3 de set. de 2018

Jacobina: População consumiu água contaminada por mineradora, aponta MP-BA

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Os recursos hídricos da cidade de Jacobina, localizada no Piemonte da Chapada Diamantina, no centro-norte da Bahia, podem ter sido contaminados por metais pesados por causa das atividades desempenhadas pela maior empresa de mineração do estado, a Jacobina Mineração e Comércio Ltda., controlada pela multinacional canadense Yamana Gold Inc. Alvo do Ministério Público Estadual (MP-BA) desde a década de 90, a empresa conta ao seu favor com a morosidade da Justiça. As atividades minerárias na Cidade do Ouro provocaram cinco ações civis públicas movidas pela Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente de âmbito regional com sede no município. As ações foram impetradas em 2017, 2016, 2015, 2011, e no início de 1990. A Jacobina Mineração responde também a ações no âmbito da Justiça do Trabalho, uma delas intentada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O promotor Pablo Almeida, que conduz um inquérito civil público instaurado no ano passado, lamenta a lentidão do Poder Judiciário. O procedimento investiga a contaminação de recursos hídricos e do solo após supostos vazamentos de efluentes da JMC– Yamana. “Uma das ações tramita há mais de duas décadas e ainda não foi julgada no primeiro grau de jurisdição, seja acolhendo ou refutando os fatos trazidos pelo MP-BA. A demora na prestação jurisdicional não se compatibiliza com o princípio constitucional da duração razoável dos processos. E, os conflitos ambientais acabam se protraindo no tempo, sem uma certificação definitiva”.

Em entrevista ao site Bocão News, o promotor recorda que a empresa iniciou suas atividades antes da vigência das leis ambientais atuais e da Constituição Federal de 1988, considerada um marco para o Direito Ambiental no país. “À época, não era exigida a realização de estudos ambientais como o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), por exemplo. Por causa disso, muitos impactos ambientais evitáveis acabaram ocorrendo, não foram previstas medidas mitigatórias suficientes e não são previstas medidas compensatórias compatíveis com o porte da atividade. A Yamana Gold, ao adquirir a empresa, assume a responsabilidade por este passivo ambiental e diversos problemas ambientais da década de 1980 que ainda subsistem na atualidade, como a não recuperação da mina a céu aberto de João Belo, desativada desde 1982”, explica.

No inquérito, é apontado que até o Ministério Público Federal (MPF) já entrou em ação ao fiscalizar a empresa 10 vezes em oito anos. “Uma média de fiscalização a cada 292 dias. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) informou que não fazia relatórios das inspeções na planta, o que mais se assemelha a uma visita de cortesia do que a uma inspeção, mesmo porque a Administração Pública, repita-se, se orienta pelo princípio da oficialidade. Não bastasse tudo isso, o próprio DNPM informa que a empresa descumpriu notificações e cumpriu outras intempestivamente”, descreve Almeida no documento.

Para reportagem, o promotor afirma que o mais grave entre os diversos problemas ambientais, ainda existentes na atualidade, é a “contribuição da JMC– Yamana para o agravamento dos padrões ambientais dos recursos hídricos da localidade”, que está localizada em região castigada pela seca e vê seus mananciais de água, utilizados inclusive para consumo humano, prejudicados pela atividade de mineração de ouro. A JMC– Yamana é licenciada pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), avaliado pelo MP-BA como “extremamente falho” em suas fiscalizações.

Após provocação do MP-BA, o Inema elaborou um relatório técnico depois de colher 21 amostras de água, 12 amostras de sedimentos, duas amostras de efluentes, e três de solo. O material colhido entre os dias 19 e 21 de abril do ano passado, na Fazenda Itapicuru, Povoado de Itapicuru e também no Povoado de Canavieiras, foi analisado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CEPED).

Segundo o relatório do Inema, das 21 amostras de águas coletadas, “14 revelaram desconformidades, sendo que na maior parte das vezes uma amostra apresentava mais de uma inconformidade”, ou seja, “66,666% das amostras de águas revelaram contaminação, desconformidade com os padrões da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) ou elementos químicos em concentrações elevadas. Repita-se, 2/3 das amostras de águas foram identificadas com problemas sérios, sendo que em três delas fora identificado cianeto” em diversas concentrações.

