Redação Portal Cleriston Silva PCS
Em coletiva de imprensa, o presidente do partido, Carlos Lupi, afirmou que a decisão foi tomada de forma unânime, após o PT aceitar a implementação de três projetos do plano governista do partido, e que Ciro, que protagonizou fortes embates com o Partido dos Trabalhadores durante toda a campanha, endossa a decisão.
"Tivemos agora 1h30 de reunião com toda a Executiva nacional do partido e diversos correligionários e tomamos uma decisão unânime de apoiar a candidatura mais próxima da gente, que é a candidatura do Lula, que chamo de 12+1", afirmou.
Os projetos pedetistas que serão implementados pela candidatura petista são: O programa de zerar dívidas do SPC, o pano de renda mínima e o projeto Educação em Tempo Integral.
"Apresentei três projetos para a presidência do PT na segunda-feira, condicionamos nossa decisão a esse acordo e tomamos essa decisão".
A ausência de Ciro Gomes durante o anúncio causou especulação de que o candidato, que foi crítico severo da campanha de Lula durante o período eleitoral, não teria concordado com o apoio, o que foi rechaçado por Lupi.
“Todos os partidários vão seguir o partido. Se o partido decide e os partidários não seguem, para que ter partido?”, questionou.
Expectativa - Com a conquista do apoio do PDT, a expectativa do PT é de abarcar os 3,5 milhões de votos, ou 3% dos votos válidos, que foram conquistados por Ciro Gomes.
Após o resultado da eleição no domingo, 2, o candidato afirmou que estaria "profundamente preocupado com o que acontece no Brasil” e que iria precisar de tempo para anunciar um apoio.
"Eu peço a vocês que me deem mais algumas horas para conversar com os meus amigos, com o meu partido, para que a gente possa achar o melhor caminho para bem servir à nação brasileira", disse.
Com a aliança, o PT dá um importante passo para aumentar a vantagem conquistada contra Jair Bolsonaro no primeiro turno, enquanto constura uma possível aliança com o MDB, partido de Simone Tebet, que conquistou 4% dos votos.
