
O homem presente na casa não apresentou a documentação emitida por órgãos ambientais para que os animais sejam criados. Resgatadas, as aves foram encaminhadas para a Secretaria de Meio Ambiente de Ribeira do Pombal (BA).
O suspeito vai responder na Justiça por crime ambiental, baseado na Lei 9.605/98.
Onze aves silvestres foram resgatadas durante uma fiscalização realizada pela Polícia Rodoviária Federal da Bahia (PRF-BA) nesta quinta-feira, 18, e sexta-feira, 19. Os pássaros foram localizados em uma ação na rodovia BR-110.
Segundo a PRF-BA, o primeiro caso aconteceu nesta quinta, por volta das 11h30 no município de Nova Soure, a 82 quilômetros de Serrinha. Os agentes localizaram aves de espécies cardeal, tico-tico, coleiro e papa-capim, presas em gaiolas em frente a uma residência.
O homem presente na casa não apresentou a documentação emitida por órgãos ambientais para que os animais sejam criados. Resgatadas, as aves foram encaminhadas para a Secretaria de Meio Ambiente de Ribeira do Pombal (BA).
O suspeito vai responder na Justiça por crime ambiental, baseado na Lei 9.605/98.
Em meio a seca, produtores buscam técnicas alternativas para manter cultivos
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Mais de 4,7 milhões de baianos convivem com a seca. Isso representa 32% de toda a população do estado. O dado é da Defesa Civil da Bahia, que, só este ano, já decretou situação de emergência em 219, dos 417 municípios baianos, por conta do longo período de estiagem.
Em meio a este cenário difícil, o sertanejo resiste e busca alternativas para conviver com a seca. A primeira solução veio do solo rachado: "árvore sagrada do sertão". Assim chamada por Euclides da Cunha, o umbuzeiro é usado e serve de inspiração na construção de tecnologias para convivência com a seca.
A árvore, típica do semiárido, vive, em média, 100 anos e pode armazenar até mil litros de água na raiz. E além disso, produz uma batata, que, em época de grande estiagem, é utilizada como alimento. E foi dessa estrutura que surgiu uma tecnologia chamada "batata de salvação". O sistema consiste em distribuir a irrigação para plantas frutíferas, por meio de reservatórios com água enterrados no solo, que se distribui para planta por uma corda ou barbante pelo princípio de capilaridade.
"Esse reservatório é feito com garrafa pet e corda de nylon. É simples e os resultados são excelentes. Temos exemplo de um produtor em Queimadas, no Nordeste da Bahia, que, com essa tecnologia, conseguiu salvar a produção por 15 dias", exemplifica Camila Oliveira, assessora da Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres), que desenvolveu a "batata" em conjunto com pequenos produtores.
A Fundação nasceu em 1996 e, desde então, busca alternativas para ajudar comunidades rurais. "Numa escala de 720 agricultores atendidos hoje pela Fatres, 400 utilizam a "batata de salvação". Algumas famílias conseguem ir além da subsistência e produzem para vender, explica Camila Oliveira.
Água da chuva - Outro exemplo de boa convivência com o sertão vem de uma pequena propriedade em Riachão do Jacuípe, a 66 km de Serrinha. O produtor rural Eduardo dos Santos começou a armazenar água da chuva e hoje tem uma diversidade de culturas: planta cana, sisal, limão, laranja, hortaliças, tudo sem uso de agrotóxicos, e ainda cria cabras e vacas leiteiras.
Ele conta que, no período chuvoso, a água é coletada em dois barreiros e duas cisternas que acumulam juntas mais de cem mil litros. Isso diminuiu a dependência do produtor de fontes externas de água, como os caminhões-pipa.
Nos últimos 20 anos, Eduardo transformou uma terra que não tinha nada em uma fazenda produtiva com a ajuda do Movimento de Organização Comunitária (MOC). É uma Ong baiana que oferece capacitação e assistência técnica de graça a mais de mil e quatrocentas famílias em oito municípios do sertão, há mais de 50 anos. Os técnicos ensinam a plantar variedades que se dão bem no clima quente e a estocar água e alimentos.
"A gente vem tentando mudar e conseguimos com várias famílias que estão produzindo, que estão tendo qualidade de vida, estão tendo renda e é com isso que a gente consegue manter o homem do campo na propriedade", diz Ivamberg Silva, técnico agropecuária do MOC. Matéria publicada originalmente no site G1/Bahia.
Mais de 4,7 milhões de baianos convivem com a seca. Isso representa 32% de toda a população do estado. O dado é da Defesa Civil da Bahia, que, só este ano, já decretou situação de emergência em 219, dos 417 municípios baianos, por conta do longo período de estiagem.
Em meio a este cenário difícil, o sertanejo resiste e busca alternativas para conviver com a seca. A primeira solução veio do solo rachado: "árvore sagrada do sertão". Assim chamada por Euclides da Cunha, o umbuzeiro é usado e serve de inspiração na construção de tecnologias para convivência com a seca.
A árvore, típica do semiárido, vive, em média, 100 anos e pode armazenar até mil litros de água na raiz. E além disso, produz uma batata, que, em época de grande estiagem, é utilizada como alimento. E foi dessa estrutura que surgiu uma tecnologia chamada "batata de salvação". O sistema consiste em distribuir a irrigação para plantas frutíferas, por meio de reservatórios com água enterrados no solo, que se distribui para planta por uma corda ou barbante pelo princípio de capilaridade.
"Esse reservatório é feito com garrafa pet e corda de nylon. É simples e os resultados são excelentes. Temos exemplo de um produtor em Queimadas, no Nordeste da Bahia, que, com essa tecnologia, conseguiu salvar a produção por 15 dias", exemplifica Camila Oliveira, assessora da Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres), que desenvolveu a "batata" em conjunto com pequenos produtores.
A Fundação nasceu em 1996 e, desde então, busca alternativas para ajudar comunidades rurais. "Numa escala de 720 agricultores atendidos hoje pela Fatres, 400 utilizam a "batata de salvação". Algumas famílias conseguem ir além da subsistência e produzem para vender, explica Camila Oliveira.
