Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leu, no plenário da Casa, a decisão de autorizar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A leitura deflagra oficialmente o início das investigações que podem resultar no afastamento de Dilma.
Antes disso, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), fez a leitura do pedido do processo de impeachment, que tinha 65 páginas. A leitura, que começou pouco após as 14h, levou 3 horas e 10 minutos.
Uma comissão especial foi criada para analisar o mérito das denúncias e proferir parecer pela continuidade ou não do processo.
A decisão de abrir o processo de impeachment foi anunciada nesta quarta-feira (2) por Eduardo Cunha, em entrevista coletiva. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
O pedido de Bicudo – um dos fundadores do PT – foi entregue a Cunha em 21 de outubro. Na ocasião, deputados da oposição apresentaram ao presidente da Câmara uma nova versão do requerimento dos dois juristas para incluir as chamadas “pedaladas fiscais” que teriam sido cometidas pelo governo em 2015. O argumento central é a edição de decretos assinados pela presidente para liberar cerca de R$ 2,5 bilhões, sem autorização do Congresso Nacional, nem previsão no Orçamento de 2015.
"Quanto ao pedido mais comentado por vocês, proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente, mesmo a votação do PLN 5 [projeto de revisão da meta fiscal de 2015] não supre a irregularidade", disse Cunha em entrevista coletiva na Câmara dos Deputados nesta quarta.
O despacho do peemedebista autorizando a abertura do impeachment ocorreu no mesmo dia em que a bancada do PT na Câmara anunciou que vai votar pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Ao longo do dia, Cunha consultou aliados sobre a possibilidade de abrir o processo de afastamento da presidente da República.
À tarde, ele tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD. Segundo parlamentares ouvidos pelo G1, Cunha queria checar se teria apoio dos partidos caso decidisse autorizar o impeachment.
Nos bastidores, aliados do presidente da Câmara mandavam recados ao Palácio do Planalto de que ele iria deflagrar o processo de afastamento da presidente se o Conselho de Ética desse andamento ao processo de quebra de decoro parlamentar que pode cassar o mandato dele.
Argumento central - Segundo Eduardo Cunha, o argumento central que ele considerou ao deflagrar o processo de impeachment foi o fato de Dilma ter editado decretos liberando crédito extraordinário, em 2015, sem o aval do Congresso Nacional. De acordo com o peemedebista, esses decretos que não foram submetidos ao Legislativo somam R$ 12,5 bilhões.
Ela justificou a liberação do dinheiro com suposto excesso de arrecadação. No entanto, o governo precisou reduzir a meta fiscal. Nesta quarta, o Congresso autorizou que o governo tenha um rombo de até R$ 119 bilhões neste ano.
“Nesse particular, entendo que a denúncia oferecida atende aos requisitos mínimos necessários, eis que indicou ao menos seis decretos assinados pela denunciada no exercício financeiro de 2015, em desacordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e, portanto, sem autorização do Congresso Nacional”, afirmou Cunha, na decisão de autorizar o processo de impeachment.
O presidente destaca, no despacho, que há indícios de participação direta de Dilma no suposto crime de responsabilidade, já que ela própria assinou a liberação de dinheiro não previsto no Orçamento de 2015.
“Importante destacar que os seis decretos apontados foram assinados pela denunciada, o que significa dizer que já indícios suficientes da sua participação direta nessa conduta que, em tese, importa em crime de responsabilidade”, argumenta o peemedebista.
Eduardo Cunha destacou ainda que Dilma agiu, ao liberar o dinheiro, como se a situação financeira do país fosse de superávit (mais receita que despesa), sendo que depois enviou projeto pedindo para reduzir a meta fiscal.
“Também não ignoro ter o Poder Executivo enviado ao Congresso Nacional projeto de lei alterando a meta fiscal de 2015, porém, além de pendente de apreciação, mesmo se for aprovado, não altera a realidade dos fatos: Até o presente momento, o Poder Executivo, comandado pela denunciada, administrou o Orçamento de 2015 como se a situação fosse superavitária, quando o déficit estimado pode chegar a R$ 100 bilhões”, argumenta.
Cunha ressaltou ainda que não autorizaria um pedido baseado apenas nas “pedaladas fiscais” cometidas em 2014, porque, para ele, Dilma não pode sofrer impeachment por atos cometidos num mandato anterior.
“Os fatos e atos supostamente praticados pela denunciada em relação a essa questão [atraso de pagamento a bancos públicos] são anteriores ao atual mandato. Assim, com todo respeito às opiniões contrárias considero inafastável a aplicação do § 4º do artigo 86 da Constituição Federal, o qual estabelece não ser possível a responsabilização da presidente da República por atos anteriores ao mandato vigente”, disse o presidente da Câmara.
Comissão especial - Com a ordem de Cunha, será criada uma comissão especial na Câmara com 65 deputados titulares e o mesmo número de suplentes. O grupo será responsável pela elaboração de um parecer pelo prosseguimento ou arquivamento do processo de impeachment. O relatório terá de ser apreciado pelo plenário principal da Casa.
Em reunião com líderes partidários nesta quinta, Cunha apresentou como será a distribuição por blocos (composto por várias legendas) e partidos na comissão especial.
O colegiado terá 65 integrantes, com representantes de todos os partidos e blocos que integram a Casa. Pelo documento, o bloco liderado pelo PMDB terá a maior presença no colegiado, ocupando 25 vagas. O bloco do PT terá a segunda maior quantidade de cadeiras – 19.
Para ser aprovado, o parecer dependerá do apoio de, pelo menos, dois terços dos 513 deputados (342 votos). Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de impeachment, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado.