Sobre as amostras de sedimentos, o relatório indica que dos 12 sedimentos analisados, 6 “apresentaram violação do parâmetro mercúrio, sendo que em alguns casos em níveis preocupantes”, qualificados como PEL (probable effect level), que corresponde à concentração do contaminante a partir do qual há probabilidade real de efeitos tóxicos em organismos aquáticos. Foi constatado também “a presença de cianeto em oito das 12 amostras colhidas”, além disso, em alguns locais “foram encontrados peixes mortos”.

O promotor também recorda de uma denúncia feita no dia 17 de abril de 2017, quando três moradores compareceram à sede da promotoria e relataram a mortandade de diversos animais na região do Itapicuru, desde o dia 13 de abril daquele ano. Ao MP-BA, o grupo contou que identificou um vazamento em uma tubulação da empresa, fato negado pela mineradora.

Em inspeção, equipe do MP-BA encontrou cachorro agonizando, sangrando pelo nariz. À direita, mina de João Belo a céu aberto


Na época, o promotor recomendou medidas emergenciais à mineradora, à Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa), ao Inema e à prefeitura. Durante inspeções, o MP-BA verificou a existência de outros vazamentos e também de paliativos adotados pela empresa. “Após o vazamento, não se procedeu a substituição do segmento da tubulação, apenas se remendou o furo, com a utilização de técnica bastante questionável”, detalha Almeida.

Ainda investigando a denúncia recebida por moradores do município, o promotor conta no inquérito que o vazamento transportou efluente líquido ao Rio Itapicuruzinho. “Ou seja, comprovado que um primeiro vazamento ocorreu, pelo menos, desde o dia 13 de abril de 2017, o qual não fora comunicado pela empresa a qualquer órgão ou autoridade pública. Ademais, restou provado conserto recente, sendo, portanto, que a empresa tinha conhecimento do ocorrido e não comunicou a órgão públicos, nem às pessoas do entorno, que consomem e fornecem a seus animais água do rio afetado”. E ressalta: “não se trata de fato inédito, já que no último derramamento de cianeto identificado pelos órgãos públicos, a empresa ocultou o acidente por alguns dias, colocando todos em risco”.

De acordo com o promotor, os locais onde ocorreram os vazamentos “são importantíssimos para o abastecimento humano pela Embasa em Jacobina. As barragens que abastecem a sede de Jacobina, com água da Embasa, são preenchidas com os rios que passam pela planta industrial e de exploração” da mineradora.

Também é preocupante, segundo o MP-BA, a proximidade entre as Bacias de Rejeito da JMC– Yamana e a Barragem do Itapicuruzinho, cuja distância entre elas é de 1 Km. “A barragem de rejeitos não é capaz de fornecer adequada proteção ao lençol freático (água subterrânea) que alimenta a bacia hidrográfica do Rio Itapicuru”, detalha. Ainda de acordo com o inquérito, ao lado desta barragem foi construída uma nova. O promotor afirma que “não obstante a antiga barragem não estar mais sendo utilizada para depósito de novos rejeitos, os resíduos lá colocados por década continuam em contato com o meio ambiente, porque inexiste impermeabilização no local, isso tudo a poucos metros dos rios e da Barragem do Itapicuruzinho”, que abastecem a cidade.

No inquérito, o promotor classifica o sistema de segurança contra acidentes da mineradora como “frágil”. Ele ainda lembra o vazamento ocorrido em maio de 2008. “Já houve contaminação do Reservatório da Embasa, que fornece água para toda a população de Jacobina e o que é pior, a empresa JMC - Yamana ocultou tal fato das autoridades públicas por alguns dias. O fato somente veio a público após a denúncia de um radialista. Durante alguns dias, toda a população de Jacobina bebeu água com cianeto e a empresa, absurdamente, somente noticiou os fatos às autoridades públicas após se certificar que a perícia seria dificultada pelo tempo decorrido”.

