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cleristonsilva.com

4 de dez. de 2015

Gerente de banco é vítima de sequestro em Iaçu

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O gerente da única agência do banco do Brasil do município de Iaçu, na região centro-norte da Bahia, a 239 km de Serrinha, foi vítima de um sequestro no início da noite desta quinta-feira (03). De acordo com a delegacia local, a vítima foi abordada em frente a sua residência por três criminosos armados que estavam em um veiculo Gol de cor Branca.

Armados, os suspeitos pretendiam fazer a família do bancário como refém e esperar o dia amanhecer para pegar todo dinheiro no banco. Durante a ação, um dos familiares conseguiu fugir e alertou a polícia sobre a situação.

Para conseguir fugir, a quadrilha levou o gerente como refém.Por volta das 21h30, ele foi liberado próximo ao KM 70 da BR-116 sentido ao município de Brejões. A Coordenadoria e o Batalhão de polícia da cidade de Itaberaba,além de outras companhias e grupamentos especializados, atuaram no caso.

Depois de ser solto, a vítima prestou depoimento na delegacia e foi encaminhado para casa. Ninguém ficou ferido. Diligências estão sendo feitas na região para capturar os envolvidos no crime.

'Pela saúde da democracia, temos que defendê-la contra o golpe', diz Dilma

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (4) que, "pela saúde da democracia" do país, é necessário "lutar contra o golpe". Ela comentou o pedido de abertura do processo de impeachment e afirmou que vai defender o mandato com "todos os instrumentos do Estado de Direito".

Dilma discursou em Brasília, no encerramento da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Ela foi aplaudida pela plateia, formada por profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que entoou gritos de "Não vai ter golpe" e "Fora Cunha". O pedido de imepachment foi acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e agora vai tramitar na Casa.

"Para a saúde da democracia, a gente tem de enfrentar desigualdades. Para a saúde da democracia, temos de enfrentar o preconceito, o preconceito como o contra mulheres, negros, a população LGBT, quem quer que seja. Em terceiro lugar, para saúde da democracia nós temos de defendê-la contra o golpe”, declarou, a presidente.

"Eu vou lutar contra esse pedido de imepachment, porque não fiz nada fiz que justifique esse pedido e, principalmente, porque tenho compromisso com a população deste país", continuou Dilma.

Ela voltou a ressaltar, como fez em discurso na TV na quarta-feira, dia em que o pedido foi acolhido por Cunha, que não cometeu nenhum ato ilícito que justifique seu afastamento da Presidência da República. Ela afirmou

“Não tem fundamento o processo do meu impedimento. Eu vou fazer a defesa do meu mandato com todos os instrumentos previstos em nosso Estado Democrático de Direito. Tal como faço hoje, vou continuar dialogando com todos os seguimentos da sociedade pra mostrar que essa luta não é em favor de uma pessoa ou de um partido ou de um grupo de partidos, é uma luta em defesa da democracia deste país, construído com muita esforço ao longo das últimas gerações”, continuou a presidente.

Dilma reafirmou que as razões que embasam o pedido de impeachment são "inconsistentes". "Eu não cometi nenhum ato ilícito", disse. Ela também repetiu "Não tenho conta na Suíça", em referência às contas de Cunha no exterior.

A presidente disse ainda no discurso que o governo enfrentou um “movimento sistemático” de questionamento dos resultados da eleição de 2014. Segundo ela, além disso, foram aprovadas no Congresso Nacional, propostas que “postergaram” a retomada do crescimento, numa tentativa, segundo ela, de prejudicar o governo e o país.

“Por meio da aprovação de leis que poderiam ter consequências danosas para a nossa economia, buscava-se criar um ambiente de instabilidade política que postergasse as medidas necessárias para retomar o crescimento”, afirmou.

Em um recado para o presidente da Câmara, a petista criticou o que chamou de “política do quanto pior, melhor”.