Água da chuva - Outro exemplo de boa convivência com o sertão vem de uma pequena propriedade em Riachão do Jacuípe, a 66 km de Serrinha. O produtor rural Eduardo dos Santos começou a armazenar água da chuva e hoje tem uma diversidade de culturas: planta cana, sisal, limão, laranja, hortaliças, tudo sem uso de agrotóxicos, e ainda cria cabras e vacas leiteiras.
Ele conta que, no período chuvoso, a água é coletada em dois barreiros e duas cisternas que acumulam juntas mais de cem mil litros. Isso diminuiu a dependência do produtor de fontes externas de água, como os caminhões-pipa.
Nos últimos 20 anos, Eduardo transformou uma terra que não tinha nada em uma fazenda produtiva com a ajuda do Movimento de Organização Comunitária (MOC). É uma Ong baiana que oferece capacitação e assistência técnica de graça a mais de mil e quatrocentas famílias em oito municípios do sertão, há mais de 50 anos. Os técnicos ensinam a plantar variedades que se dão bem no clima quente e a estocar água e alimentos.
"A gente vem tentando mudar e conseguimos com várias famílias que estão produzindo, que estão tendo qualidade de vida, estão tendo renda e é com isso que a gente consegue manter o homem do campo na propriedade", diz Ivamberg Silva, técnico agropecuária do MOC. Matéria publicada originalmente no site G1/Bahia.
TSE abre investigação sobre Bolsonaro e compra de mensagens contra PT
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O ministro Jorge Mussi, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, deu prosseguimento à ação apresentada pela campanha do candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL), mas rejeitou todos os pedidos de investigação e quebra de sigilo feitos pelo PT.
De acordo com a decisão de Jorge Mussi, a concessão de liminares (decisões provisórias) antes de se ouvir a outra parte deve ser feita com cautela, e o pedido do PT é baseado em reportagens jornalísticas que, segundo o ministro, não permitem neste momento demonstrar a veracidade das suspeitas.
Jorge Mussi destacou que a questão será analisada "em momento próprio", durante o curso da ação. O ministro determinou que Bolsonaro responda aos questionamentos do PT no prazo previsto em lei, de cinco dias consecutivos.
Após a resposta de Bolsonaro, o corregedor vai analisar a necessidade de novas provas. A ação terá de ser julgada pelo TSE, em data ainda não prevista.
A ação - Na ação, o PT acusa o rival de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação e pede que, se eleito, Bolsonaro seja cassado e, em qualquer situação, fique inelegível por oito anos.
O pedido foi apresentado em razão de reportagem publicada nesta quinta-feira (18) pelo jornal "Folha de S.Paulo". A reportagem relata casos de empresas apoiadoras de Bolsonaro que supostamente compraram pacotes de disparo de mensagens contra o PT por meio do aplicativo WhatsApp.
Essa prática, em tese, pode ser ilegal, caso seja considerada pela Justiça doação de campanha feita por empresas. Desde 2015, empresas estão proibidas de fazer doação eleitoral.
Busca e apreensão negadas - O ministro negou pedido formulado na ação pela campanha de Haddad de busca e apreensão de documentos na casa do empresário Luciano Hang e na sede da empresa dele, a Havan.
Ele também rejeitou, por enquanto, quebra de sigilos bancário, telefônico e telemático de Hang e de outras quatro empresas que supostamente teriam beneficiado Bolsonaro – Quick Mobile, Yacows, Croc Services e SmsMarket.
Mas Mussi incluiu na ação, como investigados, dez executivos ligados às empresas, que também deverão apresentar defesa, no prazo de cinco dias após terem sido notificados.
Jorge Mussi ainda negou outro pedido do PT – para que o WhatsApp impedisse o disparo em massa de mensagens ofensivas a Fernando Haddad.
“O TSE tem se orientado, quanto ao tema, no sentido de prestigiar a liberdade de manifestação do pensamento, de expressão e de informação”, argumentou na decisão. As informações são do site G1.
O ministro Jorge Mussi, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, deu prosseguimento à ação apresentada pela campanha do candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, contra o adversário Jair Bolsonaro (PSL), mas rejeitou todos os pedidos de investigação e quebra de sigilo feitos pelo PT.
De acordo com a decisão de Jorge Mussi, a concessão de liminares (decisões provisórias) antes de se ouvir a outra parte deve ser feita com cautela, e o pedido do PT é baseado em reportagens jornalísticas que, segundo o ministro, não permitem neste momento demonstrar a veracidade das suspeitas.
Jorge Mussi destacou que a questão será analisada "em momento próprio", durante o curso da ação. O ministro determinou que Bolsonaro responda aos questionamentos do PT no prazo previsto em lei, de cinco dias consecutivos.
Após a resposta de Bolsonaro, o corregedor vai analisar a necessidade de novas provas. A ação terá de ser julgada pelo TSE, em data ainda não prevista.
A ação - Na ação, o PT acusa o rival de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação e pede que, se eleito, Bolsonaro seja cassado e, em qualquer situação, fique inelegível por oito anos.
O pedido foi apresentado em razão de reportagem publicada nesta quinta-feira (18) pelo jornal "Folha de S.Paulo". A reportagem relata casos de empresas apoiadoras de Bolsonaro que supostamente compraram pacotes de disparo de mensagens contra o PT por meio do aplicativo WhatsApp.
Essa prática, em tese, pode ser ilegal, caso seja considerada pela Justiça doação de campanha feita por empresas. Desde 2015, empresas estão proibidas de fazer doação eleitoral.
Busca e apreensão negadas - O ministro negou pedido formulado na ação pela campanha de Haddad de busca e apreensão de documentos na casa do empresário Luciano Hang e na sede da empresa dele, a Havan.
Ele também rejeitou, por enquanto, quebra de sigilos bancário, telefônico e telemático de Hang e de outras quatro empresas que supostamente teriam beneficiado Bolsonaro – Quick Mobile, Yacows, Croc Services e SmsMarket.