3 de dez. de 2015
Cansanção: Vice-prefeito é empossado e prefeito afastado terá que usar tornozeleira
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A Justiça Federal decretou o afastamento do prefeito de Cansanção, Ranulfo Gomes (PSD), a Secretária de Saúde, a primeira dama Vilma Gomes, a Secretária de Educação, a cunhada do prefeito Valdirene Rosa, e o tesoureiro da prefeitura o sobrinho do gestor José Orlando Pinheiro.
Com a decisão, o vice-prefeito Paulo Henrique Passos (PRP) assumiu a prefeitura na manhã desta quinta-feira (3). O atual presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Gomes Moura (PSD), que também é sobrinho do prefeito, deixou o município e ninguém sabe seu paradeiro. A posse do vice-prefeito foi realizada pelo vereador Agnaldo Alcantara (PSL), 1º vice-presidente.
Além de deixar o cargo, Ranulfo Gomes passará a ser monitorado 24 horas por dia por uma tornozeleira eletrônica. Além disso, o prefeito terá que entregar seu passaporte imediatamente à Polícia Federal.
O gestor é acusado de desvio de recursos e lavagem de dinheiro e estima-se que R$ 40 milhões foram desviados dos cofres públicos.
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| Vice-prefeito se emociona ao sentar na cadeira de prefeito |
Com a decisão, o vice-prefeito Paulo Henrique Passos (PRP) assumiu a prefeitura na manhã desta quinta-feira (3). O atual presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Gomes Moura (PSD), que também é sobrinho do prefeito, deixou o município e ninguém sabe seu paradeiro. A posse do vice-prefeito foi realizada pelo vereador Agnaldo Alcantara (PSL), 1º vice-presidente.
Além de deixar o cargo, Ranulfo Gomes passará a ser monitorado 24 horas por dia por uma tornozeleira eletrônica. Além disso, o prefeito terá que entregar seu passaporte imediatamente à Polícia Federal.
O gestor é acusado de desvio de recursos e lavagem de dinheiro e estima-se que R$ 40 milhões foram desviados dos cofres públicos.
Água Fria: Grupo explode banco com cofre vazio e sem funcionar há 9 meses
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Uma tentativa frustrada de assalto a agência bancária ocorreu na madrugada desta quinta-feira (3), no município de Água Fria, a cerca de 52 quilômetros de Serrinha. De acordo com a polícia da cidade, um grupo de suspeitos explodiu o cofre de uma agência do Banco do Brasil que estava sem funcionar desde março deste ano, quando foi alvo de um ataque. Por causa disso, o cofre estava vazio.
Ainda segundo a polícia, o grupo chegou em dois veículos e a agência ficou completamente destruída após a explosão. Desde a noite de terça-feira (1º), este foi o quarto ataque a banco registrado na Bahia. Na manhã desta quinta-feira, a perícia técnica é aguardada para avaliar se os caixas eletrônicos foram atingidos pela explosão.
Durante a fuga, os suspeitos dispararam tiros na praça da cidade, mas ninguém ficou ferido. A polícia chegou a realizar buscas pelos suspeitos, mas ninguém foi preso.
Outros ataques - Na noite de terça-feira, um grupo de assaltantes fez três reféns e destruiu parte de uma agência do Banco do Brasil, depois das explosão aos caixas eletrônicos, no município de Nordestina.
Na madrugada de quarta-feira (2), dois grupos diferentes realizaram explosões nos municípios de Livramento de Nossa Senhora, e Uibaí. Segundo informações da polícia, ainda não é possível estabelecer uma relação entre os crimes.
Uma tentativa frustrada de assalto a agência bancária ocorreu na madrugada desta quinta-feira (3), no município de Água Fria, a cerca de 52 quilômetros de Serrinha. De acordo com a polícia da cidade, um grupo de suspeitos explodiu o cofre de uma agência do Banco do Brasil que estava sem funcionar desde março deste ano, quando foi alvo de um ataque. Por causa disso, o cofre estava vazio.
Ainda segundo a polícia, o grupo chegou em dois veículos e a agência ficou completamente destruída após a explosão. Desde a noite de terça-feira (1º), este foi o quarto ataque a banco registrado na Bahia. Na manhã desta quinta-feira, a perícia técnica é aguardada para avaliar se os caixas eletrônicos foram atingidos pela explosão.
Durante a fuga, os suspeitos dispararam tiros na praça da cidade, mas ninguém ficou ferido. A polícia chegou a realizar buscas pelos suspeitos, mas ninguém foi preso.
Outros ataques - Na noite de terça-feira, um grupo de assaltantes fez três reféns e destruiu parte de uma agência do Banco do Brasil, depois das explosão aos caixas eletrônicos, no município de Nordestina.
Na madrugada de quarta-feira (2), dois grupos diferentes realizaram explosões nos municípios de Livramento de Nossa Senhora, e Uibaí. Segundo informações da polícia, ainda não é possível estabelecer uma relação entre os crimes.
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| Segundo polícia, cofre estava vazio porque agência não funciona desde março deste ano |
STF recebe ação contra pedido de impeachment
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O PC do B e o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) ingressaram nesta quinta-feira (3) com ações judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o ato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O parlamentar do Maranhão protocolou um mandado de segurança, com pedido de decisão liminar (provisória), para suspender a eficácia da decisão de Cunha que deflagrou o processo de impeachment até o julgamento do mérito da ação judicial.
Segundo Rubens Júnior, o presidente da Câmara violou os princípios da legalidade, do contraditório e do direito à ampla defesa da chefe do Executivo federal. O deputado do PC do B argumenta na peça judicial que Eduardo Cunha, ao perceber que supostamente a presidente cometeu um crime de responsabilidade – como alega o pedido dos juristas Helio Bicudo e Miguel Reale Jr. – deveria ter notificado Dilma para que ela respondesse por escrito a acusação.
