Redação Portal Cleriston Silva PCS
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Delegacia de Polícia Civil de Serrinha |
Uma mulher prestou queixa na Delegacia Territorial (DT) de Serrinha, após o filho dela de 12 anos ser acusado indevidamente de furto por funcionários do Colégio Educarte, localizado na Avenida Valdete Carneiro, no bairro da Vaquejada, em Serrinha. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o caso ocorreu no dia 11 deste mês, mas só foi registrado na terça-feira (22).
Conforme o registro policial, o garoto teria sido acusado por uma funcionária da coordenação de ter furtado a bolsa de uma mãe de aluno. Na presença de outra funcionária, ele teria sido conduzido a uma sala do estabelecimento de ensino, onde teria sido interpelado sobre o suposto furto. Diante de forte pressão psicológica, o menino teria "confessado o delito".
Ao tomar conhecimento do caso, a mãe do estudante solicitou imagens das câmeras de segurança da escola para atestar a veracidade dos fatos relatados. Após ver o vídeo, a mãe do garoto constatou que o filho não havia praticado o furto e que, na verdade, foi uma funcionária do colégio que recolheu e guardou a bolsa no setor de achados e perdidos. Ainda segundo o registro, a mulher solicitou cópia das imagens ao colégio, mas o material foi negado.
Trote - Sem mencionar o caso, porém segurando cartazes com frases em defesa do cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um grupo de estudantes do colégio fez um ato denominado 'trote' nos corredores da unidade na quinta-feira (24). Em alguns dos cartazes eles escreveram: "Que a liberdade dos nossos olhos não condene nossa alma, porque nem tudo que vemos pode ser verdade", "Eu vejo humanos, mas não vejo humanidade" e "Violência psicológica: Não dá para engolir esse choro".
A diretoria do Colégio Educarte foi procurada pelo Portal Cleriston Silva - PCS - nesta sexta-feira (26), mas disse que vai aguardar a conclusão do processo interno de apuração para se pronunciar sobre o assunto.
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Fotos do trote foram publicadas nas redes sociais do grupo |
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Cartazes empunhados pelos estudantes trazem frases de protesto contra o julgamento precipitado e a violência psicológica |