Mas Mussi incluiu na ação, como investigados, dez executivos ligados às empresas, que também deverão apresentar defesa, no prazo de cinco dias após terem sido notificados.
Jorge Mussi ainda negou outro pedido do PT – para que o WhatsApp impedisse o disparo em massa de mensagens ofensivas a Fernando Haddad.
“O TSE tem se orientado, quanto ao tema, no sentido de prestigiar a liberdade de manifestação do pensamento, de expressão e de informação”, argumentou na decisão. As informações são do site G1.
18 de out. de 2018
Jacobina: Dupla é flagrada com droga e revólver escondidos em bica
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Dois homens foram flagrados na quarta-feira, 17, com drogas e arma escondidos em uma bica de escoamento na cidade de Jacobina, distante 198 km de Serrinha, no norte da Bahia.
Conforme a Polícia Militar (PM-BA), os policiais foram averiguar uma denúncia de que um mototaxista armado estava praticando roubos e distribuindo entorpecentes no bairro Tamarindo.
No local, os PMs encontraram o suspeito carregando uma mochila com 30 trouxas de maconha. Durante averiguação, ele indicou o endereço onde escondia mais drogas, em uma casa no bairro Ladeira Vermelha.
Em frente ao imóvel, estava um comparsa do mototaxista que conduziu os policiais até os fundos da residência e, dentro de uma bica de escoamento, foram localizados 53 pinos plásticos com cocaína, um revólver calibre 38 com quatro cartuchos e uma balança.
Os suspeitos afirmaram que praticavam assaltos com a utilização de uma motocicleta vermelha, com um criminoso que foi encontrado morto este mês. A dupla e o material apreendido foram levados para a Delegacia de Jacobina.
Dois homens foram flagrados na quarta-feira, 17, com drogas e arma escondidos em uma bica de escoamento na cidade de Jacobina, distante 198 km de Serrinha, no norte da Bahia.
Conforme a Polícia Militar (PM-BA), os policiais foram averiguar uma denúncia de que um mototaxista armado estava praticando roubos e distribuindo entorpecentes no bairro Tamarindo.
No local, os PMs encontraram o suspeito carregando uma mochila com 30 trouxas de maconha. Durante averiguação, ele indicou o endereço onde escondia mais drogas, em uma casa no bairro Ladeira Vermelha.
Em frente ao imóvel, estava um comparsa do mototaxista que conduziu os policiais até os fundos da residência e, dentro de uma bica de escoamento, foram localizados 53 pinos plásticos com cocaína, um revólver calibre 38 com quatro cartuchos e uma balança.
Os suspeitos afirmaram que praticavam assaltos com a utilização de uma motocicleta vermelha, com um criminoso que foi encontrado morto este mês. A dupla e o material apreendido foram levados para a Delegacia de Jacobina.
Mesmo liberado por médicos, Bolsonaro afirma que não vai a debates
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse no fim da tarde desta quinta-feira (18) que não vai a debates marcados para o segundo turno das eleições. A informação foi reforçada pelo presidente do PSL, Gustavo Bebianno. Os dois deram entrevistas após o candidato passar por uma reavaliação médica, para ver como está a recuperação após a facada que levou durante ato de campanha em Juiz de Fora, em 6 de setembro. Pela manhã, os médicos Antonio Luiz Macedo e Leandro Echenique, ouvidos pela TV Globo, disseram em mensagem que o comparecimento de Bolsonaro a debates dependia dele. Ou seja, do ponto de vista clínico, o candidato estaria liberado.
“Segundo fui informado tenho restrições, eu poderia me submeter a uma aventura, de participar de um debate, de duas ou três horas, mas poderia ter uma consequência péssima para minha saúde. Então, levando-se em conta a restrição, levando-se em conta a minha saúde e a gravidade do que ocorreu, a tendência minha é não participar do debate”, disse Bolsonaro à TV Globo, antes de confirmar que a decisão dele e de familiares é a de que ele não participe.
Bebianno reforçou a ausência de Bolsonaro nos debates com o candidato do PT, Fernando Haddad. "Essa situação da colostomia é muito complicada e impede que ele seja submetido a estresse. Ele não tem obrigação de comparecer. Não vai comparecer”, afirmou o presidente do PSL.
De acordo com Bebianno, a intenção é também não fazer campanha na rua. "Ele continua com a colostomia do lado direito do seu abdômen. Quando é feita do seu lado esquerdo, o paciente tem um controle do seu fluxo digestivo, ao passo que do lado direito, não. Como não há esse controle aquela bolsinha pode se encher rapidamente, pode haver um acidente. Pode estourar, como já aconteceu, então, apesar da melhora que ele vem tendo o seu estado é de desconforto", explicou.
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse no fim da tarde desta quinta-feira (18) que não vai a debates marcados para o segundo turno das eleições. A informação foi reforçada pelo presidente do PSL, Gustavo Bebianno. Os dois deram entrevistas após o candidato passar por uma reavaliação médica, para ver como está a recuperação após a facada que levou durante ato de campanha em Juiz de Fora, em 6 de setembro. Pela manhã, os médicos Antonio Luiz Macedo e Leandro Echenique, ouvidos pela TV Globo, disseram em mensagem que o comparecimento de Bolsonaro a debates dependia dele. Ou seja, do ponto de vista clínico, o candidato estaria liberado.
“Segundo fui informado tenho restrições, eu poderia me submeter a uma aventura, de participar de um debate, de duas ou três horas, mas poderia ter uma consequência péssima para minha saúde. Então, levando-se em conta a restrição, levando-se em conta a minha saúde e a gravidade do que ocorreu, a tendência minha é não participar do debate”, disse Bolsonaro à TV Globo, antes de confirmar que a decisão dele e de familiares é a de que ele não participe.
Bebianno reforçou a ausência de Bolsonaro nos debates com o candidato do PT, Fernando Haddad. "Essa situação da colostomia é muito complicada e impede que ele seja submetido a estresse. Ele não tem obrigação de comparecer. Não vai comparecer”, afirmou o presidente do PSL.