Somente depois de anexada a resposta aos autos, ressalta Rubens Júnior, ele poderia ter dado andamento ao processo de impeachment.
"É difícil mensurar a magnitude do impacto político-econômico-social que a instauração de um processo de impeachment contra o Presidente da República acarreta. Sabe-se apenas, com segurança, que ele é enorme. O país precisará de meses, senão anos, para recompor-se, independentemente do desfecho do processo", alegou o deputado do PC do B no mandado de segurança.
“O Supremo vai ter que dizer o que pode e não pode”, continuou Pereira Júnior (PCdoB-BA). “Eu quero, em primeiro lugar, ter um rito definido e esse rito ser conforme a Constituição Federal. Hoje, não há rito e a parte do rito que tem segue o regimento interno, que eu entendo que não pode”, explicou.
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a medida jurídica justifica porque não há fato que justifique o afastamento da petista. “Nós entendemos que não há fato determinado que justifique a abertura do impeachment e acreditamos que a resposta do Supremo ao mandado de segurança questionando o rito determina que o presidente [da Câmara] não deve adotar nenhuma medida relativa a impeachment”, afirmou Silva.
Ele vê como “retaliação” a decisão de Cunha. “Na minha opinião foi uma retaliação, a própria sociedade percebeu claramente essa manobra que ele tentou fazer para intimidar o PT, mas isso não vai prosperar no plenário”, completou Silva.
Ao lado da líder da sigla, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Pereira Júnior foi indicado pelo partido para integrar a comissão na Câmara que irá discutir o impeachment. O PCdoB terá direito a uma vaga de titular e outra de suplente, mas, segundo Pereira, não está definido quem será titular.
O PC do B e o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA) ingressaram nesta quinta-feira (3) com ações judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o ato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O parlamentar do Maranhão protocolou um mandado de segurança, com pedido de decisão liminar (provisória), para suspender a eficácia da decisão de Cunha que deflagrou o processo de impeachment até o julgamento do mérito da ação judicial.
Segundo Rubens Júnior, o presidente da Câmara violou os princípios da legalidade, do contraditório e do direito à ampla defesa da chefe do Executivo federal. O deputado do PC do B argumenta na peça judicial que Eduardo Cunha, ao perceber que supostamente a presidente cometeu um crime de responsabilidade – como alega o pedido dos juristas Helio Bicudo e Miguel Reale Jr. – deveria ter notificado Dilma para que ela respondesse por escrito a acusação.
Somente depois de anexada a resposta aos autos, ressalta Rubens Júnior, ele poderia ter dado andamento ao processo de impeachment.
"É difícil mensurar a magnitude do impacto político-econômico-social que a instauração de um processo de impeachment contra o Presidente da República acarreta. Sabe-se apenas, com segurança, que ele é enorme. O país precisará de meses, senão anos, para recompor-se, independentemente do desfecho do processo", alegou o deputado do PC do B no mandado de segurança.
“O Supremo vai ter que dizer o que pode e não pode”, continuou Pereira Júnior (PCdoB-BA). “Eu quero, em primeiro lugar, ter um rito definido e esse rito ser conforme a Constituição Federal. Hoje, não há rito e a parte do rito que tem segue o regimento interno, que eu entendo que não pode”, explicou.
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a medida jurídica justifica porque não há fato que justifique o afastamento da petista. “Nós entendemos que não há fato determinado que justifique a abertura do impeachment e acreditamos que a resposta do Supremo ao mandado de segurança questionando o rito determina que o presidente [da Câmara] não deve adotar nenhuma medida relativa a impeachment”, afirmou Silva.
Ele vê como “retaliação” a decisão de Cunha. “Na minha opinião foi uma retaliação, a própria sociedade percebeu claramente essa manobra que ele tentou fazer para intimidar o PT, mas isso não vai prosperar no plenário”, completou Silva.
Ao lado da líder da sigla, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Pereira Júnior foi indicado pelo partido para integrar a comissão na Câmara que irá discutir o impeachment. O PCdoB terá direito a uma vaga de titular e outra de suplente, mas, segundo Pereira, não está definido quem será titular.
2 de dez. de 2015
Prefeito de Cansanção é afastado do cargo pela Justiça Federal
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A Justiça Federal decretou nesta quarta-feira (2) o afastamento do prefeito de Cansanção, na região do Sisal, a 165 km de Serrinha, Ranulfo Gomes (PSD), por conta de denúncias de desvios de mais de R$ 20 milhões. Ele é um dos alvos da operação Making Of, da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), que apura crimes de desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro no município.
Além do gestor, foram alijados também a primeira dama do município, Vilma Gomes, que é secretária de Saúde, a cunhada do prefeito, Valdirene Rosa de Oliveira, secretária de Educação, além do sobrinho de Gomes, José Orlando Pinheiro, secretário de Finanças. Eles também são suspeitos de envolvimento nas irregularidades.
Segundo informações do Blog do Walterley, o vice Paulo Henrique Passos Andrade assumirá a prefeitura. Já o atual presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Gomes, que também é sobrinho de Gomes, não foi encontrado para dar posse ao novo prefeito. Com isto, o vereador Agnaldo Alcântara empossará Andrade.
A Justiça Federal decretou nesta quarta-feira (2) o afastamento do prefeito de Cansanção, na região do Sisal, a 165 km de Serrinha, Ranulfo Gomes (PSD), por conta de denúncias de desvios de mais de R$ 20 milhões. Ele é um dos alvos da operação Making Of, da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), que apura crimes de desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro no município.