“Inúmeras medidas foram tomadas nesse período, pela possibilidade de provocar prejuízo ao Brasil, à população, ao povo do nosso pais. Essa possibilidade foi aceita em nome da pior política possível, que é a política do quanto pior melhor. Pior para nós, melhor pra uns poucos”, concluiu.

Jovem morre em colisão de carro e caminhão na BR-101, em Alagoinhas

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um jovem de 21 anos morreu durante um acidente na BR-101, perto da cidade de Alagoinhas, a cerca de 100 km de Salvador, na noite desta quinta-feira (3).

De acordo com as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Durval Ferreira da Silva Neto conduzia um veículo do modelo Corsa Classic, de cor preta, placa OUF-0666, quando se envolveu em uma colisão traseira com um caminhão Volkswagen, placa NVM-1759. A batida foi frontal, informou a polícia.

O acidente aconteceu no km-125 em torno das 19h30. Por volta das 22h30, as equipes da PRF continuavam no local à espera do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer a perícia e a remoção do corpo. As circunstâncias do acidente estão sendo investigadas.

Batida foi frontal e condutor de 21 anos morreu no local

TCM rejeita contas de 2014 do prefeito de Cruz das Almas

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) rejeitou em sessão na tarde desta quinta-feira (3) as contas de 2014 do ex-prefeito de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, Raimundo Cavalcante Silva.

De acordo com a Corte de Contas, a gestão de Silva ultrapassou no ano passado o limite de 54% para despesas com pessoal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, ao usar 63,56% das receitas com gastos deste tipo.

Silva também foi multado em R$ 57,6 mil pela não redução de despesas com pessoal e em R$ 3 mil por falhas no relatório de contas apresentado ao órgão.

Ele renunciou ao cargo em setembro deste ano alegando "estafa". Em seu lugar, assumiu o vice-prefeito Ednaldo Ribeiro.

3 de dez. de 2015

Adolescentes são apreendidos por tentativa de homicídio em Barrocas

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Os adolescentes M. A. C. e F. A. C., ambos de 17 anos, foram apreendidos na tarde desta quinta-feira (3) em cumprimento a dois mandados de internação provisória. Os menores são acusados de tentar matar um homem identificado como Edson Araújo dos Santos, de 20 anos, no povoado Alto da Porteira, no município de Barrocas, na madrugada do dia 3 de maio deste ano.

De acordo com informações de investigadores da 15ª Coordenadoria Regional do Interior (Coorpin/Serrinha), que realizaram a apreensão dos jovens, a vítima foi alvejada com três disparos de arma de fogo nas costas durante uma festa realizada no povoado. Um dos disparos atingiu a coluna vertebral da vítima, que ficou paraplégica.

De acordo com informações apuradas pelo repórter Renny Maia, o crime teria sido motivado por uma rixa antiga entre os autores e a vítima. Eles foram conduzidos à Delegacia Territorial (DT). A vítima dos disparos tem passagem pela polícia por porte ilegal de arma.

Governador entrega sistema de água em Queimadas

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Mais de 2.200 moradores da zona rural do município de Queimadas, localizado na região sisaleira, serão beneficiados com a inauguração do sistema de abastecimento de água que será entregue, nesta sexta-feira (4), às 9h30, pelo governador Rui Costa, na localidade de Gregório, um dos povoados atendidos.

A obra, executada pela Embasa, empresa vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, recebeu investimento da ordem de R$ 3,98 milhões oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Funcep).

Durante o evento, será oficializada a entrega de 17 veículos para a organização internacional "Humanas People to People", entidade sem fins lucrativos que desenvolve centenas de projetos em mais de 40 países.

Casos confirmados de Guillain-Barré mais que dobram em cinco meses na Bahia

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Nos últimos cinco meses, a Síndrome Guillain-Barré (SGB) mais que dobrou em todo o estado. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), até o dia 27 de outubro de 2015, foram notificados 173 casos, sendo que 64 foram confirmados como a complicação neurológica. Do restante, 21 casos foram descartados e 75 permanecem em investigação.

O número atual representa mais de 100% de aumento nos casos. No primeiro boletim divulgado no dia 7 de julho, a Sesab contabilizava 58 casos notificados. Do total, 29 foram confirmados como Síndrome de Guillain-Barré, três foram descartados e 25 estavam sob investigação.

No dia 12 de junho, uma jovem de 26 anos, que estava internada no Hospital Teresa de Lisieux, morreu. Ela começou a apresentar os sintomas de SGB no dia 20 de maio. A identidade não foi divulgada.

Febre Chikungunya e Zika - Do início do ano até o dia 18 de novembro, a Sesab notificou 19.231 casos em 226 municípios. Mais de 65% do total de casos estão concentrados nos municípios Feira de Santana, Valente, Riachão do Jacuípe, Simões Filho, Santaluz, Itiúba, Lauro de Freitas, Ipirá, Camaçari e Tucano.

O maior número de casos ocorreu na faixa etária de 21 e 59 anos, com maior risco de adoecer com o aumento da idade. Do total de casos, 66% eram do sexo feminino.

Já sobre a Zika, em 2015 foram notificados 62.635 casos em 284 municípios. A cidade com maior número de casos é Salvador, com 18.367. Seguida por Camaçari (com 7.381 casos), Itabuna (5.508), Senhor do Bonfim (1.816), Monte Santo (1.725), Feira de Santana (1.452), Simões Filho (1.440), Santo Antônio de Jesus (1.117), Eunápolis (1.108) e Alagoinhas (1.094).

Governador da BA divulga carta de repúdio ao processo de impeachment

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O governador da Bahia, Rui Costa, publicou nesta quinta-feira (3), em uma das suas redes sociais, uma carta de repúdio referente à abertura do processo de impeachment contra a Presidente da República, Dilma Rousseff, aberto na quarta-feira (2) pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Em outra postagem na rede social, ainda nesta quinta-feira, Rui Costa disse que "a atitude de Cunha é inaceitável, é uma violência contra a democracia brasileira".

Conforme o texto publicado pelo Governador da Bahia, o manifesto representa os Governadores do Nordeste, que são Robinson Farias, do Rio Grande do Norte; Flávio Dino, do Maranhão; Ricardo Coutinho, da Paraíba; Camilo Santana, do Ceará; Paulo Câmara, de Pernambuco; Wellington Dias, do Piauí; Jackson Barreto, de Sergipe; e Renan Filho, de Alagoas.

Confira o texto de Rui Costa na íntegra:

Diante da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment contra a Exma Presidenta da República, Dilma Rousseff, os Governadores do Nordeste manifestam seu repúdio a essa absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional. Gerações lutaram para que tivéssemos plena democracia política, com eleições livres e periódicas, que devem ser respeitadas. O processo de impeachment, por sua excepcionalidade, depende da caracterização de crime de responsabilidade tipificado na Constituição, praticado dolosamente pelo Presidente da República. Isso inexiste no atual momento brasileiro. Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade. Diante desse panorama, os Governadores do Nordeste anunciam sua posição contrária ao impeachment nos termos apresentados, e estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam. Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda.

'Me sinto indignado com o que estão fazendo com o país', diz Lula no Rio

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, na tarde desta quinta-feira (1º), com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão no Palácio Guanabara, em Larajeiras, na Zona Sul do Rio. Ao final do encontro a portas fechadas, Lula e Pezão conversaram com a imprensa e o ex-presidente comentou a decisão do presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha, nesta quarta-feira (2), de autorizar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff:

"Eu me sinto indignado com o que estão fazendo com o país. A presidenta fazendo um esforço incomensurável para que a gente aprove os ajustes que têm que ser aprovados nesse país, pra ver se a gente consegue recuperar a economia e fazer a economia crescer, e tem muitos deputados querendo contribuir, mas o presidente da Câmara me parece que tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil", disse Lula.

De acordo com o ex-presidente, Cunha está pensando apenas nele: "Me parece que a prioridade dele é se preocupar com ele, quando esse país de 210 milhões de habitantes é mais importante do que qualquer um de nós individualmente".