De acordo com Bebianno, a intenção é também não fazer campanha na rua. "Ele continua com a colostomia do lado direito do seu abdômen. Quando é feita do seu lado esquerdo, o paciente tem um controle do seu fluxo digestivo, ao passo que do lado direito, não. Como não há esse controle aquela bolsinha pode se encher rapidamente, pode haver um acidente. Pode estourar, como já aconteceu, então, apesar da melhora que ele vem tendo o seu estado é de desconforto", explicou.
Bolsonaro tem 59% e Haddad tem 41% na disputa à Presidência, diz pesquisa
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O Datafolha divulgou nesta quinta-feira, 18, sua pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República nas eleições 2018. O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, tem 59% da preferência enquanto Fernando Haddad, do PT, conta com 41%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.
O cálculo leva em consideração apenas os votos válidos, ou seja, exclui os brancos, nulos e indecisos. Os dois candidatos apenas oscilaram em relação à pesquisa anterior do Datafolha, divulgada na semana passada, que mostrava Bolsonaro com 58% e o adversário com 41%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-07528/2018. Foram entrevistados 9.137 eleitores em 341 municípios entre os dias 17 e 18 de outubro. Os contratantes foram o jornal Folha de S.Paulo e a TV Globo.
O Datafolha divulgou nesta quinta-feira, 18, sua pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República nas eleições 2018. O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, tem 59% da preferência enquanto Fernando Haddad, do PT, conta com 41%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.
O cálculo leva em consideração apenas os votos válidos, ou seja, exclui os brancos, nulos e indecisos. Os dois candidatos apenas oscilaram em relação à pesquisa anterior do Datafolha, divulgada na semana passada, que mostrava Bolsonaro com 58% e o adversário com 41%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-07528/2018. Foram entrevistados 9.137 eleitores em 341 municípios entre os dias 17 e 18 de outubro. Os contratantes foram o jornal Folha de S.Paulo e a TV Globo.
Caso revelado pela Folha é “caixa 2 duplamente qualificado”, diz advogado
Redação Portal Cleriston Silva PCS
PT entrou com um pedido para que a Polícia Federal investigue a suspeita de práticas ilícitas no uso de redes sociais por parte da campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, incluindo denúncia de que empresas estariam pagando pelo envio de mensagens em defesa do candidato.
Na sua edição desta quinta-feira, o jornal Folha de S. Paulo revela que empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por Whatsapp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma operação para a próxima semana, antes do segundo turno.
Segundo o jornal, cada pacote de disparos em massa custaria cerca de 12 milhões de reais, para o envio de centenas de milhões de mensagens. Ao menos quatro empresas podem ter usado essa prática, segundo o jornal.
A prática pode ser considerada doação de empresas por meio de serviços, o que é proibido pela legislação eleitoral, e não declarada, o que configura caixa 2.
Em entrevista à rádio Tupi nesta manhã, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou que a campanha de Bolsonaro “criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando mensagens mentirosas no Whatsapp”.
“Nós vamos pedir providências para a Justiça Eleitoral e para a Polícia Federal para que esses empresários corruptos sejam imediatamente presos para parar com essas mensagens de WhatsApp. Já tem nome de empresário, já tem nome de empresa, já tem contrato, o valor pago mediante caixa 2, o que é crime eleitoral”, disse Haddad.
“Nós vamos para a Justiça eleitoral impedir o deputado Bolsonaro de violentamente agredir a democracia como ele fez a vida inteira, nunca respeitou a democracia e não está respeitando nesse momento. Fazer conluio com dinheiro para violar a vontade popular é crime.”
No pedido feito à PF na quarta-feira, o PT solicita a investigação em relação à utilização deliberada de notícias sabidamente falsas (as fake news), doação não declarada de verbas do exterior, propaganda eleitoral paga na internet e, por fim, a utilização indevida do WhatsApp. O pedido, no entanto, foi feito antes da revelação da Folha de S. Paulo. Agora, de acordo com a campanha petista, deve incluir a reportagem.
“Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia. As instituições brasileiras têm a obrigação de agir em defesa da lisura do processo eleitoral”, disse o partido, em nota, nesta quinta-feira. “O PT levará essas graves denúncias a todas as instâncias no Brasil e no mundo. Mais do que o resultado das eleições, o que está em jogo é a sobrevivência do processo democrático.”
De acordo com o advogado Guilherme Salles Gonçalves, especialista em Direito Eleitoral e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, a prática revelada pelo jornal pode ser enquadrada como um caso clássico de caixa 2 eleitoral, com agravantes e poderia levar à cassação da chapa de Bolsonaro.
“É um caso clássico de caixa 2 duplamente qualificado. Primeiro é um caso de gasto a favor da candidatura vindo fora do orçamento da campanha. Depois, é feito por fonte vedada. A decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu doação de empresa a partidos e candidatos em qualquer momento, sobretudo em campanha eleitoral”, explicou. “A punição não tem gradação. Ou cassa ou não pune.”
Mesmo que as doações fossem feitas como pessoa física, o advogado explica ainda que a doação de serviços só pode ser realizada por algo que a própria pessoa possa oferecer -seus serviços ou de sua própria empresa. A compra de serviço de terceiros é vedada. Além disso, explica, mesmo que Bolsonaro alega desconhecimento dos fatos, a responsabilização é objetiva e mede a influência que a ação pode ter no resultado da eleição.
O advogado acrescenta ainda que o Whatsapp se enquadra nas regras de uso das redes sociais. Ou seja, eleitores não podem pagar por impulsionamento e nem fazer propaganda disfarçada de um candidato.
“Avaliando bem tecnicamente, de fato essa circunstância coloca em risco a eleição do candidato. É um caldo perfeito para gerar problema”, afirmou.
A campanha de Bolsonaro não se manifestou de imediato, mas um dos filhos do presidenciável disse em mensagem no Twitter que o jornal e o PT contam meias-verdades ou mentiras descontextualizadas. “Vão perder a boquinha que o partido mais corrupto do Brasil bancou ao longo de seu tempo no poder!”, escreveu o vereador Carlos Bolsonaro.
