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cleristonsilva.com

24 de mai. de 2022

Jeremoabo: PRF prende casal com 48 kg de drogas escondidas em veículo

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um casal foi preso na altura do Km 74 da BR 110, em Jeremoabo, município baiano a 215 km de Serrinha, com 33,18 Kg de cocaína e 15,3 Kg de maconha. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a apreensão aconteceu após o veículo, um VW/Saveiro CE Cross, realizar uma manobra inesperada de conversão para fugir da fiscalização.

Os oficiais desconfiaram das inconsistências nas informações fornecidas pelo casal em questionamentos simples, e fizeram uma busca detalhada no veículo. O casal admitiu ter recebido R$ 3 mil para levar o carro de São Paulo até Paulo Afonso, com a droga, que foi encontrada em um compartimento oculto da caçamba.

Esta foi a segunda apreensão de drogas feita pela PRF na Bahia em menos de 12 horas de um dia. A primeira aconteceu na madrugada de segunda (23), na cidade de Paulo Afonso, onde quase 70 kg de droga foram apreendidas, sendo 47,850 Kg de cocaína (pasta base/cloridrato) e mais 19,97 Kg de maconha.

TCM rejeita contas do ex-prefeito de Monte Santo

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) rejeitou as contas da prefeitura de Monte Santo, de responsabilidade do ex-prefeito Edivan Fernandes de Almeida, relativas ao exercício de 2020. Após a aprovação do voto, o conselheiro Fernando Vita, relator do parecer, apresentou a Deliberação de Imputação de Débito (DID), propondo multa de R$6 mil para o gestor, pelas demais irregularidades apuradas durante as análises dos relatórios técnicos.

O principal motivo apresentado pelo conselheiro para o parecer prévio que recomenda a rejeição das contas pela Câmara Municipal foi a abertura de créditos adicionais sem a indicação dos recursos correspondentes. Foi determinada, desta forma, a formulação de representação ao Ministério Público Estadual (MPE) contra o gestor, para que seja apurada a prática de ato ilícito.

O município de Monte Santo teve, em 2020, uma receita arrecadada de R$150.248.560,87, enquanto as despesas foram de R$129.173.850,56, revelando um superávit orçamentário expressivo, da ordem de R$21.074.710,31. Em relação aos restos a pagar, os recursos deixados em caixa foram suficientes para cobrir despesas de curto prazo, cumprindo o disposto no artigo 42 da LRF.

Em relação às obrigações constitucionais, o gestor aplicou 26,65% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino no município, superando o mínimo exigido de 25%, e investiu nas ações e serviços públicos de saúde 24,67% do produto da arrecadação dos impostos, sendo o mínimo previsto de 15%.

Na remuneração dos profissionais do magistério foram investidos 71,36% dos recursos do Fundeb, também atendendo ao mínimo de 60%. A decisão cabe recurso.

23 de mai. de 2022

Traficante é preso com 17 quilos de maconha em Serrinha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Dezessete quilos de maconha foram apreendidos por policiais militares da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO), na madrugada desta segunda-feira (23), durante uma fiscalização na BR-116. Um homem de 31 anos foi preso em flagrante. O caso ocorreu na altura da comunidade de Levada, na zona rural do município de Serrinha.

A droga dividida em dois sacos plásticos era transportada em um Chevrolet Onix, placa PLV 3I22, licença de Salvador. O condutor desrespeitou a barreira policial e empreendeu fuga. Houve acompanhamento e a guarnição conseguiu alcançar o suspeito.

Segundo apurou a reportagem do PCS, o suspeito alegou que o material saiu de Pernambuco com destino a Camaçari. Ainda conforme apuração, o preso, que é contumaz atuante de maneira reiterada na prática de tráfico de drogas, receberia R$ 2 mil pelo transporte do entorpecente.

A droga será periciada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). * Com informações do repórter Reny Maia

Um em cada dez baianos não sabe ler e escrever

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O simples ato de pegar um ônibus para se deslocar pela cidade, ou soletrar alguma palavra a pedido da filha de 10 anos, lembra a Ana Carolina, 36 anos, que ela não sabe ler. Natural de Castro Alves, no interior da Bahia, abandonou a escola cedo e ainda tentou retornar recentemente, quando a filha tinha dois anos, mas não continuou.