"Parecia que o país estava andando pra normalidade. No dia que a presidenta consegue aprovar, novas bases para o orçamento de 2015, o que a gente percebe é que ela recebe como prêmio, um gesto de insanidade com o pedido do impeachment dela", acrescentou.

Lula criticou a decisão de Cunha e o motivo que o levou a abertura do processo, classificando gesto de "atitude pequena".

"Você não acha que é muito pequeno o motivo de pedir o impeachment da presidente? Você não acha que se isso tiver na cabeça do Eduardo Cunha é uma atitude muito pequena? Subordinar um país inteiro, subordinar os interesses de mulheres, homens, brancos, negros, crianças nesse país a uma visão corporativa, pessoal, de vingança. não tenho. Eu quero crer que não seja verdade, quero crer que não seja verdade porque se isso for verdade, é muita leviandade", criticou Lula.

'Terceiro turno' - Para Lula, aqueles que se opõem à Dilma querem um terceiro turno das eleições. "Me parece que aqueles que quiseram fazer um terceiro turno da eleição, cassando a presidenta Dilma na Justiça Eleitoral, agora acharam a possibilidade do terceiro turno com a tese do impeachment. Não tem nenhuma sustentação legal,a não ser uma demonstração de raiva, de ódio, alguma coisa que é inexplicavel".

Cunha lê decisão de abrir processo de impeachment e cria comissão

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leu, no plenário da Casa, a decisão de autorizar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A leitura deflagra oficialmente o início das investigações que podem resultar no afastamento de Dilma.

Antes disso, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), fez a leitura do pedido do processo de impeachment, que tinha 65 páginas. A leitura, que começou pouco após as 14h, levou 3 horas e 10 minutos.

Uma comissão especial foi criada para analisar o mérito das denúncias e proferir parecer pela continuidade ou não do processo.

A decisão de abrir o processo de impeachment foi anunciada nesta quarta-feira (2) por Eduardo Cunha, em entrevista coletiva. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.

O pedido de Bicudo – um dos fundadores do PT – foi entregue a Cunha em 21 de outubro. Na ocasião, deputados da oposição apresentaram ao presidente da Câmara uma nova versão do requerimento dos dois juristas para incluir as chamadas “pedaladas fiscais” que teriam sido cometidas pelo governo em 2015. O argumento central é a edição de decretos assinados pela presidente para liberar cerca de R$ 2,5 bilhões, sem autorização do Congresso Nacional, nem previsão no Orçamento de 2015.

"Quanto ao pedido mais comentado por vocês, proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente, mesmo a votação do PLN 5 [projeto de revisão da meta fiscal de 2015] não supre a irregularidade", disse Cunha em entrevista coletiva na Câmara dos Deputados nesta quarta.

O despacho do peemedebista autorizando a abertura do impeachment ocorreu no mesmo dia em que a bancada do PT na Câmara anunciou que vai votar pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Ao longo do dia, Cunha consultou aliados sobre a possibilidade de abrir o processo de afastamento da presidente da República.

À tarde, ele tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD. Segundo parlamentares ouvidos pelo G1, Cunha queria checar se teria apoio dos partidos caso decidisse autorizar o impeachment.

Nos bastidores, aliados do presidente da Câmara mandavam recados ao Palácio do Planalto de que ele iria deflagrar o processo de afastamento da presidente se o Conselho de Ética desse andamento ao processo de quebra de decoro parlamentar que pode cassar o mandato dele.

Argumento central - Segundo Eduardo Cunha, o argumento central que ele considerou ao deflagrar o processo de impeachment foi o fato de Dilma ter editado decretos liberando crédito extraordinário, em 2015, sem o aval do Congresso Nacional. De acordo com o peemedebista, esses decretos que não foram submetidos ao Legislativo somam R$ 12,5 bilhões.