Bolsonaro lidera as intenções de votos para o segundo turno da disputa presidencial com 59 por cento dos votos válidos, de acordo com a mais recente pesquisa Ibope, enquanto Haddad aparece com 41 por cento.
PT entrou com um pedido para que a Polícia Federal investigue a suspeita de práticas ilícitas no uso de redes sociais por parte da campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, incluindo denúncia de que empresas estariam pagando pelo envio de mensagens em defesa do candidato.
Na sua edição desta quinta-feira, o jornal Folha de S. Paulo revela que empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por Whatsapp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma operação para a próxima semana, antes do segundo turno.
Segundo o jornal, cada pacote de disparos em massa custaria cerca de 12 milhões de reais, para o envio de centenas de milhões de mensagens. Ao menos quatro empresas podem ter usado essa prática, segundo o jornal.
A prática pode ser considerada doação de empresas por meio de serviços, o que é proibido pela legislação eleitoral, e não declarada, o que configura caixa 2.
Em entrevista à rádio Tupi nesta manhã, o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou que a campanha de Bolsonaro “criou uma verdadeira organização criminosa com empresários que, mediante caixa 2, dinheiro sujo, estão patrocinando mensagens mentirosas no Whatsapp”.
“Nós vamos pedir providências para a Justiça Eleitoral e para a Polícia Federal para que esses empresários corruptos sejam imediatamente presos para parar com essas mensagens de WhatsApp. Já tem nome de empresário, já tem nome de empresa, já tem contrato, o valor pago mediante caixa 2, o que é crime eleitoral”, disse Haddad.
“Nós vamos para a Justiça eleitoral impedir o deputado Bolsonaro de violentamente agredir a democracia como ele fez a vida inteira, nunca respeitou a democracia e não está respeitando nesse momento. Fazer conluio com dinheiro para violar a vontade popular é crime.”
No pedido feito à PF na quarta-feira, o PT solicita a investigação em relação à utilização deliberada de notícias sabidamente falsas (as fake news), doação não declarada de verbas do exterior, propaganda eleitoral paga na internet e, por fim, a utilização indevida do WhatsApp. O pedido, no entanto, foi feito antes da revelação da Folha de S. Paulo. Agora, de acordo com a campanha petista, deve incluir a reportagem.
“Os métodos criminosos do deputado Jair Bolsonaro são intoleráveis na democracia. As instituições brasileiras têm a obrigação de agir em defesa da lisura do processo eleitoral”, disse o partido, em nota, nesta quinta-feira. “O PT levará essas graves denúncias a todas as instâncias no Brasil e no mundo. Mais do que o resultado das eleições, o que está em jogo é a sobrevivência do processo democrático.”
De acordo com o advogado Guilherme Salles Gonçalves, especialista em Direito Eleitoral e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, a prática revelada pelo jornal pode ser enquadrada como um caso clássico de caixa 2 eleitoral, com agravantes e poderia levar à cassação da chapa de Bolsonaro.
“É um caso clássico de caixa 2 duplamente qualificado. Primeiro é um caso de gasto a favor da candidatura vindo fora do orçamento da campanha. Depois, é feito por fonte vedada. A decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu doação de empresa a partidos e candidatos em qualquer momento, sobretudo em campanha eleitoral”, explicou. “A punição não tem gradação. Ou cassa ou não pune.”
Mesmo que as doações fossem feitas como pessoa física, o advogado explica ainda que a doação de serviços só pode ser realizada por algo que a própria pessoa possa oferecer -seus serviços ou de sua própria empresa. A compra de serviço de terceiros é vedada. Além disso, explica, mesmo que Bolsonaro alega desconhecimento dos fatos, a responsabilização é objetiva e mede a influência que a ação pode ter no resultado da eleição.
O advogado acrescenta ainda que o Whatsapp se enquadra nas regras de uso das redes sociais. Ou seja, eleitores não podem pagar por impulsionamento e nem fazer propaganda disfarçada de um candidato.
“Avaliando bem tecnicamente, de fato essa circunstância coloca em risco a eleição do candidato. É um caldo perfeito para gerar problema”, afirmou.
A campanha de Bolsonaro não se manifestou de imediato, mas um dos filhos do presidenciável disse em mensagem no Twitter que o jornal e o PT contam meias-verdades ou mentiras descontextualizadas. “Vão perder a boquinha que o partido mais corrupto do Brasil bancou ao longo de seu tempo no poder!”, escreveu o vereador Carlos Bolsonaro.
Bolsonaro lidera as intenções de votos para o segundo turno da disputa presidencial com 59 por cento dos votos válidos, de acordo com a mais recente pesquisa Ibope, enquanto Haddad aparece com 41 por cento.
Por abuso de poder, Bolsonaro pode ter candidatura impugnada
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Especialistas ouvidos pela Reuters avaliam que, confirmadas as informações reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, a campanha de Jair Bolsonaro pode ser acusada de abuso de poder econômico, abuso do uso de meios de comunicação e omissão de doações de campanha, o que poderia levar à impugnação da chapa, mesmo que Bolsonaro não soubesse da ação de empresários a seu favor.
"Se confirmada, a prática pode configurar abuso de poder econômico, levando à inelegibilidade nessa própria eleição. A jurisprudência diz que, mesmo que não tenha sido ele ou a campanha, a candidatura pode responder pelo ilícito", disse Daniel Falcão, coordenador do curso de pós-graduação em Direito Eleitoral do Instituto Brasiliense de Direito Público.
O advogado especialista em legislação eleitoral Francisco Emerenciano acrescenta que o caso pode ainda configurar omissão de despesas, o popular caixa 2, além do abuso de poder econômico, se as acusações forem verdadeiras.
"Em se configurando isso, no mínimo, se houver o conhecimento prévio da campanha --e não tem como o beneficiário não ficar sabendo em valores como esse-- eu poderia ter um questionamento de que houve omissão de despesa de campanha", disse Emerenciano.
Segundo reportagem publicada nesta quinta pela Folha, empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por WhatsApp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma ação para a próxima semana, antes do segundo turno.