Mãe de mais dois filhos, a dona de casa acredita que o analfabetismo é a barreira que a separa do primeiro emprego. “Nunca trabalhei”, diz. Se pudesse, “tomaria conta de crianças, faria qualquer coisa” que a ajudasse dar o sustento para a filha caçula. Ela está entre os 12,9% da população baiana que vêm no analfabetismo uma barreira um abismo no exercício de uma cidadania plena.

Com base em dados nacionais, o movimento Todos pela Educação apresentou uma nota técnica mostrando que a pandemia do novo coronavírus agravou analfabetismo entre as crianças. Entre 2019 e 2021, o número de crianças que não sabiam de 6 e 7 anos que não sabiam ler passou de 1,4 milhão para 2,4 milhões.

“Eu não sei ler. Meu nome eu sei assinar, malmente. Tenho dificuldade de leitura, não sai nada”, explica Ana Carolina, que sonha em um futuro melhor para os filhos. O mais velho, de 20 anos, foi quem se saiu melhor até aqui, chegando à 6ª série do primeiro grau. Já o de 18 anos, recentemente retomou os estudos. Com os dois adultos, as atenções e esperanças da dona de casa se voltam para a caçula, que frequenta a escola pela manhã e, no turno oposto, participa do Projeto Axé.

“O que eu não aprendi, eu não quero para a minha filha. Não quero que ela seja igual a mim, quero que ela estude, quero que ela aprenda, é o único orgulho que eu espero que ela me dê”, diz.

Tamanho do problema - Desde 2016, quando que se iniciou a série de dados sobre educação da PNAD Contínua, a Bahia aparece com o maior número de pessoas de 15 anos ou mais de idade analfabetas do país. Além disso, esse grupo vem mostrando um viés de alta por dois anos seguidos e fez a taxa de analfabetismo no estado chegar a 12,9% em 2019, quando foram apresentados os dados mais recentes, frente os 12,7% registrados em 2018.

Em 2019, na Bahia, havia 1,524 milhão de pessoas nessa faixa etária que não sabiam ler nem escrever um bilhete simples. Em números absolutos, houve um crescimento de 2,8% na comparação com 2018 e de 3,0% em relação a 2016. Analfabeta,  Ana Carolina acredita que sua condição é a barreira que separa ela do primeiro emprego

Dos sete estados que tiveram aumento no número absoluto de analfabetos entre 2018 e 2019, cinco eram do Nordeste, o que contribuiu para que a região fosse a única do Brasil a apresentar alta na taxa de analfabetismo entre 2018 (13,87%) e 2019 (13,90%). “Embora o aumento pareça mínimo, é estatisticamente significativo e ocorre para um indicador sensível e que vinha em queda”, aponta Mariana Viveiros, supervisora de disseminação de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Bahia.

No Brasil como um todo, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, em 2019, foi de 6,6%, contra 6,8% em 2018, com 11,041 milhões de analfabetos, o que representou uma queda de 1,1% na comparação com o ano anterior. Alagoas (17,1%) Piauí (16,1%) e Paraíba (16,0%) foram os estados com as  maiores taxas, enquanto Rio de Janeiro (2,1%), Santa Catarina (2,3%) e Rio Grande do Sul (2,6%) apresentaram as menores. Em relação à taxa, a Bahia aparece como o oitavo  estado com maior índice de analfabetismo.

“O Plano Nacional de Educação (PNE) determina que a taxa de analfabetismo no país fosse de no máximo 6,5% em 2015, meta ainda não atingida em 2019. A lei prevê a erradicação do analfabetismo no país até 2024”, destaca Mariana Viveiros.

Para a supervisora de disseminação de informação do IBGE, o analfabetismo na Bahia, assim como no Brasil em geral, está fortemente relacionado à idade, ou seja a um “estoque” de pessoas mais velhas que nunca chegaram a aprender a ler e escrever. “No estado, quase 9 em cada 10 analfabetos, em 2019, tinham 40 anos ou mais de idade (89,0% ou 1,356 milhão de pessoas), e pouco mais da metade (54,8% ou 835 mil) eram idosos, de 60 anos ou mais”, aponta.