Ela justificou a liberação do dinheiro com suposto excesso de arrecadação. No entanto, o governo precisou reduzir a meta fiscal. Nesta quarta, o Congresso autorizou que o governo tenha um rombo de até R$ 119 bilhões neste ano.

“Nesse particular, entendo que a denúncia oferecida atende aos requisitos mínimos necessários, eis que indicou ao menos seis decretos assinados pela denunciada no exercício financeiro de 2015, em desacordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e, portanto, sem autorização do Congresso Nacional”, afirmou Cunha, na decisão de autorizar o processo de impeachment.

O presidente destaca, no despacho, que há indícios de participação direta de Dilma no suposto crime de responsabilidade, já que ela própria assinou a liberação de dinheiro não previsto no Orçamento de 2015.

“Importante destacar que os seis decretos apontados foram assinados pela denunciada, o que significa dizer que já indícios suficientes da sua participação direta nessa conduta que, em tese, importa em crime de responsabilidade”, argumenta o peemedebista.
Eduardo Cunha destacou ainda que Dilma agiu, ao liberar o dinheiro, como se a situação financeira do país fosse de superávit (mais receita que despesa), sendo que depois enviou projeto pedindo para reduzir a meta fiscal.

“Também não ignoro ter o Poder Executivo enviado ao Congresso Nacional projeto de lei alterando a meta fiscal de 2015, porém, além de pendente de apreciação, mesmo se for aprovado, não altera a realidade dos fatos: Até o presente momento, o Poder Executivo, comandado pela denunciada, administrou o Orçamento de 2015 como se a situação fosse superavitária, quando o déficit estimado pode chegar a R$ 100 bilhões”, argumenta.

Cunha ressaltou ainda que não autorizaria um pedido baseado apenas nas “pedaladas fiscais” cometidas em 2014, porque, para ele, Dilma não pode sofrer impeachment por atos cometidos num mandato anterior.

“Os fatos e atos supostamente praticados pela denunciada em relação a essa questão [atraso de pagamento a bancos públicos] são anteriores ao atual mandato. Assim, com todo respeito às opiniões contrárias considero inafastável a aplicação do § 4º do artigo 86 da Constituição Federal, o qual estabelece não ser possível a responsabilização da presidente da República por atos anteriores ao mandato vigente”, disse o presidente da Câmara.

Comissão especial - Com a ordem de Cunha, será criada uma comissão especial na Câmara com 65 deputados titulares e o mesmo número de suplentes. O grupo será responsável pela elaboração de um parecer pelo prosseguimento ou arquivamento do processo de impeachment. O relatório terá de ser apreciado pelo plenário principal da Casa.

Em reunião com líderes partidários nesta quinta, Cunha apresentou como será a distribuição por blocos (composto por várias legendas) e partidos na comissão especial.

O colegiado terá 65 integrantes, com representantes de todos os partidos e blocos que integram a Casa. Pelo documento, o bloco liderado pelo PMDB terá a maior presença no colegiado, ocupando 25 vagas. O bloco do PT terá a segunda maior quantidade de cadeiras – 19.

Para ser aprovado, o parecer dependerá do apoio de, pelo menos, dois terços dos 513 deputados (342 votos). Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de impeachment, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado.

Cansanção: Vice-prefeito é empossado e prefeito afastado terá que usar tornozeleira

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Vice-prefeito se emociona ao sentar na cadeira de prefeito
A Justiça Federal decretou o afastamento do prefeito de Cansanção, Ranulfo Gomes (PSD), a Secretária de Saúde, a primeira dama Vilma Gomes, a Secretária de Educação, a cunhada do prefeito Valdirene Rosa, e o tesoureiro da prefeitura o sobrinho do gestor José Orlando Pinheiro.

Com a decisão, o vice-prefeito Paulo Henrique Passos (PRP) assumiu a prefeitura na manhã desta quinta-feira (3). O atual presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Gomes Moura (PSD), que também é sobrinho do prefeito, deixou o município e ninguém sabe seu paradeiro. A posse do vice-prefeito foi realizada pelo vereador Agnaldo Alcantara (PSL), 1º vice-presidente.