O jornal relata que cada pacote de disparos em massa custaria cerca de 12 milhões de reais, para o envio de centenas de milhões de mensagens. Ao menos quatro empresas podem ter usado essa prática, segundo a reportagem.
Quatro especialistas ouvidos pela Reuters concordam que, em tese, mesmo a campanha alegando que não tem relação com a decisão de empresários que agiram em prol de Bolsonaro, o candidato poderá ser responsabilizado por crime eleitoral, já que o resultado da eleição pode ser alterado por ações em seu benefício.
"A responsabilização é objetiva. Não está sendo avaliado a conduta pessoal de Bolsonaro. A responsabilidade do abuso de poder é objetiva, não importa se a campanha agiu com culpa (sem intenção) ou dolo (propositalmente). Vai ser avaliado se conduta teve ou não influência na campanha", diz Guilherme Salles Gonçalves, especialista em Direito Eleitoral e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.
Os advogados explicam que a suposta ação de empresários a favor do candidato do PSL infringe diversos pontos da lei eleitoral. Se a ação foi feita pelas empresas, configura doação ilegal, já que uma decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu empresas de doarem a partidos, campanhas ou candidatos a qualquer tempo, não apenas em período eleitoral.
Se tiverem sido feitas em nome dos empresários, as doações não apenas tem limites que podem ter sido ultrapassados, como teriam sido feitas por meio do pagamento de serviço de terceiros, o que também é proibido.
A ação ainda infringe outra norma, a de que o impulsionamento de propagandas em mídias sociais só pode ser feito pelo candidato, a campanha ou a coligação e deve ser identificado como propaganda. Apoiadores ou eleitores são proibidos de agir em benefício de seu candidato.
"É um caso clássico de caixa 2 duplamente qualificado. Primeiro é um caso de gasto a favor da candidatura vindo fora do orçamento da campanha. Depois, é feito por fonte vedada. A decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu doação de empresa a partidos e candidatos em qualquer momento, sobretudo em campanha eleitoral", explicou Guilherme Salles Gonçalves. "A punição não tem gradação. Ou caça ou não pune."
No início da tarde, sem mencionar a reportagem da Folha, Bolsonaro afirmou no Twitter que "apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita". As informações são do Portal Terra.
Especialistas ouvidos pela Reuters avaliam que, confirmadas as informações reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, a campanha de Jair Bolsonaro pode ser acusada de abuso de poder econômico, abuso do uso de meios de comunicação e omissão de doações de campanha, o que poderia levar à impugnação da chapa, mesmo que Bolsonaro não soubesse da ação de empresários a seu favor.
"Se confirmada, a prática pode configurar abuso de poder econômico, levando à inelegibilidade nessa própria eleição. A jurisprudência diz que, mesmo que não tenha sido ele ou a campanha, a candidatura pode responder pelo ilícito", disse Daniel Falcão, coordenador do curso de pós-graduação em Direito Eleitoral do Instituto Brasiliense de Direito Público.
O advogado especialista em legislação eleitoral Francisco Emerenciano acrescenta que o caso pode ainda configurar omissão de despesas, o popular caixa 2, além do abuso de poder econômico, se as acusações forem verdadeiras.
"Em se configurando isso, no mínimo, se houver o conhecimento prévio da campanha --e não tem como o beneficiário não ficar sabendo em valores como esse-- eu poderia ter um questionamento de que houve omissão de despesa de campanha", disse Emerenciano.
Segundo reportagem publicada nesta quinta pela Folha, empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por WhatsApp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma ação para a próxima semana, antes do segundo turno.
O jornal relata que cada pacote de disparos em massa custaria cerca de 12 milhões de reais, para o envio de centenas de milhões de mensagens. Ao menos quatro empresas podem ter usado essa prática, segundo a reportagem.
Quatro especialistas ouvidos pela Reuters concordam que, em tese, mesmo a campanha alegando que não tem relação com a decisão de empresários que agiram em prol de Bolsonaro, o candidato poderá ser responsabilizado por crime eleitoral, já que o resultado da eleição pode ser alterado por ações em seu benefício.
"A responsabilização é objetiva. Não está sendo avaliado a conduta pessoal de Bolsonaro. A responsabilidade do abuso de poder é objetiva, não importa se a campanha agiu com culpa (sem intenção) ou dolo (propositalmente). Vai ser avaliado se conduta teve ou não influência na campanha", diz Guilherme Salles Gonçalves, especialista em Direito Eleitoral e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.
Os advogados explicam que a suposta ação de empresários a favor do candidato do PSL infringe diversos pontos da lei eleitoral. Se a ação foi feita pelas empresas, configura doação ilegal, já que uma decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu empresas de doarem a partidos, campanhas ou candidatos a qualquer tempo, não apenas em período eleitoral.
Se tiverem sido feitas em nome dos empresários, as doações não apenas tem limites que podem ter sido ultrapassados, como teriam sido feitas por meio do pagamento de serviço de terceiros, o que também é proibido.
A ação ainda infringe outra norma, a de que o impulsionamento de propagandas em mídias sociais só pode ser feito pelo candidato, a campanha ou a coligação e deve ser identificado como propaganda. Apoiadores ou eleitores são proibidos de agir em benefício de seu candidato.
"É um caso clássico de caixa 2 duplamente qualificado. Primeiro é um caso de gasto a favor da candidatura vindo fora do orçamento da campanha. Depois, é feito por fonte vedada. A decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu doação de empresa a partidos e candidatos em qualquer momento, sobretudo em campanha eleitoral", explicou Guilherme Salles Gonçalves. "A punição não tem gradação. Ou caça ou não pune."
No início da tarde, sem mencionar a reportagem da Folha, Bolsonaro afirmou no Twitter que "apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita". As informações são do Portal Terra.
Empresários bancam campanha criminosa contra o PT pelo WhatsApp
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Empresários estão investindo milhões para fazer disparos de mensagens em massa pelo Whatsapp contra o PT e o seu candidato a presidente Fernando Haddad. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira (18), cada contrato de "pacote de mensagens" pode chegar a até R$ 12 milhões. A rede de lojas Havan, de Luciano Hang, está entre as empresas compradoras, segundo a reportagem. A prática é considerada ilegal por se tratar de doação empresarial de recursos, proibida pela legislação eleitoral.