Cerca 4 em cada 10 pessoas de 60 anos ou mais de idade na Bahia afirmavam ser analfabetas em 2019 (36,5% da população idosa), percentual que era quase o triplo do calculado para o total de pessoas de 15 anos ou mais (12,9%).

Ela acrescenta ainda uma relação com a desigualdade por cor ou raça. Na Bahia, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade que se declaram pretas ou pardas (13,5%) é superior à dos que se declaram brancos (10,4%). E essa diferença aumenta muito entre os idosos: 39,2% dos pretos ou pardos são analfabetos, frente a 26,9% dos brancos.

“O crescimento da população que não sabia ler nem escrever entre 2018 e 2019 se deu exclusivamente entre pretos ou pardos (de 1,246 milhão para 1,296 milhão nessa condição). Entre os que se declaravam brancos, houve, na verdade, redução do número de analfabetos (de 226 mil em 2018 para 212 mil em 2019)”, explica.

Missão impossível - O professor Marcus Vinícius de Souza, mestre em Estudos de Linguagens e Oustanding Educator pela Universidade de Chicago, acredita que as quedas dos números relacionados ao analfabetismo no Brasil serão insuficientes para cumprir a meta de zerar o problema até 2025. “Os números que nós temos mostram que o Brasil tem uma tarefa complicada pela frente, que é erradicar o analfabetismo”, diz. “Temos um número ainda bastante considerável de crianças, adolescentes, jovens e adultos num volume muito alto”.

Para ele, o analfabetismo funcional e digital são consequências dos programas de alfabetização pouco qualificados. “Pessoas que aprenderam a ler e escrever mal estão chegando às universidades. Foram alfabetizadas de maneira precária e chegam sem conhecimento adequado ao ensino superior”, analisa. “Em muitas situações o conceito de saber escrever significa assinar o próprio nome, ler é conhecer o alfabeto, porém isso não muda a situação do indivíduo”, ressalta.

“Quando falamos em alfabetização, estamos tratando de algo que é básico para a cidadania, para o cumprimento de uma série de deveres e o exercício de direitos”, aponta o professor. “Hoje o analfabetismo ainda traz o agravante de afastar as pessoas do universo digital”, acrescenta, lembrando que diversos serviços públicos e oportunidades estão migrando para o mundo online.

Marcus Vinícius acredita que as políticas mais efetivas para o desenvolvimento da educação são exatamente aquelas que são capazes de manter o aluno na escola por mais tempo. “Os processos de escolarização nas séries iniciais normalmente funcionam bem. Os problemas surgem à medida em que o estudante avança porque a evasão escolar aumenta. Ou o aluno abandona, ou acaba concluindo muito mais velho do que deveria”.

O professor diz que é importante que as políticas educacionais tenham continuidade a longo prazo e deixem ser alteradas entre uma gestão e outra.  “Este é o problema no caso do analfabetismo, nas últimas décadas o índice diminuiu, mas quando olhamos os dados, tanto nacionais quanto da Bahia que hoje tem o maior número total de analfabetos, a queda não aconteceu na intensidade que era esperada”, ressalta. “Dificilmente o Brasil chegará à condição de erradicar o analfabetismo no prazo previsto”.

“Na Bahia, os dados do IBGE mostram que metade da população tem apenas o ensino fundamental. Mesmo as pessoas que evoluíram em relação ao analfabetismo ainda assim passaram muito pouco tempo na escola”, pondera.

Pandemia - Entre 2019 e 2021, houve um aumento de 66,3% no número de crianças de 6 e 7 anos de idade que, segundo seus responsáveis, não sabiam ler e escrever. Eram 1,4 milhão de crianças nessa situação em 2019 e 2,4 milhões em 2021. Em termos relativos, o percentual de crianças de 6 e 7 anos que, segundo seus responsáveis, não sabiam ler e escrever foi de 25,1% em 2019 para 40,8% em 2021.

Os dados mostraram que os últimos dois anos reforçaram diferenças sociais e de cor. Dentre as crianças mais pobres, o percentual das que não sabiam ler e escrever aumentou de 33,6% para 51,0% entre 2019 e 2021. Dentre as crianças mais ricas, por outro lado, o aumento foi de 11,4% para 16,6%.