O promotor reforça no inquérito que a impermeabilização natural utilizada pela Jacobina Mineração “não propicia adequada impermeabilização do solo, conforme exigências mundialmente aceitas”. Acrescenta ainda que os “efluentes líquidos lançados pela Mina João Belo contaminam o manancial (Rio do Almoço), provocando a turbidez da água e o assoreamento do seu leito, bem como da barragem da Embasa, que abastece toda cidade de Jacobina”.

No procedimento de investigação, são relatados quatro episódios “de comprovados lançamentos de efluentes industriais na natureza, inclusive com sedimentos”. Um deles ocorrido em 21 de março de 2007, outros em 04 de abril de 2008 e em maio de 2008, e mais um no dia 21 de julho de 2009, durante inspeção do MP. “Ressaltamos que no passado a empresa lançava água de mina sem nenhum tratamento no Rio Canavieira, sob a ponte de acesso à mina de Canavieiras. Os impactos mais relevantes aos recursos hídricos referem-se aos assoreamento, lançamento de efluentes líquidos de garimpo e mineração e resíduos sólidos”. A situação torna-se alarmante quando o promotor destaca que a Embasa informou que “realizou tratamento padrão da água, sem a complexidade necessária para eliminar alguns elementos químicos e metais identificados nas análises referidas neste despacho”.

O promotor afirmou que uma questão ainda não foi esclarecida de maneira satisfatória em relação às barragens de rejeitos 1 e 2. “A empresa promoveu a conexão dos dois drenos de fundo, dessas duas barragens. Estudo da própria empresa falava que com o fechamento da barragem 1 se esperava a redução significativa da drenagem do dreno de fundo. Todavia, segundo dados da auditoria, o volume da drenagem aumentou. No mais, tanto o Inema, quanto a Agência Nacional de Mineração, e a empresa, solicitaram mais prazo para apresentação de informações e documentos, o MP concedeu prazos para tanto. Os prazos se encerram no final de setembro e outubro”.

Ao MP, de acordo com o inquérito, a JMC– Yamana justificou que “continuarão pendentes” respostas e resultados até a realização de programas hidrológico e hidrogeoquímico. “Ou seja, realiza e implementa um plano de fechamento na ausência de dados científicos concretos. Indaga-se, ademais, quando estes estudos irão ser realizados, em 2022? 2050? 2080? Nem mesmo a empresa informa quando estes estudos iriam ser realizados”, aponta o promotor. O inquérito civil ainda está em tramitação.

Moradores relatam mortandade de diversos animais na região do Itapicuru

Detran leiloa 700 veículos apreendidos em Conceição do Coité e em outras seis cidades

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) liberou cerca de 700 veículos apreendidos para leilão nas cidades de Euclides da Cunha, Juazeiro, Paulo Afonso, Itaberaba, Morro do Chapéu, Conceição do Coité e Ipirá.

Os lances já podem ser feitos pela internet até quinta-feira (6), no site BRbid.com de acordo com o cronograma de cada cidade. As informações sobre os leilões também estão disponíveis.

Unidades para aproveitamento de peças também estão entre os itens para arremate. Podem participar pessoas físicas e jurídicas que não tenham ligação com o mercado de veículos.

Após cerveja de festa acabar, público se revolta e promove quebra-quebra em Senhor do Bonfim

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Briga e confusão no evento 'Venha Tomar no Fusca'
O evento 'Venha Tomar no Fusca', ocorrido em Senhor do Bonfim, no centro norte da Bahia, neste domingo (3), foi marcado por muita briga e confusão. Na festa de camisa da JS Produções, se apresentaram os cantores Gusttavo Lima, Márcia Felipe, Devinho Novaes e a banda Harmonia do Samba. Foliões se revoltaram quando a cerveja acabou e começaram a atirar no palco garrafas e copos. Algumas pessoas chegaram a ficar feridas durante a confusão. O público arrancou parte da estrutura do palco, e destruiu outras instalações.