Além do gestor, foram alijados também a primeira dama do município, Vilma Gomes, que é secretária de Saúde, a cunhada do prefeito, Valdirene Rosa de Oliveira, secretária de Educação, além do sobrinho de Gomes, José Orlando Pinheiro, secretário de Finanças. Eles também são suspeitos de envolvimento nas irregularidades.
Segundo informações do Blog do Walterley, o vice Paulo Henrique Passos Andrade assumirá a prefeitura. Já o atual presidente da Câmara de Vereadores, Rodrigo Gomes, que também é sobrinho de Gomes, não foi encontrado para dar posse ao novo prefeito. Com isto, o vereador Agnaldo Alcântara empossará Andrade.
Dilma nega 'atos ilícitos' e se diz indignada com decisão de Cunha
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar que aceitou pedido de impeachment nesta quarta-feira (2), a presidente Dilma Rousseff negou "atos ilícitos" em sua gestão e afirmou que recebeu com "indignação" a decisão do peemedebista.
A declaração ocorreu em meio a um pronunciamento (leia abaixo a íntegra) dela no Salão Leste do Palácio do Planalto, que durou cerca de três minutos.
"Hoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro", disse Dilma, em pronunciamento no Palácio do Planalto.
"São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público", acrescentou.
No início da noite desta quarta, Eduardo Cunha convocou jornalistas para um anúncio no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Nesse pronunciamento, afirmou ter aceito pedido movido pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, negou motivação política, mas enfatizou que o pedido respeitava a legislação.
Responsável pela abertura do processo de impeachment de Dilma, Cunha é suspeito de ter envolvimento com o esquema de corrupção que atuou na Petrobras e é investigado na Operação Lava Jato.
Além disso, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados apura se o peemedebista quebrou o decoro parlamentar por supostamente mentir à CPI da Petrobras quando disse que não tinha contas na Suíça – posteriormente, em entrevista ao G1 e à TV Globo, ele disse ter o usufruto das contas, mas ser não o dono delas.
Em seu pronunciamento no Planalto, Dilma foi irônica: "não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses."
A presidenta também negou ter havido qualquer tipo de negociação com Cunha na tentativa de evitar o impeachment em troca de poupá-lo no Conselho de Ética.
"Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública", afirmou.
Dilma fez o pronunciamento acompanhada de 11 ministros de sete partidos: Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), André Figueiredo (Comunicações), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Gilberto Kassab (Cidades).
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff:
"No dia de hoje, vocês viram que foi aprovado pelo Congresso Nacional, o projeto de lei que atualiza a meta fiscal, permitindo a continuidade dos serviços públicos fundamentais para todos os brasileiros.
Ainda hoje, eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro.
São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam este pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público, não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses.
Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa pública.
Nos últimos tempos e, em especial, nos últimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca, haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment.
Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha. Muito menos com aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça, ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública.
Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como, quanto ao seu justo arquivamento. Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade do nosso país.
Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no estado democrático de direito.
Obrigada a todos vocês e muito boa noite!"
Após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar que aceitou pedido de impeachment nesta quarta-feira (2), a presidente Dilma Rousseff negou "atos ilícitos" em sua gestão e afirmou que recebeu com "indignação" a decisão do peemedebista.
A declaração ocorreu em meio a um pronunciamento (leia abaixo a íntegra) dela no Salão Leste do Palácio do Planalto, que durou cerca de três minutos.
"Hoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro", disse Dilma, em pronunciamento no Palácio do Planalto.
"São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público", acrescentou.
No início da noite desta quarta, Eduardo Cunha convocou jornalistas para um anúncio no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Nesse pronunciamento, afirmou ter aceito pedido movido pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, negou motivação política, mas enfatizou que o pedido respeitava a legislação.
Responsável pela abertura do processo de impeachment de Dilma, Cunha é suspeito de ter envolvimento com o esquema de corrupção que atuou na Petrobras e é investigado na Operação Lava Jato.
Além disso, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados apura se o peemedebista quebrou o decoro parlamentar por supostamente mentir à CPI da Petrobras quando disse que não tinha contas na Suíça – posteriormente, em entrevista ao G1 e à TV Globo, ele disse ter o usufruto das contas, mas ser não o dono delas.
Em seu pronunciamento no Planalto, Dilma foi irônica: "não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses."
A presidenta também negou ter havido qualquer tipo de negociação com Cunha na tentativa de evitar o impeachment em troca de poupá-lo no Conselho de Ética.
"Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública", afirmou.
Dilma fez o pronunciamento acompanhada de 11 ministros de sete partidos: Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), André Figueiredo (Comunicações), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Gilberto Kassab (Cidades).
Leia abaixo a íntegra do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff:
"No dia de hoje, vocês viram que foi aprovado pelo Congresso Nacional, o projeto de lei que atualiza a meta fiscal, permitindo a continuidade dos serviços públicos fundamentais para todos os brasileiros.
Ainda hoje, eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro.
São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam este pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público, não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses.
Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa pública.
Nos últimos tempos e, em especial, nos últimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca, haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment.
Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha. Muito menos com aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu país, bloqueiam a justiça, ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública.
Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como, quanto ao seu justo arquivamento. Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade do nosso país.
Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no estado democrático de direito.
Obrigada a todos vocês e muito boa noite!"
TCM rejeita contas de 2014 de prefeito de Nazaré das Farinhas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) rejeitou em sessão na tarde desta quarta-feira (2) as contas do prefeito de Nazaré das Farinhas, no recôncavo baiano, Milton Rabelo de Almeida Júnior, conhecido como Miltinho, referentes ao exercício de 2014.
De acordo com o órgão, o gestor violou o limite de 54% para pagamento com despesas pessoais, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, ao gastar 62.48% com dispêndios deste teor. Ainda segundo a Corte de Contas, a gestão de Miltinho é reincidente nas infrações à Lei de Responsabilidade Fiscal.