Os percentuais de crianças pretas e pardas de 6 e 7 anos de idade que não sabiam ler e escrever chegaram a 47,4% e 44,5% em 2021, sendo que, em 2019, eram de 28,8% e 28,2%. Entre as crianças brancas, o percentual passou de 20,3% para 35,1% no mesmo período.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca a importância da alfabetização nos primeiros anos de vida das crianças, de maneira que “se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos”. A não-alfabetização das crianças em idade adequada traz prejuízos imensos para suas aprendizagens futuras, o que também eleva os riscos de uma trajetória escolar marcada por reprovações, abandono ou evasão escolar.  

Ivan Gontijo, coordenador de políticas educacionais do movimento Todos pela Educação, avalia que “os números ruins na Bahia relacionados ao analfabetismo fazem parte de um conjunto de indicadores preocupantes” na área. “O contexto educacional na Bahia é muito desafiador, os próprios resultados do estado no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) estão entre os piores do país no ensino médio, o que é bem preocupante”, avalia.

“É claro que a Bahia tem vários desafios socioeconômicos, mas existem estados em condições muito parecidas, eu cito o Ceará e Pernambuco, que conseguem apresentar desempenhos melhores”, ressalta.

Além da quantidade de pessoas que não sabem ler e escrever, ele acrescenta o desafio de melhorar a qualidade do ensino. Ele cita como exemplo o Saeb, exame realizado em 2019 para avaliar crianças no segundo ano do ensino fundamental. “Em termos de proficiência, a média do Brasil foi de 750 pontos, enquanto a da Bahia ficou em 738 pontos, baixo da média brasileira e, entre as 27 unidades da federação, aparece em 16º lugar”, afirma.

Ele diz que os fatores socioeconômicos são importantes para entender o problema, apesar de não serem decisivos. “O Ceará é o estado com as melhores notas no Saeb e enfrenta dificuldades muito parecidas com as da Bahia. O que aconteceu de diferente lá foi a criação de um programa estadual para apoiar os municípios na alfabetização das crianças”, conta.

“Eu acredito que o problema da Bahia foi não ter conseguido estruturar um programa estadual robusto para a alfabetização. Isto pode explicar os resultados mais frágeis do estado”, avalia. “O governo estadual precisa olhar para o território e não apenas para a sua rede. Um aluno que está na rede municipal hoje, vai para a rede estadual amanhã, então por que não ajudar ele a chegar mais bem preparado?”, questiona.

A diretora pedagógica do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP), Bete Monteiro, lembra que o analfabetismo é um problema nacional. “Os dados da alfabetização no país são alarmantes, principalmente após os impactos da pandemia”, diz. “Nós tivemos um aumento expressivo no número de crianças entre 6 e 7 anos que não sabem ler e escrever. Esse é um dado absurdo”, acredita.

“Claro que este cenário foi potencializado por uma situação atípica, de uma pandemia, mas estamos diante de um quadro que é crônico, essa é a questão com que a escola pública se depara”, aponta.

Bete Monteiro acredita que é preciso olhar com atenção para o perfil socioeconômico das crianças que apresentam maiores dificuldades para a alfabetização. “Temos que olhar com mais cuidado para a situação das crianças pobres e as negras, porque as pesquisas estão indicando que são estes públicos que estão enfrentando mais dificuldade no processo”.

“A escola pública precisa pensar em que tipo de concepção de alfabetização vai desenvolver em suas práticas”, acredita. Ela cita experiências na Chapada Diamantina com resultados expressivos de alfabetização, em que as crianças conseguem aprender a ler e escrever no tempo correto. “Tendo acesso a práticas de alfabetização que dialogam com as práticas sociais de leitura e escrita que façam sentido para a realidade das crianças, o aprendizado é facilitado”, aponta.

Ela diz que ainda existem muitos programas de alfabetização que defendem o retorno à silabação e outros tipos de ações seriam retrocessos em relação ao que se sabe hoje sobre o processo de aprendizagem. “A ideia de que basta repetir palavras ou silabar como alfabetização é equivocada”, acredita.

“Nós defendemos uma abordagem construtivista, que levem em conta os contextos de vida em que as crianças, ou jovens e adultos estão inseridos, porque acreditamos que este pode ser o ponto de partida para eles no aprendizado a ler e escrever”, acredita. A abordagem é diferente da adotada em programas como o Topa, que centralizam o aprendizado em sílabas ou palavras, explica. “Mesmo que se diga que as palavras são contextualizadas, entendemos que inserir um jovem ou adulto num propósito comunicativo real, ele estará mais mobilizado a ler e a escrever”, acredita.

Para ela, o tipo de alfabetização utilizada pode ajudar a explicar as dificuldades que algumas pessoas tem para compreender textos mais longos e complexos. “O analfabetismo funcional é a realidade em que uma pessoa consegue escrever e soletrar palavras, mas não consegue, por exemplo, compreender o que diz um determinado texto. Métodos de alfabetização baseados em decodificação de palavras favorecem este tipo de situação”, acredita.

“Não temos como avançar em alfabetização e ensino, de maneira geral, enquanto não tivermos um programa de formação continuada para os nossos professores”, recomenda.

Homem é preso quando ostentava arma em aniversário de avó em Conceição da Feira

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um homem foi preso ao ser flagrado portando arma no aniversário da avó. O caso ocorreu em Conceição da Feira, no Portal do Sertão, na noite deste domingo (22). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), uma denúncia anônima relatava que o suspeito, dado como membro de uma organização criminosa, ostentava uma arma em uma festa no bairro Subaé 11.

Ao chegar no local, os policiais perceberam que o acusado tentava fugir, mas logo o capturaram. Com ele, a polícia encontrou uma pistola, três carregadores para o armamento, além de munições. Após o flagrante, ele foi encaminhado para a 3ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Santo Amaro).

O suspeito foi autuado por porte ilegal de arma. A ação foi feita por agentes da 20ª Companhia Independente da PM (Santo Amaro) sob o comando do major Roberto Castro.

Briga em festa termina com dois mortos e mulheres baleadas em Jacobina

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Dois homens morreram depois de serem baleados durante uma briga em uma festa no povoado de Sapucaia, na zona rural de Jacobina, cidade no centro-norte da Bahia. O crime aconteceu na noite de domingo (22) e, segundo a Polícia Civil, três mulheres também foram atingidas pelos disparos. As vítimas foram identificadas como Jonatas Rodrigues de Oliveira, 20 anos, e Otoniel Araújo dos Santos, de 27.

A Polícia Militar informou que uma quarta pessoa também foi baleada durante a briga. Não há detalhes se os atingidos eram alvos dos tiros ou somente estavam no local no momento do crime. Os feridos foram levados a hospitais na região e não tiveram o estado de saúde divulgado.

O caso foi registrado na 16ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Jacobina), que expediu guia para perícia no local onde ocorreram os disparos e os agentes realizaram a remoção dos corpos das vítimas.

O autor dos disparos fugiu em seguida e não foi localizado pelos policiais.

22 de mai. de 2022

Jovem de 19 anos tem casa invadida e é executado a tiros em Conceição do Coité

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O jovem Luiz Fernando Silva Lima, de 19 anos, foi executado a tiros na madrugada deste domingo (22), após ter a casa invadida na Fazenda Quixabeira, em Conceição do Coité. Segundo a Polícia Civil, ele já tinha sido vítima de uma tentativa de homicídio, no mesmo local, no dia 18 de março.

Conforme apuração do PCS, o rapaz estava em casa quando um grupo armado chegou, por volta de 3h30, arrombou a porta e atirou contra ele. O crime foi presenciado pelos pais da vítima. O jovem morreu no local, antes mesmo de receber socorro.

Segundo relatos, o crime teria sido motivado por acerto de contas, envolvendo o tráfico de drogas na região.

Chega ao fim estado de emergência em saúde pública por conta da pandemia, no Brasil

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Chegou ao fim, neste domingo (22), o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), decretado em função da pandemia de Covid-19 no Brasil. A portaria com a decisão foi assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em 22 de abril, e previa prazo de 30 dias para que estados e municípios se adequassem à nova realidade.

A decisão do governo brasileiro foi tomada com base do cenário epidemiológico mais arrefecido e o avanço da Campanha de Vacinação no país. Segundo o Ministério da Saúde, apesar da medida, nenhuma política pública de saúde será interrompida.

Histórico - No último dia 12 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou, a pedido do Ministério da Saúde, o prazo de validade das autorizações para uso emergencial de vacinas contra covid-19, que deixariam de ser usadas na campanha de vacinação contra a doença com o fim do Epin.

A medida vale também para medicamentos que só deveriam ser usados durante a crise sanitária. Segundo a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, as autorizações permanecerão válidas por mais um ano. No mesmo dia, a Anvisa alterou a resolução que permite a flexibilização das medidas sanitárias adotadas em aeroportos e aeronaves, em virtude do encerramento do estado de emergência.

Entre as mudanças, estão a retomada do serviço de alimentação a bordo e permissão para retirada de máscaras para se alimentar, durante o voo. Segundo o Ministério da Saúde, o governo federal empenhou quase R$ 34,3 bilhões para a compra de cerca de 650 milhões de imunizantes contra a covid-19. 

“Por conta da vacinação, o Brasil registra queda de mais de 80% na média móvel de casos e óbitos pela covid-19, em comparação com o pico de casos originados pela variante Ômicron, no começo deste ano. Os critérios epidemiológicos, com parecer das áreas técnicas da pasta, indicam que o país não está mais em situação de emergência de saúde pública nacional”, ressaltou o Ministério em nota.

21 de mai. de 2022

Campo Formoso, cidade de aliado de Bolsonaro, é beneficiada com repasses

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Segunda cidade da Bahia a receber mais verbas de emendas do relator repassadas via Fundo Nacional de Saúde (FNS), Campo Formoso foi citada em reportagem do jornal O Globo como um dos municípios em que o dinheiro do SUS beneficiou prefeituras de familiares de aliados de Bolsonaro.

Localizada no Centro Norte do estado, Campo Formoso recebeu R$ 29,9 milhões do deputado federal Elmar Nascimento (UB-BA), líder do seu partido na Câmara e aliado do governo de Jair Bolsonaro (PL). Além de correligionário, Elmar é irmão do prefeito da cidade, Elmo Nascimento (UB).

Campo Formoso tem aproximadamente 72 mil habitantes, população um pouco menor do que a da cidade vizinha, Senhor do Bonfim, que tem 79,8 mil habitantes. No entanto, Senhor do Bonfim recebeu R$ 6,3 milhões de emendas do orçamento secreto via FNS.

Atendimento do INSS será retomado na Bahia após término da greve dos médicos peritos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Os médicos peritos retornam ao trabalho na próxima segunda-feira (23) nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de todo o país. Durante 53 dias de greve, mais de 22 mil perícias deixaram de ser feitas na Bahia, de acordo com a Associação dos Médicos Peritos. O retorno das atividades acontece depois de um acordo da categoria com o Ministério do Trabalho e Previdência.

Segundo Rosileide Tavares, integrante da Associação dos Médicos Peritos, serão atendidas na próxima segunda as pessoas com consultas agendadas para o dia. Apesar de que ainda está em vigor a greve dos servidores técnicos do INSS, Rosileide afirma que o atendimento será retomado com funcionários terceirizados.

Para quem teve a perícia marcada nos dias da paralisação, a orientação é fazer o reagendamento pelo site, pelo aplicativo meu INSS e pelo telefone 135. Mesmo com o reagendamento, o INSS vai considerar a data originalmente marcada para dar entrada do requerimento para evitar prejuízo financeiro aos segurados.

20 de mai. de 2022

Ipirá: Suspeito de matar cabelereira tem prisão decretada

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Luiz Carlos Ferreira da Silva, suspeito de matar a ex-esposa e cabelereira Alessandra Souza, de 40 anos, teve a prisão decretada nesta sexta-feira (20).

O crime aconteceu quando a mulher e as duas filhas do ex-casal voltavam de uma vaquejada. Em depoimento, em entrevista concedida ao Balanco Geral, da TV Record, as meninas, que presenciaram a ação, revelaram como estão levando a vida após o trágico ocorrido.

Elas afirmaram que, apesar do acompanhamento psicológico, ainda sofrem muito."Não vamos dizer que estamos bem, não totalmente. Eu trabalho, estou seguindo mas a dor ainda é grande. Estamos tentando seguir", afirmaram.

Operação apreende munições e arma branca em Campo Formoso

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um aparelho de choque, 74 munições calibre 22, 66 estojos deflagrados de revólver 38, uma faca e um coldre foram apreendidos em um imóvel, no bairro Colina do sol, na manhã desta sexta-feira (20), durante operação deflagrada pela Delegacia Territorial (DT) de Campo Formoso.

Os mandados de busca e apreensão foram realizados na casa de um casal, suspeito de envolvimento com tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e extorsão. Um cofre, uma caixa de madeira, um celular e uma corrente também foram encontrados na residência.        

Um dos alvos foi preso na quinta-feira (19), sendo liberado após pagamento de fiança arbitrada pela Justiça. Outros envolvidos nos crimes estão sendo procurados.

Rajadas de vento e chuva forte causam prejuízos em Santaluz

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A cidade de Santaluz, na região sisaleira registrou na noite desta quinta-feira (19) uma série de problemas causados pelas fortes chuvas e ventanias na região. A cobertura de um dos pavilhões do centro de abastecimento da cidade caiu. Um raio partiu uma árvore ao meio. Até então, não há registro de feridos.

De acordo com o que divulgou o portal Vem Ver Cidade, a ventania também destruiu parte do muro do Centro Educacional Nilton Oliveira Santos (Cenos). Já o muro de uma garagem de ônibus também veio abaixo com a grande quantidade de chuva.

Informações do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), apontam previsão de mais aguaceiros e tempestades entre a noite desta quinta-feira e madrugada de sexta-feira.

19 de mai. de 2022

ACM Neto acusa governo do PT de perseguição e ameaça a prefeitos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) acusou nesta quinta-feira (19) o Governo do Estado de perseguição e ameaça a prefeitos do interior (vídeo abaixo). Durante discurso na Câmara Municipal de Guajeru, no Sudoeste da Bahia, Neto disse que o governo tem pressionado prefeitos para que se posicionem politicamente a favor do pré-candidato do PT ao Palácio de Ondina. “Agora mesmo a gente tem acompanhado lamentavelmente o Governo do Estado chamar os prefeitos, ameaçar. Dizem que, se não tirar uma foto, se não postar na rede social, se não colocar foto no WhatsApp e no Instagram, não vai receber o convênio, que a cidade não vai ser ajudada”, afirmou.

Neto condenou a prática. “Isso é um absurdo, é uma coisa inaceitável, uma coisa ditatorial. Mas tudo bem, sabe por quê? Porque nada disso é mais forte do que a vontade do povo. Quando o povo quer uma coisa, acabou, não tem força que segure. E a beleza da democracia é essa, quando chega na hora da eleição é só cada pessoa, sua consciência e mais nada. O voto, graças a Deus, é secreto e inviolável. Cada pessoa pode ir lá e escolher pensando no melhor para o seu futuro”, completou ACM Neto.

Salário de 2023 pode chegar R$ 1.310; estimativa do Ministério leva em conta a inflação prevista para o ano

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia atualizou nesta quinta-feira (19/5) a estimativa do salário mínimo para 2023: o valor seria de R$ 1.310,17 — um aumento de R$ 98,17 ao valor atual. Na proposta anterior, o governo havia sugerido um salário de R$1.294, mas, como a inflação aumentou, o país é proibido por lei a ter um aumento menor do que a inflação.

A previsão é baseada na estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é a base da correção anual do salário mínimo pelo governo. Antes, a previsão era de 6,7%, mas a projeção do INPC deste ano subiu para 8,1% por conta dos aumentos nos preços. Caso a inflação acumulada no ano de 2022 seja ainda maior, o governo terá de rever outra vez o valor do mínimo. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.212.

A projeção de R$ 1.310,17 para o salário mínimo em 2023 considera que o governo manterá a sistemática adotada nos últimos três anos, de não conceder aumento real (acima da inflação) ao salário mínimo.