Nas redes sociais, uma backing vocal do cantor Devinho, última atração da noite, relatou que a produção da festa pediu para encerrar o show quando o público começou a atirar garrafas no artista. “O povo começou a invadir o palco. A gente teve que parar o show, gente. A cerveja da área VIP não foi contabilizada. Colocando a vida da gente em risco. Gente, o cara jogou uma garrafa de vidro que quase atingiu minha cabeça, ia abrir em banda. Devinho está no camarim, decepcionado com a produção do evento, chorando”, contou.

Vídeos mostram o momento em que diversos foliões destroem o local. A produção da festa não se manifestou sobre o fato.

Meteorito encontrado em Monte Santo está entre itens de museu que podem ter resistido a incêndio

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Outra peça valiosa que pode ter sido atingida no incêndio do Museu Nacional na noite deste domingo (2) é o Meteorito do Bendegó. Segundo o G1, resistente a altas temperaturas, o meteorito foi uma das poucas peças que resistiu ao fogo.

Descoberto por volta de 1784, em Monte Santo, na região sisaleira baiana, a Pedra do Bendegó, ou Bendegó, foi enviada para o Museu Nacional, na então capital federal, e está no local desde 1888.

A pedra pesa 5,2 toneladas e mede 2,15 metros de comprimento, com 1,5 metros de altura e 65 centímetros de espessura. É tido como o maior meteorito encontrado em solo brasileiro. À época da descoberta era considerado o segundo maior do mundo.

Além da pedra original, que está no Museu Nacional, há quatro réplicas. Uma está no exterior, na França, e as outras três no Brasil: uma no Museu do Sertão, em Monte Santo, outra na Uefs [Museu Antares de Ciência e Tecnologia] e outra no Museu Geológico da Bahia, em Salvador.

Na tarde desta segunda-feira (3), bombeiros seguem o trabalho de rescaldo para encontrar possíveis focos de fogo ainda não eliminados. Além do Meteorito de Bendegó, a "Preguiça Gigante de Jacobina" também estava no acervo de milhões de itens abrigados no Museu Nacional.

Bandidos atiram contra ônibus e saqueiam passageiros em Conceição do Jacuípe

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um grupo armado forçou um ônibus a parar na BR-101, próximo à cidade de Conceição do Jacuípe, e assaltou todos os passageiros do coletivo, na noite de domingo (2). O ônibus havia saído do estado do Mato Grosso e tinha Recife, em Pernambuco, como destino. A maioria dos passageiros não teve ferimentos, entretanto um homem foi agredido por um dos bandidos.

Segundo os passageiros, o assalto aconteceu por volta das 23h. Quatro homens armados atiraram contra o veículo, forçando o motorista a parar. O coletivo então foi desviado para um matagal, onde os bandido mandaram os homens saírem do veículo e deitarem no chão. A ação durou quase 2h e os bandidos levaram os pertences dos ocupantes do ônibus.

Mais de 30 passageiros vítimas do assalto estavam na rodoviária de Feira de Santana, a cerca de 26 km de Conceição do Jacuípe, na manhã desta segunda-feira (3), esperando uma posição da empresa responsável pelo ônibus, para poderem viajar.

Os passageiros ainda reclamaram que a empresa designou os mesmos dois motoristas que estavam no assalto para seguir a viagem. Eles queriam que outros dois profissionais fossem selecionados.

A empresa São Luiz informou que está dando suporte aos passageiros, como alimentação e banho, até o destino final. Em relação aos os bens roubados, disse que vai tomar as devidas providências para garantir que ninguém fique com prejuízos maiores, mas ainda não sabe o que será feito.

Já sobre a troca dos motoristas, a empresa afirmou que os profissionais estavam em condições para seguir viagem, e que a troca seria feita em Aracaju (SE), como já estava pré definido. Ainda segundo a empresa, os passageiros seguiram viagem por volta das 7h40 desta segunda.