A operação envolve o envio de centenas de milhares de mensagens pelo Whatsapp e estaria sendo arquitetada para a semana que antecede a votação do segundo turno das eleições, no próximo dia 28. A Polícia Federal foi acionada, nesta quarta, pela coligação O Povo Feliz de Novo, para que investigue as denúncias de irregularidades associadas as fake news, doações não declaradas do exterior, propaganda eleitoral irregular e uso indevido do aplicativo WhatsApp.
As mensagens contra Haddad e a favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) são enviadas a partir de uma base de dados dos apoiadores do capitão reformado ou compradas de agências de marketing digital, o que também é considerado ilegal, pois a legislação proíbe a venda de dados de terceiros. Segundo a reportagem, o preço de cada mensagem pode variar entre R$ 0,08 a R$ 0,12 quando utilizada a base de apoiadores de Bolsonaro e até R$ 0,40 quando utiliza a base das próprias prestadoras.
Estas listas de contatos também teriam sido adquiridas de maneira ilegal por meio de empresas de cobrança ou por funcionários de empresas de telefonia. Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market estão entre as agências que estariam prestando o serviço ilegal. A Quickmobile nega envolvimento e a Yacows afirmou que não vai se manifestar. Já a SMS Market não respondeu aos questionamentos da reportagem. O empresário Luciano Hang também nega participação.
Já o candidato Jair Bolsonaro pagou R$ 115 mil à agência AM4 Brasil Inteligência Digital, segundo prestação de contas fornecida ao Tribunal Superior Eleitoral. À Folha, a empresa oficialmente nega fazer a prática de disparo em massa de mensagens, e diz atuar com grupos de WhatsApp apenas para denunciar notícias falsas – as chamadas fake news –, além de "listas de transmissão e grupos estaduais chamados comitês de conteúdo".
A reportagem, contudo, apurou que a AM4 Brasil utiliza ferramenta que fornece números de telefones de fora do país, utilizados como administradores para assim escaparem de filtros e limitações locais impostos pelo WhatsApp, assim podendo incluir grupos com o maior número de participantes, bem como o repasse automático de mensagens para mais grupos e pessoas. A empresa ainda utilizaria algorítimos para diferenciar os usuários de cada grupo, classificando-os como apoiadores, neutros ou opositores, para personalizar o tipo de mensagem enviada. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Empresários estão investindo milhões para fazer disparos de mensagens em massa pelo Whatsapp contra o PT e o seu candidato a presidente Fernando Haddad. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira (18), cada contrato de "pacote de mensagens" pode chegar a até R$ 12 milhões. A rede de lojas Havan, de Luciano Hang, está entre as empresas compradoras, segundo a reportagem. A prática é considerada ilegal por se tratar de doação empresarial de recursos, proibida pela legislação eleitoral.
A operação envolve o envio de centenas de milhares de mensagens pelo Whatsapp e estaria sendo arquitetada para a semana que antecede a votação do segundo turno das eleições, no próximo dia 28. A Polícia Federal foi acionada, nesta quarta, pela coligação O Povo Feliz de Novo, para que investigue as denúncias de irregularidades associadas as fake news, doações não declaradas do exterior, propaganda eleitoral irregular e uso indevido do aplicativo WhatsApp.
As mensagens contra Haddad e a favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) são enviadas a partir de uma base de dados dos apoiadores do capitão reformado ou compradas de agências de marketing digital, o que também é considerado ilegal, pois a legislação proíbe a venda de dados de terceiros. Segundo a reportagem, o preço de cada mensagem pode variar entre R$ 0,08 a R$ 0,12 quando utilizada a base de apoiadores de Bolsonaro e até R$ 0,40 quando utiliza a base das próprias prestadoras.
Estas listas de contatos também teriam sido adquiridas de maneira ilegal por meio de empresas de cobrança ou por funcionários de empresas de telefonia. Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market estão entre as agências que estariam prestando o serviço ilegal. A Quickmobile nega envolvimento e a Yacows afirmou que não vai se manifestar. Já a SMS Market não respondeu aos questionamentos da reportagem. O empresário Luciano Hang também nega participação.
Já o candidato Jair Bolsonaro pagou R$ 115 mil à agência AM4 Brasil Inteligência Digital, segundo prestação de contas fornecida ao Tribunal Superior Eleitoral. À Folha, a empresa oficialmente nega fazer a prática de disparo em massa de mensagens, e diz atuar com grupos de WhatsApp apenas para denunciar notícias falsas – as chamadas fake news –, além de "listas de transmissão e grupos estaduais chamados comitês de conteúdo".
A reportagem, contudo, apurou que a AM4 Brasil utiliza ferramenta que fornece números de telefones de fora do país, utilizados como administradores para assim escaparem de filtros e limitações locais impostos pelo WhatsApp, assim podendo incluir grupos com o maior número de participantes, bem como o repasse automático de mensagens para mais grupos e pessoas. A empresa ainda utilizaria algorítimos para diferenciar os usuários de cada grupo, classificando-os como apoiadores, neutros ou opositores, para personalizar o tipo de mensagem enviada. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Homem é morto dentro do próprio estabelecimento em Irará
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um homem foi morto na noite desta quarta-feira, 17, na Rua Amoeiras, em Irará, a 72 km de Serrinha. Marcos César Cerqueira de Jesus, 42 anos, foi assassinado com vários tiros, no bar onde era dono.
De acordo com o blog Clóvis Gonçalves, Marcos estava em seu bar quando dois suspeitos se aproximaram em uma motocicleta. O homem que estava na vaga carona desceu com a arma e disparou atingindo a cabeça e as costas da vítima.
A vítima não resistiu e morreu no local, enquanto os suspeitos estão sendo procurados.
Um homem foi morto na noite desta quarta-feira, 17, na Rua Amoeiras, em Irará, a 72 km de Serrinha. Marcos César Cerqueira de Jesus, 42 anos, foi assassinado com vários tiros, no bar onde era dono.