Além de deixar o cargo, Ranulfo Gomes passará a ser monitorado 24 horas por dia por uma tornozeleira eletrônica. Além disso, o prefeito terá que entregar seu passaporte imediatamente à Polícia Federal.

O gestor é acusado de desvio de recursos e lavagem de dinheiro e estima-se que R$ 40 milhões foram desviados dos cofres públicos.

Água Fria: Grupo explode banco com cofre vazio e sem funcionar há 9 meses

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Uma tentativa frustrada de assalto a agência bancária ocorreu na madrugada desta quinta-feira (3), no município de Água Fria, a cerca de 52 quilômetros de Serrinha. De acordo com a polícia da cidade, um grupo de suspeitos explodiu o cofre de uma agência do Banco do Brasil que estava sem funcionar desde março deste ano, quando foi alvo de um ataque. Por causa disso, o cofre estava vazio.

Ainda segundo a polícia, o grupo chegou em dois veículos e a agência ficou completamente destruída após a explosão. Desde a noite de terça-feira (1º), este foi o quarto ataque a banco registrado na Bahia. Na manhã desta quinta-feira, a perícia técnica é aguardada para avaliar se os caixas eletrônicos foram atingidos pela explosão.

Durante a fuga, os suspeitos dispararam tiros na praça da cidade, mas ninguém ficou ferido. A polícia chegou a realizar buscas pelos suspeitos, mas ninguém foi preso.

Outros ataques - Na noite de terça-feira, um grupo de assaltantes fez três reféns e destruiu parte de uma agência do Banco do Brasil, depois das explosão aos caixas eletrônicos, no município de Nordestina.

Na madrugada de quarta-feira (2), dois grupos diferentes realizaram explosões nos municípios de Livramento de Nossa Senhora, e Uibaí. Segundo informações da polícia, ainda não é possível estabelecer uma relação entre os crimes.

Segundo polícia, cofre estava vazio porque agência não funciona desde março deste ano

STF recebe ação contra pedido de impeachment

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O PC do B e o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) ingressaram nesta quinta-feira (3) com ações judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o ato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O parlamentar do Maranhão protocolou um mandado de segurança, com pedido de decisão liminar (provisória), para suspender a eficácia da decisão de Cunha que deflagrou o processo de impeachment até o julgamento do mérito da ação judicial.

Segundo Rubens Júnior, o presidente da Câmara violou os princípios da legalidade, do contraditório e do direito à ampla defesa da chefe do Executivo federal. O deputado do PC do B argumenta na peça judicial que Eduardo Cunha, ao perceber que supostamente a presidente cometeu um crime de responsabilidade – como alega o pedido dos juristas Helio Bicudo e Miguel Reale Jr. – deveria ter notificado Dilma para que ela respondesse por escrito a acusação.

Somente depois de anexada a resposta aos autos, ressalta Rubens Júnior, ele poderia ter dado andamento ao processo de impeachment.

"É difícil mensurar a magnitude do impacto político-econômico-social que a instauração de um processo de impeachment contra o Presidente da República acarreta. Sabe-se apenas, com segurança, que ele é enorme. O país precisará de meses, senão anos, para recompor-se, independentemente do desfecho do processo", alegou o deputado do PC do B no mandado de segurança.

“O Supremo vai ter que dizer o que pode e não pode”, continuou Pereira Júnior (PCdoB-BA). “Eu quero, em primeiro lugar, ter um rito definido e esse rito ser conforme a Constituição Federal. Hoje, não há rito e a parte do rito que tem segue o regimento interno, que eu entendo que não pode”, explicou.

Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a medida jurídica justifica porque não há fato que justifique o afastamento da petista. “Nós entendemos que não há fato determinado que justifique a abertura do impeachment e acreditamos que a resposta do Supremo ao mandado de segurança questionando o rito determina que o presidente [da Câmara] não deve adotar nenhuma medida relativa a impeachment”, afirmou Silva.

Ele vê como “retaliação” a decisão de Cunha. “Na minha opinião foi uma retaliação, a própria sociedade percebeu claramente essa manobra que ele tentou fazer para intimidar o PT, mas isso não vai prosperar no plenário”, completou Silva.

Ao lado da líder da sigla, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Pereira Júnior foi indicado pelo partido para integrar a comissão na Câmara que irá discutir o impeachment. O PCdoB terá direito a uma vaga de titular e outra de suplente, mas, segundo Pereira, não está definido quem será titular.

2 de dez. de 2015

Prefeito de Cansanção é afastado do cargo pela Justiça Federal

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A Justiça Federal decretou nesta quarta-feira (2) o afastamento do prefeito de Cansanção, na região do Sisal, a 165 km de Serrinha, Ranulfo Gomes (PSD), por conta de denúncias de desvios de mais de R$ 20 milhões. Ele é um dos alvos da operação Making Of, da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), que apura crimes de desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro no município.

Além do gestor, foram alijados também a primeira dama do município, Vilma Gomes, que é secretária de Saúde, a cunhada do prefeito, Valdirene Rosa de Oliveira, secretária de Educação, além do sobrinho de Gomes, José Orlando Pinheiro, secretário de Finanças. Eles também são suspeitos de envolvimento nas irregularidades.

Segundo informações do Blog do Walterley, o vice Paulo Henrique Passos Andrade assumirá a prefeitura. Já o atual presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Gomes, que também é sobrinho de Gomes, não foi encontrado para dar posse ao novo prefeito. Com isto, o vereador Agnaldo Alcântara empossará Andrade.

Dilma nega 'atos ilícitos' e se diz indignada com decisão de Cunha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar que aceitou pedido de impeachment nesta quarta-feira (2), a presidente Dilma Rousseff negou "atos ilícitos" em sua gestão e afirmou que recebeu com "indignação" a decisão do peemedebista.

A declaração ocorreu em meio a um pronunciamento (leia abaixo a íntegra) dela no Salão Leste do Palácio do Planalto, que durou cerca de três minutos.

"Hoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro", disse Dilma, em pronunciamento no Palácio do Planalto.

"São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público", acrescentou.

No início da noite desta quarta, Eduardo Cunha convocou jornalistas para um anúncio no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Nesse pronunciamento, afirmou ter aceito pedido movido pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, negou motivação política, mas enfatizou que o pedido respeitava a legislação.

Responsável pela abertura do processo de impeachment de Dilma, Cunha é suspeito de ter envolvimento com o esquema de corrupção que atuou na Petrobras e é investigado na Operação Lava Jato.

Além disso, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados apura se o peemedebista quebrou o decoro parlamentar por supostamente mentir à CPI da Petrobras quando disse que não tinha contas na Suíça – posteriormente, em entrevista ao G1 e à TV Globo, ele disse ter o usufruto das contas, mas ser não o dono delas.

Em seu pronunciamento no Planalto, Dilma foi irônica: "não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses."

A presidenta também negou ter havido qualquer tipo de negociação com Cunha na tentativa de evitar o impeachment em troca de poupá-lo no Conselho de Ética.

"Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública", afirmou.

Dilma fez o pronunciamento acompanhada de 11 ministros de sete partidos: Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), André Figueiredo (Comunicações), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Gilberto Kassab (Cidades).

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff:

"No dia de hoje, vocês viram que foi aprovado pelo Congresso Nacional, o projeto de lei que atualiza a meta fiscal, permitindo a continuidade dos serviços públicos fundamentais para todos os brasileiros.

Ainda hoje, eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro.

São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam este pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público, não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses.

Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa pública.

Nos últimos tempos e, em especial, nos últimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca, haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment.

Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha. Muito menos com aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça, ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública.

Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como, quanto ao seu justo arquivamento. Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade do nosso país.

Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no estado democrático de direito.

Obrigada a todos vocês e muito boa noite!"