'Preguiça Gigante de Jacobina' pode ter sido consumida em incêndio no Museu Nacional

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O fogo que consumiu o interior do Museu Nacional no Rio de Janeiro (ver aqui) na noite deste domingo (2) pode ter destruído um achado de Jacobina, município baiano do Piemonte da Diamantina.

A Preguiça Gigante de Jacobina, como é conhecida, é um dos cerca de 3 milhões de itens abrigados no local. O Museu Nacional é a instituição científica mais antiga do Brasil e com maio acervo da América Latina. O fóssil da Preguiça Gigante foi descoberto entre os anos 1960 e 1970.

Segundo o Blog Geografia do Piemonte da Diamantina, a Eremotherium [nome científico da Preguiça] foi encontrada na Gruta da Onça, no Distrito de Caatinga do Moura, em Jacobina.

A estimativa é que quando viva, a Preguiça teria comprimento de cerca de 6 metros do focinho à extremidade da cauda, com 4 metros de altura e 4 e 5 toneladas de peso.

Delegado de Santo Estevão tem carro roubado por bandidos

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O delegado titular da cidade de Santo Estevão, Felipe Ghiraldelli, foi vítima de um assalto na noite desse domingo (2), na BR 324 sentido Feira de Santana.

De acordo com informações, o delegado chegou a trocar tiros com os quatro bandidos e atingiu um deles, que faleceu no local. Os outros suspeitos conseguiram fugir com o carro da vitima e sequestraram a mulher e a cunhada do delegado.

O veículo foi encontrado horas depois próximo ao município de São Sebastião do Passé. Ainda não há informações sobre os familiares do delegado.

2 de set. de 2018

Caminhoneiro bêbado atropela e deixa motociclista ferido em Riachão do Jacuípe

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Um jovem identificado como Carlos André da Silva Mascarenhas, de 25 anos, teve sua perna decepada após um acidente envolvendo a motocicleta que pilotava e um caminhão, na tarde de sábado (1), a cerca de 500 metros do povoado de Santana, em Riachão do Jacuípe, a 66 km de Serrinha. O motorista do caminhão fugiu após o acidente, mas foi alcançado momentos depois na cidade de Tanquinho.

Segundo policiais civis da delegacia local, o acidente aconteceu por volta das 18h30. O motorista, Valdalberto Lima da Silva, fugiu sem prestar socorro à vítima, mas foi alcançado cerca de vinte minutos depois, por policiais que montaram uma barreira na BR-324 ao saberem do ocorrido. Ele apresentava sinais de embriaguez.

Carlos André foi socorrido pela Brigada Voluntária Anjos Jacuipenses, que prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima ao Hospital Municipal de Riachão do Jacuípe (ISAS). Lá, a equipe médica constatou a gravidade e transferiu o jovem para Salvador. Já Valdalberto foi encaminhado para a delegacia de Riachão do Jacuípe.

1 de set. de 2018

Homem morre após entrar em confronto com a CIPE Caatinga em Uauá

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Suspeito de tráfico de drogas, Gilberto Dias de Souza, de 38 anos, morreu após confronto com policiais militares na tarde de sexta-feira (31), no povoado de Parentes. Ele também é acusado de ameaçar moradores da zona rural da cidade de Uauá, a 240 km de Serrinha.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), agentes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Caatinga) foram até o povoado de Parentes após denúncias anônimas sobre Gilberto. Chegando na residência utilizada pelo suspeito, ele iniciou os disparos, e foi atingido no confronto.

Gilberto não resistiu aos ferimentos. No imóvel foram apreendidos um revólver calibre 38, munições, 14 pedras de crack e um capuz. O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Juazeiro.

OEA cobra respostas de autoridades sobre assassinato de radialista em Riachão do Jacuípe

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Organismo internacional condena falta de respostas sobre crime
A Organização dos Estados Americanos (OEA), mais antigo organismo regional do mundo, emitiu esta semana um comunicado no qual diz "condenar" o assassinato do comunicador Marlon de Carvalho Araújo, 36 anos, morto a tiros dentro da própria casa, no povoado de Chapada, zona rural de Riachão do Jacuípe.