No 3º quadrimestre de 2012, no 2º quadrimestre de 2013 e no 1º quadrimestre de 2014 a prefeitura ultrapassou o limite definido. O TCM ainda multou o prefeito em R$ 15 mil por falhas em relatório técnico apresentado ao órgão, além de outra no valor de R$ 46,8 mil, por não reduzir gastos com pessoal.
Ele também foi obrigado a devolver R$ 13,3 mil aos cofres municipais por conta de juros e multas pagos em atrasos de pagamentos à Desenbahia, além de R$ 9,7 mil por publicidade sem comprovação do seu teor.
Na mesma sessão, o órgão aprovou com ressalvas as contas da presidente da Câmara de Vereadores do município, Anita Brito, também referentes ao exercício 2014, e a multou por irregularidades em licitações e falhas em relatório técnico. Ainda cabe recurso da decisão.
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) rejeitou em sessão na tarde desta quarta-feira (2) as contas do prefeito de Nazaré das Farinhas, no recôncavo baiano, Milton Rabelo de Almeida Júnior, conhecido como Miltinho, referentes ao exercício de 2014.
De acordo com o órgão, o gestor violou o limite de 54% para pagamento com despesas pessoais, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, ao gastar 62.48% com dispêndios deste teor. Ainda segundo a Corte de Contas, a gestão de Miltinho é reincidente nas infrações à Lei de Responsabilidade Fiscal.
No 3º quadrimestre de 2012, no 2º quadrimestre de 2013 e no 1º quadrimestre de 2014 a prefeitura ultrapassou o limite definido. O TCM ainda multou o prefeito em R$ 15 mil por falhas em relatório técnico apresentado ao órgão, além de outra no valor de R$ 46,8 mil, por não reduzir gastos com pessoal.
Ele também foi obrigado a devolver R$ 13,3 mil aos cofres municipais por conta de juros e multas pagos em atrasos de pagamentos à Desenbahia, além de R$ 9,7 mil por publicidade sem comprovação do seu teor.
Na mesma sessão, o órgão aprovou com ressalvas as contas da presidente da Câmara de Vereadores do município, Anita Brito, também referentes ao exercício 2014, e a multou por irregularidades em licitações e falhas em relatório técnico. Ainda cabe recurso da decisão.
Perguntas e respostas: Como funciona o processo de impeachment?
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
O que acontece agora?
A autorização é apenas o primeiro passo. Agora, o pedido será analisado por uma comissão especial formada por deputados de todos os partidos. A presidente terá um prazo para se defender. A comissão vai dar um parecer a favor ou contra a abertura do processo, que vai ao plenário. Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de impeachment, por dois terços dos deputados, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado. Veja abaixo a tramitação completa.
O que está sendo analisado?
Os juristas atacam as chamadas "pedaladas fiscais”, prática atribuída ao governo de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária, o que atentaria contra a probidade da administração e contra a lei orçamentária. A denúncia é de que houve crime de responsabilidade, uma das hipóteses em que um presidente poderia ser impedido de continuar exercendo seu mandato.
O que é um crime de responsabilidade?
São infrações cometidas por agentes políticos no desempenho de sua função que atentem contra a Constituição, a probidade da administração, lei orçamentária, entre outros, que estão previstos em lei.
Isso significa que a presidente será impedida?
Não. O que existe agora é uma denúncia, que passará pelo crivo de uma comissão especial, que proferirá um parecer sobre se ela pode ou não ser julgada. Ainda serão ouvidas testemunhas, poderão ser realizadas diligências, e a presidente poderá apresentar sua defesa.
O que Dilma disse sobre o pedido de impeachment?
A presidente se manifestou algumas vezes após a apresentação de pedidos de impeachment contra ela na Câmara. Em outubro, ela afirmou que a oposição tenta chegar ao poder por meio de "golpe" e busca "construir de forma artificial o impedimento de um governo eleito".
Qual a argumentação de Eduardo Cunha para decidir acolher o pedido?
Em entrevista coletiva na Câmara, Cunha afirmou que, "quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da denúncia". "Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade", disse.
A presidente continua no cargo?
Sim. O afastamento do presidente do cargo só ocorre se a Câmara aprovar, por votos de dois terços de seus membros (342 votos dos 513 deputados). Nesse caso, são até 180 dias de afastamento.
Quem apresentou o pedido?
Os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior registraram o pedido no 4º cartório de notas de São Paulo. Ele também é assinado pela advogada Janaina Paschoal, professora da Universidade de São Paulo, e por representantes de movimentos contra a corrupção.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
O que acontece agora?
A autorização é apenas o primeiro passo. Agora, o pedido será analisado por uma comissão especial formada por deputados de todos os partidos. A presidente terá um prazo para se defender. A comissão vai dar um parecer a favor ou contra a abertura do processo, que vai ao plenário. Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de impeachment, por dois terços dos deputados, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado. Veja abaixo a tramitação completa.
O que está sendo analisado?
Os juristas atacam as chamadas "pedaladas fiscais”, prática atribuída ao governo de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária, o que atentaria contra a probidade da administração e contra a lei orçamentária. A denúncia é de que houve crime de responsabilidade, uma das hipóteses em que um presidente poderia ser impedido de continuar exercendo seu mandato.
O que é um crime de responsabilidade?
São infrações cometidas por agentes políticos no desempenho de sua função que atentem contra a Constituição, a probidade da administração, lei orçamentária, entre outros, que estão previstos em lei.
Isso significa que a presidente será impedida?
Não. O que existe agora é uma denúncia, que passará pelo crivo de uma comissão especial, que proferirá um parecer sobre se ela pode ou não ser julgada. Ainda serão ouvidas testemunhas, poderão ser realizadas diligências, e a presidente poderá apresentar sua defesa.
O que Dilma disse sobre o pedido de impeachment?
A presidente se manifestou algumas vezes após a apresentação de pedidos de impeachment contra ela na Câmara. Em outubro, ela afirmou que a oposição tenta chegar ao poder por meio de "golpe" e busca "construir de forma artificial o impedimento de um governo eleito".
Qual a argumentação de Eduardo Cunha para decidir acolher o pedido?
Em entrevista coletiva na Câmara, Cunha afirmou que, "quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da denúncia". "Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade", disse.
A presidente continua no cargo?
Sim. O afastamento do presidente do cargo só ocorre se a Câmara aprovar, por votos de dois terços de seus membros (342 votos dos 513 deputados). Nesse caso, são até 180 dias de afastamento.
Quem apresentou o pedido?
Os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior registraram o pedido no 4º cartório de notas de São Paulo. Ele também é assinado pela advogada Janaina Paschoal, professora da Universidade de São Paulo, e por representantes de movimentos contra a corrupção.
Sítio do Quinto: Vereadores afastam prefeito ‘campeão‘ em rejeição de contas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Por 5 a 4, os vereadores de Sítio do Quinto, no nordeste do estado, a 209 km de Serrinha, afastaram o prefeito Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa (PDT). Santa Rosa é campeão em contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
No mês passado, o TCM reprovou as contas de 2014, na quinta vez consecutiva que o órgão rejeita a gestão dele. No lugar de Cleigivaldo assumiu como interino o vice-prefeito Jair Jesus dos Santos, o “Jair do Correio”.
A decisão pelo afastamento ocorreu nesta segunda-feira (30) em sessão agitada. Cleigivaldo é acusado de improbidade administrativa ao favorecer empresas em contratos com a prefeitura, entre outras irregularidades. Segundo o Blog Carlino Souza, o gestor fica afastado por 90 dias até a conclusão da investigação.
Em entrevista, o vereador “Mota da Farofa” disse que a decisão foi irregular e que ele e os aliados do gestor vão “trazê-lo de volta” à prefeitura antes do tempo. “A gente vai consegui suspender essa decisão”, declarou o aliado de Cleigivaldo.
Por 5 a 4, os vereadores de Sítio do Quinto, no nordeste do estado, a 209 km de Serrinha, afastaram o prefeito Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa (PDT). Santa Rosa é campeão em contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
No mês passado, o TCM reprovou as contas de 2014, na quinta vez consecutiva que o órgão rejeita a gestão dele. No lugar de Cleigivaldo assumiu como interino o vice-prefeito Jair Jesus dos Santos, o “Jair do Correio”.
A decisão pelo afastamento ocorreu nesta segunda-feira (30) em sessão agitada. Cleigivaldo é acusado de improbidade administrativa ao favorecer empresas em contratos com a prefeitura, entre outras irregularidades. Segundo o Blog Carlino Souza, o gestor fica afastado por 90 dias até a conclusão da investigação.
Em entrevista, o vereador “Mota da Farofa” disse que a decisão foi irregular e que ele e os aliados do gestor vão “trazê-lo de volta” à prefeitura antes do tempo. “A gente vai consegui suspender essa decisão”, declarou o aliado de Cleigivaldo.
Piritiba: Contas do prefeito Ivan Cedraz são rejeitadas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
As contas do prefeito de Piritiba, Ivan Silva Cedraz, relativas ao exercício de 2014, foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, em sessão realizada na tarde desta quarta-feira (02/12).
O gestor, apesar de advertido, não adotou medidas visando a redução da despesa total com pessoal, que, já no 1º quadrimestre de 2014, alcançou o percentual de 66,24% da receita corrente líquida do município. A relatoria imputou multa de R$ 17.280,00, em função da irregularidade dos gastos com pessoal, e outra de R$ 1.500,00, por falhas contidas no relatório.
É importante ressaltar que, ao final do exercício de 2014, a despesa total com pessoal extrapolou mais uma vez o limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, vez que foram gastos R$ 22.528.148,47, correspondendo ao expressivo percentual de 71,57% da RCL, superando em muito o índice de 54% determinado pela LRF. Cabe recurso da decisão.
As contas do prefeito de Piritiba, Ivan Silva Cedraz, relativas ao exercício de 2014, foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, em sessão realizada na tarde desta quarta-feira (02/12).
O gestor, apesar de advertido, não adotou medidas visando a redução da despesa total com pessoal, que, já no 1º quadrimestre de 2014, alcançou o percentual de 66,24% da receita corrente líquida do município. A relatoria imputou multa de R$ 17.280,00, em função da irregularidade dos gastos com pessoal, e outra de R$ 1.500,00, por falhas contidas no relatório.
É importante ressaltar que, ao final do exercício de 2014, a despesa total com pessoal extrapolou mais uma vez o limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, vez que foram gastos R$ 22.528.148,47, correspondendo ao expressivo percentual de 71,57% da RCL, superando em muito o índice de 54% determinado pela LRF. Cabe recurso da decisão.
Operação das polícias Civil e Militar apreende drogas e armas em Coité
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Cerca de 900 gramas de maconha, uma pedra de crack e uma balança de precisão foram apreendidos em uma ação efetuada pelas polícias Civil e Militar na cidade de Conceição do Coité, na tarde desta terça¬-feira (1º).
Os entorpecentes foram encontrados no bairro dos Barreiros, nas ruas Izidro Bispo e Gildásio Ferreira. Ninguém foi preso.
A ação também resultou na apreensão de uma faca tipo peixeira, uma espingarda de fabricação caseira e um revólver calibre 32 com sete munições intactas.
As apreensões é resultado de investigações efetuadas há várias semanas. O dono do material apreendido já foi identificado e está sendo procurado. As informações são da Ascom do 16º BPM.
Cerca de 900 gramas de maconha, uma pedra de crack e uma balança de precisão foram apreendidos em uma ação efetuada pelas polícias Civil e Militar na cidade de Conceição do Coité, na tarde desta terça¬-feira (1º).
Os entorpecentes foram encontrados no bairro dos Barreiros, nas ruas Izidro Bispo e Gildásio Ferreira. Ninguém foi preso.
A ação também resultou na apreensão de uma faca tipo peixeira, uma espingarda de fabricação caseira e um revólver calibre 32 com sete munições intactas.
As apreensões é resultado de investigações efetuadas há várias semanas. O dono do material apreendido já foi identificado e está sendo procurado. As informações são da Ascom do 16º BPM.
Eduardo Cunha aceita abrir impeachment de Dilma
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
"Quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade", disse Cunha em entrevista coletiva na Câmara.
A decisão ocorreu no mesmo dia em que a bancada do PT na Câmara anunciou que vai votar pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Ao longo do dia, Cunha passou a consultar aliados sobre a possibilidade de abrir o processo de impeachment da presidente da República. Na tarde desta quarta, o peemedebista tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD.
Cunha também anunciou que autorizou a criação da comissão especial que irá analisar o processo de impeachment de Cunha.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
"Quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade", disse Cunha em entrevista coletiva na Câmara.
A decisão ocorreu no mesmo dia em que a bancada do PT na Câmara anunciou que vai votar pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Ao longo do dia, Cunha passou a consultar aliados sobre a possibilidade de abrir o processo de impeachment da presidente da República. Na tarde desta quarta, o peemedebista tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD.
Cunha também anunciou que autorizou a criação da comissão especial que irá analisar o processo de impeachment de Cunha.
Gavião, Retirolândia e Jaguaquara entram em emergência por estiagem
Redação Portal Cleriston Silva PCS
As cidades de Gavião, na Bacia do Jacuípe, Retirolândia, na região sisaleira, e Jaguaquara, no Vale do Jiquiriça, entraram em situação de emergência devido à seca e estiagem. Gavião terá a condição por 180 dias, contados a partir de 14 de setembro, quando foi decretada pela prefeitura local.
A população afetada é de 42,9%. Já em Retirolância e em Jaguaquara, a condição vale por 90 dias, a partir de 6 de novembro e 9 de novembro, respectivamente. Em Retirolância, a população afetada é de 45%, e em Jaguaquara, o percentual de afetados pela estiagem é de 21%.
Os dados são da Superintendência da Defesa Civil do Estado (Sudec), e o decreto que coloca as cidades em emergência foi publicado na edição desta quarta-feira (2), no Diário Oficial do Estado.
As cidades de Gavião, na Bacia do Jacuípe, Retirolândia, na região sisaleira, e Jaguaquara, no Vale do Jiquiriça, entraram em situação de emergência devido à seca e estiagem. Gavião terá a condição por 180 dias, contados a partir de 14 de setembro, quando foi decretada pela prefeitura local.
A população afetada é de 42,9%. Já em Retirolância e em Jaguaquara, a condição vale por 90 dias, a partir de 6 de novembro e 9 de novembro, respectivamente. Em Retirolância, a população afetada é de 45%, e em Jaguaquara, o percentual de afetados pela estiagem é de 21%.
Os dados são da Superintendência da Defesa Civil do Estado (Sudec), e o decreto que coloca as cidades em emergência foi publicado na edição desta quarta-feira (2), no Diário Oficial do Estado.
Santa Bárbara: Idosa com fratura de fêmur espera quase três meses por cirurgia
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A vida da trabalhadora rural Alzira Soares de 97 anos mudou bastante desde o momento em que ela caiu numa estrada da zona rural de Santa Bárbara. Com uma fratura fechada de fêmur ela tenta há quase três meses uma cirurgia. A idosa sente muitas dores e já percorreu unidades de saúde de Fera de Santana sem conseguir fazer o procedimento. A neta dela, a vendedora Juscilene Araújo, relata o sofrimento da avó.
“Ela sofreu essa queda, procurou atendimento em um hospital particular de Feira e eles recomendaram que ela voltasse para casa e que procurasse um atendimento em Salvador, por que esse tipo de fratura não resolvia aqui. Voltamos para Santa Bárbara, procuramos um hospital lá, onde fomos orientados a ir pra casa, pois pela idade dela, certamente, não seria chamada através da central de regulação. Diante dessa situação, sem expectativa de atendimento, retornamos para casa, onde ela se encontra até hoje sofrendo”, afirmou.
Segundo Juscilene, a avó dela está sentindo muita dor e se debilitando aos poucos, pois é uma pessoa que tinha uma vida ativa e agora encontra-se em cima de uma cama, sem andar. Ela afirmou que a família toda sofre com a situação, por não saber o que fazer.
“Ela fica só na base de medicação. A gente não chegou a levantar os valores dessa cirurgia pela rede particular. Já fomos a diversos hospitais e não conseguimos atendimento em nenhum, então a gente retorna pra casa sem nenhuma expectativa de atendimento. Estamos tentando um atendimento no Hospital Geral Clériston Andrade para realizar essa cirurgia ou pelo menos uma consulta para avaliar. É triste, a gente sofre junto com ela. É um descaso com saúde”, disse.
O Hospital Geral Clerston Andrade é o único da região de Feira de Santana que atende pacientes com fratura fechada. O diretor do hospital, José Carlos Pitangueira, tem uma lista de espera quase sempre superior a 50 pacientes. Ela afirma que Feira de Santana precisa de um novo hospital e que enquanto isso não ocorrer, pelo menos a ortopedia tem que ser resolvida com as clínicas particulares que tem na cidade. Segundo Pitangueira, essas clínicas poderiam ser contratadas através do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Precisamos de ajuda. Não podemos ficar sozinhos na ortopedia fechada. Recebemos um documento do Ministério Público acionando o Clériston para fazer uma cirurgia, mas se eu tenho 53 pacientes para operar, não posso pegar paciente de fora. Temos necessidade de ajuda. Todo mundo tem crise, tem dificuldades, mas temos que olhar como vamos resolver. Precisamos parar de culpar uns aos outros”, declarou.
Sobre o caso da idosa Alzira Soares o doutor Pitangueira informou que vai tentar ajudá-la. É provável que a cirurgia dela seja realizada em um hospital de Salvador. (Acorda Cidade)
A vida da trabalhadora rural Alzira Soares de 97 anos mudou bastante desde o momento em que ela caiu numa estrada da zona rural de Santa Bárbara. Com uma fratura fechada de fêmur ela tenta há quase três meses uma cirurgia. A idosa sente muitas dores e já percorreu unidades de saúde de Fera de Santana sem conseguir fazer o procedimento. A neta dela, a vendedora Juscilene Araújo, relata o sofrimento da avó.
“Ela sofreu essa queda, procurou atendimento em um hospital particular de Feira e eles recomendaram que ela voltasse para casa e que procurasse um atendimento em Salvador, por que esse tipo de fratura não resolvia aqui. Voltamos para Santa Bárbara, procuramos um hospital lá, onde fomos orientados a ir pra casa, pois pela idade dela, certamente, não seria chamada através da central de regulação. Diante dessa situação, sem expectativa de atendimento, retornamos para casa, onde ela se encontra até hoje sofrendo”, afirmou.
Segundo Juscilene, a avó dela está sentindo muita dor e se debilitando aos poucos, pois é uma pessoa que tinha uma vida ativa e agora encontra-se em cima de uma cama, sem andar. Ela afirmou que a família toda sofre com a situação, por não saber o que fazer.
“Ela fica só na base de medicação. A gente não chegou a levantar os valores dessa cirurgia pela rede particular. Já fomos a diversos hospitais e não conseguimos atendimento em nenhum, então a gente retorna pra casa sem nenhuma expectativa de atendimento. Estamos tentando um atendimento no Hospital Geral Clériston Andrade para realizar essa cirurgia ou pelo menos uma consulta para avaliar. É triste, a gente sofre junto com ela. É um descaso com saúde”, disse.
O Hospital Geral Clerston Andrade é o único da região de Feira de Santana que atende pacientes com fratura fechada. O diretor do hospital, José Carlos Pitangueira, tem uma lista de espera quase sempre superior a 50 pacientes. Ela afirma que Feira de Santana precisa de um novo hospital e que enquanto isso não ocorrer, pelo menos a ortopedia tem que ser resolvida com as clínicas particulares que tem na cidade. Segundo Pitangueira, essas clínicas poderiam ser contratadas através do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Precisamos de ajuda. Não podemos ficar sozinhos na ortopedia fechada. Recebemos um documento do Ministério Público acionando o Clériston para fazer uma cirurgia, mas se eu tenho 53 pacientes para operar, não posso pegar paciente de fora. Temos necessidade de ajuda. Todo mundo tem crise, tem dificuldades, mas temos que olhar como vamos resolver. Precisamos parar de culpar uns aos outros”, declarou.
Sobre o caso da idosa Alzira Soares o doutor Pitangueira informou que vai tentar ajudá-la. É provável que a cirurgia dela seja realizada em um hospital de Salvador. (Acorda Cidade)
TRE-BA abre 20 vagas para estágio de nível médio
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) abre inscrições para processo seletivo destinado ao preenchimento de vagas de estágio de nível médio. Estudantes entre 16 e 18 anos de idade, matriculados em escolas públicas e de família de baixa renda podem se inscrever (sem cobrança de taxas), através do site do tribunal.
A seleção oferece 20 vagas de estágio de nível médio, com duração de 20 horas semanais, em horários e turnos definidos pelo tribunal. Outros pré-requisitos para participar são o estudante não ter sido reprovado no ano letivo anterior ao estágio ou possuir dependência de matérias, nem ser filiado a partido político ou exercer atividade político-partidária.
O processo de seleção será realizado em três etapas: prova escrita, entrevista e dinâmica de grupo. A prova também avaliará conteúdos em Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Conhecimentos Gerais.
Após a inscrição no site, o candidato deve comparecer na sede do TRE-BA no dia 4, 8 ou 9 de dezembro, levando documento de identidade e comprovante de residência (originais e cópias) para confirmar sua pré-inscrição.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) abre inscrições para processo seletivo destinado ao preenchimento de vagas de estágio de nível médio. Estudantes entre 16 e 18 anos de idade, matriculados em escolas públicas e de família de baixa renda podem se inscrever (sem cobrança de taxas), através do site do tribunal.
A seleção oferece 20 vagas de estágio de nível médio, com duração de 20 horas semanais, em horários e turnos definidos pelo tribunal. Outros pré-requisitos para participar são o estudante não ter sido reprovado no ano letivo anterior ao estágio ou possuir dependência de matérias, nem ser filiado a partido político ou exercer atividade político-partidária.
O processo de seleção será realizado em três etapas: prova escrita, entrevista e dinâmica de grupo. A prova também avaliará conteúdos em Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Conhecimentos Gerais.
Após a inscrição no site, o candidato deve comparecer na sede do TRE-BA no dia 4, 8 ou 9 de dezembro, levando documento de identidade e comprovante de residência (originais e cópias) para confirmar sua pré-inscrição.
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