De acordo com o blog Clóvis Gonçalves, Marcos estava em seu bar quando dois suspeitos se aproximaram em uma motocicleta. O homem que estava na vaga carona desceu com a arma e disparou atingindo a cabeça e as costas da vítima.
A vítima não resistiu e morreu no local, enquanto os suspeitos estão sendo procurados.
Suspeito de tráfico de drogas é preso em Euclides da Cunha
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Foi preso nesta quarta-feira, 17, em Euclides da Cunha, a 143 km de Serrinha, o suspeito de tráfico de drogas Luan dos Santos Pereira, conhecido como Pinguim.
Segundo informações da Polícia Civil, ele foi localizado em casa, no bairro Jeremias, onde investigadores da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) cumpriram um mandado de busca e apreensão.
No imóvel, foram encontrados 350 gramas de cocaína, 38 trouxas de maconha e duas balanças de precisão. Luan foi autuado por tráfico de drogas e está à disposição da Justiça. Já o material apreendido foi encaminhado à perícia.
Foi preso nesta quarta-feira, 17, em Euclides da Cunha, a 143 km de Serrinha, o suspeito de tráfico de drogas Luan dos Santos Pereira, conhecido como Pinguim.
Segundo informações da Polícia Civil, ele foi localizado em casa, no bairro Jeremias, onde investigadores da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) cumpriram um mandado de busca e apreensão.
No imóvel, foram encontrados 350 gramas de cocaína, 38 trouxas de maconha e duas balanças de precisão. Luan foi autuado por tráfico de drogas e está à disposição da Justiça. Já o material apreendido foi encaminhado à perícia.
Pesquisa constata só 8% de imagens verdadeiras em grupos de WhatsApp
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um levantamento realizado pelos professores Pablo Ortellado (USP), Fabrício Benvenuto (UFMG) e pela agência de checagem de fatos Lupa em 347 grupos de WhatsApp encontrou entre as imagens mais compartilhadas apenas 8% podendo ser classificadas como verdadeiras. O estudo buscou analisar o fenômeno da desinformação e das mensagens falsas em grupos na plataforma, que vem sendo apontada como principal espaço de disseminação desse tipo de conteúdo.
O estudo analisou conteúdos enviados entre os dias 16 de setembro de 7 de outubro, ou seja, em boa parte do 1º turno das eleições deste ano. A amostra trouxe 347 grupos monitorados pelo projeto Eleição sem Fake, da UFMG. Os resultados, portanto, não podem ser generalizados. Mas trazem indícios importantes para a compreensão deste fenômeno. Ao todo, eles reuniram mais de 18 mil usuários. No período, circularam 846 mil mensagens, entre textos, vídeos, imagens e links externos.
Das 50 imagens mais compartilhadas nos grupos checadas pela agência Lupa, considerando foto e texto, apenas quatro foram consideradas verdadeiras (8%), entre elas uma de Bolsonaro em uma maca e outra do autor da facada no candidato, Adélio Bispo de Oliveira. Do total, oito (16%) eram falsas, como a montagem de Dilma com Che Guevara.
Quatro (8%) foram consideradas insustentáveis, conceito da agência para conteúdos que não se baseiam em nenhum banco de dados público confiável, como fotos de Lula e FHC afirmando que os dois se reuniram para planejar assaltos a banco. Outras nove eram fotos reais, mas com alusões a teorias da conspiração sem comprovação. Da amostra, sete fotos eram reais, mas tiradas de contexto, como um registro de Aécio Neves e Fidel Castro acompanhado da acusação do político tucano ter virado “aluno” do dirigente cubano.
Três imagens foram consideradas sátiras, seis estavam associadas a textos de opinião, o que a agência não checa, e três não foram examinadas por não ser possível aferir se a foto havia sido tirada no Brasil ou não. No total, 56% das imagens que mais circularam foram consideradas “enganosas”.
Um levantamento realizado pelos professores Pablo Ortellado (USP), Fabrício Benvenuto (UFMG) e pela agência de checagem de fatos Lupa em 347 grupos de WhatsApp encontrou entre as imagens mais compartilhadas apenas 8% podendo ser classificadas como verdadeiras. O estudo buscou analisar o fenômeno da desinformação e das mensagens falsas em grupos na plataforma, que vem sendo apontada como principal espaço de disseminação desse tipo de conteúdo.
O estudo analisou conteúdos enviados entre os dias 16 de setembro de 7 de outubro, ou seja, em boa parte do 1º turno das eleições deste ano. A amostra trouxe 347 grupos monitorados pelo projeto Eleição sem Fake, da UFMG. Os resultados, portanto, não podem ser generalizados. Mas trazem indícios importantes para a compreensão deste fenômeno. Ao todo, eles reuniram mais de 18 mil usuários. No período, circularam 846 mil mensagens, entre textos, vídeos, imagens e links externos.
Das 50 imagens mais compartilhadas nos grupos checadas pela agência Lupa, considerando foto e texto, apenas quatro foram consideradas verdadeiras (8%), entre elas uma de Bolsonaro em uma maca e outra do autor da facada no candidato, Adélio Bispo de Oliveira. Do total, oito (16%) eram falsas, como a montagem de Dilma com Che Guevara.
Quatro (8%) foram consideradas insustentáveis, conceito da agência para conteúdos que não se baseiam em nenhum banco de dados público confiável, como fotos de Lula e FHC afirmando que os dois se reuniram para planejar assaltos a banco. Outras nove eram fotos reais, mas com alusões a teorias da conspiração sem comprovação. Da amostra, sete fotos eram reais, mas tiradas de contexto, como um registro de Aécio Neves e Fidel Castro acompanhado da acusação do político tucano ter virado “aluno” do dirigente cubano.
Três imagens foram consideradas sátiras, seis estavam associadas a textos de opinião, o que a agência não checa, e três não foram examinadas por não ser possível aferir se a foto havia sido tirada no Brasil ou não. No total, 56% das imagens que mais circularam foram consideradas “enganosas”.
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