Por meio da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), a organização sugeriu que o crime, ocorrido há 15 dias, pode ter relação com as denúncias feitas por Marlon, e acrescentou a intenção de "lembrar o Estado brasileiro sua obrigação de investigar o crime".

Procurada, a Polícia Civil disse que a motivação e autoria do crime ainda não foram identificadas. "Também não há confirmação de que a morte da vítima tenha relação com sua atividade profissional", afirmou, acrescentando que o caso é investigado pela equipe da Delegacia de Riachão do Jacuípe.

A vítima, que era conhecida na cidade pelos vídeos polêmicos de denúncias contra pessoas poderosas, estava sozinha na hora do assassinato. Marlon passou pelas rádios Gazeta e Jacuípe. Há pouco mais de um ano comandava um projeto próprio, onde postava vídeos de conteúdos noticiosos em seu perfil no Facebook.

Em boa parte das vezes, os vídeos traziam críticas direcionadas a políticos locais. Na época do crime, alguns amigos disseram que o comunicador era "muito influente e popular em toda região".

A OEA pontuou o fato de Marlon trabalhar fazendo denúncias que envolviam figuras públicas de alguns municípios do Centro-Norte baiano. "A vítima atuava como jornalista independente e difundia vídeos e informações de questões ligadas ao âmbito político por meio de redes sociais", acrescenta o posicionamento da OEA.

A organização também comentou o fato de Marlon ter se candidatado ao cargo de vereador de Riachão de Jacuípe nas últimas eleições. Um vídeo em que o jornalista afirmava que estava prestes a expor um esquema de corrupção envolvendo um vereador da Câmara de Pé de Serra, município vizinho, também foi citado pela OEA.

"O tipo de cobertura que o jornalista realizava sugere que o crime está relacionado ao seu trabalho. O Estado do Brasil deve seguir uma linha de inquérito ligada à sua cobertura", afirmou Edison Lanza, Relator Especial da CIDH.

Conforme a OAE, o Brasil se comprometeu a reforçar o orçamento do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, que se estende a jornalistas e pessoas que trabalham com mídias, o que seria o maior investimento desde a criação do programa.

"Nesse sentido, este Escritório recorda ao Estado que esse mecanismo deve atender às necessidades dos jornalistas e precisa ser amplamente difundido entre os funcionários dos meios de comunicação, para que possa oferecer garantias efetivas às pessoas que se encontrem em situação de risco por conta de sua atividade jornalística", disse a OAE.

E completou: "[o] assassinato, o sequestro, a intimidação e a ameaça aos comunicadores sociais, assim como a destruição material dos meios de comunicação, viola os direitos fundamentais das pessoas e limitam severamente a liberdade de expressão. É dever dos Estados prevenir e investigar essas ocorrências, sancionar seus autores e assegurar reparação adequada às vítimas. A CIDH foi criada com o objetivo de incentivar a defesa hemisférica do direito à liberdade de pensamento e expressão, considerando seu papel fundamental na consolidação e no desenvolvimento do sistema democrático". As informações são do site Correio24horas.

Homem é morto a tiros após ser chamado no portão de casa, em Conceição do Coité

Redação Portal Cleristoon Silva PCS

Sandro de Oliveira Santos, de 38 anos, foi morto a tiros em frente a casa onde morava na comunidade de Peba, na região do distrito de Salgadália, em Conceição do Coité, a 35 km de Serrinha. O crime aconteceu na madrugada deste sábado, 1º.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma testemunha informou que ouviu uma pessoa chamando a vítima, conhecida como “Smith”, no portão. Quando saiu para atender, foi baleado na cabeça e morreu no local.

A Polícia Civil investiga o caso, que foi registrado por volta de 00h30. Nenhum suspeito ainda foi preso.

PM frustra tentativa de assalto a banco em Conceição de Jacuípe

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A Polícia Militar (PM-BA) frustrou uma tentativa de assalto ao banco Bradesco, na madrugada deste sábado, 1º, em Conceição de Jacuípe, distante a 96 km de Serrinha. Ninguém foi preso.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), equipes das Rondas Especiais (Rondesp) Leste e da 20ª Companhia Independente (CIPM) de Santo Amaro faziam rondas e notaram uma movimentação estranha de homens em frente ao estabelecimento bancário, constatando a ação criminosa.

Houve correria e cerco ao local. O bando conseguiu fugir, mas deixou para trás os materiais, como corda, alicate de pressão, duas furadeiras e pé de cabra, que seriam utilizados para arrombar os caixas eletrônicos.

Todo material apreendido foi encaminhado para a delegacia. Até a manhã deste sábado, nenhum suspeito havia sido preso. A polícia mantém buscas na região.

‘Vamos mudar o Brasil nem que seja na bala’, diz filho de Bolsonaro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Num sinal preocupante do que pode vir por aí na campanha eleitoral, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro, respondeu com truculência ao videoclipe que abriu a propaganda do tucano Geraldo Alckmin na TV, nesta sexta-feira, 31.

No vídeo, uma bala perfura vários objetos e estanca perto da cabeça de uma criança, com os dizeres “não é na bala que se resolve”, numa referência à proposta de JB de liberar o porte e o uso de armas no País. “Sr. Geraldo Alckmin, vulgo ‘merenda’, essa é a mensagem que o Brasil precisa. Necessitamos de homens e mulheres para botar ordem nesta baderna que pessoas como o senhor insistem em perpetuar”, disse Eduardo, num tuíte acompanhado de um vídeo que ironizava o filme de Alckmin.

A publicação foi apagada logo depois, mas internautas já haviam salvado o comentário e o vídeo (veja abaixo). “Vamos mudar o sistema corrupto, nem que seja na bala”, acrescentava Eduardo, sugerindo que seu pai, se ganhar a eleição, poderá recorrer a soluções de força, colocando em xeque a democracia, para implementar suas propostas.

Polícia apreende submetralhadora e espingarda em Salinas da Margarida

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Rodrigo Sacramento Neves e um outro homem ainda não identificado morreram na sexta-feira, 31, após confronto com PMs no município de Salinas das Margaridas, distante a 250 km de Serrinha, no sul do Recôncavo baiano. Eles são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), equipes da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Vera Cruz foram até a cidade após denúncia de homens armados na região. Durante averiguação, os policiais foram recebidos a tiros e, no revide, os suspeitos foram baleados.

Rodrigo Sacramento, que possuía passagens por porte ilegal de armas, e o comparsa foram levados ao Hospital Municipal de Salinas, mas não resistiram aos ferimentos.

Com eles, a PM apreendeu uma submetralhadora calibre 9mm de uso restrito e una espingarda calibre 12mm, além de carregador e munições. Os outros suspeitos conseguiram fugir e são procurados pela polícia.

TSE barra candidatura de Lula com base na Ficha Limpa

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu na noite desta sexta-feira, 31, barrar o pedido de registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República nas eleições de outubro. A decisão foi tomada a partir de 16 impugnações à candidatura apresentadas ao tribunal.

A maioria formada entendeu que Lula está inelegível com base na Lei de Ficha Limpa, aprovada em 2010, que vetou a candidatura de quem foi condenado por órgão colegiado.

Até as 23h40, foram proferidos cinco votos contra o registro. Votaram neste sentido o relator, Luís Roberto Barroso, Jorge Mussi, Og Fernandes, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e a presidente, Rosa Weber. O TSE é composto por sete ministros. Edson Fachin foi o único a se manifestar a favor da concessão do registro.

Pela decisão, Lula não poderá mais aparecer no programa eleitoral para presidente, veiculado no rádio e na televisão, até que o PT faça a substituição por outro candidato. Conforme o entendimento, o ex-presidente também deverá ter o nome e foto retirados da urna. O partido terá 10 dias para indicar o substituto.

Lula está preso desde 7 de abril na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, em função de sua condenação a 12 anos e um mês de prisão, na ação penal do caso do triplex em Guarujá (SP), que foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre.